Descubra como especular no Tesouro Direto e lucrar mais

Entenda o que é e como funciona o processo de especular no Tesouro Direto.

Especular no Tesouro Direto é uma maneira de se obter lucros potenciais por meio do investimento em títulos públicos. Ao comprar esses títulos diretamente do Tesouro Nacional, sem a necessidade de intermediários financeiros, os investidores podem aproveitar as oscilações de preços dos títulos para lucrar.

Além disso, o Tesouro Direto oferece a vantagem de possibilitar investimentos a partir de valores baixos, com liquidez diária e a garantia de pagamento do governo federal. No entanto, é importante lembrar que especular no Tesouro Direto também envolve riscos e é necessário compreender as nuances do mercado antes de tomar decisões de investimento.

Neste conteúdo, vamos abordar os conceitos de Tesouro Direto e marcação a mercado, bem como desenhar o passo a passo para quem deseja especular nos títulos públicos federais.

O que é Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é uma plataforma criada pelo Tesouro Nacional do Brasil que permite aos investidores acesso direto à compra de títulos públicos federais por meio da internet. O governo federal emite esses títulos com o objetivo de financiar o orçamento do país e eles são considerados investimentos de baixo risco, pois possuem garantia de pagamento do próprio governo.

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Como funciona o Tesouro Direto?

Para comprar títulos no Tesouro Direto, os investidores precisam realizar o seu cadastro na plataforma e escolher a corretora de valores que desejam utilizar. Em seguida, é necessário transferir dinheiro para a conta da corretora e utilizá-lo para comprar os títulos desejados. É possível comprar os títulos em qualquer momento, durante o horário de negociação da bolsa de valores.

O que é a marcação a mercado?

A marcação a mercado é um procedimento utilizado para determinar o valor atual de ativos financeiros. Ela consiste em comparar o preço de mercado atual de um ativo com seu preço de compra.

Conhece-se a diferença entre esses valores como lucro ou prejuízo de marcação a mercado. Utiliza-se amplamente este processo para avaliar o desempenho de investimentos em renda fixa e derivativos.

É importante levar em consideração que a marcação a mercado sofre influência do contexto econômico do país, da demanda existente por um determinado ativo e do valor dos novos títulos emitidos no mercado.

Para facilitar a compreensão desse termo, vamos a um exemplo:

Imagine que você comprou títulos do Tesouro Direto com vencimento em 10 anos e com rentabilidade 12% ao ano. Nesse processo, você desembolsou R$1.000,00. Agora, vamos supor que, com o passar do tempo, a taxa básica de juros (Selic) diminuiu para 8% e novos títulos públicos foram emitidos.

No cenário acima, os títulos que você comprou com rentabilidade de 12% se tornarão mais atraentes para os demais investidores, dessa forma, eles tendem a se valorizar. Contudo, vale lembrar que a taxa Selic pode atingir um valor acima dos 12%. Nessa perspectiva, os títulos tendem à desvalorização.

Uma observação importante é que você pode manter os títulos até a data de vencimento e receber a rentabilidade combinada no momento da compra.

Como especular com o Tesouro Direto?

Para especular no Tesouro Direto, é fundamental compreender as diferentes opções de títulos disponíveis e como eles funcionam. Em resumo, existem quatro tipos de títulos públicos federais que podem ser comprados por meio do Tesouro Direto, sendo eles:

  • Tesouro Selic: este é um título indexado à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Considera-se um investimento de baixo risco, pois o Banco Central geralmente estabiliza a taxa Selic.
  • Tesouro IPCA: este é um título indexado à inflação, ou seja, o rendimento deste título é atualizado de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ele é considerado um investimento com risco moderado, pois o rendimento pode ser afetado pelo aumento dos preços dos produtos e serviços.
  • Tesouro Prefixado: este é um título com taxa de juros fixa pré-estabelecida. O investidor sabe exatamente quanto vai receber de juros no vencimento. Considera-se um investimento de risco moderado a alto, pois fatores como a política monetária e a inflação podem afetar a taxa de juros.
  • Tesouro IPCA +: este é um título híbrido que combina características dos títulos IPCA e prefixado. O rendimento é composto por uma taxa fixa mais a variação do IPCA. Ele é considerado um investimento com risco moderado a alto.

Além de conhecer os diferentes títulos públicos, é crucial pesquisar e escolher o que melhor se adequa aos seus objetivos de investimento. Um outro ponto importante nesse processo é o acompanhamento das notícias econômicas e políticas do país, uma vez que elas podem afetar o valor dos títulos.

Passo a passo de como especular no Tesouro Direto

  • Primeiro passo: Abra uma conta em uma corretora de valores habilitada para operar no Tesouro Direto.
  • Segundo passo: Escolha o título público, levando em consideração a data de vencimento, a taxa de juros e a rentabilidade passada.
  • Terceiro passo: Defina quanto dinheiro deseja investir e quais são as taxas e impostos cobrados pela corretora.
  • Quarto passo: Realize a compra do título, informando o valor e a quantidade de títulos desejados.
  • Quinto passo: Acompanhe a variação do valor do título e o rendimento obtido, levando em consideração a taxa de juros e a inflação.
  • Sexto passo: Se for vantajoso, venda o título, levando em consideração a variação do valor e o rendimento obtido.
  • Sétimo passo: Calcule o lucro ou prejuízo obtido com a operação, levando em consideração o valor de compra e venda, as taxas e impostos pagos e o rendimento obtido.
  • Oitavo passo: Reavalie sua estratégia de investimento e decida se deseja continuar especulando no Tesouro Direto.
  • Observação: Lembre-se de diversificar seus investimentos e não colocar todo o seu capital em um único ativo.

Vantagens e desvantagens da especulação no Tesouro Direto

Anteriormente, entendemos o que é o Tesouro Direto, como ele funciona e o que é a marcação a mercado. Além disso, vimos o passo a passo de como realizar esse processo com títulos públicos e quais os cuidados que devemos tomar. Neste tópico, conheceremos as vantagens e as desvantagens da especulação no Tesouro Direto. Confira abaixo.

Vantagens

  • Liquidez diária: como o Governo Federal garante a recompra dos títulos a qualquer momento, é fácil encerrar qualquer operação, seja ela lucrativa ou não.
  • Risco reduzido: considera-se os títulos do Tesouro Direto como renda fixa, devido a isso, o risco de perdas é menor se mantidos até o vencimento.
  • Cobertura do Tesouro Nacional: garante os pagamentos integrais, tornando os riscos de especulação na renda fixa menores que na renda variável.
  • Taxas de corretagem e custódia baixas: algumas corretoras não cobram taxa de corretagem e a taxa de custódia, cobrada pela B3, é de apenas 0,20% ao ano.
  • Acessibilidade: é possível investir em títulos públicos com valores a partir de R$30,00, tornando-os acessíveis a qualquer pessoa.

Desvantagens

  • Rentabilidade menor: a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto costuma ser menor do que a de outros investimentos de renda variável, como ações e fundos imobiliários.
  • Sensíveis a variação da taxa de juros: a variação da taxa de juros pode afetar negativamente o preço dos títulos do Tesouro Direto e, consequentemente, a rentabilidade do investimento.
  • Dificuldade de previsão de valorização: a previsão de valorização do título pode ser difícil devido ao comportamento do mercado e a variação da taxa de juros.

Quem pode se beneficiar ao especular no Tesouro Direto?

Especular em títulos públicos federais por meio do Tesouro Direto pode ser uma boa opção para aqueles que buscam lucrar com as variações de preços. A estratégia consiste em comprar títulos quando eles estão com preços mais baixos e vendê-los quando os preços estiverem mais altos.

Para que essa estratégia seja bem sucedida, é importante que o investidor tenha conhecimento e habilidade para interpretar as variações do mercado e do cenário econômico do país, bem como estar disposto a correr riscos maiores.

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