Diploma ou skills: o que o mercado de tecnologia valoriza em 2025?

Diploma ou skills? Com a inteligência artificial dominando o dia a dia, empresas se reinventando a todo momento e novas oportunidades surgindo em áreas que nem existiam até ontem, surge uma dúvida que pode mudar sua carreira: vale mais ter um diploma na mão ou dominar as habilidades comportamentais?

Se você já sentiu que o mercado está pedindo mais do que certificados, você não está sozinho. Mas a resposta para essa pergunta é mais complexa (e surpreendente) do que parece. 

Quer entender o que realmente vai fazer diferença na sua trajetória? Continue lendo e descubra.

Qual o papel do diploma tradicional em 2025?

O diploma continua sendo relevante, mas o seu peso isolado nunca foi tão questionado como agora. Para muitas vagas, especialmente em áreas técnicas como ciência de dados, engenharia de software e cibersegurança, a formação formal ainda é exigida, porém, como ponto de partida, não de chegada.

Segundo Leonardo Matsumota, Business Development da AWS, “hoje, o diploma é visto como uma porta de entrada, uma estruturação da base de conhecimento da pessoa, mas não é mais algo que sustenta a posição ou garante a evolução de carreira. O mercado está muito dinâmico.”

Empresas estão mais interessadas no que o profissional faz do que apenas no que ele estudou. Certificações específicas, cursos rápidos e experiências práticas hoje carregam tanto valor quanto (ou mais que) uma graduação tradicional.

E as soft skills, o que são?

Soft skills são aquelas competências ligadas ao comportamento, à inteligência emocional e à forma como um profissional lida com o mundo ao redor.

Enquanto as hard skills são habilidades técnicas específicas, como programar em Python, gerenciar bancos de dados, ou dominar cloud computing, as soft skills estão mais relacionadas a como você trabalha, aprende, se comunica e lidera.

Entre as soft skills mais procuradas em 2025 estão:

  • Pensamento crítico: saber analisar situações com profundidade e tomar decisões inteligentes;
  • Resolução de problemas complexos: enfrentar desafios inesperados de maneira criativa e eficaz;
  • Adaptabilidade a mudanças: conseguir se reinventar em ambientes de constante transformação;
  • Comunicação eficiente: transmitir ideias com clareza, seja em reuniões presenciais ou no trabalho remoto;
  • Inteligência emocional: entender e gerenciar suas emoções — e também reconhecer as dos outros;
  • Trabalho colaborativo: atuar bem em equipe, mesmo com pessoas de perfis, culturas ou áreas diferentes.

Essas habilidades são fundamentais para que toda a tecnologia, por mais avançada que seja, seja aplicada de maneira humana, estratégica e inovadora. E e quem domina essas competências, definitivamente, larga na frente no mercado.

Por que as soft skills são tão importantes

À medida que a tecnologia automatiza tarefas repetitivas, o que realmente diferencia um profissional é a capacidade de pensar de forma criativa, colaborar efetivamente e liderar mudanças significativas.​

Segundo o estudo Leadership Outlook 2025 do Evermonte Institute, 69,4% dos executivos entrevistados apontam a inteligência emocional como uma das soft skills mais relevantes para 2025. Além disso, resiliência e orientação a resultados também se destacam, com 63,4% de menções cada. ​

Essas habilidades são essenciais em um mercado em constante transformação, onde a capacidade de se adaptar rapidamente, aprender continuamente e colaborar de maneira eficiente é fundamental para o sucesso profissional.​

Como destaca Fernanda Campos, Head de Conteúdo Educacional da XP Educação:​ “o ensino é contínuo e a coragem de aprender faz toda a diferença.”​ Em outras palavras: as hard skills podem te colocar no jogo, mas são as soft skills que te fazem vencer.

Afinal, diploma ou skills?

Hoje, uma análise de currículo é apenas o primeiro filtro. Os recrutadores mais estratégicos olham para:

  • Projetos práticos: gitHub, portfólios, hackathons e projetos paralelos contam muito.

  • Capacidade de aprendizado contínuo: profissionais que mostram que não pararam no tempo.

  • Comportamento em entrevistas: simulações de problemas, comunicação em grupo e dinâmicas de solução.

  • Recomendações reais: depoimentos de colegas, professores ou ex-líderes sobre competências interpessoais.

  • Alinhamento cultural: valores e propósito importam tanto quanto habilidades.

Veridiana Bicalho, gerente de RH da XP Educação, resume bem essa evolução: “o diploma ainda é um fator de mobilidade social e de aumento de remuneração, mas hoje é o conjunto de competências, práticas e atitudes que define o sucesso profissional.”

Como profissionais podem ter mais sucesso no novo mercado

Se você quer se destacar em 2025 (e nos anos que virão), pense em três pilares:

  1. Construa um portfólio sólido: cursos, projetos, contribuições em comunidades técnicas, provas práticas.

  2. Desenvolva suas soft skills intencionalmente: comunicação assertiva, feedbacks, liderança de pequenos projetos, autoconhecimento.

  3. Seja um aprendiz eterno: novas linguagens, novas metodologias, novos modelos de negócios — a curiosidade é seu maior ativo.

Leonardo Matsumota reforça: “a prática faz parte do modelo de aprendizagem. Projetos práticos, desafios reais e constante adaptação são diferenciais para quem quer se manter relevante.”

Não basta ser bom tecnicamente ou somente ser “gente boa”. O mercado pede a integração de múltiplas competências.

O profissional de sucesso é uma soma estratégica

O novo profissional é uma soma: diploma + soft skills + experiências práticas. Nenhum fator isolado sustenta uma carreira de sucesso no mercado de tecnologia atual.

Empresas querem pensadores críticos que sabem agir. Líderes querem colaboradores autônomos, mas que sabem jogar em equipe. Times querem profissionais técnicos, mas que sejam também humanos, estratégicos e inovadores.  E no final das contas, não é sobre diploma ou soft skills. É sobre diploma e soft skills.

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