Quando o assunto é renda fixa, o primeiro tipo de aplicação que vem à mente é o famoso Tesouro Direto. Inclusive, muitos pensam se tratar de um único tipo de investimento, quando, na verdade, o Tesouro Nacional conta com diversas opções de títulos. Então, a pergunta que fica é: “qual o melhor Tesouro Direto para investir?”
Se você não quer correr o risco de colocar seu dinheiro na aplicação errada, continue conosco, pois neste post explicamos o que é o tal do Tesouro Direto e ainda apontamos qual é a melhor opção para investir de acordo com diferentes objetivos. Aproveite a leitura!
O que é o Tesouro Direto?
O que conhecemos como Tesouro Direto são títulos de dívida emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de captar recursos para financiar a dívida pública e realizar investimentos.
Isso significa que, ao aplicar nesses títulos, o investidor está emprestando dinheiro para o governo em troca de uma remuneração na forma de juros.
Por serem pagos diretamente pelo Tesouro Nacional, o risco de calote é praticamente nulo, caracterizando-os como aplicações de baixíssimo risco. Por conta disso, são ótimas opções para investidores de perfil conservador.
>>> Quer conhecer os benefícios desse tipo de investimento? Então, leia: Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!
Quais são os tipos de investimento em Tesouro Direto?
Para entender qual é o melhor investimento no Tesouro Direto, você precisa conhecer quais são os tipos de títulos disponíveis e como cada um deles funciona. Assim, será possível tomar uma decisão mais segura, de acordo com seus objetivos.
Podemos dividir os títulos do Tesouro Direto em três grupos:
Prefixados
Nos títulos do Tesouro Direto prefixados, a taxa de rendimento é definida no momento da aplicação, permitindo que o investidor saiba exatamente quanto irá receber.
No entanto, vale destacar que essa rentabilidade só vale para o saque no vencimento do título. Caso precise realizar o saque antes do prazo acordado, estará sujeito à marcação a mercado.
Isso significa que, ao invés de seguir a taxa acordada inicialmente, seus rendimentos serão calculados de acordo com a taxa praticada pelo mercado no momento do saque, podendo, inclusive, gerar um rendimento negativo, ou seja, o investidor poderá receber menos do que investiu.
Sendo assim, caso opte por esta modalidade, é importante colocar um dinheiro do qual não irá precisar tão cedo, se programando para realizar o resgate somente no vencimento do título, assegurando assim, a rentabilidade acordada no ato da aplicação.
Pós-fixados
Ao contrário dos títulos prefixados, ao adquirir um título do Tesouro Direto pós-fixado não há como saber quanto seu dinheiro irá render, uma vez que sua rentabilidade está atrelada a uma taxa dinâmica, que varia ao longo do tempo.
Um exemplo clássico é o Tesouro Selic, que tem seus rendimentos atrelados à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Logo, quanto mais alta estiver a Selic, maior tende a ser o retorno da sua aplicação.
É importante notar que esses títulos não estão sujeitos à marcação a mercado. Ou seja, você pode sacar quando desejar, recebendo os rendimentos referentes ao período aplicado.
Que tal aproveitar a alta da Selic para lucrar mais? Confira, no vídeo abaixo, as dicas da Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da XP Educação:
Indexados à inflação
Os títulos do Tesouro Direto indexados à inflação são híbridos, ou seja, são tanto pós-fixados quanto prefixados. Sua rentabilidade está atrelada à inflação, somada a uma taxa fixa. Logo, esses papéis sempre irão render acima da inflação.
O maior exemplo aqui é o Tesouro IPCA+, que rende de acordo com o índice IPCA, responsável por medir a inflação do país. Por exemplo: digamos que você invista no Tesouro IPCA + 5% ao ano, isso significa que se a inflação chegar a 12%, sua rentabilidade será de 17% durante este período.
Destaca-se ainda que, assim como os títulos prefixados, eles também estão sujeitos à marcação a mercado. Então, muita atenção ao fazer o resgate!
>>> Quer conhecer outras opções de Tesouro Direto indexados à inflação? Então, leia este post: IPCA ou IGP-M: qual é o melhor? Qual a diferença entre eles?
Qual o melhor Tesouro Direto para investir?
Quando buscamos por alguma aplicação, queremos os melhores rendimentos possíveis, não é verdade? Logo, agora que você já sabe o que é o Tesouro Direto, deve estar se perguntando:
“Afinal, qual é o melhor investimento no Tesouro Direto?”
É preciso ter em mente que estamos falando de títulos de renda fixa, geralmente associados a investidores de perfil conservador. Ainda assim, são ótimas opções para diversificar a carteira, mesmo para aqueles que têm maior apetite para riscos.
Agora, definir qual o melhor Tesouro Direto para investir sempre irá depender de quais são seus objetivos com a aplicação.
Títulos prefixados permitem ao investidor saber exatamente quanto irá receber em seu vencimento, desde que não sejam resgatados antes do fim do contrato.
Porém, se o seu objetivo é fazer uma reserva de emergência, a melhor opção costuma ser o Tesouro Selic, justamente pelo fato de este título não sofrer com a marcação a mercado, permitindo que você saque quando precisar, sem prejuízo.
Já se o seu objetivo for proteger seu patrimônio em momentos de crise, uma ótima opção é o Tesouro IPCA+, uma vez que seus rendimentos sempre estarão acima da inflação, preservando seu poder de compra, além de permitir aproveitar a alta dos juros para gerar uma rentabilidade mais atrativa durante o período da aplicação.
E para você, qual é o melhor investimento no Tesouro Direto?
Como vimos, o Tesouro Direto apresenta diversas possibilidades dentro da renda fixa, proporcionando segurança e versatilidade até mesmo para investidores experientes.
Vale destacar a importância de estudar o mercado e sempre levar em conta quais são as suas metas de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, além de investir com maior segurança, você ainda será capaz de maximizar seus resultados.
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