A tecnologia tem conquistado cada vez mais espaço ao redor de todo o mundo. Hoje, é impossível imaginar uma vida sem invenções como a internet, o computador, o smartphone e seus inúmeros aplicativos. E para conectar e adaptar tudo isso às necessidades humanas, existe uma carreira dedicada: a análise e desenvolvimento de sistemas.
Se você tem interesse pelo mercado de tecnologia e está em busca de uma formação na área, essa pode ser uma boa opção. Aqui neste artigo falamos tudo sobre ela, desde grade curricular e escopo de trabalho, até remuneração.
Análise e desenvolvimento de sistemas: que profissão é essa?
Assim como o nome já indica, analisar e desenvolver sistemas são os pilares dessa profissão. Mas o que eles significam na prática?
Imagine que você tem uma pequena marca de roupas e que nela precise administrar pontos como caixa e estoque. Para isso, usa um caderno para anotar as vendas e todos os dias, após o fechamento, verifica as peças no estoque para saber o que ainda tem disponível.
Agora imagine que uma influenciadora famosa foi até a loja e a divulgou em suas redes sociais. Em pouco tempo, o movimento triplicou e as dificuldades começaram a surgir.
O papel do profissional formado em análise e desenvolvimento de sistemas é justamente evitar que esses problemas aconteçam. Para isso, ele analisa as necessidades do negócio e desenvolve sistemas que são capazes de atendê-las.
No exemplo da loja, a solução seria a criação de um software de gestão. Nele, funcionalidades como controle de estoque, geração de relatórios, etiquetas com código de barras e emissão de cupom fiscal.
Como é a formação de um analista de sistemas?
A formação em análise e desenvolvimento de sistemas é de nível tecnológico, isto é, tem duração entre 2 e 3 anos. Dentro deste tempo, o aluno aprende a lidar com situações do dia a dia e atuar diretamente sobre as necessidades dos clientes.
Quem gosta ou tem familiaridade com a área de exatas talvez se apaixone pela grade curricular. Embora ela varie conforme a instituição de ensino, algumas disciplinas são comuns, como algoritmos e lógicas de programação.
Atualmente é comum encontrar opções de formação à distância, presencial e semipresencial. Isso dá flexibilidade para o futuro profissional, além de aumentar o número de capacitações.
Por fim, a graduação dispensa trabalho de conclusão de curso, mas inclui a execução de projetos ao longo dos períodos. Assim, o aluno já vivencia situações do dia a dia em sala e aprende a lidar com elas.
O que faz um analista e desenvolvedor de sistemas?
O foco de um analista de sistemas é pensar em soluções para o mercado. Isso inclui a criação de softwares, aplicações e sistemas que atendam às necessidades descritas.
O escopo de trabalho é grande. Ao longo do projeto, esse profissional poderá fazer análise das necessidades, bem como a projeção e implementação das soluções pensadas. Veja abaixo algumas das atividades mais comuns desempenhadas nessa profissão.
Desenvolvimento de softwares
Normalmente, quem busca pela formação em análise e desenvolvimento de sistemas quer facilitar a vida dos clientes. É por isso que a área de desenvolvimento de softwares é a mais popular dessa profissão.
Quem segue por ela está disposto a ouvir as dores e necessidades das empresas. A partir das informações levantadas, pensar em soluções sistêmicas que ajudem a eliminá-las ou minimizá-las. Tudo isso é feito a partir de análises, projeções, testes e mensurações.
Um mercado, por exemplo, pode controlar seu estoque a partir de um software específico para o varejo. Já uma empresa de marketing pode ter um sistema para captação e fidelização de potenciais clientes.
Administração de banco de dados
As informações armazenadas em um banco de dados são um dos elementos mais importantes de uma empresa. Por isso, mantê-los eficientes e seguros é um dever e uma necessidade.
Atualmente, o profissional que segue nessa área é conhecido como DBA, ou administrador de banco de dados. Sua função é criar, instalar e monitorar as estruturas de banco de dados de uma companhia além de, eventualmente, analisá-lo e repará-lo.
Administração de redes
Com a tecnologia definindo cada vez mais o sistema de trabalho de empresas e seus colaboradores, ter uma rede compatível com as necessidades do negócio é fundamental. Para isso, o administrador tem a missão de gerenciar as redes de computadores locais das companhias.
Em seu escopo, ele deve configurar, monitorar e otimizar essas redes. Além disso, ele também deve realizar a manutenção de aparelhos e configurações de arquivos a fim de garantir o pleno funcionamento dos sistemas. Isso sem falar na responsabilidade em garantir a segurança das informações transmitidas e armazenadas.
Mais recentemente, com o avanço do sistema de trabalho home-office, as redes remotas também ganharam espaço no escopo dos profissionais. O objetivo é garantir o acesso e integração entre a empresa e seus colaboradores através da rede.
Suporte
Falar em tecnologia é, muitas vezes, falar também de vulnerabilidade. Afinal, até mesmo os melhores sistemas podem apresentar erros, falhas ou instabilidades. Quando isso acontece, é fundamental contar com um time de suporte, pronto para avaliar as ocorrências e corrigi-las.
O papel do suporte é justamente amparar empresas e seus colaboradores nas mais variadas situações. Quando eles são acionados, devem avaliar a infraestrutura, entender a causa do problema e fazer as devidas configurações e manutenções para reestabelecimento dos sistemas.
Existe mercado de trabalho para a área de análise e desenvolvimento de sistemas?
As empresas têm absorvido cada vez mais a tecnologia para o desenvolvimento de suas soluções e em suas atividades diárias. Hoje, é quase impossível imaginar um negócio offline, que dispense o uso de internet ou de sistemas de informatização. Apenas esses fatores já são suficientes para indicar que essa profissão é promissora.
Outro dado que ajuda a sustentar essa perspectiva é da Brasscom. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, até 2024 a procura por profissionais na área de TI no Brasil será de 420 mil pessoas. Ainda segundo a própria instituição, atualmente apenas 46 mil profissionais são capacitados na área todos os anos.
Diante da pouca oferta de profissionais qualificados e, em contrapartida, de uma grande demanda advinda das empresas, ainda há muitas oportunidades no mercado de trabalho para os futuros profissionais.
Qual é a média de remuneração?
De acordo com o Guia Salarial 2022, elaborado pela empresa global de consultoria de recursos humanos Robert Half, um analista de sistemas júnior pode ganhar entre R$ 5.100 e R$ 8.100.
Já os profissionais no nível pleno podem receber entre R$ 6.900 e R$ 11.550. Por fim, ainda segundo o Guia, os analistas de nível sênior podem ganhar entre R$ 10 mil e R$ 16.750.
Vale a pena ser um analista e desenvolvedor de sistemas?
Não existe uma resposta certa para essa pergunta. Olhando para as oportunidades do mercado, é evidente que a formação em análise e desenvolvimento de sistemas pode ser uma boa opção para quem quer ingressar no mercado de tecnologia. Entretanto, existem outros questionamentos, estes individuais, que também devem ser feitos.
Um deles é entender o nível de interesse ou de familiaridade pela área. Não basta mirar nos dados do mercado ou nas oportunidades de ganho e se esquecer de que essa se trata de uma profissão. Nela, será preciso dedicação diária. Por isso, antes é fundamental entender qual é a capacidade de entrega do futuro profissional.
Mas se você ficou empolgado com o conteúdo e acha que essa é a profissão ideal para você, o próximo passo é procurar por uma instituição que possa capacitá-lo.
Existem centenas de opções no mercado, a dica é procurar pela que oferece uma boa grade curricular e que tem boas indicações de outros profissionais de sua confiança.
Estude Análise e Desenvolvimento de Sistemas com a XP Educação
Na XP Educação você tem a oportunidade de se tornar um analista de sistemas com investimento zero. Ao longo do curso — que é totalmente online — você aprende tudo o que precisa para ingressar no mercado. Entre os conteúdos, implementação de bancos de dados e lógica de programação.
Antes mesmo de chegar ao fim da graduação, você adquire certificados intermediários para fortalecer seu conhecimento. Isso sem falar que 25% do curso é aplicado em ambientes reais, que podem ser na própria XP ou em instituições parceiras.
Para saber mais sobre o curso e o formato da XP, é só clicar aqui.