Mulheres no mercado: quanto maior o número, melhores os resultados

Muitos estudos e casos recentes vêm mostrando que o maior número de mulheres no mercado, por exemplo, leva a bons e melhores resultados.

Ou seja, o que foi vendido como ‘verdade’ durante tanto tempo, como “os homens que têm de estar no comando”, vem caindo por terra.

Apesar de uma significativa melhora da quantidade de mulheres no mercado, a realidade ainda não é a ideal.

Dessa forma, ainda há muito o que se colocar em prática para que a presença feminina se equipare à masculina, por exemplo.

 

Mulheres no mercado: números e resultados positivos

Com a intenção de saber o que as empresas pensam da equiparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) realizou um estudo em 70 países envolvendo 12.940 empresas.

Assim, o relatório “Mulheres na gestão empresarial: argumentos para uma mudança” apontou que mais de 75% das empresas entrevistadas afirmam que os resultados são 20% melhores com as mulheres em posições de chefia.

Além disso, outro dado que segue esse caminho é: que em torno de 6 a cada 10 organizações privadas concordaram na questão de a diversidade de gênero melhorar os negócios de modo geral.

Em quais aspectos estão esses ganhos nos negócios?

Os 3 principais citados foram:

  • Criatividade;
  • Inovação;
  • Reputação.

E quanto aos lucros? Também há vantagens?

Nesse sentido, para se ter ideia, quase 3/4 das companhias que monitoraram a diversidade de gênero em posições de gestão relataram aumentos entre 5 e 20% – a maioria teve crescimento de 10 a 15%.

Para conferir os principais números dessa pesquisa em relação à presença de mais mulheres nas empresas entrevistadas, veja a lista abaixo:

  • 60% aumentaram lucro e produtividade;
  • 57% melhoraram seus resultados;
  • 56% ampliaram a habilidade para atrair e manter talentos;
  • 54% aprimoraram a reputação;
  • 36% têm mais habilidade para atrair o interesse dos clientes e atender demandas do consumidor.

Esses números positivos em empresas com mais pessoas do público feminino estão refletindo no mercado financeiro.

Por exemplo, o Banco Goldman Sachs aponta que as companhias com mais mulheres em cargos seniores possuem melhor desempenho na Bolsa.

 

Cenário (ainda) não ideal e de longo caminho

Apesar dos resultados positivos, menos de um terço dos conselhos de companhias em todo o mundo possuem, ao menos, 30% de participação feminina.

Isso confirma o alerta que a organização responsável pelo estudo fez: a maior parte das empresas expressa a ideia de igualdade de gênero apenas em reuniões, sem concretizá-las.

Assim, percebe-se que a realidade ainda é dura e que esse é um processo cheio de desafios.

Quando se fala em equidade de gênero em qualquer esfera, com o mercado financeiro dentro disso, alguns problemas são enfrentados, como:

  • Normas sociais;
  • Normas culturais.

Por muito tempo, essas tais ‘normais’ inferiorizaram a posição da mulher na sociedade e ainda continuam num certo nível.

Apesar da mudança de postura em empresas e pessoas em muitos lugares do mundo, o estrago foi tão grande que ainda existe um longo caminho a ser percorrido.

Essa falta de espaço e reconhecimento para as mulheres na sociedade compromete um ponto muito importante do ser humano para realizar suas conquistas: a autoconfiança.

Sem essa característica fundamental, é muito mais difícil persistirmos em busca de nossos sonhos até alcançá-los de fato.

Por isso, essa mudança de postura e resultados deve continuar superando ‘normais sociais e culturais’ antigas e ultrapassadas.

Como isso pode acontecer?

Com a sociedade (principalmente, homens) reconhecendo esse erro de andamento histórico e colocando em prática a valorização da voz e espaço da mulher em todas as áreas da vida.

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