Você sabe quanto ter na reserva de emergência para garantir sua proteção financeira a longo prazo e, assim, poder desbravar novos ativos de maior rentabilidade de renda fixa ou variável?
Se não, pois já está na hora de definir sua estratégia para ter um “cofrinho” acessível e robusto que possa te dar a segurança necessária quando você precisar de dinheiro extra para resolver alguma pendência inesperada.
Conversar sobre esse tema ganha ainda mais relevância no Brasil. Isso porque apenas um terço da população brasileira conseguiu economizar algum dinheiro durante o ano de 2021, sendo que 72% desse total usou a poupança ou guardou o dinheiro fisicamente em casa, segundo pesquisa “Educação Financeira no Brasil”.
Diante desse cenário, quer dar um upgrade nas suas finanças, saber quanto ter na reserva de emergência e qual o melhor canto para guardar esse dinheiro? Leia o conteúdo até o fim que vamos te explicar!
Quanto ter na reserva de emergência?
Antes de te explicar quanto ter na reserva de emergência, vamos falar um pouco mais sobre o conceito e benefícios dessa estratégia de investimento. Confira
O que é reserva de emergência?
Imagine que você vive uma situação inesperada no seu cotidiano: repentinamente você perdeu o emprego ou o orçamento de um problema no motor do seu carro superou em muito o dinheiro que você tem disponível naquele momento.
Situações que nem essas uma hora e outra podem, e caso você não esteja preparado para elas, a dor de cabeça (e no seu bolso) vai ser intensa.
É justamente pensando em uma proteção para esses momentos que a reserva de emergência foi pensada.
Especialmente porque esse método de investimento oferece boa liquidez para o resgate do dinheiro rapidamente, para que no mesmo dia o proprietário dos valores já os tenha em sua conta corrente.
Afinal, como o próprio nome diz, mais do que oferecer grandes rentabilidades, essa reserva serve como proteção para situações emergenciais que demandam o acesso instantâneo a uma determinada quantia para cobrir os prejuízos.
Veja algumas dicas de como fazer sua reserva de emergência com esse vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:
Quanto ter na reserva de emergência: 3, 6, 9 ou 12 meses de custo
O valor da sua reserva de emergência consiste na soma de seus gastos mensais por um período pré-estipulado.
Por exemplo, você tem medo de perder o emprego e acha que acumular seis meses de custos já é o suficiente para segurar as pontas até você achar um novo trabalho. Dessa forma, se você tem gastos fixos de R$ 4 mil por mês, você junta em dinheiro o equivalente a R$ 24 mil (4 x 6) para a sua reserva.
Mas qual deve ser o tamanho da sua reserva de emergência? Você deve juntar três, seis, nove ou doze meses de seus custos fixos?
A resposta depende de uma série de fatores. Por exemplo, se você for um concurso em um cargo público estável e não está vulnerável a grandes mudanças nos rumos profissionais, provavelmente basta juntar três meses.
Já se você é um trabalhador autônomo que muitas vezes não sabe quanto vai ser seus rendimentos no dia de amanhã e que sofre com a volatilidade de receita, é importante pensar uma quantia mais encorpada.
Nesse último caso, de 9 a 12 meses de custos é a quantidade ideal de quanto ter na reserva de emergência.
Onde deixar a reserva de emergência?
Agora que você entendeu quanto ter na reserva de emergência, vamos passar para outra etapa fundamental do processo. Onde você deve investir esses valores?
Em primeiro lugar, vamos cortar de uma vez as modalidades mais defasadas e menos rentáveis. Tudo bem, a poupança é um investimento acessível e livre de Imposto de Renda, mas, ainda assim, sua rentabilidade é muito baixa e não oferece proteção contra perdas inflacionárias, segundo o EInvestidor.
No outro extremo, temos os ativos de renda variável. Eles podem não ser uma boa ideia, por não oferecerem a previsibilidade e a liquidez necessárias para sacar esse dinheiro no momento da emergência.
Nesse sentido, os ativos de renda fixa para perfil conservador e com rentabilidade mínima de 100% da CDI, além de liquidez diária, são os mais indicados. Entre eles, destacamos:
- Tesouro Selic: um dos produtos menos voláteis da renda fixa. São títulos públicos emitidos pelo Governo Federal com boa liquidez e indexados às variações da Taxa Básica de Juros (Selic);
- CDB pós-fixada: O Certificado de Depósito Bancário é um produto desenvolvido por bancos. Nessa modalidade de CDB, assim como no caso do Tesouro Selic, possui a rentabilidade pós-fixada. Isso é, ela não é conhecida na hora do aporte, pois depende exclusivamente da variação da Taxa Básica de Juros do CDI no decorrer do tempo. Esse título também possui alta liquidez.
- Conta em banco digital: os bancos digitais são o grande boom financeiro dos últimos anos. Muitos deles, por sinal, oferecem condições especiais para atrair mais clientes. Uma das propostas é oferecer retorno de 100% (às vezes mais) da CDI para aqueles que deixarem o dinheiro na conta corrente. Para se ter uma ideia, você tem rentabilidade maior que a da poupança só em deixar seu dinheiro parado em sua conta pessoal.
Descubra o melhor investimento para você
Agora que você sabe quanto ter na reserva de emergência e onde investir, avalie qual dessas opções são as mais acessíveis, rentáveis e viáveis para você deixar seu dinheiro.
Em suma, é uma estratégia sem muitos segredos. Dentre os ativos disponíveis com alta liquidez e proteção contra inflação, veja qual oferece maior retorno financeiro e você terá dado o primeiro passo rumo à liberdade financeira.
Após construir sua reserva de emergência, você se sentirá mais confortável para alçar voos mais altos, em especial, na renda variável.
>> O que é preciso saber antes de investir em renda variável? Descubra no vídeo do canal Investimento às Claras:
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