Nós temos certeza que, se você é um entusiasta na criptografia, já se questionou como ocorreu a origem das criptomoedas.
As amadas moedas digitais têm crescido constantemente, principalmente no decorrer da última década. No entanto, de 2020 para cá, a história das criptomoedas recebeu um marco: houve uma explosão de crescimento.
Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin e Ripple são algumas das moedas digitais mais conhecidas que têm revolucionado o mundo. Essa revolução tem provocado imensas dúvidas entre a sociedade:
- Como funcionam essas moedas e por que elas são habitantes da internet?
- É um investimento confiável?
- E blockchain, o que é?
Entre outros infinitos questionamentos.
Hoje, nós iremos nos direcionar em te ensinar qual a origem das criptomoedas e, quem sabe, sanar mais algumas dessas dúvidas.
Preparado para aprender mais sobre as moedas que têm sido protagonistas na vida dos entusiastas em criptografia? Vamos lá!
O que são as criptomoedas?
A criptomoeda é um bem digital, desenhado para funcionar como meio de troca onde cada moeda tem um controle individual em uma cadeia de blockchain.
Além disso, é guardada em um sistema descentralizado de computadores, espalhados por toda a internet (os famosos mineradores) e criptografados, ou seja, usando um banco de dados em que as informações estão criptografadas e espalhadas pelo mundo todo.
Sem um controle central de um banco ou um governo, para se criar uma criptomoeda, ela deve ser minerada e essa mineração segue regras rígidas de controle dentro desse sistema. Aliás, os próprios mineradores são os guardiões do sistema, sendo que eles validam todas as transações e, em troca desse serviço, recebem em pagamento as criptomoedas que ajudam a proteger.
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E o que é blockchain?
Blockchain é um banco de dados digital especial, em que cada entrada é um bloco. Tais blocos são interligados e criptografados, a fim de manter a integridade dos dados, impossibilitando que alguém troque um bloco (block) no banco de dados — assim, uma vez que um bloco é inserido e criptografado, o mesmo deve ser travado para que ninguém possa alterá-lo.
Isso é implementado na criação do sistema: para alguém mudar um dado no banco, ele tem que mudar todos os dados subsequentes àquele, criando uma dificuldade a mais.
Para que esse nível de segurança seja possível, esse banco de dados é replicado e distribuído em uma rede de computadores (os mineradores) que validam e guardam esses dados.
Dessa forma, mesmo que alguém consiga mudar os dados em um computador, não conseguirá mudar em todos os computadores do mundo onde esse banco de dados está distribuído, dando a segurança necessária ao sistema.
Origem das criptomoedas: quem foi o criador?
Em suma, o nome por trás do conceito das criptomoedas é um só: David Chaum.
Este homem foi o cérebro por trás da ideia e quem plantou a semente em 1982 na sua tese de doutorado e nos trouxe aos dias atuais. Porém, é importante ressaltar que ele foi o criador do conceito, mas cada criptomoeda tem o seu criador, como:
- Bitcoin tem o Satoshi Nakamoto;
- Vitalik Buterin criou o Ethereum;
- Charlie Lee foi quem criou o Litecoin;
- Jed McCaleb criou o Ripple e o Stellar;
Assim por diante. Cada um criando uma moeda diferente e tentando trazer valor para si!
Origem das criptomoedas no mercado financeiro
A origem das criptomoedas influencia, obviamente, na história do mercado financeiro. Vamos conhecer mais sobre a jornada que as moedas digitais viveram até hoje no mercado financeiro?
Lançamento da primeira cripto
A figura que começou todo esse movimento focado em criptomoedas, foi Satoshi Nakamoto, que até hoje ninguém sabe muito bem quem é.
Pouco se sabe sobre o criador do Bitcoin — 1ª criptomoeda criada e, também, a mais popular. Sim, ele criou o documento que deu origem ao Bitcoin e foi o primeiro a minerá-lo, tendo em seu poder, aparentemente, 1 milhão de Bitcoins minerados.
Segundo o documento inicial do Bitcoin, a ideia era criar uma moeda descentralizada, sem controle por qualquer banco central, que não dependesse de instituições físicas, nem se submetesse a regulamentações de um governo específico, por exemplo.
Mineração das criptos
Em 2009, a história da origem das criptomoedas tem outro marco, já que o Bitcoin ia para o mundo: o seu software passou a ser disponível para o público. Satoshi, seu criador, extraiu as primeiras 50 Bitcoins e lançou a prática da mineração de criptomoedas.
Naquela época, pouquíssimas pessoas se interessavam pelo assunto e a equipe de programadores e entusiastas jamais imaginaria que o que eles estavam criando seria conhecido como um tipo de tecnologia pioneira mesmo anos depois.
Primeiras transações
Desde a origem das criptomoedas e, no primeiro ano do Bitcoin (2010), ele não tinha valor atribuído. Portanto, algumas pessoas doavam Bitcoins realmente à toa: Gavin Andressen criou um website, comprou 10 mil bitcoins por US$ 50 e simplesmente doou para outras pessoas.
E não para por aí: uma das histórias mais famosas dessa época inicial do Bitcoin, é a de Laszlo Hanyecz, um programador de software que, acreditem se quiser, comprou duas pizzas por 10.000 Bitcoins.
Hoje, essas duas pizzas valeriam mais de US$ 600 milhões. No vídeo abaixo você consegue ver uma entrevista do próprio Laszlo contando como aconteceu.
Novas criptos surgem no mercado financeiro
Em 2011, com o sucesso da Bitcoin, novas criptomoedas nasceram e eram conhecidas como altcoins, por serem alternativas à Bitcoin.
Um exemplo é a Litecoin, conhecida por ser a prata do ouro de Bitcoin. Ela, foi uma das primeiras altcoins com melhorias incrementais em relação à Bitcoin.
Crise no mercado de Bitcion
Em 2014, aconteceu o maior câmbio de criptomoedas, o website Mt. Gox foi pirateado, mais de 850.000 Bitcoins escaparam e esse continua sendo o maior roubo da história das criptomoedas.
Com o anonimato e a descentralização das criptomoedas, foi impossível identificar os hackers.
Chega ao mercado a Ethereum
Complementando a linha do tempo da origem das criptomoedas, finalmente, em 2015, o projeto Ethereum é lançado.
Considerada a primeira implementação realmente útil após o Bitcoin, a moeda Ethereum introduziu os contratos inteligentes que possibilitaram alguns avanços para blockchain e no desenvolvimento de aplicações complexas muito úteis em finanças, por exemplo.
Surgem os ICOs
A popularidade da moeda Ethereum se deu pelo surgimento de alguns projetos que adquiriam os seus fundos iniciais por meio de crowdfunding, de forma específica, ofertas iniciais de moedas (ICO) nas quais novas fichas são dadas aos investidores.
No entanto, algumas ICOs foram mal idealizadas, outras eram apenas esquemas de enriquecimento rápido e até investimentos ilegítimos.
Nova crise no mercado das criptos
O crescimento foi insustentável. Assim, foi inevitável que os preços descessem. Com isso, em 2018, infelizmente diversos projetos entraram em colapso, principalmente por má administração ou grande ambição.
Estabilização no mercado
Alguns projetos sobreviveram à crise de 2018. Eles, por sua vez, abordavam problemas reais e forneciam serviços úteis, tendo a tecnologia blockchain e as criptomoedas como poder.
Assim, hoje, especialistas conseguem achar maneiras de otimizar empreendimentos que nasceram na era pré-blockchain e oferecer novos serviços e produtos.
Qual o futuro das moedas digitais?
Agora que você já conhece a origem das criptomoedas, vamos falar sobre o futuro?
Em suma, as criptomoedas são essenciais na implementação da autonomia financeira para todas as pessoas do planeta. O Bitcoin, por exemplo, pode representar um futuro possível do dinheiro, mudando, assim, o sistema financeiro global.
Acredite se quiser, mas os dados não mentem: são quase 2 bilhões de potenciais consumidores em todo o mundo que, infelizmente, não têm acesso aos serviços bancários. As criptomoedas poderiam ser o agente facilitador da vida dessas pessoas, que conseguiriam participar da vida financeira mundial.
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