Se você chegou até aqui, provavelmente está ansioso por descobrir o que é Azure. De cara, podemos já dizer que é um serviço da Microsoft que disponibiliza estruturas e ferramentas em nuvem, sendo um dos mais utilizados entre as opções do mercado.
A computação em nuvem chegou para facilitar a vida de quem precisa criar ou gerenciar aplicações, desde sites até redes. Se antes era preciso contar com uma infraestrutura e manter profissionais especializados para trabalhar nos servidores, hoje, já é possível realizar os processos com custos menores e maior segurança. Quer entender mais sobre o Azure e conhecer suas funcionalidades? Continue a leitura!
Microsoft Azure, o que é?
O Azure é uma plataforma de nuvem que oferece diversos produtos. Além da hospedagem de sites, apps e banco de dados, ele fornece redes virtuais, armazenamento de dados, segurança e até máquinas virtuais. Além disso, você também pode ter a sua rede privada parte em rede local e parte na nuvem.
Para que serve o Azure?
Antigamente, para poder informatizar os processos de uma empresa ou para desenvolver sites e aplicativos, era preciso ter uma infraestrutura de computadores, investir em servidores físicos para realizar autenticação de usuários, registros de compras, disparo de processos de faturamento e envio da mercadoria, entre outras tarefas.
Também era preciso ter máquinas para backup, para intranet da empresa e para o servidor de e-mails. Isso tudo era muito caro e demandava pessoas para cuidar desses equipamentos, além de estarem propensos a falhas e estimativas erradas.
Com o uso da nuvem, as empresas ou usuários só precisam pagar as mensalidades e terão acesso às ferramentas, sem necessidade de preservar backups, fazer upgrades, manutenção e ainda dispensando o espaço onde seriam localizados os servidores.
Além de ser mais simples, o custo é muito menor, não é preciso contratar tantos funcionários especializados, nem comprar servidores e é possível adquirir somente as ferramentas necessárias.
Pode-se dizer, portanto, que o Azure serve para facilitar diversos processos e gerar mais escalabilidade em alguns serviços, além de automatizar tarefas repetitivas, proporcionando mais agilidade e eficiência.
Como funciona o Azure?
Quando falamos do aspecto técnico, a plataforma pode funcionar em dois modelos conceituais: Platform as a Service (PaaS) e Infrastructure as Service (IaaS).
PassS (Plataforma como Serviço)
Neste modelo, o ambiente é fornecido sob demanda para desenvolvimento, fornecimento, teste e gerenciamento de aplicativos de software. Eles facilitam a criação aplicativos móveis e Web, pois os desenvolvedores não precisam se preocupar com a configuração e gerenciamento de servidores, bancos de dados e rede.
IaaS (Infraestrutura como Serviço)
Nessa categoria, é possível alugar a infraestrutura de TI, como os servidores e as máquinas virtuais, além do armazenamento, rede e sistemas operacionais. É um provedor de nuvem pago conforme o uso. Normalmente, é usado quando uma empresa quer iniciar ou migrar um servidor na nuvem do zero.
SaaS (Software como Serviço)
Esse tipo de serviço tem como objetivo a distribuição de aplicativos de software pela Internet sob demanda e costumam ser baseados em assinaturas. Os provedores hospedam, gerenciam o aplicativo e a infraestrutura, além de realizar manutenções. Os usuários apenas acessam e utilizam o serviço. São exemplos as ferramentas do Office, o calendário e o e-mail.
Funcionalidades do Azure
Existem mais de 200 produtos no Microsoft Azure e eles vão de máquinas virtuais até a infraestrutura da rede, fornecendo, basicamente, tudo que uma empresa precisa para funcionar. Algumas das funcionalidades são mais utilizadas e abaixo você confere mais sobre elas.
- WebApps: a plataforma permite a disponibilização de aplicativos Web usando .NET, Java, Node.js, PHP e Python no Windows ou .NET Core, Node.js, PHP ou Ruby no Linux.
- Banco de Dados SQL: é um serviço de banco de dados relacional gerenciado e sempre atualizado, criado especificamente para a cloud computing.
- Inteligência Artificial: o Azure oferece práticas de IA responsivas e flexíveis, com modelos de fala, visão e linguagem de alta tecnologia.
- Análise de dados: a Inteligência Artificial e Machine Learning podem ser aplicadas para gerar relatórios e inferir dados sobre o desempenho do negócio, sugerindo novos e melhores modelos de desenvolvimento.
- Máquinas virtuais: é possível ter acesso a diversos PC’s virtualizados, sem ser necessário alugar desktops para colaboradores. Eles podem ser usados para ambientes de teste e desenvolvimento de TI.
- Desenvolvimento de aplicativos: permite a criação de apps de forma mais simples e rápida, proporcionando uma escalabilidade maior.
- Governança e segurança: a plataforma conta com soluções personalizadas para serviços como criação de hierarquias, aplicação de políticas, gerenciamento do estoque, entre outros.
- Armazenamento e backup: o Azure tem o backup automatizado e permite que sejam guardados programas de armazenamento híbrido, combinando alta performance e cibersegurança.
- Data Box: é uma solução que permite a transferência de grandes quantidades de dados com segurança e rapidez.
Custos operacionais do Microsoft Azure
Os custos dependem das necessidades de cada negócio. Como você só paga pelas ferramentas que utilizar, o valor da assinatura será compatível com os recursos contratados.
Na página de preços da Microsoft, você pode verificar o preço de cada produto individualmente, mas você também pode usar a calculadora de preços disponível para ter uma ideia de quanto custaria uma assinatura conforme os produtos escolhidos.
Você pode começar usando os serviços gratuitos, explorando as opções e verificando quais, de fato, serão úteis. Existem dois tipos de serviços gratuitos atualmente: os que são sempre gratuitos para todas as pessoas que têm uma conta Azure e outros que são gratuitos por tempo limitado.
Opções de implantação do serviço de nuvem
Existem três formas diferentes de implementar serviços de nuvem. A escolha do método depende da necessidade dos negócios. Veja:
- Nuvem pública: qualquer pessoa pode comprar ou usar os serviços. São as mais comuns e pertencem a um provedor de serviço terceirizado. Geralmente são usadas para armazenamento e ambientes de desenvolvimento e teste, fornecer email baseado na Web e aplicativos de escritório online;
- Nuvem privada (corporativa): os serviços são usados por uma única empresa ou organização. Ela pode estar localizada em um datacenter local ou hospedada em um provedor de serviços terceirizado, com o diferencial de ter a infraestrutura na rede privada e o hardware e o software dedicados a apenas uma organização;
- Nuvem híbrida: essa estrutura combina a infraestrutura local ou nuvem privada com uma nuvem pública, o que permite que os aplicativos e dados se movam entre os ambientes.
No site oficial do Microsoft Azure, ele é definido como uma nuvem pública.
Vantagens e desvantagens do Azure
Cada vez mais empresas têm implementado as soluções em nuvem, inclusive do Microsoft Azure. Isso acontece por conta de todas as facilidades que a plataforma pode proporcionar, como por exemplo:
- Redução de custos: são somente pagos os serviços usados, inclusive quando se trata do uso de capacidade dos apps em datas sazonais;
- Disponibilidade: toda vez que uma aplicação sobe, ela é replicada para outros dois servidores. Caso um deles caia, ainda existem outros dois funcionando e garantindo um SLA de mais de 99,95% ao ano;
- Escalabilidade quase ilimitada: é possível definir regras de escala e ter mais máquinas e mais processamento de forma automática conforme a necessidade;
- Segurança: diversas redes de servidores podem assegurar contra falhas.
Além disso, o Azure se diferencia dos concorrentes por ter um alto nível de integração com outros produtos Windows, como o Windows Server. Como desvantagem, a plataforma tem um custo um pouco alto, o que pode acabar espantando usuários individuais e empresas menores.
Além disso, a computação em nuvem não deve ser usada para tudo. Ela gera benefícios quando o negócio tem a capacidade de consumir e pagar o que é necessário quando necessário. Nem todos os aplicativos e cargas de trabalho se encaixam nessa necessidade.
Qual a importância de aprender sobre o Microsoft Azure?
A computação na nuvem é uma realidade que chegou para ficar. Com isso, saber sobre cloud computing não é mais um diferencial, as empresas já estão migrando e precisam de profissionais que conheçam esse tipo de solução.
É muito comum, portanto, que as vagas para desenvolvedores peçam conhecimentos em AWS, Microsoft Azure ou Google Cloud. Algumas até pedem conhecimentos em ferramentas executadas em serviços de nuvem.
A demanda por esses profissionais é bem alta e as oportunidades, bem como as remunerações, são muito atrativas. Para se tornar um especialista em sistemas de nuvem, é preciso ter conhecimento em computação, programação e segurança de dados.
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