Ter uma reserva de emergência é, provavelmente, o que você precisa para salvar as suas contas no fim do mês, ou quando aquelas situações inesperadas acontecem.
Você provavelmente já passou por situações nas quais precisou de dinheiro para pagar remédios de uma doença inesperada, foi demitido do trabalho ou descobriu, do nada, que tinha mais impostos a pagar. Assim, nessas situações, ter dinheiro a mais é necessário para não nos deixar enlouquecer pela falta do montante necessário.
Esse dinheiro a mais, por sua vez, pode ser chamado de reserva de emergência, uma quantia voltada para emergências, como o nome já diz. Porém, juntar dinheiro, na teoria, é facílimo. No entanto, na prática, é bem mais complicado.
Pensando nisso, nós produzimos esse artigo para te deixar por dentro do que é uma reserva de emergência e como colocá-la em prática. E aí, pronto para aprender conosco? Vamos lá!
O que é reserva de emergência?
Em suma, uma reserva de emergência trata-se daquele dinheiro guardado que pode preservar as suas finanças depois de um período de aperto.
Esse valor é importante de se reservar para momentos de eventuais necessidades e imprevistos que, de vez em quando, aparecem — o que contribui para ter um futuro mais tranquilo.
Afinal, nunca se sabe quando imprevistos chegam, então se antecipar a eles é essencial para evitar cenários de dívidas.
Por que é importante ter uma reserva de emergência?
Como supracitado, uma reserva de emergência é um ótimo e importante artifício que ajuda na garantia de mais tranquilidade quando o tema é dinheiro. Ou seja, ela é responsável por cobrir eventuais situações abruptas, possibilitar mais segurança no que toca às finanças pessoais e familiares e, assim, promover uma rotina menos preocupante.
<Leia também: Como a tecnologia pode te ajudar na gestão de suas finanças pessoais?/>
Como criar uma reserva de emergência?
Nós sabemos, falar de juntar dinheiro na teoria é fácil, porém, na prática, é extremamente difícil quando não se recebe altos montantes mensais. Hoje, esperamos facilitar a sua vida com um passo a passo simples e sucinto para criar a sua reserva de emergência.
Passo a passo para criar a sua
Siga os seguintes passos para criar a sua reserva de emergência:
- Defina quanto precisa ter como reserva: o artigo acima e a produção de uma planilha com gastos mensais podem te ajudar;
- Comece a poupar todos os meses: foque na sua tabela de gastos e encaixe o máximo possível para atingir a sua meta o mais rápido possível;
- Aplique o dinheiro: boas alternativas são investimentos de renda fixa e alta liquidez;
- Continue juntando: a inclusão de mais dinheiro fará com que você chegue numa quantia que te permitirá viver alguns meses sem outra fonte de renda. Logo, caso algo inesperado aconteça, você terá uma boa folga.
Qual o valor recomendado para uma reserva de emergência?
Geralmente, uma reserva deve ser preenchida com um valor que se equivale ao custo médio mensal da pessoa ou família multiplicado por 6, 8, ou até 12 — números correspondem aos meses.
Isso porque, por exemplo, caso você perca um emprego, esse dinheiro guardado (representando 6, 8 ou 12 meses do seu custo médio mensal) contribui para que você siga conseguindo bancar os seus gastos fixos durante esse período.
Exemplo prático
Você precisa de R$ 2 mil ao mês para se manter com os pontos que mais necessita. Neste caso, a sua reserva de 6 meses precisa de R$ 12 mil no total.
Aliás, vale lembrar que não é preciso fazer a aplicação do valor total de uma única vez — muito pelo contrário. Você pode poupar aos poucos, no ritmo que se sentir mais confortável, conforme o valor que estabeleceu durante o seu planejamento.
Quando recorrer a sua reserva de emergência?
A emergência e necessidade do dinheiro são estabelecidas por você, então é importante ter autocontrole e paciência para não gastar de forma desnecessária. Isto é, nada de construir a sua reserva de emergência para depois gastar com bens ou serviços supérfluos.
Portanto, os momentos ideais para se recorrer a reserva de emergência são quando emergências ocorrem, como demissão, necessidade de remédios e cirurgias, entre outros tipos de necessidades.
Investimentos para uma reserva de emergência
Quando se pensa em investimentos para reserva de emergência, é preciso compreender que deve ser considerado a liquidez e não a rentabilidade. Além disso, precisa ser um investimento em que o resgate possa ser imediato, ok?
Melhores investimentos para garantir a sua reserva de emergência
Separamos três dos melhores investimentos para garantir a sua reserva de emergência. São eles:
1. Tesouro Selic
Mesmo sem ter garantida a proteção do FGC, o investimento no Tesouro Direto tem a segurança oferecida pelos títulos de dívida pública, que o oferecem baixo risco.
Mas existe uma modalidade de aplicação do Tesouro Direto que é, definitivamente, ideal para a reserva de emergência: a vinculada à Selic.
Quer entender como investir na Selic?
<Leia também: Como investir no Tesouro Selic? Passo a passo completo!/>
2. CBDs
Quer uma opção ainda mais segura para a reserva de emergência? Simples: o Certificado de Depósito Bancário, o CDB. Ele é oferecido pela maioria das instituições financeiras e ainda tem uma facilidade: caso o banco vá à falência, o FGC assegura depósitos com quantia até R$ 250 mil por CPF
Além disso, procure sempre investimentos de liquidez diária e rentabilidade próxima a 100% do CDI.
3. Renda Fixa
Essa opção não conta com a proteção do FGC, por isso, é preciso analisar bem o perfil das instituições financeiras que você tem interesse em investir. No entanto, os benefícios são ótimos: tem perfil conservador a moderado e possui alta liquidez.
Conclusão
Bom, você provavelmente já passou por alguma situação na qual aprendeu que prevenir é melhor do que remediar. Portanto, se antecipe e esteja preparado para possíveis gastos para não ser pego de surpresa.
Algo que pode te ajudar (e muito) é o curso O Beabá Financeiro da XP Educação. Com ele você saberá por onde começar a estudar educação financeira e iniciar a sua reserva de emergência.