HEART framework: o que é e como aplicar em projetos

Faça a experiência do cliente ser tão memorável ao ponto de trazer mais resultados mensuráveis

No processo de trazer a melhor experiência do cliente (UX), existem algumas metodologias e técnicas necessárias, como a mensuração das principais métricas que acompanham esse conceito. E um desses casos importantes é a utilização do Heart framework do Google.

Ele representa nada mais que a prática dessa medição e análise dos resultados de um projeto. Mesmo que você acompanhe aqueles indicadores mais comuns, é o  H.E.A.R.T. quem vai trazer uma visão holística da experiência geral do usuário para tomar boas decisões de desenvolvimento de produto e UX. ⭐

É comum as pessoas acharem as métricas de UX mais complicadas ou abstratas de se elaborar. Porém, com esse framework isso é bem mais simples do que se parece, e a eficácia da tarefa depende apenas de você e do seu time.

Continue a leitura e descubra detalhes sobre esse método de mensuração e como aplicá-lo no seu dia a dia. Vamos lá? 👇

O que é o framework HEART?

Desenvolvido pelo Google, ele é um framework (estrutura) desenvolvido com base na pesquisa de experiência do usuário do Google e representa 5 métricas para sua conclusão.

Ele foi criado porque equipes internas perceberam que o UX não estava sendo efetivamente medido em seus projetos. Com essa falta de eficiência foi pensado o que poderia ser melhorado e como fazer isso. 💡

O framework HEART veio para preencher essa lacuna em 2010. E ainda hoje, com dezenas de ferramentas e práticas recomendadas para medir os esforços de UX, a estrutura HEART ainda fornece um processo fácil para ajudar as equipes de UX a identificar objetivos concretos e avaliar o sucesso. 

Portanto, ele é uma etapa de experiências que promovem vinculação de um usuário com uma marca. 🤝

Métrica de UX HEART: como funciona?

Como seu principal objetivo é medição de ROI (Retorno Sobre Investimento) do Google, seu acrônimo leva em consideração:

H – happiness

E – engagement

A – adoption

R – retention

T – task success

Confira abaixo o significado de cada um: 👇

Happiness

Como os usuários se sentem em relação ao seu produto? Aqui são medidas as atitudes do usuário, normalmente coletadas através de pesquisas de satisfação, como a NPS. 

Engagement

Já se perguntou qual a frequência em que as pessoas voltam a usar o seu produto? 

Aqui se mede o nível de envolvimento do usuário com o produto/serviço, sendo muito mais númerica, avaliando quantidade de visitas, tempo médio de utilização e até número de indicações do serviço para outras pessoas.

Adoption

Das pessoas que você atinge, quantas concluem o processo inicial e se tornam usuários regulares? 

Assim, a adoção mede a quantidade de usuários novos que converteram, ou seja, que passaram a utilizar o produto. 

Retention

Quantas pessoas compraram e retornaram a sua marca ou produto?

Essa é uma métrica que atrai muitos executivos, pois caracteriza a fidelização de clientes. Até porque vender para cliente antigo é bem mais fácil e barato que para um novo, por isso a fidelização e a retenção são passos relevantes.

Assim, essa etapa mede a frequência e a taxa de retorno dos usuários, o que pode ser desde o uso de um aplicativo ou do fluxo de compras.

Task Success

Seus usuários têm o costume de atingir seu objetivo ou tarefa com rapidez e facilidade?

Essa taxa mede a eficiência e os erros do seu produto. São condições que impedem os usuários de cumprirem determinada ação na plataforma ou interface e prejudicar uma venda, receita e resultado.

Como utilizar o framework HEART para UX?

análise de pessoas para UX
Aprenda a utilizar o HEART Framework para mensurar resultados de UX. Fonte: Getty Images.

Sabendo cada significado do HEART framework do Google, infelizmente não há um painel padrão pronto para uso que faça tudo de forma mágica e rápida pra você. 

Apesar de não ter um padrão para escolher as métricas ideais, existe um processo simples que orienta as equipes para articular os objetivos, são eles: 👇

Goals (Objetivos)

É o ponto mais abrangente e importante. É preciso definir seus objetivos com antecedência, pois além de colocar todos os participantes da análise na mesma página, melhora a eficiência de atração de novos usuários e retenção dos antigos.

Vale ressaltar a necessidade de reduzir sua lista de objetivos para não mais que 3 tópicos. 

Signals (Sinais)

São os números que auxiliam na medição da evolução na meta. Um exemplo seria analisar variáveis, como o seu tempo de navegação no blog ou o número de compartilhamentos desse post.

Lembrando que todo objetivo tem ações relacionadas ao usuário.

Metrics (Métricas)

O ponto mais detalhado, pois é o que vai mostrar os KPIs e as propostas de soluções para os problemas encontrados. 

Ela funciona como uma espécie de funil para a quantidade de pessoas que vão nos enviar e-mail querendo saber mais sobre o assunto e até mesmo nas conversas com o time comercial, por exemplo.

Nesse sentido, é fácil gerar uma longa lista de métricas em potencial, mas o ideal é manter sua lista gerenciável e direta.

Afinal, quais são os benefícios do HEART framework do Google?

Responder essa pergunta é clara e simples: eficiência em resultados. É realmente útil ter métricas que reflitam a qualidade da experiência do usuário e que sejam mapeadas de perto para seus principais objetivos. 🎯

Mas além disso há:

  • O aumento do grau de satisfação dos clientes com a sua solução;
  • Melhorar os índices de retenção e recompra;
  • Diminuir as taxas de Churn (cancelamento).

Como já falamos aqui em cima, tudo deve ser centrado no usuário – inclusive as métricas. 📈

👉 Portanto, o modelo HEART Framework do Google é algo necessário e relevante para o seu negócio. Então, invista cada vez mais na experiência do cliente. Você pode se aprofundar no assunto e tirar novos insights em nosso Bootcamp exclusivo de UX. 🚀

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