Como conseguir uma cota da bolsa de valores? Veja se vale a pena investir em fundos

Se deseja investir em fundos de investimento, você precisa adquirir múltiplos de uma pequena fração desses ativos que são conhecidos como cotas. Nesse sentido, apesar de existir muitos fundos de renda fixa, também é possível adquirir uma cota da bolsa de valores.

E como isso é possível? Existem duas maneiras: uma delas é comprar frações de fundos de investimento que possuam, em seu portfólio, ativos listados na bolsa de valores. 

A segunda maneira é adquirindo diretamente essa no próprio home broker da B3 (a bolsa brasileira), como é possível nos casos dos fundos imobiliários (FIIs) e ETFs (Exchange-traded fund).

Portanto, quer entender melhor como funcionam esses fundos de investimentos e entender qual é o procedimento para adquirir uma cota da bolsa de valores? Leia o conteúdo até o fim!

O que é uma cota da bolsa de valores?

Uma cota da bolsa de valores consiste na fração de um fundo de investimento que é listado entre os ativos negociáveis da B3 ou de fundos que possuem títulos de renda variável no seu portfólio.

Caso ainda não esteja a par do termo, o fundo de investimento é uma carteira de ativos que possui uma gestão profissional e referenciada em alguma estratégia específica. 

Para que você aplique nesse tipo de ativo, você  precisa adquirir uma pequena fração de seu patrimônio financeiro, que é o que chamamos de cota.

Diante desse panorama, é importante salientar que existem diferentes tipos de fundo de investimento. Os mais populares entre os investidores iniciantes são os fundos de renda fixa ou renda variável.

Eles são produtos oferecidos por instituições financeiras e que podem ser adquiridos em corretoras e bancos. No caso dos fundos de renda fixa, o portfólio é composto basicamente de títulos dessa modalidade de investimento, como Tesouro Direto, LCIs, CRAs, entre outros.

Já os de renda variável têm  seu portfólio composto principalmente de ações, fundos imobiliários e outros títulos dessa modalidade de investimento. 

Entretanto, existem duas modalidades de fundos de investimento que são adquiridas diretamente pelo home broker, que é o sistema digitalizado que dá acesso às ofertas e negociações da bolsa. São eles:

  • Fundos de investimento imobiliários (FIIs);
  • Fundos de índices (ETFs).

Vamos falar um pouco sobre cada um deles!

Fundos de investimento imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário ano após ano consolidam-se entre os queridinhos do investidor brasileiro. Sua baixa volatilidade e pagamento recorrente de dividendos configuram  ótimos motivos para adquirir cotas na bolsa de valores.

Para se ter uma ideia, hoje a B3 conta com cerca de 1,5 milhões de cotistas de fundos imobiliários, segundo o InfoMoney. Em 2018, por exemplo, esse número era de apenas 100 mil. Isso mostra a grande ascensão e popularidade desse tipo de renda variável.

Como o próprio nome indica, essa modalidade de ativos tem lastro no mercado imobiliário. Imóveis comerciais, galpões logísticos, títulos de CRI e CRA e até outros fundos imobiliários estão entre os ativos que podem compor esse fundo de investimento.

Sendo assim, eles são divididos da seguinte maneira:

  • Fundos de tijolos: o ativo predominante no portfólio são os imóveis físicos.
  • Fundos de papel: o ativo predominante no portfólio são os títulos de renda fixa com lastro em imóveis. 
  • Fundos de fundos: o ativo predominante são outros fundos imobiliários.

Esses fundos são geridos e administrados por entidades independentes e, assim como as ações, eles precisam prestar comunicados ao mercado e divulgar balanços financeiros aos cotistas.

O grande diferencial dos FIIs é o pagamento geralmente mensal de dividendos aos cotistas. Eles correspondem a uma divisão de lucros a cada investidor proporcional ao número de cotas que ele possui.

>>> Veja cinco passos para começar a investir em fundos imobiliários com o canal Investimento ás Claras:

Fundos de índice

Os ETFs, também conhecidos como fundos de índice, são também uma ótima oportunidade de adquirir uma cota da bolsa de valores. 

E, mais do que isso, eles dão a oportunidade do investidor de ter sua rentabilidade atrelada a títulos internacionais sem precisar fazer uma conta em corretoras do exterior!

Isso acontece porque os ETFs são fundos de investimento com uma carteira de ativos que geralmente refletem índices diversos do mercado financeiro, como o Ibovespa e IBrX, e até mesmo índices internacionais, que é o caso da S&P 500.

Assim como os FIIs, eles são negociados nos horários comerciais do pregão da bolsa de valores e suas taxas de administração são bem mais baixas e atrativas do que de fundos tradicionais ofertados por instituições financeiras e que não estão no home broker.

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Como investir em uma cota da bolsa de valores?

Mas, afinal, como obter uma cota da bolsa de valores? O processo é muito simples! 

No caso de fundos de investimentos oferecidos por instituições financeiras fora do home broker, basta acessar a plataforma de negociações da corretora e fazer seu aporte no produto desejado.

Já no caso dos fundos imobiliários e ETFs, o processo é similar ao da compra de uma ação. O investidor precisa acessar o home broker da sua instituição e emitir uma ordem de compra para o código do ativo desejado. 

Basta selecionar a quantidade de cotas que você deseja e pronto! O procedimento geralmente leva um dia útil para ser liquidado.

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