O que é ETF? Saiba como funciona o fundo de índice

Aplicar o dinheiro na bolsa de valores com pouco risco e ter uma carteira diversificada define o que é ETF. Neste caso, o investidor pode fazer sua aplicação e conquistar boas rentabilidades.

De forma resumida, ETF representa um grupo de ações de empresas montado de acordo com algum índice, como o Ibovespa, por exemplo.

Ou seja, ETF é um fundo composto por cotas que replicam o comportamento das ações pertencentes a um índice, rentabilizando conforme sua variação. Tal índice acaba apresentando as “ações trends” (em tendência) de acordo com diferentes critérios, como:

  • as mais negociadas;
  • as de maior liquidez;
  • as com maior potencial de valorização;
  • as de maior distribuição de dividendos;

E afins.

Mas, de fato, o que é ETF? Neste artigo vamos tirar essa dúvida, mostrar vantagens e desvantagens, e analisar por que pode ser uma ótima alternativa de investimento. Continue com a gente!

O que é ETF?

ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo de investimento que aplica recursos em vários tipos de ações negociadas na bolsa de valores.

Supomos que você compre ações de uma grande empresa, desse modo, é possível administrar esse investimento da sua maneira, acompanhando o resultado e tomando decisões, como definir o momento mais adequado para vendê-las.

Ao investir em ETF, você supervisiona o desempenho dos investimentos por meio de um índice de referência, como o Ibovespa. No entanto, quem administra as aplicações é o gestor do fundo, um profissional especializado para a compra ou venda de ativos.

Por isso, é importante analisar se este tipo de investimento é adequado para o seu perfil, já que possivelmente você não domina as transações, ficando a cargo de um gestor. Nesse caso, é válido pesquisar mais detalhes antes de escolher ETF e ouvir a opinião de profissionais que conhecem o mercado.

>>> Aprenda mais: Ibovespa: o que é composto e saiba como calcular

Como funciona um ETF?

A primeira dica é entender o tipo de índice, como o Bovespa, por exemplo, pois por ser composto de ações, ele reflete o desempenho do mercado em geral.

Ou seja, quando o índice se valoriza, o mercado financeiro acompanha esse movimento. O desempenho também pode ser reverso: a desvalorização do índice reflete na queda do mercado. 

Tratando-se do Índice Bovespa, caso o investidor queira se dedicar às empresas integradas a ele, deve-se então entrar no site da bolsa de Valores, analisar a composição da carteira de investimentos e adquirir individualmente os papéis que fazem parte do índice.

É por isso que o ETF facilita essa transação, pois o gestor compra as ações e negocia cotas do fundo. Dessa maneira, se você aplicar em todas as ações do Ibovespa, deve apenas comprar cotas de um ETF composto pelas mesmas empresas do índice.

Logo, investir em ETF pode ser uma saída interessante.

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ETF: diferença entre fundos e ações

Recapitulando… ETF é um fundo formado por ações de empresas que fazem parte de um índice, de acordo com diferentes critérios.

Porém, ETF não é nem um fundo, nem uma ação, e sim, um fundo negociado como ação.

Como fundo, o investidor compra cotas (cada fundo com um mínimo de cotas exigido) de um grupo de diversas ações, replicando o índice escolhido.

Como ação, o investidor pode comprar e vender um ETF a qualquer momento do dia – por meio de um home broker (plataforma de investimentos) – ,inclusive é possível fazer operações day trade com um ETF.

Assim como os fundos, os ETFs são administrados por um gestor que toma as decisões para aumentar a rentabilidade do fundo.

Quais são os tipos de ETFs?

ETFs de Índice

Como o próprio nome sugere, usa como base um índice de referência pertencente a uma carteira teórica, visando investir o patrimônio dos cotistas e do fundo.

ETFs de Renda Fixa

Os ETFs de renda fixa são fundos negociados em bolsa que refletem as variações e rentabilidade de índices de renda fixa compostas por títulos públicos ou privados.

ETFs de Commodities

São fundos de índice atrelados a empresas dos setores de minério de ferro, petróleo, ouro e outros metais valiosos, além de combustíveis fósseis.

ETFs de renda variável

Também chamados de ETFs de ações, os de renda variável são fundos negociados em Bolsa formados por ações que representam um índice de referência reconhecido pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM).

>>> Leia também: Saiba como montar uma carteira diversificada de investimentos

ETF: vantagens e desvantagens

Vantagens

Simplicidade 

Comprar e vender ETFs pode ser tão simples quanto negociar uma ação individual na Bolsa. Paga-se uma taxa de corretagem em cada operação e acompanham-se as cotações por meio dos dados divulgados diariamente pela B3.

O desempenho do ETF reflete a média da performance de todas as ações ou outros papéis incluídos nele.

Essa parte é considerada uma vantagem muito grande para quem não possui muito tempo para montar e monitorar uma carteira de ações.

Diversificação 

O ETF oferece a possibilidade para o investidor de aplicar em muitos ativos de uma vez só, apenas comprando as cotas do fundo.

Assim, mesmo que o investidor tenha poucos recursos financeiros, ele pode investir com riscos reduzidos. 

Facilidade de balanceamento

Os índices de referência do mercado costumam ter a sua composição atualizada periodicamente.

Na maioria das vezes, quem quer manter uma carteira ligada a esses indicadores precisa ajustar a participação de cada carteira de acordo com as atualizações, o que necessita de tempo para acompanhar as novidades do mercado. 

Tratando-se dos ETFs, os gestores fazem os ajustes necessários na carteira sempre que a composição dos índices de referência dos fundos é alterada.

Usos variados

Como os ETFs são valores mobiliários listados na bolsa, eles podem ser usados pelos investidores como margem para realizar outras operações no pregão – aliás, uma possibilidade que não existe com os fundos tradicionais.

Além disso, a versatilidade dos ETFs possibilita que sejam usados também em operações de aluguel.

Desse modo, os investidores que compram os fundos de índices com o objetivo de mantê-los na carteira a longo prazo podem obter uma renda extra.

Desvantagens

Análise superficial

Quando um investidor compra um ETF, normalmente ele não avalia uma empresa em sua totalidade, uma vez que a visão é quase sempre setorial, ou seja, sem uma análise aprofundada.

Com base nisso, o investidor pode adquirir algumas companhias de baixa performance. Por isso é fundamental o auxílio de um gestor.

Custos

O alto custo é uma das desvantagens do ETF, pois para efetivar as transações, o investidor deve arcar com custos adicionais, como a taxa de administração. Isso porque um ETF nada mais é que um fundo, exigindo custos referentes ao posicionamento.

Vale a pena investir em ETFs? Confira o vídeo e saiba qual é o momento certo.

ETF: como se aprofundar neste modelo de investimento?

Após saber o que é ETF, você pode perceber que há grandes possibilidades de rentabilidade com esse tipo de investimento.

Um ponto importante é que você conta com um gestor especializado para planejar suas transações, o que é interessante, mas que pode deixá-lo com dúvidas sobre o processo de aplicação.

Por isso, vale a pena se aprofundar no assunto e, assim, entender o processo de transação realizado pelo profissional contratado.

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