Open Finance: como funciona o sistema aberto de dados financeiros no Brasil?

O Open Finance tem revolucionado o mercado financeiro brasileiro com soluções práticas e focadas na experiência dos clientes!

Conhecido, em português como Sistema Financeiro aberto, o Open Finance nasceu com o objetivo de inovar o sistema financeiro, promovendo a concorrência e melhorando a oferta de serviços e produtos para os consumidores.

Ele é uma iniciativa do Banco Central do Brasil e assegura que o compartilhamento de dados e serviços é padronizado e, além disso, o usuário, seja ele uma pessoa física ou jurídica, é quem decide quando e com quem irá compartilhar seus dados.

Em suma, o Sistema Financeiro aberto tem revolucionado a maneira que a sociedade faz transações financeiras e entendê-lo melhor significa compreender os rumos que as finanças estão seguindo.

Logo, chegou a hora de mergulharmos no conhecimento acerca do Open Finance, não é?

Continue a leitura!

O que é Open Finance?

Em suma, o Open Finance, nada mais é, que uma evolução do Open Banking. Mais especificamente, diz respeito à quarta e última fase do plano para implementar o Open Banking para dados mais complexos e os seus compartilhamentos.

O projeto começou em fevereiro de 2021, relativo à primeira etapa, e as fases subsequentes foram:

  • Segunda fase: ocorrida em agosto de 2021, tinha como meta a realização do compartilhamento de dados de consumidores, através das suas prévias autorizações;
  • Terceira fase: nesta etapa iniciou-se o desenvolvimento da iniciação de pagamentos, iniciando pelo Pix e, além disso, também criou-se o EPOC (Encaminhamento de Proposta de Crédito) focado em dar, aos clientes, a oportunidade de escolha de mais de uma proposta de crédito;
  • Quarta fase: chegamos ao Open Finance, onde dados de seguros, câmbio e investimentos poderão ser compartilhados.

Portanto, pode-se afirmar que o Open Finance é uma ação que visa transformar os mercados financeiros em mercados mais transparentes, acessíveis e inclusivos.

Além disso e como consequência desse objetivo, ele ajuda na democratização do ingresso de pessoas aos serviços financeiros, o que permite que mais indivíduos possam ter acesso às mesmas ferramentas e dados que investidores de grande porte.

Open Banking vs. Open Finance

Falando em Open Banking, como comentamos no tópico anterior: qual é real diferença entre esses dois conceitos?

Na verdade, é simples:

  • Open Banking: conceito voltado para oferecimento de liberdade de escolha para clientes determinarem quais instituições financeiras preferem manter relacionamento e compartilhar dados;
  • Open Finance: evolução do Open Banking que envolve um padrão no compartilhamento de dados e serviços de finanças feitos, por sua vez, pela implementação de sistemas que integram instituições que participam.

Como funciona o Open Finance?

O foco principal do Open Finance é simplificação, ou seja, as transações financeiras são mais descomplicadas.

Em suma, o cliente é o dono dos dados financeiros e é livre para buscar tanto produtos quanto serviços bancários que melhor atendam as suas demandas. Na prática, imagine que você deseja fazer um empréstimo com o seu banco e percebe que não é tão vantajoso como as propostas da concorrência.

Pensando nisso, você vai até um novo banco e recebe, portanto, maiores vantagens. O pulo do gato é: isso só acontecerá se você for adepto ao Open Finance, porque ele possibilitará que a instituição financeira tenha acesso aos seus dados, mesmo você não sendo cliente da mesma.

O Open Finance é confiável?

Sim! O processo que envolve a ação de compartilhar e comunicação entre as instituições financeiras autorizadas é feito conforme os mais severos padrões de segurança.

O Banco Central, idealizador do Open Finance, estipula regras que todos devem seguir. Além disso, os dados são compartilhados de forma segura e confidencial, seguindo as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Quais os dados são compartilhados?

Para cada operação, certos dados são compartilhados. As instituições financeiras devem explicitar quais são as informações que serão compartilhadas de forma clara e objetiva, além de afirmar qual a finalidade do compartilhamento de dados.

Algumas informações partilhadas são:

  • Dados de empréstimos: podem ser contratos, garantias e até mesmo prestações;
  • Dados de cartões de crédito: transações, limite e fatura;
  • Dados de transações da conta: limite, saldos e entre outros.

Quais as vantagens do Open Finance?

Em suma, o Open Finance traz diversas vantagens tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas.

Assim, começando pela pessoa física, os benefícios são:

  • Liberdade: o cliente é livre para escolher, diante das mais variadas ofertas e instituições, o melhor serviço para ele, sem depender de burocracias;
  • Unicidade no gerenciamento: ou seja, o cliente não precisará de diversos aplicativos para gerenciar as suas contas bancárias, investimentos ou cartões de crédito. Na verdade, um aplicativo controlará todos esses dados, melhorando, assim a user experience (experiência do usuário).

Para pessoa jurídica e negócios, as vantagens são:

  • Personalização: em suma, com os dados do Open Finance, negócios poderão criar novos tipos de serviços e/ou produtos baseados em dados de comportamento e cartões de crédito dos usuários;
  • Estimulação da competitividade: ele permite que as instituições financeiras tenham acesso a todo tipo de dado que o cliente queira compartilhar;
  • Público-alvo mais amplo: é uma promessa do Open Finance, que busca oferecer soluções inovadoras e acessíveis para todos!

Quais os riscos do OP?

Os pontos de atenção voltados ao Open Finance, envolvem, em suma, o vazamento de dados por meio de crimes cibernéticos.

Nenhum sistema é 100% seguro, isso é um fato. No entanto, as instituições financeiras têm, cada dia mais, investido em mecanismos de cibersegurança para, assim, estarem de acordo com todas às regulamentações do Banco Central.

Com o Open Finance, instituições financeiras poderão compartilhar dados dos clientes com outras instituições.
O Open Finance vai revolucionar o mercado financeiro e agilizar aprovações de crédito e investimentos.

Quais as instituições financeiras têm Open Finance?

Segundo a Open Finance Brasil, são mais de 195 instituições financeiras vinculadas ao Open Finance. Assim, algumas delas são:

  • Banco XP;
  • Banco XP S.A (rico);
  • Banco do Brasil;
  • Nubank;
  • Next;
  • Itaú;
  • Ourocard;
  • Credicard;
  • C6 Bank;
  • Caixa;
  • Bradesco;
  • PagBank Seguro;
  • Banco Original;
  • Banese;
  • Caixa;
  • BTG Banking;
  • Safra;
  • Santander;
  • PicPay;

E continua!

Qual a melhor instituição financeira?

Para nós, definitivamente o Banco XP.

Trata-se de um banco múltiplo que possui soluções financeiras superiores à concorrência, como Investback, câmbio, conta-corrente, cartão de crédito, empréstimos e muito mais! Além de pensar em você, o Banco XP pensa no seu negócio.

Quais os investimentos que posso fazer nas instituições que utilizam Open Finance?

A parte do ecossistema Open Finance que se relaciona com investimentos é conhecida com Open Investments, cujo objetivo é criar um ambiente que favoreça o compartilhamento fácil, rápido, objetivo e seguro de dados de clientes para ampliar as possibilidades de negócios.

Por meio do Open Investments é possível realizar investimentos em:

  • Títulos públicos do Tesouro Direto;
  • CDBs (Certificados de Depósitos Bancários);
  • CDBs (Certificados de Depósitos Bancários);
  • RDBs (Recibos de Depósito Bancário);
  • LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
  • Cotas de fundos de investimento;
  • Cotas de fundos de índices de bolsas de valores;
  • Entre outros!

Vale a pena fazer investimentos nas instituições financeiras que utilizam esse processo?

Sem dúvidas, visto que é um processo seguro e regulamentado pelo Banco Central.

Toda e qualquer instituição financeira que usa desse sistema precisa garantir a proteção de dados em cada uma das transações feitas.

Como a XP Investimentos utiliza o Open Finance?

As funcionalidades do Open Finance se alinham às linhas de benefícios que são oferecidas aos clientes pela corretora, como o aumento do limite de cartão de crédito e melhores taxas nas linhas de crédito, por exemplo.

Clientes que possuem dinheiro alocado na poupança, por exemplo, poderão receber comunicações sobre produtos de renda fixa com liquidez diária e rentabilidade acima de 100% do CDI para investir dessa forma, caso queiram. Ou seja, poderão acessar investimentos seguros como a poupança, mas podendo ter maiores rendimentos.

Thiago Pontes, head de Open Finance e API da XP Inc.

Como os clientes podem se beneficiar com Open Finance?

Marta Pinheiro, diretora de Banking Services da XP Inc afirma que o Open Finance está do lado do cliente e, por isso, a XP conta com ferramentas que permitem que o cliente use o próprio dinheiro, independentemente de onde ele esteja, podendo investir, inclusive, na própria plataforma da XP Inc.

Mitos e verdades sobre o Open Finance

Sim, o Open Finance gera dúvidas. Com isso, alguns mitos nasceram.

Hoje iremos esclarecer alguns deles. Vamos lá?

O Open Finance é pago.

Na realidade, o compartilhamento dos seus dados em sistemas financeiros abertos é completamente gratuito. No entanto, alguns serviços podem ser pagos, como aconselhamento financeiro, por exemplo.

Mas não se preocupe, você só receberá cobranças se você contratar efetivamente um serviço específico.

O Open Finance é seguro.

Está aí uma super verdade!

Todo compartilhamento de dados é feito por meio de criptografias, que garantem segurança e sigilo.

O Open Finance não vale apena.

Xi… pelo contrário, viu? Isso é um super mito!

Na realidade, o Open Finance chegou para melhorar nossas vidas e o controles financeiros!

O Open Finance diminui limite.

Mito! Na realidade, com o compartilhamento de dados é possível, inclusive, conseguir aumento de limite devido à competição entre instituições financeiras.

Conclusão

O Open Banking evoluiu para Open Finance e tem revolucionado a maneira de gerir transações financeiras ao redor do mundo. O serviço é gratuito e permite que você, consumidor, tenha mais liberdade e organização financeira.

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