A área de programação é uma das mais dinâmicas do mercado. Por isso mesmo, ela traz muitos desafios para qualquer profissional deste segmento. Isso ocorre porque, com o passar do tempo, muitas ferramentas novas aparecem. E uma das mais utilizadas é o webpack. Mas você sabe o que é webpack?
Para ajudar a entender um pouco mais sobre esse assunto, preparamos esse artigo recheado de informações. Aqui você poderá saber a definição dessa ferramenta, para que serve, porque utilizá-la, quais os principais conceitos, vantagens, desvantagens e muito mais. Então aproveite o texto e boa leitura!
O que é um Webpack?
O Webpack nada mais é do que um empacotador de módulos/códigos. Seu grande diferencial é que ele foi criado para juntar arquivos de JavaScript que são utilizados dentro de um navegador. Sua principal utilidade é para projetos voltados para web focados em módulos de sua aplicação.
Com ele você pode mapear cada um dos módulos, gerando gráficos capazes de fazer, também, o mapeamento de cada uma de suas dependências.
O que é um empacotador de módulos para aplicações?
De acordo com Adam Kelly, um dos principais programadores da atualidade, um empacotador de módulos “é uma ferramenta que pega pedaços de JavaScript e suas dependências e os empacota em um único arquivo, geralmente para uso no
navegador.”
Para que serve um WebPack?
O Webpack é uma ferramenta que serve, essencialmente, para ajudar na construção de gráficos de dependência de ativos de programação, sejam eles JavaScript, imagens, CSS, fontes, entre outros. Com isso, você pode selecionar arquivos locais para o seu código-fonte e definir a maneira que serão processados.
Por que usar o Webpack?
Há várias razões para utilizar o Webpack na sua programação. Entretanto, um dos principais motivos é que você pode fazer a inclusão de um script para cada funcionalidade da concepção de um projeto. Outro ponto importante no uso da ferramenta é que é possível fazer a troca de informação com um arquivo .js.
Além disso, ele facilita a implementação de todos os projetos que você executa. Isso porque é possível combinar arquivos de forma segura, sem ficar preocupado com possíveis erros, como o de legibilidade, por exemplo.
Principais conceitos de Webpack?
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a definição básica do Webpack, é hora de compreender alguns conceitos dela. Eles vão trazer mais facilidade na hora de fazer qualquer programação, além de evitar alguns erros no meio do caminho. Confira:
Entry
Esse conceito é usado no início de qualquer projeto. Aqui você poderá fazer a indicação do módulo que será utilizado para construir o gráfico interno de dependência. Após fazer essa definição, a ferramenta poderá encontrar as dependências. Então, qualquer importação pode ser realizada.
Um detalhe importante é que você pode ainda definir outros pontos de entrada. Basta acessar o arquivo de configuração webpack.config.js.
Output
Neste conceito é possível fazer a definição de itens importantes da localização de um pacote gerado, tais como nome e local. Geralmente, há alguns padrões de diretório, que podem ser ./dist e ./dist/main.js. Vale ressaltar que, para fazer uma configuração, o objeto output precisa ser definido em propriedades designadas path e filename.
Loaders
Esse é um recurso importante para que a ferramenta Webpack faça a leitura dos arquivos, juntamente com a linguagem de programação JavaScript. Justamente por conta disso, é necessário que esses loaders sejam instalados de forma separada. Além disso, os loaders conseguem fazer a conversão de JavaScript de uma versão para outra, garantindo maiior facilidade para o desenvolvedor.
Plugins
Embora não estivessem presentes nas primeiras versões, os plugins modes, como são chamados, são muito úteis, pois o programador consegue configurar módulos através de um development ou production. No primeiro é executado um plugin padrão, conhecido como ModulesPluginActivated. Já em production o programador consegue fazer otimizações internas.
Passo a passo de uma configuração básica em Webpack
Passo 1:
O primeiro passo é fazer a instalação do Webpack. Como a ferramenta já está à disposição no NodeJs, você não terá dificuldade. Depois de instalado, você terá que escolher globalmente ou apenas um projeto, por meio dos cógidos:
npm install webpack -g
npm install webpack –save-dev
Passo 2:
Depois, é necessário fazer a criação de uma pasta. Com isso, você dará início a um projeto. O nome fica à sua escolha. Nessa mesma pasta é necessário criar um arquivo package.json por meio do comando npm init -y. Depois, para fazer a instalação das primeiras dependências, utilize o NPM. Por fim, adicione o comando flag ─save-dev e, posteriormente, npm install ─save-dev webpack webpack-cli. Pronto!
Webpack vs NPM: como diferenciar?
Muita gente se pergunta qual a diferença entre os sistemas Webpack e NPM. Para facilitar, tenha em mente que o Webpack é um bundler com capacidade para lidar com todo tipo de ativo, o que o torna um excepcional servidor de desenvolvimento integrado a um livereload.
Já quando falamos de NPM, podemos dizer que ele é um excelente sistema para fazer o gerenciamento de packs específicos de JavaScript e de código aberto.
Vantagens e desvantagens do Webpack
Se você está pensando em utilizar o Webpack em alguns de seus projetos, é bom ficar de olho em certas vantagens e desvantagens da ferramenta. Abaixo listamos alguns dos principais pontos, positivos e negativos. Confira:
Pontos fortes:
- Muito fácil de eliminar arquivos mortos;
- Facilidade no controle dos ativos processados;
- Estabilidade na implementação de produção;
- Maior velocidade de processamento;
- Códigos divididos de forma mais simples.
Pontos fracos:
- Configuração difícil, especialmente para quem está começando;
- Código-fonte complexo;
- Apenas uma pessoa pode fazer a manutenção;
- Documentação complexa.
Apesar de alguns pontos fracos serem relevantes, principalmente se o seu projeto depender bastante desses aspectos, os pontos fortes ainda superam essas dificuldades. Nesse caso, mesmo que algum ponto fraco seja crucial, vale a pena utilizar o Webpack.
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