Assessor de Investimentos Financeiros: quais as tendências do mercado de Assessoria e como se especializar na área?

Você já pensou em seguir carreira no mercado de Assessoria de Investimentos? Saiba como se especializar em uma das profissões do futuro

Flexibilidade na atuação, alta demanda e boa remuneração são alguns dos atrativos que têm levado profissionais de áreas diversas a seguirem carreira no mercado de assessoria de investimentos.

Ao contrário dos gerentes de banco, que costumam ser mais generalistas, os assessores são profissionais especializados em investimentos. Não por acaso, são cada vez mais disputados entre as instituições financeiras.

Eles trabalham atentos principalmente aos interesses dos clientes, o que tem contribuído para a migração de usuários de bancos tradicionais para as corretoras.

Diante da alta demanda, e ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas especializadas na área, ainda assim há mais vagas do que profissionais capacitados.

Com o cenário econômico instável, a assessoria de investimentos já é considerada uma das carreiras mais promissoras do mercado financeiro. Saiba como se capacitar, salário e outras informações relevantes sobre a profissão ao longo do artigo.

O que é a Assessoria de Investimentos?

A assessoria de investimentos envolve uma equipe capacitada no mercado financeiro e focada no futuro do cliente. 🤑

Essa equipe de profissionais leva em consideração o perfil, objetivos e planejamento financeiro de cada cliente para indicar investimentos de acordo com as suas necessidades.

Além disso, é papel da assessoria de investimentos estar atenta às tendências econômicas e variações nos índices da bolsa de valores e fundos.

Em suma, seu objetivo é sempre ajudar o cliente a organizar os investimentos de forma facilitada e rentável.

O que faz um Assessor de Investimentos?

O profissional que atua no mercado de assessoria de investimentos é basicamente aquela pessoa que vai auxiliar o investidor em potencial a tomar as melhores decisões.

Em outras palavras, é ele quem vai orientar seus clientes na montagem e na gestão de uma carteira de investimentos. Isto, como já mencionado, de acordo com o perfil da pessoa e os seus objetivos de vida.

Basicamente, ele atua como um intermediário na relação entre os investidores e os analistas de investimentos das corretoras. 🤝

Porém, para atuar na carreira, o assessor de investimentos precisa estar credenciado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda (veja mais abaixo).

Resumidamente, entre as suas principais atribuições estão:

  • Buscar novos clientes;
  • Negociar com corretoras;
  • Dar orientações constantes sobre o mercado financeiro aos investidores;
  • Interceptar ordens de compra e venda e repassá-las aos sistemas de negociação nas corretoras;
  • Responder a questionamentos que interessados em investir possam vir a ter sobre o assunto.

Diferença entre assessor e analista de investimentos

Os nomes são parecidos, contudo, há diferenças entre o trabalho do assessor e o do analista de investimentos. ❌

Primeiramente, o analista é aquele que faz análises sobre investimentos e emite opiniões sobre a compra ou venda de um determinado ativo. Aqui, podem ser ações, títulos de renda fixa ou outra aplicação financeira.

Esse profissional possui facilidade para interpretar dados, cálculos e balanços patrimoniais.

Entretanto, para exercer essa função, é necessária a Certificação Nacional dos Profissionais de Investimentos (CNPI), fornecida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).

As recomendações do analista servem de base para o trabalho do assessor. Este vai fazer a distribuição de investimentos no mercado. Isso significa que não podem emitir análises aprofundadas.

Em suma, o assessor, a partir de relatórios dos analistas, o perfil do cliente e a situação do mercado, sugere os investimentos mais adequados.

Por isso, é um profissional que tem conhecimento sobre estratégia de alocação de investimentos (asset allocation) . Com isso, ele consegue identificar as necessidades do cliente e evitar expô-lo a riscos.

Como é o mercado de Assessoria de Investimentos?

A carreira no mercado de assessoria de investimentos é vista por especialistas como uma das profissões do futuro

Se no passado era considerada uma profissão restrita, uma vez que poucas pessoas tinham acesso a estudos da área, hoje há uma série de cursos disponíveis no mercado.

Escolhendo capacitações de qualidade e obtendo, posteriormente, as certificações necessárias, não é difícil se destacar em um mercado aquecido. 

Segundo a Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores), responsável pela certificação obrigatória para exercer a profissão, houve um aumento de 30% no número de pessoas formadas na área entre 2021 e 2022. 

No entanto, conforme indica a reportagem do Estadão, a demanda ainda supera a oferta. A XP, por exemplo, prevê contratar cerca de 5 mil assessores de investimentos até o fim do ano, por meio de escritórios parceiros. 

O motivo para essa alta começou com a queda da taxa básica de juros do país, a Selic, a 2%, em agosto de 2020. Com os retornos da renda fixa menores, muitos foram atrás de especialistas do mercado financeiro para encontrar investimentos mais rentáveis.  

Ainda segundo dados da Ancord, o número de pessoas aptas a exercer a profissão aumentou de cerca de 16 mil para 19 mil, entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2022. 📊

→ Leia mais: Como é a carreira de Assessor de Investimentos no Brasil

Áreas de atuação

A assessoria de investimentos é uma das especialidades mais requisitadas no mercado atual. São profissionais de diferentes formações, que trabalham com o objetivo de melhorar efetivamente a vida financeira das pessoas.

Esse modelo de atuação, relativamente recente no mercado brasileiro, já funciona há muito tempo na Europa e Estados Unidos.

Os assessores de investimentos podem atuar de forma independente, como consultores autônomos, por exemplo, com a sua própria carteira de clientes. São os chamados de Agentes Autônomos de Investimento (AAI).

Também há a possibilidade de trabalhar vinculado a alguma corretora de valores. Para ambas atuações, são necessárias certificações da CVM e da Ancord. Dependendo do vínculo, a pessoa ainda precisa requerer a Certificação Profissional Anbima Série 20 (CPA-20).

Em ambas as opções, a rotina de um assessor de investimentos requer resiliência e adaptabilidade para enfrentar os desafios do dia a dia.

Quanto ganha um Assessor de Investimentos?

O salário médio nacional de um Assessor De Investimentos é de R$4.167, de acordo com informações do portal Glassdoor. Incluindo outras remunerações, como bônus, comissão, gorjeta e participação nos lucros, o valor sobe para R$ 13 mil.

Todavia, a remuneração varia de acordo com a empresa a qual o assessor está vinculado.

Alguns pontos são semelhantes entre as companhias. Normalmente, o valor total depende do número de clientes com quem o assessor mantém relação comercial e das condições de acordo fechado com o escritório sobre a comissão a ser paga por transação.

Na XP, por exemplo, o profissional ainda recebe uma parte da receita de corretagem, taxas de administração de fundos, distribuição de ativos de renda fixa, IPOs e outros produtos.

💸 É importante salientar, todavia, que não existe um teto para a remuneração dos assessores. Isso significa que quanto mais clientes, maior tende a ser o salário ao final do mês. Mas isso requer muito trabalho e dedicação.

Outra forma de obter salários mais robustos é empreender na área. Esta possibilidade, inclusive, tem atraído muitas pessoas ao mercado de assessoria de investimentos.

Oportunidades e tendências para o futuro

Diante das oscilações econômicas, os investidores têm buscado diversificar suas aplicações. Portanto, têm contado cada vez mais com o apoio de assessores de investimentos.

Ao que parece, a demanda por assessores de investimentos tende a crescer ainda mais com a alta de indivíduos investindo na Bolsa de Valores de São Paulo.

Até março de 2020, a B3 (bolsa de valores brasileira) contava com cerca de 2 milhões de investidores. Em junho de 2022, esse número era mais que o dobro.

Aqui também vale mencionar a chegada de novos produtos e empresas na B3, que ampliaram o leque de investimentos possíveis. Tal fato tem atraído cada vez mais novos clientes e, consequentemente, aquecido o mercado de assessoria de investimentos.

Com o mercado em expansão no Brasil, a CVM, inclusive, reformulou algumas normas. O objetivo foi ajustar a regulamentação e proporcionar mais flexibilização.

Afinal, como ser um Assessor de Investimentos?

Qualquer um que esteja interessado no universo das finanças, independentemente da profissão, pode se tornar um assessor de investimentos. 💼

É preciso estudar e garantir as certificações necessárias. Assim, é possível trabalhar em instituições financeiras ou de maneira autônoma.

Para se tornar um assessor de investimentos, além de competência técnica, as soft skills são essenciais. Aqui vale destacar algumas habilidades interpessoais, como boa comunicação, facilidade de se relacionar, habilidade comercial, alta autodisciplina, foco e proatividade.

No quesito conhecimento técnico, é fundamental que o profissional aposte na educação continuada e entenda de temas ligados à macroeconomia, todas as classes de ativos e estratégias de alocação.

Além disso, como já mencionado acima, para atuar no mercado de assessoria de investimentos é preciso se cadastrar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas, antes disso, é necessário passar por duas etapas importantes:

  1. Exame da ANCORD: realizar o Exame de Certificação para Agentes Autônomos de Investimento e Empregados de Instituições Financeiras. Ao passar na prova eletrônica aplicada pela ANCORD, o profissional recebe o Certificado de Agente Autônomo de Investimento;
  2. Código de Conduta: aprovado no exame da ANCORD, a pessoa terá que aderir ao código de conduta dos agentes autônomos.

Somente depois de passar por essas duas etapas é que o profissional pode realizar o registro na CVM para, enfim, se tornar um Agente Autônomo de Investimentos.

Para quem tem interesse em atuar junto às instituições financeiras como corretoras de investimentos, ainda é necessária a certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, a ANBIMA.

Curso de Assessor de Investimentos: conte com a XP Educação para se especializar no mercado

Há uma grande demanda no mercado por assessores preparados e determinados a ajudar pessoas a investir melhor. É importante aproveitar esse gap para estar um passo à frente.

Por isso, é fundamental escolher uma formação que esteja alinhada às expectativas do mercado financeiro. Ou seja, opte por instituições que já são reconhecidas na área.

Para isso, a Faculdade XP conta com a Jornada de Formação de Assessores, um curso preparatório para a certificação da ANCORD, com duração de 60 dias e bolsas 100% gratuitas!

A grade curricular é composta por conteúdos que abarcam os conhecimentos necessários para a obtenção do certificado da ANCORD. Também inclui os principais desafios e o desenvolvimento de habilidades comerciais, a partir de situações reais e experiências práticas.

São mais de 25 horas de videoaulas com professores especialistas no mercado financeiro. Cerca de 650 vídeos de resolução de exercícios, simulados ilimitados e conteúdo atualizado diariamente. Vale destacar que os alunos vão ter acesso a:

  • Mentoria com o time da XP Investimentos;
  • Estudos de casos reais com assessores TOP Performers da XP;
  • Planejamento Comercial;
  • Acompanhamento personalizado de um time de consultores de carreira;
  • Kit indicação dos alunos aprovados na ANCORD, com materiais que vão ajudar o candidato a conquistar uma entrevista com os escritórios da rede XP.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem ter ao menos 18 anos completos e ter concluído o ensino médio. E não menos importante, possuir interesse em atuar no mercado financeiro, sem necessariamente ter experiência prévia na área.

Conheça os módulos preparatórios

  • Matemática Financeira;
  • Economia e Sistema Financeiro Nacional;
  • Mercados de Capitais;
  • Atividades do AI;
  • Derivativos;
  • Liquidação e operações de produtos financeiros;
  • Renda Variável;
  • Renda Fixa;
  • Gestão de Risco;
  • Fundos de Investimentos;
  • Tributação.

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