O que é a Bolsa de Valores? Saiba como funciona o mercado de ações

Entender o que é bolsa de valores é estar por dentro do mundo dos investimentos, mesmo se você não for um investidor assíduo ou representante do mercado financeiro. Este assunto envolve uma série de fatores, já que o foco é obter rendimentos.

Mesmo assim, é fundamental que você saiba que o investimento na bolsa de valores é volátil, ou seja, aplicar  sem estratégia pode gerar perdas. Portanto, entender a dinâmica, conhecer o próprio perfil de investidor e saber o momento mais correto para investir é um passo à frente dos concorrentes. 

Para ajudar você a trilhar um caminho de sucesso como investidor, ao longo deste artigo vamos explicar o que é a Bolsa de Valores e quando vale a pena investir nela. Acompanhe a gente!

Boa leitura!

O que é a Bolsa de Valores?

Basicamente, bolsa de valores é um ambiente onde as pessoas e empresas se relacionam por meio da compra e venda de títulos e ações – ou seja, é um local em que acontecem muitas negociações diariamente.

Isso quer dizer que se você decidir vender uma ação e outro investidor que tiver  interesse em comprá-la, a bolsa será justamente o ponto de encontro entre vocês, entendeu? 

Essa é apenas uma definição simples, mas, para muitas pessoas, a bolsa de valores é muito mais do que um ambiente para comprar e vender frações de empresas. Isso porque ela pode significar uma forma de ganhar a vida, se sustentar, garantir a independência financeira ou a própria aposentadoria.

Para outras, é uma forma de ler e acompanhar o mercado, enquanto investe indiretamente nas empresas e ativos relacionados.

De toda forma, a bolsa de valores é muito importante no mercado e todo investidor deve entender o seu funcionamento.

Há diversas bolsas de valores pelo mundo, as quais são responsáveis por garantir eficiência nas operações e segurança para as partes envolvidas. No Brasil, a Bolsa de Valores oficial é a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão).

Como funciona a Bolsa de Valores?

Para oferecer a eficiência e segurança mencionada, a bolsa tem como função fiscalizar e garantir a realização das regras de negociação.

Em linhas gerais, ela proporciona um ambiente organizado, com regras estabelecidas e que promovem a confiança na hora do investidor aplicar seu patrimônio. Isso determina a efetivação dos negócios, o que assegura ao investidor receber pelas ações ou títulos em que investiu.

O mais popular ativo financeiro dentro da bolsa é a ação (uma pequena parte de uma empresa). Isso quer dizer que, ao comprar a ação, você se torna um acionista – espécie de um pequeno sócio do negócio.

Mesmo que esse ambiente seja muito conhecido por conta das ações, há diversos outros segmentos na própria estrutura, como:

  • ativos de renda fixa;
  • mercado à vista;
  • crédito imobiliário;
  • derivativos listados;
  • derivativos de balcão.

Assim, a partir da realização de uma operação, a bolsa de valores é responsável por fazer a compensação, registro e a atualização dos papéis dentro deste ambiente.

Há mais duas funções desempenhadas por ela:

  • Agente de custódia: consiste na guarda centralizada de todas as negociações realizadas. Exemplo: ao comprar um título do Tesouro Direto, a B3 faz a guarda desses papéis em seu nome até a venda ou resgate;
  • Agente de clearing: faz o gerenciamento dos riscos das operações realizadas pelos investidores. Exemplo: quando você investe em minicontratos, há investimentos que podem servir como garantia, estabelecidos pela clearing.

Para as pessoas que estão mais de fora do que dentro desse mercado, a bolsa pode parecer confusa e complexa. Na prática, esse entendimento fica mais acessível, mas para isso, você deve acompanhar o ritmo de negociações (pregão) diariamente.

Se você já viu um ambiente desses em funcionamento, deve ter percebido que há números variando o tempo todo – são as cotações (preços ou pontuações) de cada investimento.

Mas por que sobem e descem tanto? Basicamente, os negócios são precificados pelas expectativas dos investidores em relação ao mercado e ao valor mobiliário em questão.

Como uma série de fatores afeta essas oscilações, é importante acompanhar o pregão com a ajuda de profissionais experientes.

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Quais são os tipos de investimentos na Bolsa de Valores?

Existem vários tipos de investimentos, mas vamos citar os mais populares do mercado. São eles:

1. Contrato futuro

O contrato futuro é um derivativo negociado no mercado. Refere-se a contratos de compra e venda de moedas ou produtos, em que o comprador ou vendedor se comprometem com a negociação em uma data futura. Neste caso, a B3 age como reguladora das aplicações. 

Os contratos futuros são interessantes para empresas e produtores rurais que buscam nesse tipo de contrato um meio de se proteger diante das oscilações dos preços das moedas ou mercadorias. 

2. ETF

ETF (Exchange Traded Funds ou Fundos Negociados em Bolsa) é um tipo de investimento onde o investidor aplica o dinheiro em um grupo de ativos sem a necessidade de adquirir cada ativo separadamente. 

Alguns Fundos de Investimento se aplicam em produtos de renda fixa e outros em renda variável. Os recursos do ETF são exclusivamente em ações negociadas na Bolsa de Valores. 

Quer saber mais como investir em ETF? Assista ao vídeo abaixo:

3. Opções de ações

No mercado de opções, o investidor tem direito de comprar ou vender um ativo em data futura, minimizando os riscos obtidos pelas variações dos ativos. 

Neste caso, o titular (quem compra) não precisa exercer o direito de compra, e o lançador (quem vende) fica com o dinheiro do prêmio.

Na B3, as opções são identificadas pelas quatro primeiras letras do ativo, seguidas pela letra do mês de vencimento e, por fim, o número que indica o strike.

4. Fundos Imobiliários (FII)

Considerado como aplicações de renda variável, os FIIs são compostos pela união do capital de várias pessoas aplicando no setor imobiliário.

Ou seja, os FIIs são investimentos realizados por meio da Bolsa de Valores em que o investidor adquire 1 ou mais cotas e ganha dinheiro a partir da valorização da cota ou da distribuição de rendimentos. 

5. Ações

As ações são investimentos de renda variável caracterizadas por ser a fração de uma empresa adquirida pelo investidor, o que leva ao posto de sócio da mesma.

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Vantagens e desvantagens de investir na Bolsa de Valores 

Agora que você já sabe o que é a Bolsa de Valores, veja os prós e contras antes de investir:

Vantagens

  • Facilidade: o investimento é totalmente online, ou seja, você aplica o seu dinheiro no conforto da sua casa. Basta ter uma conta em uma corretora, procurar pelo ativo e fazer a sua oferta;
  • Rentabilidade: esse é o ponto forte da renda variável. Com as ações, você pode ter ganhos mais expressivos em tempo muito menor em relação a um investimento de renda fixa;
  • Acessibilidade: ao contrário do que muitos pensam, é possível investir na Bolsa com pouco dinheiro, podendo até fazer aportes mensais;
  • Sociedade: essa vantagem costuma ser bastante atrativa, principalmente ao comprar grandes quantias de ações;
  • Proventos: ao investir em ações, você pode receber os proventos – são distribuídos sob forma de dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

Desvantagens

  • Risco: a bolsa de valores é um ambiente arriscado, porque, ao mesmo tempo em que você pode ganhar muito (não há limites de valorização), você corre os riscos de perder bastante;
  • Oscilações: o desempenho das ações é fortemente influenciado pelo que acontece no mercado, envolvendo o cenário interno e externo do País. Em momentos de instabilidade, os papéis podem sofrer duras quedas no curto prazo;
  • Alta demanda de tempo e conhecimento: investir na bolsa exige esforço na questão de tempo e conhecimento. Se você quer conquistar bons rendimentos, é fundamental entender a dinâmica do mercado financeiro e se manter informado e disposto a aprender novas técnicas.

>>> Leia também: Fundos Imobiliários: 5 opções mais rentáveis do mercado

Como investir na Bolsa de Valores?

Sabendo o que é a Bolsa de Valores fica mais fácil começar a aplicar o seu dinheiro do jeito certo. Logo, para operar na Bolsa, é importante conhecer dois modelos:

Swing trade

São operações de compra e venda de ativos, cuja duração é de dias, semanas, meses e até anos.

Nesse tipo de investimento, o processo é comprar um ativo financeiro em determinado momento e aguardar o instante mais propício para vendê-la.

O swing trade é mais indicado para:

  • quem não tem muito tempo para acompanhar o mercado;
  • quem escolhe seguir uma estratégia de lucro a longo prazo por acreditar na valorização das ações.

Day trade

Esse tipo de operação segue a lógica oposta da anterior. Pois, nesse caso, o objetivo é comprar e vender ativos no mesmo dia e lucrar com as oscilações de mercado.

É conhecida como uma vantagem em poder agilizar as aplicações, podendo lucrar com a operação alavancada. Também é uma categoria de operação considerada de alto risco justamente por conta das oscilações mais frequentes.

Por último, é mais recomendada para quem tem experiência no mercado de investimento e saiba lidar com os resultados de perdas e ganhos.

Dito isso, vamos para o passo a passo de começar a investir:

  • 1. Escolha uma corretora de valores: verifique se a instituição está autorizada para operar na Bolsa de Valores e quais as taxas existentes;
  • 2. abra a sua conta: para abrir a sua conta, geralmente, basta inserir os seus dados pessoais, criar um login e senha;
  • 3. Transfira uma quantia: agora, transfira o dinheiro a ser investido da sua conta bancária para a conta da corretora por meio de TED de mesma titularidade;
  • 4. Entre na sua plataforma: para investir em ações, clique em “home broker”. Esse é o ambiente de negociações da Bolsa de Valores, onde você compra e vende os papéis;
  • 5. Invista: digite a sigla do ativo desejado e lance a sua oferta. Lembre-se de que o lote mínimo varia para cada ativo;
  • 6. Ordem executada: assim que o preço da sua ordem coincidir com outra oferta, ela será executada e as ações virão para a sua custódia – pronto: você acaba de se tornar um investidor!

Assista ao vídeo e saiba como começar a investir em ações:

Como negociar na bolsa de valores com eficiência?

Agora que você já sabe o que é bolsa de valores e como funciona, percebeu que este é um mercado cujo investimento requer precaução, uma vez que as negociações podem sofrer oscilações ao longo do caminho, mesmo as de contrato futuro que funcionam com uma previsibilidade maior em relação às demais. 

Outro ponto que apontamos neste artigo é a escolha de uma corretora de valores para negociar os ativos. Lembre-se de escolher uma de boa qualidade de atendimento, solidez financeira e com custos e preços diferenciados, detalhes que o ajudarão a ter certeza se vale a pena o investimento. 

E para diminuir as dúvidas durante as aplicações, recomendamos você se especializar no assunto fazendo o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores. Este é um material rico com cinco horas de duração que fará você começar a negociar em renda variável com segurança.

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