Se você está em busca da sua independência financeira, precisa encontrar opções de investimentos mais atrativas para acelerar o processo. Uma das principais alternativas é o mercado de renda variável. Mas se você não sabe como investir na bolsa sozinho, essa pode ser uma tarefa com muitos desafios. O mais importante, entretanto, é dar o primeiro passo e mudar a sua mentalidade.
Uma das coisas mais importantes é procurar conteúdo e informações de qualidade, para que você tenha, sobretudo, conhecimento a respeito desse tema. Conforme você vai entendendo mais sobre o mercado, ganha mais segurança para tomar algumas decisões.
Para ajudar na sua jornada, separamos os principais passos para você começar a sua no mundo dos investimentos. Aproveite o texto e boa leitura!
É possível investir na Bolsa sozinho?
A resposta é: sim, é possível. Historicamente, investir na Bolsa de Valores sempre foi algo distante. Porém, com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, muitas coisas evoluíram.
Antigamente, as negociações aconteciam presencialmente com as ordens de compra de ações sendo feitas na maior gritaria. As solicitações eram recebidas por telefone e o operador era quem fazia a negociação. O acesso a esse tipo de operação era para poucos.
Contudo, os pregões passaram a ser 100% digitais em meados dos anos 2000. Isso facilitou o acesso às operações em Bolsa, fazendo com que mais pessoas conseguissem investir no mercado acionário.
Atualmente, os investidores têm muito mais autonomia para tomar as decisões sobre as suas aplicações. Além disso, mesmo com toda essa evolução, é importante destacar que não há como operar sem a intermediação de uma corretora.
>>> Quem está começando agora no mundo dos investimentos precisa conhecer melhor o mercado de ações. A especialista da Xpeed, Clara Sodré, explica os 4 passos simples para começar a investir em ações. Na série “Investimento às Claras” você pode conferir essas e outras dicas. Que tal aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre o tema? Dê o play no vídeo abaixo e aproveite:
Como investir na Bolsa sozinho?
Não há como investir 100% sozinho na bolsa de valores, embora as decisões e ordens de compra possam ser feitas unicamente por você. Isso porque, é necessário a intermediação de uma instituição financeira — no caso, uma corretora — para fazer as negociações diretamente com a B3. Aliás, a B3 é a empresa responsável por fazer a gestão da Bolsa de Valores brasileira, conhecida também como Ibovespa.
Uma das primeiras coisas que você deverá fazer é mudar a sua mentalidade. É importante ter em mente que, todos os meses, você deverá guardar uma parte da sua renda para fazer os investimentos na Bolsa.
Além disso, é fundamental trabalhar a racionalidade e não deixar se levar pelas emoções e resultados momentâneos. Afinal, investir também é um ato de paciência. Como diria o grande investidor Warren Buffet: “A incerteza, na verdade, é amiga do comprador dos ativos de longo prazo.”
6 passos para investir na Bolsa sozinho
Quem deseja rentabilizar com operações na Bolsa de Valores precisa seguir alguns passos fundamentais. Para ajudar, separamos a seguir um guia básico do que fazer antes de tomar qualquer decisão sobre os seus investimentos. Eles não são necessariamente uma regra, mas ajudam a direcionar as decisões mais importantes. Confira:
1. Tenha um planejamento
Esse é um dos passos mais importantes de todo investidor. Qual o seu objetivo ao investir na Bolsa de Valores?
Muitas pessoas almejam a independência financeira e uma vida mais tranquila, principalmente, durante a aposentadoria. Entretanto, é possível estabelecer alguns objetivos a curto, médio e longo prazos. Portanto, a palavra certa, nesse caso, é fazer um planejamento conforme as suas metas pessoais.
Quer fazer uma viagem daqui a dois anos? Então faça um planejamento e estude ativos que possam entregar a valorização que você precisa dentro desse prazo. Quer se aposentar e viver de renda? Estude ativos que possam oferecer um rendimento mensal sólido, como os Fundos Imobiliários. Assim você não vai depender do governo e ainda garante uma renda extra além do INSS.
2. Escolha uma corretora
Conforme falamos anteriormente, a escolha de uma corretora é fundamental para que você consiga fazer as suas operações na Bolsa de Valores. Mas como escolher uma? Essa talvez seja uma das principais dúvidas de quem está começando no mundo dos investimentos. Afinal, é ela quem será responsável por fazer a aplicação do seu dinheiro no mercado acionário.
Um dos pontos que você precisa levar em consideração é com relação às taxas de corretagem. Para quem está começando, é importante dizer que essas instituições, em sua maioria, cobram taxas de corretagem. Ou seja, a cada solicitação de compra ou venda de ativos, você deve pagar uma quantia para as companhias. Por isso, é fundamental entender a política de preços da empresa, visto que isso pode impactar diretamente no seu rendimento. Afinal, se ela tiver uma corretagem mais cara, você deverá colocar esse custo sobre o preço pago em determinada ação.
>>> Você sabe como investir de acordo com os seus objetivos? A especialista em investimentos Clara Sodré, da Xpeed, conversa e ensina como ter metas a curto, médio e longo prazos. Assista ao vídeo a seguir e aproveite as dicas de como organizar os seus investimentos por prioridades. Confira
3. Saiba o seu perfil de investidor
Uma das principais coisas que você precisa saber antes de começar no mundo dos investimentos é o seu perfil de investidor. Isso vai dizer muito sobre os riscos que você está disposto a correr no mercado.
Existem 3 tipos de perfil. O primeiro é o mais conservador, ou seja, aquele que não está disposto a correr muitos riscos e prefere investimentos mais modestos como, por exemplo, investimentos em renda fixa. O segundo é o moderado, que até aceita correr alguns riscos em renda variável, mas não abre mão de opções mais modestas e que deixem a carteira mais equilibrada. Já o terceiro é o agressivo, ou seja, aquele que aceita correr riscos mais agressivos em troca de potenciais ganhos mais rápidos.
Ao definir o seu perfil é possível pensar em estratégias mais concretas, com opções de investimentos mais estabelecidas e que façam sentido para você e seus objetivos.
4. Estude os ativos de interesse
Antes de aplicar o seu dinheiro, um dos principais passos é estudar os ativos que você tem interesse em investir. Portanto, faça uma análise técnica ou uma análise fundamentalista da empresa. Assim você poderá ter uma ideia mais clara a respeito do potencial do ativo. Existem opções mais agressivas, como empresas que ainda estão em crescimento, chamadas de small caps, ou apostas mais certeiras, como as reconhecidas blue chips.
Essas definições são muito importantes, pois vão determinar a rentabilidade dos seus investimentos. Estudar os ativos pode determinar os resultados que você terá, seja no curto, médio ou longo prazos. Portanto, saiba como escolher e fazer a seleção correta das empresas.
5. Faça a transferência de recursos
Após escolher a corretora e avaliar as empresas que você tem interesse em investir, o próximo passo é fazer a transferência de valores. Ao abrir uma conta em uma corretora é como se você tivesse virado cliente de um outro banco. Com isso, é possível fazer a transferência de dinheiro do seu banco tradicional para a conta recentemente aberta.
Pensando de forma prática, é como se você estivesse fazendo uma transferência para uma conta de outro banco. Mas, nesse caso, o objetivo é exclusivamente com foco em investimento. Há diversas opções, seja com o foco em ações ou, até mesmo, fundos imobiliários que dão uma rentabilidade mensal.
6. Compre uma ação
Após fazer todas as análises das empresas, você pode escolher e investir em uma das companhias que estão no mercado acionário. Para isso, precisa saber qual o ticker da empresa e procurá-la no home broker da corretora.
O ticker nada mais é do que o código necessário para comprar uma ação da companhia. Ele é composto por quatro letras e um número. Depois disso, basta enviar uma ordem de compra.
Quais os riscos e vantagens de investir na Bolsa sozinho?
Um dos principais riscos é tomar decisões sem ter o conhecimento necessário sobre determinada empresa. Esse erro é muito comum. Afinal, investir não é apostar. Toda escolha precisa ser feita de forma racional e com segurança.
A principal vantagem é que você não precisa contratar um assessor de investimentos, muito embora ele possa ser importante em alguns momentos. Apesar disso, essa independência na tomada de decisões garante uma liberdade mais interessante para o investidor.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre como investir na bolsa sozinho, que tal melhorar ainda mais os seus conhecimentos sobre investimento?
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