Conheça os 5 principais tipos de renda variável e quais ativos combinam mais com seu perfil

Há um grande número de tipos de renda variável para que investidores de perfil mais arrojado possam monitorar e inserir em sua carteira de ativos. 

E conhecer cada um deles é muito importante para definir quais opções combinam mais com sua estratégia, assim como para buscar meios de diversificar seu portfólio e se proteger de eventuais riscos.

Afinal, a renda variável se diferencia da renda fixa pela volatilidade e imprevisibilidade de quanto cada título vai render no decorrer do tempo. A possibilidade de retorno financeiro, nesse caso, pode ser apenas presumida por meio de uma série de análises, como a técnica e a fundamentalista.

Entretanto, apesar dessa imprevisibilidade, o histórico de rentabilidade pode ser bem mais vantajoso nessa modalidade de investimento. Afinal, uma antiga máxima no mundo dos capitais é que quanto maior a incerteza, melhores são os rendimentos. 

Diante disso, preparamos esse conteúdo especial no qual vamos falar um pouco sobre os 5 principais tipos de renda variável. Ficou curioso? Leia o conteúdo até o fim!

Os 5 principais tipos de renda variável

1. Ações

A ações são ativos de renda variável disponíveis tanto na bolsa de valores como no mercado de balcão. Elas representam a menor parcela de uma empresa, isso é, ao comprá-la, você passa a ser proprietário de uma pequena fatia da companhia que emitiu os títulos.

E como funciona a rentabilidade desse ativo? Primeiramente, o investidor pode obter retorno financeiro por meio valorização do preço da ação no decorrer do tempo. 

Por exemplo, se você comprou uma ação da empresa X por R$ 20 reais e daqui a um ano esse mesmo papel estiver valendo R$40, você teve uma rentabilidade de 100% e lucrou mais R$20 de rendimento.

A outra maneira de obter retorno com ações é por meio do pagamento de dividendos, que nada mais é que a distribuição de lucros que a organização faz para seus acionistas. Os valores derivam de um percentual sobre o valor de cada cota desse ativo. Portanto, quanto mais ações você tiver, mais dividendos vai receber!

2. Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários (FIIs), por sua vez, são uns dos mais populares tipos de renda variável e tem sua rentabilidade atrelada ao mercado imobiliário.

Um título desse segmento consiste em um fundo de investimentos no qual um conjunto de interessados aplica seu dinheiro para que a gestora do fundo possa construir, adquirir, arrendar e alugar imóveis (galpões logísticos, shoppings, entre outros).

Essa definição serve para conceituar um dos tipos de FIIs mais famosos, que são os fundos de tijolo. Existem ainda outros dois: os de papel e os FOFs (fundo de fundos). Enquanto o primeiro tem seu portfólio voltado para títulos de renda fixa ligado ao setor imobiliário, como o CRIs, o segundo orienta sua carteira para investir em outros fundos imobiliários.

Assim como as ações, os FIIs geram rendimentos aos acionistas por meio da valorização dos ativos e por meio do pagamento de dividendos. Aqui, o pagamento de dividendos geralmente é mais frequente e costuma ser mensal.

>> Saiba mais sobre como investir em fundos imobiliários com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

3. Exchange-traded fund (ETF)

Com taxas de administração bem atraentes, os ETFs são uma espécie de fundo de investimentos cujo portfólio é compostos por um conjunto de ações que replicam índices tradicionais do mercado financeiro e de diversas bolsas de valores, como:

Também conhecido como fundos de índices, os ETFs são mais um dos tipos de renda variável que também são negociados no pregão virtual da bolsa de valores.

Sua fonte de rentabilidade é exclusiva a valorização do portfólio que compõe o fundo. Entretanto, ETFs listados em algumas bolsas internacionais, como as americanas, além da valorização do ativo, também pagam dividendos aos cotistas.

4. Derivativos

Os derivativos podem ser ramificados em diversos tipos de renda variável, como o mercado de futuros, opções e swaps, entre os mais famosos. Como o próprio nome indica, esses ativos são contratos financeiros atrelados a índices variados, como:

  • Commodities: na B3, por exemplo, há a oferta de contratos atrelados ao preço da soja, milho, café, entre outros.
  • Índices do mercado financeiro: como o IBovespa, S&P 500, Taxa básica de juros e outras várias possibilidades.
  • Câmbio: por exemplo, o mercado futuro de dólar oferta contratos baseados no preço dessa moeda no mercado à vista. Os acordos prevêem o compromisso de compra e venda de um bem quando ele chegar a um preço ou data pré-estabelecida.

Esses ativos de renda variável podem ser adquiridos também por meio de operações na bolsa de valores. 

>> Veja nesse vídeo do canal Investimento às Claras como utilizar o boom das commodities a favor dos seus investimentos:

5. Câmbio

Em um atual contexto de constante desvalorização da moeda brasileira, as operações de câmbio, também conhecidas como forex trading, são pautadas em negociar moedas a partir da volatilidade de preços.

A lógica desse processo é comprar moedas estrangeiras em práticas de conversão, apostando, assim, na valorização do ativo comprado ou consequente desvalorização do real.

Muitos investidores procuram investir em moedas estrangeiras para proteger seu patrimônio de possíveis influências políticas e econômicas que minam o valor da moeda local.

Além da compra direta de Euro, Dólar, entre outras opções, é possível também investir em fundos cujos principais componentes do portfólio são ativos cambiais.

Quais tipos de renda variável combinam mais com você?

Gostou da nossa lista com os cinco principais tipos de renda variável? Agora chegou a hora de avaliar quais combinam mais com seu perfil de investidor e, assim, montar uma carteira de investimentos de sucesso.

Nesse sentido,  expandir seus conhecimentos sobre o mercado financeiro é fundamental para fazer sempre as melhores escolhas de acordo com sua estratégia e objetivos.

Se você quiser aprender mais sobre os diversos tipos de renda variável, a Escola de Investimentos da XP Inc possui ótimas opções para você. Por exemplo, o curso Bolsa de Valores é um ótimo guia para você maximizar seus rendimentos na B3 e entender melhor como funciona a dinâmica desse ativo. 

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