Investimento com pouco dinheiro realmente é possível? Essa é uma dúvida comum entre os iniciantes. Mas, relaxa! Estamos aqui para descomplicar este universo, mostrando que sim, é possível obter bons rendimentos, mesmo investindo pouco.
Sua grana está “curta” neste momento? Não se preocupe. Ter pouca renda não é motivo para não investir. Pelo contrário! É aí que você precisa aplicar, para multiplicar seu patrimônio e começar a mudar a sua realidade.
Hoje em dia não é preciso ter muito capital para começar. Inclusive, de acordo com um levantamento da Anbima, 40% dos brasileiros já são investidores. Destes, 48% são de classe média e 43% cursaram até o Ensino Médio.
Esses dados mostram que as aplicações financeiras estão cada vez mais acessíveis, independentemente de fatores como renda ou grau de escolaridade.
Para te ajudar a começar com o pé direito, preparamos este post, onde mostramos os melhores investimentos com pouco dinheiro, apresentando as principais opções, como e onde aplicar, quais cuidados tomar e por onde começar. Aproveite a leitura!
Realmente é possível investir com pouco dinheiro?
Quem olha para o mercado financeiro de fora, costuma pensar que este é um ambiente reservado apenas para gente rica. Mas isso não é verdade!
É importante que fique bem claro que qualquer pessoa pode investir, mesmo que não tenha alto poder aquisitivo.
Conforme você busca educação financeira, lendo artigos como este, percebe que é possível ganhar dinheiro investindo pouco, como mostramos a seguir.
< Quer saber mais sobre o assunto? Então, leia este post: Qual é a importância da educação financeira para o público de baixa renda? />
Como saber qual o melhor investimento com pouco dinheiro? 3 conceitos essenciais
No começo deste post, mencionamos que as aplicações estão ficando muito mais acessíveis, certo? Realmente, é possível começar a investir em ações com apenas R$ 1,00. Sim, isso mesmo: 1 real!
Mas, antes mesmo de decidir onde investir com pouco dinheiro, você precisa entender quais cuidados tomar e traçar uma estratégia.
Isso porque, é essencial levar em conta o seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros, além de ampliar seus conhecimentos, para assim, investir melhor.
A seguir, apresentamos os três principais conceitos — e um bônus — que preparam o terreno para entender quais os melhores investimentos com pouco dinheiro.
E, lembre-se: não existe uma fórmula mágica, mas sim aplicações que te aproximam das suas próximas conquistas, ok?
1. Tripé dos investimentos
Seja quais forem suas metas, é importante considerar o tripé dos investimentos. Como ainda não existe uma aplicação perfeita, para decidir no que investir com pouco dinheiro será necessário escolher dois desses três itens:
- segurança: baixo risco de prejuízo, isto é, de não receber o retorno esperado do investimento;
- liquidez: facilidade para transformar os recursos aplicados em “dinheiro vivo” novamente;
- rentabilidade: remuneração sobre o investimento, considerando os impostos e encargos.
Para entender o tripé dos investimentos em mais detalhes, assista ao vídeo abaixo, no qual a especialista, Clara Sodré, explica como usá-lo a seu favor. Confira:
2. Perfil de investidor
De modo geral, investidores se dividem entre três perfis, conforme sua tolerância aos riscos do mercado:
- conservadores: aqueles que prezam pelo quesito segurança nas aplicações para não sair no prejuízo;
- moderados: os que buscam equilibrar segurança e rentabilidade, optando por um portfólio diversificado;
- arrojados: estão dispostos a correr mais riscos, em busca de um maior potencial de rentabilidade.
Se você ainda não conhece o seu perfil de investidor, a dica é fazer o teste de suitability.
Outra maneira de desvendar esse mistério é abrindo uma conta em uma corretora de valores, como: XP Investimentos, Clear e Rico. Por meio de perguntas simples, essas plataformas darão um direcionamento para te ajudar a entender o seu perfil.
3. Diversificação da carteira
Sabe aquele ditado que nunca sai de moda: “Jamais coloque todos os ovos na mesma cesta”?
Pois bem, no universo dos investimentos, isso significa diversificar a carteira com ativos financeiros de renda fixa e renda variável. Confira as diferenças:
Renda fixa
Esta categoria se refere a títulos de crédito emitidos por empresas, bancos e até mesmo pelo governo.
A nomenclatura, renda fixa, diz respeito à definição da taxa de juros no ato da aplicação. Se os recursos continuarem aplicados até a data de vencimento, essa taxa não se altera.
< Que tal se aprofundar? Conheça cinco opções de renda fixa: Tesouro Direto, CDB, LCI/LCA, CRI/CRA e Debêntures />
Renda variável
Na renda variável, como o próprio nome sugere, o retorno tende a variar, uma vez que ele acompanha as oscilações do mercado.
Isso pode ser algo positivo, desde que você saiba usar a volatilidade dos diferentes títulos a seu favor.
< Quer saber mais? Então, veja seis alternativas para começar a investir em renda variável: ações, ETFs, FIIs e mais />
Bônus: tomada de decisão
É fundamental se cercar de conhecimento para tomar as melhores decisões financeiras. Isso porque, quanto mais você estuda, mais segurança tem ao escolher um investimento para iniciantes com pouco dinheiro.
Aos poucos, irá perceber que informação é o ativo mais valioso para quem deseja obter bons rendimentos.
Por isso, é importante prestar atenção a tudo o que acontece ao seu redor, no mercado financeiro e no mundo, uma vez que isso pode embasar sua tomada de decisão.
Por falar nisso, para te ajudar nesses primeiro passos, assista este vídeo, onde apresentamos quatro truques para poupar dinheiro para começar a investir:
4 opções de aplicações para quem quer começar a investir com pouco dinheiro
Quer saber qual o melhor investimento com pouco dinheiro? Separamos algumas opções que podem ser interessantes para o seu perfil.
Vale lembrar que essa lista foi feita com base no custo inicial, mas a escolha de quanto aplicar e em qual opção, fica a seu critério.
1. Tesouro Direto
No Tesouro Direto você pode comprar títulos públicos federais a partir de R$ 30. Além de contar com a garantia dos recursos por parte do Tesouro Nacional, pode-se escolher entre três opções:
- Tesouro Selic: possui taxa pós-fixada (vinculada à taxa Selic) e pode ser utilizado para as metas de curto prazo, como formar sua reserva de emergência, fazer uma viagem ou trocar de celular;
- Tesouro Prefixado: com taxa de juros fixa, tem foco em objetivos de médio ou longo prazo. Nesta modalidade, você sabe quanto receberá no vencimento da aplicação. Pode ser usado para metas como: trocar de carro, reformar o apartamento ou fazer um intercâmbio;
- Tesouro IPCA+: possui uma taxa híbrida (variação do IPCA + percentual) e, geralmente, é indicado para os projetos de longo prazo. Por ser uma aplicação que protege da inflação, pode ser usada para dar entrada na casa própria, acumular patrimônio para a aposentadoria, etc.
2. CDB
Outra possibilidade de investimentos para quem tem pouco dinheiro é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que nada mais é que um título de dívida privada emitido por instituições financeiras.
Um dos diferenciais desse produto é a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil por CPF.
Essa é uma das rentabilidades mais atrativas da renda fixa, podendo atender a diversos propósitos. Enquanto o CDB de liquidez diária é uma boa pedida para formar a reserva de emergência, o de longo prazo tem remuneração elevada para aumentar o patrimônio.
Conheça os tipos de CDBs mais comuns:
- prefixado: o retorno do investimento é conhecido no ato da aplicação. Por exemplo, se a taxa contratada for de 4%, esta será a remuneração recebida no vencimento do título;
- pós-fixado: a taxa será aplicada conforme a variação de um indicador específico, como é o caso do CDI. Assim, se o indexador seguir em alta no período, o retorno será maior;
- atrelado à inflação: o fluxo de remuneração mescla as modalidades pré e pós. Caso a taxa seja 5% + IGP-M, por exemplo, o retorno prefixado está garantido e, somado a ele, ainda será aplicada a variação do índice.
3. Fundos de Ações
Esse é para quem deseja saber como investir na bolsa de valores com pouco dinheiro. Isso é possível e a gente vai te mostrar como.
A aplicação média na bolsa de valores gira em torno de R$ 352. Contudo, nada impede que você inicie com um valor menor. O importante é começar, concorda?
Embora seja possível comprar ações por apenas R$ 1, esta não é necessariamente a melhor escolha. Para quem está iniciando, os Fundos de Ações tendem a ser uma opção mais assertiva, já que eles contam com um gestor profissional.
Funcionando de forma semelhante a um “condomínio” de investidores, os cotistas reúnem recursos para aplicar em conjunto.
Neste caso, o gestor é remunerado por meio da taxa de administração, e deve seguir o regulamento do fundo para selecionar os ativos da carteira.
Cada cotista terá o retorno proporcional às suas cotas. Logo, trata-se de uma possibilidade interessante para quem quer investir em ações com pouco dinheiro.
4. Fundos Imobiliários (FIIs)
Outro tipo de aplicação na renda variável que tem atraído muitos investidores nos últimos tempos são os Fundos Imobiliários.
Semelhantes aos Fundos de Ações, os FIIs também reúnem investidores dispostos a somar recursos, só que neste caso, para aplicar no mercado imobiliário.
O montante pode ser utilizado na construção ou aquisição de imóveis, que posteriormente são arrendados ou alugados, gerando renda para os investidores, que são remunerados proporcionalmente ao número de cotas que possuem.
O preço das cotas varia de acordo com as oscilações do mercado, mas, de modo geral, é possível encontrar Fundos Imobiliários até mesmo abaixo dos R$10.
É claro que quanto mais você aplicar, mais irá receber. Ainda assim, é uma ótima opção para quem está em busca de bons investimentos com pouco dinheiro.
Como escolher um investimento com pouco dinheiro?
Agora que você já sabe que é possível começar a investir com pouco dinheiro, basta escolher uma dessas opções e iniciar sua jornada da riqueza.
Atente-se para os pontos importantes que mencionamos, e busque equilibrar o tripé dos investimentos, sempre respeitando seu perfil de risco e objetivos financeiros.
Com a decisão tomada, basta criar a sua conta em uma corretora de confiança, transferir o dinheiro que pretende aplicar e adquirir seus títulos. Viu como é simples?
Investir não é este bicho de sete cabeças que muita gente pinta. E, para facilitar esse processo, nada melhor do que seguir estudando. Aqui mesmo, no Blog da XP Educação você encontra centenas de conteúdos sobre o tema.
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