HASH11: como funciona esse ETF de criptomoedas?

Diversificar a carteira é uma prática bastante comum dos investidores, em especial os mais arrojados. Se você aposta nessa estratégia ou pelo menos está atento a ela, sabe que a criptomoeda é um ativo que tem despertado cada vez mais interesse e composto cada vez mais portfolios. E o mercado, atento a esse movimento, tem criado diversos produtos relacionados. É o caso do HASH11.

Por ter características únicas e que o diferem de outras opções já disponíveis no mercado, o HASH11 chama a atenção.

Se você ainda não sabe o que é esse ativo ou ficou curioso sobre como funciona, confira o texto abaixo.

O que é HASH11?

Basicamente, o HASH11 é um ETF de criptomoeda. Mas, antes de avançar com essa definição, vamos voltar um passo e relembrar o que é ETF.

ETF é a sigla para Exchange-traded fund — ou fundo de índice. O papel de um ETF, como o nome já sugere, é atuar como um fundo de investimento na bolsa de valores tendo um índice do mercado como indicador. Atualmente existem diversos tipos de ETFs, entre eles o de ações, que usa o Ibovespa, e o de renda fixa.

Voltando para nosso texto, o HASH11 é um tipo de ETF. O seu índice é o Nasdaq Crypto Index, ou NCI, que reflete globalmente o mercado dos criptoativos. Assim, se você deseja ter em sua carteira um ativo que consolide o desempenho das principais criptomoedas do mundo, o HASH11 pode ser uma boa opção.

>>> E já que o assunto são ETFs, será que vale mesmo a pena esse investimento? Na série Investimento às Claras, a Clara Sodré responde a essa pergunta. É só dar play para conferir:

O que é um ETF de criptomoeda?

Se você entendeu o conceito de ETF, percebeu que não há segredos sobre como ele funciona no mundo dos criptoativos. Todo ETF precisa de um índice para guiar seu fundo. O de ações pode ser o Ibovespa, o de renda fixa o IRFM11 e o de criptomoedas o HASH11.

O HASH11 usa o índice Nasdaq Crypto Index como indicador. Ele foi desenvolvido pela Hashdex em parceria com a Nasdaq, sua administradora e distribuidora. O objetivo desse índice é representar o mercado dos criptoativos. Isso significa que ele acompanha a performance das principais moedas e reflete no desempenho do ativo.

Composição do HASH11?

Como dissemos, o HASH11 segue o índice de criptoativos Nasdaq Crypto Index, que reúne as moedas de maior destaque do mercado. Hoje, ele é formado pelas seguintes moedas:

  • Axie Infinity (AXS)
  • Bitcoin (BTC)
  • Bitcoin Cash (BCH)
  • Chainlink (LINK)
  • Ethereum (ETH)
  • Filecoin (FIL)
  • Litecoin (LTC)
  • Stellar Lumens (XLM)
  • The Sandbox (SAND)
  • Uniswap (UNI)

Lembrando que um índice de mercado usa como formador de seu indicador os ativos mais importantes do setor. Falando em criptoativos, esse nome é Bitcoin, por isso, ele ocupa a maior porcentagem na composição do índice.

Outro ponto a ser considerado nesta etapa é que, assim como qualquer outro índice, o NCI é revisado e ajustado periodicamente. O objetivo é rebalancear a participação das moedas de acordo com a movimentação do mercado. Falando em ETF de criptomoedas, essa análise é feita a cada três meses.

Como funciona o HASH11?

O rendimento do ativo HASH11 está diretamente atrelado ao desempenho do índice NCI. É por isso que ele é composto por uma variedade de criptomoedas, que são cuidadosamente avaliadas a partir de características como liquidez e abrangência.

Também por conta da grande oscilação na cotação desse ativo em um curto espaço de tempo, ele é considerado uma aplicação de renda variável e pode ser negociado na Bolsa de Valores.

Na B3, o HASH11 segue o mesmo padrão de todos os ativos negociados por lá. Isso significa que os preços oscilam em alta e baixa a depender do mercado, e que você pode desenhar uma estratégia de compra e venda a partir disso.

Vantagens e desvantagens do HASH11

Embora os criptoativos sejam cada vez mais considerados na hora da composição da carteira, é preciso ter cuidado. Veja quais são as vantagens e desvantagens de apostar nesse ativo.

Desvantagens

O fato de as criptomoedas serem uma opção de ativo relativamente nova e com altas promessas de lucro, faz com que elas tenham uma valorização acelerada. Dito isso, esse movimento também pode ser um primeiro passo para uma bolha financeira.

Por conta da alta decorrente da expectativa sobre a moeda, a volatilidade também é um ponto que deve ser levado em consideração. Historicamente, essas moedas têm sofrido grande oscilação, o que pode causar impacto no fundo. Não que isso seja um problema, mas pode representar um risco para investidores menos arrojados.

Vantagens

Uma das maiores preocupações dos investidores em torno das criptomoedas é a segurança. Por ser uma moeda digital, de difícil rastreamento, ela pode ser uma armadilha para piratarias e fraudes. É por isso que o investimento no HASH11 é uma boa opção.

Por ser controlado por meio de um índice da Nasdaq, esse ativo abrange apenas moedas conhecidas e com boa reputação, o que já garante maior segurança para seus investidores. Além disso, ele é regulamentado pelas instituições CVM e Anbima, que protegem o mercado da renda variável. Do ponto de vista de segurança, as armadilhas também são evitadas pelo fato desse ativo ser negociado dentro de um ambiente estruturado, como a Bolsa de Valores.

Por fim, outra vantagem desse fundo é o fato de o investimento ser feito simultaneamente em diversas criptomoedas, dispensando a necessidade de escolher apenas uma e torcer pelo seu bom desempenho.

Como investir no HASH11?

Os ETFs de renda variável, como o HASH11, são negociados na Bolsa de Valores, o que simplifica seu investimento. Por isso, o primeiro passo para sua aquisição é a abertura de conta em uma corretora. Por meio dela, você tem acesso ao home broker e pode fazer a operação de compra e venda.

Vale a pena investir em criptomoedas como o HASH11?

Aumentar o patrimônio é o objetivo de qualquer investidor. Porém, além dos ganhos é preciso se lembrar de que esse é um mercado vulnerável e que demanda entendimento e estratégia.

O HASH11 é uma alternativa bastante vantajosa para quem tem um perfil mais arrojado e mira em altos rendimentos. Porém, atrelado a esse rendimento também estão os riscos maiores. Volatilidade é o principal deles.

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