Engenharia reversa de banco dados de BI e a alta performance da equipe

Muitos bancos de dados de BI possuem um crescimento orgânico que não permite a modelagem correta, acarretando um banco enorme sem uma documentação necessária para a implementação dos relatórios, como a de engenharia reversa de banco de dados.

A documentação da modelagem física ou dos processos do banco de dados é vital para manter a alta performance das equipes e a vantagem competitiva da empresa. Ela é feita por meio da engenharia reversa de banco de dados a fim de evitar que o conhecimento sobre o sistema se perca durante o crescimento corporativo ou a troca de profissionais.

A partir do momento que a organização se desenvolve, a complexidade do banco de dados cresce exponencialmente. A quantidade de tabelas se torna incontável. Principalmente, quando há um alto turnover da equipe de BI.

Com esse alto turnover, perde-se o bem mais valioso para as empresas: o conhecimento. Sem as pessoas que conhecem bem a estrutura das tabelas, não há como ter os workshops de treinamento, manutenção e atualização do banco. Por isso é fundamental documentar a estrutura, as operações e suas respectivas funções.

Para que você não passe por esse problema, continue a leitura até o final e aprenda o que é engenharia reversa, como ela funciona e como fazer uma de modo adequado.

O que é engenharia reversa?

A engenharia reversa é um processo de análise de um sistema, objeto ou dispositivo (banco de dados, peça de uma máquina, uma máquina etc) que busca entender como é o seu funcionamento analisando estruturas, funções e operações. Ou seja, refaz todo o desenvolvimento até o seu projeto inicial.

Um ótimo exemplo do que é engenharia reversa é a desmontagem de uma máquina para analisar suas peças e tecnologia e descobrir como ela funciona.

Se a engenharia tradicional funciona no esquema planejamento > análise > projeto > construção, a reversa trabalha com construção > projeto > análise.

Quando aplicada para o banco de dados, ela é definida como a atividade de refazer toda a parte do desenvolvimento com uso de metodologias para retornar ao projeto inicial a partir do projeto físico atual.

A engenharia reversa de banco de dados é então um documento que mapeia as propriedades do banco para fornecer um modelo físico que facilite o entendimento sobre ele.

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Como funciona a engenharia reversa em banco de dados?

O desenvolvimento dos repositórios de dados, como Big Data, ODS e Data Mart, é normalmente incremental. Isto é, o seu crescimento é orgânico porque acompanha a evolução da empresa e as diversas mudanças durante os anos, como alteração do planejamento estratégico e turnover da equipe de BI.

Essas mudanças podem prejudicar a transmissão de conhecimento da estrutura do repositório de dados de BI. Por isso é importante investir na engenharia reversa de banco de dados para assegurar que nenhum conhecimento seja perdido.

A complexidade do processo de ETL, modelagem dos dados e as constantes melhorias no processo de BI fazem com que, muitas vezes, essa documentação seja deixada de lado e a passagem de conhecimento ocorra por meio de workshops periódicos ou simplesmente com a velha conversa.

Porém, como sabemos, os bancos de dados de BI possuem centenas de tabelas, muitas vezes sem Foreign Key e sem respeitarem a 3FN. Com isso, há alta redundância de informações. Em alguns casos, existem até tabelas resumo de relatórios, em que os dados já são preparados para a apresentação.

Então, como iniciar essa engenharia reversa sem apresentar uma teia de aranha do seu modelo? Veja a seguir!

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Como fazer a engenharia reversa de banco de dados?

A utilização de ferramentas adequadas que facilitam a engenharia reversa também é importante nesse processo. Fazer tudo à mão e com prazo determinado, torna humanamente impossível manter a qualidade desejada.

Por isso, nossa primeira dica de como fazer engenharia reversa de banco de dados de BI é: procure no mercado as ferramentas apropriadas para a modelagem física e com uma potente funcionalidade de engenharia reversa.

Confira abaixo mais algumas dicas para não prejudicar a manutenção ou futuras atualizações do seu banco de dados.

  1. Segregue os assuntos dentro do seu banco de dados: dessa forma, você enxerga o relacionamento entre as tabelas e consegue trabalhar com minimodelos.
  2. Identifique as tabelas corporativas: as tabelas de cadastros que são utilizadas em diversos minimodelos, como tabelas de clientes, produtos, fornecedores etc.
  3. Aproveite a modelagem para identificar melhorias no seu processo de ETL e fazer a documentação do ETL, incluindo tabela de origem, transformação realizada e tabela de destino.
  4. Por último, não deixe essa documentação morrer. A atualização do documento de engenharia reversa de banco de dados deve ser constante. Isso é o que a mantém viva e útil para a sua equipe e para os novos integrantes.

Convencer a gerência ou diretoria que você deve “gastar” o seu tempo com documentação é outro desafio desse processo. Na maioria das vezes, o trabalho é feito para clientes externos e ter um tempo para “arrumar a casa” é praticamente impossível.

Mas, então, como conquistar a permissão dos gestores e líderes da empresa? Uma boa apresentação dos resultados atuais e dos esperados é essencial para conseguir esse aval de sua gerência. Então prepare uma boa apresentação e boa sorte!

Como aprender sobre banco de dados?

Se você está iniciando no mercado ou deseja mudar de profissão para se tornar um profissional voltado ao trabalho com banco de dados, é essencial investir em especializações de alta qualidade que forneçam conteúdo teórico e prático, aplicado ao dia a dia das grandes corporações.

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