Inovação nas empresas: como e por que usá-la para transformar processos?

A inovação nas empresas pode ser o caminho para a sustentabilidade dos processos e para a criação de times engajados e comprometidos. 

Se você está em busca de mais conhecimento sobre inovação nas empresas, saiba que tem um universo de possibilidades à sua frente. As informações fornecidas por cursos e formações na área vão desde a definição até a execução de uma estratégia de inovação.

Aliás, um dos objetivos do estudo da inovação nas organizações é justamente trazer mais consistência ao assunto, fugindo do campo das opiniões e avançando para o campo dos métodos e das aplicações. 

Dessa forma, a importância estratégica do tema em organizações de diferentes portes e segmentos é colocada em foco. 

Se a gestão da inovação nas organizações ainda é uma novidade para você, começar por este post pode ser uma boa ideia. Ao longo da leitura você entende, de maneira geral, o que é inovação nas empresas e como começar a implementá-la na rotina corporativa. 

Aproveite!

O que é inovação nas empresas? 

Inovação nas empresas é o conjunto de práticas e ideias novas exploradas e aplicadas com sucesso. O conceito tem como premissa que a implementação das iniciativas impacte, positivamente, os processos, gerando o aumento do faturamento, o crescimento das margens de lucro e o alcance de novos mercados, por exemplo. 

É importante diferenciar os termos inovação nas empresas e processos de melhoria contínua. Isso porque, enquanto o primeiro pressupõe uma transformação na forma como o negócio se posiciona no mercado, o segundo objetiva otimizar tarefas, sem, necessariamente, ocasionar em vantagens competitivas. 

Um pouco de contexto: a evolução da abordagem da inovação nas organizações

O auge da conversa sobre inovação ocorreu há 10 anos, quando vivíamos um cenário econômico completamente distinto do atual. Nele, figuravam investimentos nunca antes vistos na história deste país em expansão de capacidade e tecnologia. 

Naquela época, a impressão era de que havia uma grande demanda represada, finalmente posta em pauta em razão da grande disponibilidade de recursos. 

Nesse sentido, tão grandes quanto os investimentos eram as expectativas quanto aos resultados – muitas vezes com uma percepção equivocada do horizonte de maturação (afinal, a inovação tecnológica está mais para uma corrida de fundo do que para uma corrida de velocidade).

Os anos que se seguiram trouxeram alguns bons resultados, uma boa dose de realidade, algumas decepções, mas muito aprendizado. 

A inovação nas empresas hoje

Depois de um tempo buscando entender o movimento do mercado, muitas organizações – sejam elas de micro ou de grande porte, em segmentos de mercado mais tradicionais ou mais dinâmicos – conseguiram trazer o tema para dentro de sua cultura organizacional e de sua estratégia corporativa. 

Para essas organizações, parece não haver distinção entre atividades de (gestão de) inovação e as atividades do dia a dia, tamanha a integração de conceitos, ferramentas, times e investimentos. 

De acordo com uma sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no portal Exame, 65% das empresas realizaram alguma atividade/investimento em inovação em 2020. 

Os dados também apontam que 73% das empresas entrevistadas inovaram em 2020. Em relação a 2019, o número significa alta de cinco pontos percentuais, quando 68% dessas empresas informaram ter desenvolvido algum produto ou processo novo.

Qual a importância da inovação em uma organização?

Diante de um cenário de crescimento do investimento em inovação por parte das empresas, você pode se perguntar: mas afinal, por que é importante dedicar esforços e orçamento para a inovação na organização? 

Em suma, podemos dizer que uma empresa que inova se mantém competitiva em um mercado em constante transformação. 

Se partimos do pressuposto de que a pergunta-chave da inovação deve ser “qual seria uma forma completamente nova de realizar este processo”?, entendemos que empresas inovadoras tendem a incorporar com mais naturalidade as mudanças no comportamento do consumidor e encontrar caminhos para se diferenciar em meio a um segmento altamente concorrido. 

Quais são os modos de inovação nas organizações?

A Deloitte, por meio de seu subproduto Doblin, elaborou um framework que organiza a inovação em 10 categorias organizadas em 3 grandes grupos. A ideia é que a empresa avalie cada um destes aspectos, encontrando formas de combiná-los para abrir novas possibilidades de inovação no negócio.

A seguir, apresentamos as 10 categorias de inovação do framework: 

1- Grupo Configuração (foco nos processos internos)

  • Modelo de lucro: como sua empresa gera lucro;
  • Network: como sua empresa se conecta com stakeholders para gerar valor;
  • Estrutura: a forma como a empresa organiza e alinha seus talentos e recursos.

2- Grupo Oferta (foco no produto/mercado)

  • Performance do Produto: como sua empresa desenvolve ferramentas e funcionalidades diferenciadas;
  • Sistema de apoio: a forma como a empresa cria produtos e serviços complementares.

3- Grupo Experiência (foco no cliente)

  • Serviço: como a empresa apoia e amplifica o valor daquilo que é oferecido;
  • Canal: maneiras como você entrega suas ofertas a consumidores e usuários;
  • Marca: como a empresa apresenta seus produtos e serviços 
  • Engajamento do consumidor: caminhos pelos quais a empresa promove interações e estimula o engajamento com o comprador. 

Exemplos de inovação nas empresas: inspire-se com casos reais 

Não é difícil identificar alguns bons exemplos de inovação nas empresas. Podemos pontuar, por exemplo, organizações maduras cuja própria identidade é inovadora, como a ThoughtWorks, até gigantes da tecnologia, sejam elas startups ou negócios tradicionais, como a Apple, ou jovens brilhantes, como o Google.

Em cada uma dessas organizações (e existem várias outras além do segmento de tecnologia da informação em que essa lógica também se aplica), a inovação é tratada de maneira transparente. 

Isso acontece desde a estratégia até a execução, desde o desenvolvimento de novos produtos e serviços até a melhoria de processos internos. 

Mas, afinal, o que todas elas têm em comum? Em uma empresa inovadora, todas as pessoas são envolvidas, com maior ou menor intensidade, na sustentação de uma cultura de abertura, colaboração e criatividade.

Como começar a fazer gestão da inovação nas organizações? 

Há alguns anos termos como “gestão da inovação” soariam estranhos para muitos empreendedores e gestores. É possível até que alguns deles o associassem a uma tentativa de burocratizar um processo altamente dependente de criatividade. 

A verdade é que falar em gestão da inovação é como falar em “gestão da estratégia”. A ideia deve levar em conta todo o esforço de transformação necessário para incorporar métodos, ferramentas e cultura em uma organização tradicional. 

Nesse sentido, o primeiro passo para começar a fazer gestão da inovação é justamente entender o conceito

Empresas que investem esforços na compreensão do termo como algo amplo e estratégico conseguem elevar a importância do tema, promovendo uma mudança profunda em seus processos, sua cultura e suas pessoas. 

O segundo passo para tornar a inovação intrínseca à rotina corporativa é preparar as lideranças

O papel dos gestores é fundamental, sejam eles líderes hierárquicos ou técnicos, formais ou por influência, de qualquer nível ou setor. 

É preciso comprar a ideia, alinhar expectativas, romper barreiras e manter os pés no chão. 

Esse é o caminho para criar um ambiente favorável para que o intelecto viaje em possibilidades de criar novo valor. 

Passo zero para entender a inovação nas empresas: estude! 

Iniciar uma jornada de inovação nas empresas pode ser desafiador. Mas, com o apoio do conhecimento, fica mais fácil traçar planos de ação adequados à realidade do negócio. 

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