O mercado de criptomoedas tem chamado cada vez mais a atenção dos investidores. Com ganhos expressivos, principalmente nos últimos anos, várias delas tiveram destaque. Isso ajudou a aumentar o interesse pela mineração desses ativos e, atualmente, uma das principais procuras é para minerar Ethereum.
Essa plataforma é baseada na tecnologia de blockchain, ou seja, possui um código aberto que permite o desenvolvimento de contratos e aplicativos descentralizados. Ela possui a própria criptomoeda, o Ether (ETH), e é com ela que a mineração de Ethereum é recompensada.
Com a valorização desse cripto ativo nos últimos anos, muitas pessoas têm buscado informações sobre como minerar Ethereum. E se você é uma delas, preparamos neste texto tudo o que precisa saber para começar essa jornada. Afinal, antes de dar o primeiro passo é preciso estudar bastante e conhecer como o processo funciona. Boa leitura!
Por que minerar criptomoedas?
Antes de tudo, é preciso entender a lógica por trás da mineração de criptos. Esse processo nada mais é do que a forma com que essas moedas digitais são emitidas. Muitas pessoas começaram a investir nesse trabalho por conta da remuneração. Quanto mais você ajuda na mineração das criptomoedas, mais você é recompensado com elas. Ou seja, nesse caso, não há necessidade de investimento em valor, somente no seu esforço em ajudar a plataforma a emitir essas criptos.
No caso da Ethereum, essa atividade chama ainda mais atenção, pois, depois do Bitcoin, é a maior criptomoeda do mercado. Com tanta gente interessada, o que mais há nesse mercado é oportunidade, especialmente em ter bons retornos. Afinal, essa cripto teve um dos melhores desempenhos nos últimos anos se comparada com as principais concorrentes.
Essa atividade, se for executada com dedicação, pode ser bastante lucrativa, principalmente por conta da alta na procura por esse tipo de investimento. Porém, é preciso de alguns passos iniciais, como o investimento em computadores e, mais do que isso, um bom conhecimento técnico. Falaremos mais sobre isso a seguir.
Como funciona a mineração de Ethereum?
O principal objetivo por trás da mineração é validar as transações que são feitas dentro da plataforma, oferecendo maior segurança contra eventuais fraudes para os usuários. Além disso, essa também é a principal forma de colocar a criptomoeda no mercado.
Para que isso aconteça, milhares de mineradores resolvem difíceis problemas matemáticos dentro da plataforma Etherum. O principal objetivo é encontrar uma sequência correspondente, chamada de hash, que seja compatível com uma outra série de números gerada inicialmente. Quando este problema é solucionado, você é remunerado com a criptomoeda, no caso da Ethereum, o ETH. O sucesso dessas equações resolvidas é conhecido como “prova de trabalho” ou, em inglês, proof of work.
Vale ressaltar que o lucro obtido através da mineração pode variar, seja pela dificuldade na resolução de algum problema ou pela volatilidade de mercado.
>>> As criptomoedas estão sendo cada vez mais debatidas e cogitadas como uma alternativa interessante de investimento. Mas será que vale a pena? Na série Investimento às Claras, a especialista Clara Sodré avalia as vantagens e desvantagens dessa modalidade. Quer saber mais? Então confira no vídeo abaixo:
Os pools de mineração
Fazer a mineração de criptomoeda demanda, principalmente, um enorme esforço tecnológico e energia elétrica. A dificuldade na execução do trabalho vai depender bastante do seu hardware, ou seja, das configurações do computador que você utiliza. Há muitas diferenças entre os equipamentos. Porém, se você não usar um computador muito eficiente, pode se juntar a um dos pools de mineração.
Os pools, que nesse contexto significam “conjuntos”, nada mais são do que grupos de mineradores. Ou seja, a ideia principal aqui é se juntar a outras pessoas para fazer a mineração. Essa é uma ótima estratégia para otimizar o seu potencial de retorno. Isso porque, juntos, o poder computacional cresce, fazendo com que a velocidade das transações fique muito mais rápida do que individualmente.
Há alguns pontos importantes sobre os “pools de mineração”. Um dos principais é que eles sempre contam com um coordenador, que é o responsável por dividir as remunerações. Ela é distribuída proporcionalmente com base na contribuição que o minerador teve na solução dos problemas. Outros pontos importantes para ficar de olho: taxas cobradas para participar do grupo, frequência dos pagamentos e o tempo que o pool ficará ativo.
Para participar de um dos grupos, não é necessário, por exemplo, abrir conta em uma corretora de cripto. A seguir mostraremos o passo a passo de como entrar em um deles.
Como minerar Ethereum no PC em casa? Passo a passo
Apesar de não ser uma atividade fácil para fazer de casa, é possível começar a minerar de maneira simples. Confira a seguir o passo a passo para se tornar um dos milhões de mineradores dentro da plataforma.
1. Compre um equipamento para mineração
Para começar, uma das coisas mais importantes é a aquisição de um aparelho que consiga dar conta das operações que você vai fazer para minerar a Ethereum. Há dois tipos de aparelho que você pode ter. O primeiro deles é um CPU comum. Embora tenha alguns aparelhos com ótima configuração, ainda assim pode não ser suficiente para a as atividades que você vai executar durante a atividade.
A outra opção e a mais indicada é a compra de um GPU. Diferente do primeiro, ele é focado em processamento gráfico e, por isso, precisa de uma placa gráfica potente. Apesar de ser um investimento elevado, qualquer aparelho, mesmo aqueles mais simples, vão ser mais eficientes que qualquer modelo mais avançado de um CPU.
2. Instale um software próprio para mineração
Para começar a operar dentro da plataforma, é necessário que você instale um software próprio de mineração. Depois, caso o seu CPU/GPU não venha com os drives da placa de vídeo instalados, você precisará fazer isso. Por último, deverá baixar toda a blockchain da plataforma, que possui algo próximo de 20GB. Confira a seguir quais são os principais softwares utilizados para a mineração da Ethereum:
MinerGate
Essa é uma das principais recomendações para quem está começando na mineração. Isso porque, além de ser gratuito, é possível dar os primeiros passos utilizando um CPU. Um dos diferenciais do MinerGate é que ele identifica, automaticamente, a melhor versão do programa de acordo com a capacidade do hardware. Porém, caso a sua ideia seja fazer a mineração profissionalmente, prefira outros softwares.
Ethermine
Quem deseja operar profissionalmente pode utilizar o Ethermine, que é um dos softwares mais usados para a mineração dessa plataforma. Um dos diferenciais é que você pode fazer os trabalhos de forma anônima. Além disso, com ele é possível escolher em qual servidor deseja operar: sul-americano, europeu, asiático ou norte-americano. Mas atenção: ele só opera com os sistemas operacionais Windows e Linux.
Geth
Este software foi desenvolvido pelo próprio time da Ethereum. Ele possui uma das interfaces mais simples de usar, deixando a introdução a esse mundo um pouco mais fácil. Uma das principais vantagens é que, depois de instalado, o usuário conta com uma área de ajuda, onde terá acesso a conteúdos que explicam todos os comandos do software.
3. Participe de um pool de mineração
Como já dissemos neste texto, a participação de um pool de mineração é uma forma de unir forças com outros usuários. Sendo assim, vale ressaltar que todo ganho de um pool é distribuído entre todos os integrantes e varia de acordo com a contribuição. Quem deseja operar em conjunto pode usar programas como F2Pool, SparkPool e NanoPool.
Vale a pela minerar Ethereum?
Embora não seja uma atividade fácil, qualquer pessoa pode começar a fazer a mineração de Ethereum. Afinal, ela é uma das criptomoedas com mais destaque no mercado, podendo trazer bons retornos com o tempo. Para isso é preciso, antes de tudo, um estudo profundo sobre como fazer a atividade, especialmente se a sua ideia é mergulhar de cabeça profissionalmente.
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