Como investir com a queda da Selic? Oportunidades não faltam!

Você deve ter percebido como os noticiários de todo o país notificam a queda da Selic ou a sua alta a cada 45 dias, não é mesmo? Quando não ocorrem alterações significativas, a notícia ganha apenas uma pequena nota. Entretanto, quando este indicador sobe ou desce, a repercussão é muito maior.

Com a alta da taxa, é sabido que os investimentos de renda fixa tornam-se mais atrativos. Mas e quando este indicador cai? A pergunta que não quer calar é: como investir com a queda da Selic?

Ao longo deste texto, vamos abordar como investir com a queda da Selic e sobre investimentos que devemos correr nestes momentos. Por isso, a seguir, você irá aprender sobre:

  • o que é Selic;
  • como funciona a taxa Selic;
  • onde e como investir com a queda da Selic;
  • como a Selic influencia o rendimento da poupança.

Se interessou? Então, já prepare o papel e a caneta e continue com a gente! Tenha uma boa leitura!

O que é Selic?

Antes de explicar como investir com a queda da Selic, precisamos explicar o que significa este indicador tão significativo da nossa economia. A Selic é a sigla de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que caracteriza a taxa básica de juros de todo o país.

Criada em 1979 pelo Banco Central do Brasil (BC), a taxa Selic é a principal aliada do governo brasileiro no combate da inflação. Por isso, a cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir se este indicador permanecerá o mesmo, cairá ou aumentará.

Em síntese, todos os juros seguem o patamar da Selic. Ou seja, tanto a taxa de juros de empréstimos quanto as taxas de juros de investimentos são seguidas de acordo com o patamar estabelecido pela Selic.

Como funciona a taxa Selic?

Como dito anteriormente, a taxa Selic é a base de todos os juros do mercado financeiro do Brasil. Portanto, as suas alterações afetam toda a economia brasileira, desde empresas, governos, investidores e devedores.

Vamos saber como funciona a taxa Selic na prática? Primeiramente, vamos falar sobre a sua alta. Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, os investimentos atrelados à Selic também aumentam. Portanto, a renda fixa torna-se uma boa fonte para aplicação de dinheiro seguro.

Por outro lado, os juros de empréstimos, crédito e financiamentos também ficam mais caros, o que diminui, também, o poder de compra das pessoas físicas. Com a economia menos movimentada, a inflação também cai.

Entretanto, quando o Copom diminui a taxa básica de juros, o inverso acontece. Neste cenário, fazer um empréstimo e um financiamento torna-se mais atrativo, aumentando o consumo. Em decorrência deste incentivo econômico, a inflação tende a subir.

Mas o que acontece com a renda fixa? Uma vez que ela é incentivada durante o aumento da taxa, ela tende a se desfavorecer em um cenário de juros mais baixos. Então, qual o melhor investimento com a queda da Selic?

Como investir com a queda da Selic?

Se a sua grande dúvida é em que investir com a Selic baixa, fique tranquilo! Estamos aqui para ajudar você a garantir um investimento acima da média e que não sofra com a queda da taxa básica de juros.

A partir de agora, vamos citar alguns investimentos que se beneficiam com a queda da taxa Selic. Portanto, estamos contanto que você já conheça um pouco sobre o mercado financeiro.

Mas, caso você ainda se sinta um pouco perdido sobre o que é renda fixa, renda variável, liquidez e sobre outros jargões do universo financeiro, a educação é a melhor saída!

A Xpeed Schcol possui inúmeros cursos para que você, investidor, possa aproveitar o melhor do mercado financeiro. Se interessou? Acesse a nossa aba de cursos e escolha o seu preferido! Agora, sem mais delongas, vamos para os investimentos!

Tesouro Direto

Você deve estar se perguntando: “Mas, Xpeed, você não disse que a renda fixa se desvaloriza com a queda da Selic?”. E é verdade, mas nem todo ativo é atrelado à taxa básica de juros.

Encabeçando a lista de onde investir com a queda da Selic estão o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado. O primeiro segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil. Neste título, você ganha um juros prefixado mais o valor do IPCA no momento.

O Tesouro Prefixado, por sua vez, mantém seu valor de juros definido até o vencimento. Portanto, ele pode, sim, render mais do que a Selic. Mas, vale lembrar que esses dois títulos são ideais para metas de médio a longo prazo!

Fundos Imobiliários (FIIs)

Quem investe nos famosos Fundos Imobiliários já deve ter percebido como esses ativos podem se valorizar tanto com a alta quanto com a queda da Selic, não é mesmo? Isso acontece porque existem três tipos de FIIs: os de tijolo, os de papel e os híbridos.

Mas, dentre eles, qual o melhor investimento com a queda da Selic? A resposta é: os Fundos Imobiliários de tijolo! Afinal, cada FII de tijolo representa um conjunto de imóveis físicos, geralmente comerciais, que recebem aluguéis de seus locadores e repassam parte do lucro para os investidores.

Com a queda da Selic, a economia cresce, aumentando o consumo e a procura por crédito. Portanto, é comum que os Fundos Imobiliários de tijolo se favoreçam com esta baixa da taxa básica de juros.

Ações

Agora, está na hora de comentar sobre as ações! Como já dito antes, a queda da taxa Selic auxilia no fomento do consumo, aumentando, consequentemente, a receita das empresas. Portanto, as ações, que são partes destas companhias, também podem se valorizar.

Sendo assim, investir em ações pode ser um ótimo lugar onde investir com a queda da Selic. Os acionistas podem garantir o lucro em dois pontos: valorização pelo tempo e dividendos.

A primeira conta com o crescimento da empresa a longo prazo. Ou seja, com a economia andando a passos largos, o negócio tende a crescer e, assim, as ações se valorizam. Portanto, na hora de vendê-las, você ganhará um percentual maior do que o valor investido.

Os dividendos, por sua vez, são a parte do lucro das empresas que é entregue aos acionistas de maneira mensal, trimestral, semestral ou anual. Com o crescimento da receita das companhias, este valor também tende a aumentar.

Debêntures

Os debêntures são investimentos de renda variável que também se valorizam com a queda da Selic. Por quê? Simples: porque elas estão inteiramente ligadas com o sucesso econômico das empresas.

Os debêntures são títulos que as empresas de capital aberto abrem para atrair investidores. Com o dinheiro arrecadado, o negócio pode colocar os seus projetos em prática. Em troca deste empréstimo, a empresa promete um rendimento a quem comprou o debênture.

Com a queda da Selic e a economia crescendo, as empresas aumentam seus projetos, abrindo novas debêntures.

Mas lembre-se: escolha uma debênture que não esteja atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e à Selic. Neste momento, invista em títulos híbridos (com o IPCA, por exemplo) e prefixados.

Fuja da poupança

Você já deve estar cansado de ouvir que a poupança não é um bom investimento, não é mesmo? Em momentos de queda da Selic, então, a situação de quem coloca seu dinheiro na caderneta pode ficar pior ainda!

Afinal, desde 2012, o rendimento da poupança está atrelado à taxa básica de juros. Então, ao aplicar na caderneta, você terá um rendimento de 70% da Selic + Taxa Referencial. Portanto, quando a Selic está em queda, a poupança torna-se ainda menos lucrativa.

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Como investir com a queda da Selic? Investimentos e novas oportunidades

Você sabe o que define uma boa carteira de investimentos? A diversificação! Isso mesmo, quanto mais diversificada for suas aplicações, mais chance você tem de proteger o seu capital das variações de humor do mercado.

Deixar o seu dinheiro em apenas um artigo pode ser muito arriscado. Afinal, os macroindicadores do mercado estão em constante mudança e podem afetar diretamente os seus investimentos.

Ao longo deste texto, tivemos a oportunidade de analisar que a taxa Selic influencia diretamente nos nossos investimentos e sua queda pode abrir possibilidades de maiores lucros.

Para minimizá-los, entretanto, é preciso de muito estudo. Clique no banner abaixo e aprenda sobre macroeconomia e como o cenário atual pode influenciar os seus investimentos. Conte com a Xpeed para lhe ajudar nesta trajetória!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Xpeed School.

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