O que é economia compartilhada? Veja como funciona + exemplos

A economia compartilhada, ou economia colaborativa, é um conceito antigo de funcionamento de mercado, mas que vem ganhando forças nos últimos tempos em virtude das profundas transformações que a sociedade está passando.

Mas o que está por trás dessa economia e de que forma a sociedade está mudando? 

A resposta é muito simples: a economia compartilhada, como o próprio nome diz, parte do pressuposto do compartilhamento de bens e serviços. Esse conceito quebra o paradigma mais tradicional do comércio, que vê a compra definitiva de um novo objeto como o motor que dá dinâmica ao mercado.

Por outro lado, esse novo método colaborativo de usufruir de bens e serviços coloca a colaboração, a disponibilização temporária e a desburocratização dos processos como seu norte principal.

E a transição para o digital é o plano de fundo dessas mudanças a que assistimos na sociedade. Afinal, a popularização de aplicativos, smartphones e meios de comunicação descentralizados favorece ainda mais a consolidação desse novo meio de fazer negócios.

Sabe a Uber e o AirBNB? Pois é, eles são exemplos clássicos do que é economia compartilhada. Se você deseja aprender mais sobre esse novo conceito, nós vamos te explicar tudo. Continue a leitura até o fim!

O que é economia compartilhada?

A base da economia compartilhada está no compartilhamento de recursos intelectuais, físicos, humanos e financeiros de forma temporária e flexível. 

Essa perspectiva de negócio tem um enorme potencial de integração e flexibilidade por sua capacidade de conectar pessoas e comunidades que precisam de um produto/serviço com outras com condições de ofertar esse serviço.

Dessa forma, como se pode ver, esse contexto segue o preceito básico da lógica do mercado, que é a lei da oferta da procura. Só que agora as negociações estão menos institucionalizadas e burocratizadas.

Afinal, o modus operandi da economia compartilhada é uma relação mais pessoal e direta entre o cliente e o prestador, sem maiores amarras burocráticas ou formais. 

Por fim, há um princípio de sustentabilidade e democratização na consolidação da nova economia no nosso cotidiano. No primeiro caso, porque bens e serviços que você tem encostados e não utiliza mais agora podem ser oferecidos temporariamente por outras pessoas interessadas.

Veja que, nesse caso, a experiência comercial e as necessidades dos clientes estão em primeiro lugar, tornando a aquisição definitiva do produto em segundo plano.

Por fim, iniciativas que nem essa facilitam a mudança de mais pessoas para a condição de economicamente ativa, aumenta o poder de consumo e aquece o cenário econômico.

Esses pontos positivos nos ajudam a entender porque, segundo especialistas, esse novo modelo de negócios tende a contribuir com mais de 30% do PIB brasileiro de serviços no longo prazo, segundo o Estadão.

Como funciona a economia compartilhada?

Mas, em suma, como funciona a economia compartilhada na prática? Podemos enumerar três exemplos fundamentais pelos quais esse modelo de negócio atua. Vamos a eles!

Espaços para compartilhamento intelectual e de estilo de vida

A transformação digital incrementou muitas mudanças em nosso cotidiano, não é verdade? Uma delas foi a popularização do acesso à smartphones, computadores e tablets, que permite às pessoas se organizarem em comunidades e espaços virtuais para trocar ideias e experiências.

Essa ideia já tinha força antigamente por meio de coworkings. Esses espaços permitem que, por uma taxa de aluguel, empresas ou microempreendedores individuais possam alugar um espaço de forma temporária.

Seguindo essa perspectiva, há aluguel de espaços temporários para serviços diretos também, como pet places para confraternizar animais de estimação.

Hoje, a internet é um lugar prodígio para reunir pessoas em aplicativos ou comunidades com benefícios em comum, seja por meio do trabalho ou troca de experiências intelectuais e profissionais.

Mercados de redistribuição de produtos

Espaço de integração entre lojistas e pessoas físicas que desejam disponibilizar itens de segunda mão para empréstimo ou até mesmo vendas. 

Na internet, esses locais ficaram conhecidos como marketplaces, e grandes empresas varejistas já apostam nessa ideia para diversificar sua atuação.

Para ficar nos exemplos da economia colaborativa, há opções de brechós virtuais, onde pessoas disponibilizam seus bens pessoais para clientes interessados. O caso mais famoso é o Repassa, que tem ramificação em todo o Brasil.

Aluguel temporário de produtos e serviços

Você está interessado em ir a uma grande estreia de um filme e não há mais ingressos disponíveis online. Dessa forma, para estar presente na sessão, você precisa comprar o ingresso de forma presencial na bilheteria.

O problema é que você trabalha o dia inteiro e não tem tempo de se dirigir à bilheteria e enfrentar a fila e não há nenhum parente ou amigo à disposição para realizar essa missão por você.

Caso perdido? Errado! Hoje o mercado oferece startups que oferecem serviços e produtos diversos sob a dinâmica da economia compartilhada. 

Já há espaços online, por exemplo, que você pode acessar para encontrar um colaborador que esteja disposto a comprar seu ingresso por você por meio de uma taxa de serviço.

Soluções como o TaskRabbit disponibilizam colaboradores por meio de ordens online para:

  • comprar seu ingresso;
  • fazer sua mudanças;
  • passear com seu cachorro;
  • fazer seu supermercado, e muito mais. 

Pensou em pedir comida via delivery? O Ifood pode te ajudar. Não tem carro e quer se locomover com mais facilidade? 

A Uber e a 99 te conectam com motoristas dispostos a te dar uma carona?  Vai passar um mês em uma cidade no exterior à trabalho? 

No AirBNB, você entra em contato com pessoas que alugam seu espaço mobiliado por um tempo determinado sem a burocracia e dificuldade de um aluguel imobiliário tradicional.

Economia compartilhada e educação financeira

Com esses exemplos de economia compartilhada, podemos perceber que a “revolução do aluguel” é algo que pode ser utilizado a favor das suas finanças pessoais, não é verdade? 

Afinal, se você colocar tudo na ponta do lápis, contar com esse compartilhamento de produtos e serviços, em muitas situações, pode ser mais favorável para seu bolso do que investir em compras definitivas, como automóveis ou escritórios para trabalho.

Basta avaliar bem os custos e aliá-los com seu estilo de vida que as inovações tecnológicas e econômicas da nossa sociedade podem atuar em prol da sua educação financeira.

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