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O que é TDD? Confira tudo que você precisa saber sobre o assunto

Se você já trabalha com desenvolvimento de software, sabe que um dos processos mais importantes é o de testagem do código.

Afinal, é somente através dela que é possível garantir um software de qualidade e livre de bugs. O TDD existe justamente para facilitar a vida dos desenvolvedores no momento dos testes.   

TDD, sigla de Test Driven Development ou Desenvolvimento Orientado a Testes em português, é uma técnica de desenvolvimento de software. Neste artigo você vai entender como funciona esse método, quais as suas vantagens e como ele se relaciona com as linguagens de programação.

Qual o significado de TDD?

Test Driven Development (TDD) é uma prática de desenvolvimento de software baseada na testagem unitária, antes mesmo do código começar a ser desenvolvido e implementado no sistema.

Ou seja, nessa técnica são criadas pequenas iterações e estas são testadas uma a uma de forma isolada. Cada iteração criada passa por testes e, quando concluídos, é feita a refatoração e geração do código.

A técnica TDD ficou conhecida quando Kent Beck, engenheiro de software norte-americano e criador da metodologia Extreme Programming (XP), definiu o TDD como uma parte essencial do XP. 

Por isso, Kent é considerado também o criador do Test Driven Development e o seu livro é considerado um manual para os que desejam aprender mais sobre a técnica.

O ciclo de desenvolvimento do TDD

O TDD possui três ciclos bem definidos chamados de Red-Green-Refactoring ou Red-Green-Blue. Esses ciclos podem ser melhor entendidos a partir da figura abaixo:

Red

A primeira etapa consiste em escrever um pequeno teste que falhará. Isso acontece porque o teste está esperando por uma resposta que ainda não existe, já que o código ainda não foi criado. 

Green

Na segunda etapa, o código já foi criado e passa por novos testes até serem aprovados. Com os testes concluídos e o código funcionando sem erros, o desenvolvedor pode passar para o próximo ciclo. 

Nesse momento é importante o profissional entender bem quais são as necessidades do cliente. Assim, ele consegue desenvolver códigos que, quando agregados ao sistema, atendam às expectativas deles.

Refactor

Por fim, a última etapa do ciclo é a de refatoração do código. Aqui, é o momento de analisar o código que foi criado apenas para ser aprovado no ciclo Green e deixá-lo o mais simples possível. 

Dessa forma, é na fase de refatoração do código que ele passa por uma limpeza onde são excluídas as duplicidades, extraídas as classes, interfaces e métodos do sistema. 

Além das etapas do ciclo, os testes realizados a partir da técnica TDD segue o Modelo FIRST:

  • F (Fast/Rápido): as testagens são ágeis, já que uma unidade é verificada por vez;
  • I (Isolated/Isolado): cada teste é feito de forma individual, sem nenhuma integração com o sistema;
  • R (Repeatable/Repetível): as verificações são repetidas diversas vezes, a fim de analisar o comportamento da unidade em teste;
  • S (Self-verifying/Auto verificação): checagem do teste, se foi aprovado ou se novas falhas foram identificadas;
  • T (Timely/Oportuno): o teste deve ser oportuno e trazer novas informações para o desenvolvimento do software.

Quais os benefícios de se aplicar a metodologia?

O principal benefício no uso do Test Driven Development é que, graças às testagens regulares, quando o código for escrito ele já vai ser criado de uma maneira simplificada e sem perder a qualidade do sistema.

Além disso, as chances de existirem grandes erros no código serão menores, pois muitos testes foram feitos antes dele ser criado. 

Assim, a equipe que trabalha guiada por testes reduz também as chances de precisar alterar o projeto depois de finalizado, e caso aconteça algum problema ele será solucionado de forma rápida e muito mais prática. 

Como consequência de todos esses benefícios, a equipe também ganha mais tempo e mais qualidade para desenvolver os softwares. 

Frameworks e suas respectivas linguagens

Os frameworks são conjuntos de códigos prontos, com diversas funções pré-estabelecidas, que podem ser utilizados no desenvolvimento de aplicativos e sites.

Ou seja, frameworks são ferramentas que facilitam a aplicação de funcionalidades no sistema que está sendo desenvolvido. 

Assim, a equipe consegue entregar o projeto com a mesma qualidade em um prazo antes do estabelecido, ganha mais produtividade e diminui o tempo de trabalho. 

Na programação existem diversos frameworks para cada tipo de linguagem de programação. Abaixo vamos citar os principais entre as linguagens mais populares:

  • Angular: é um framework baseado em TypeScript e liderado pela Equipe Angular do Google. Basicamente é uma plataforma com código-fonte aberto pensada principalmente para o profissional front-end, com diversos recursos disponíveis; 
  • Bootstrap: framework de código aberto utilizado por desenvolvedores das linguagens HTML, CSS e JavaScript. Ele é indicado para criar rapidamente protótipos ou aplicações baseados no design, que melhoram a experiência do usuário e garantem um site responsivo;
  • Ionic: é um SDK (Kit de Desenvolvimento de Software) com pacotes de código aberto completo. Segundo o próprio site do Ionic, ele foi projetado para integrar outros frameworks, como Angular e React, e oferece recursos baseados em linguagens como HTML5, CSS e Sass;
  • Junit 5: conhecido também como JUnit Jupiter, esse framework é um dos mais indicados para as aplicações em Java e JVM. Seu objetivo é ter uma base atualizada para testes Java, principalmente a partir do Java 8 em diante;
  • NUnit: esse é o “Junit 5” da linguagem .NET. O NUnit é uma estrutura de teste de unidade de código aberto para toda linguagem .NET;
  • Pure CSS: desenvolvido pela equipe do Yahoo, o Pure CSS é um framework da linguagem CSS que aborda um conjunto de módulos CSS pequenos e responsivos. A vantagem do Pure é que ele utiliza o CSS padrão, tendo um design responsivo e é totalmente gratuito; 
  • Pytest: framework de testes para linguagem Python que serve como suporte para testes complexos e facilita a criação de pequenos testes. Ele é um framework simples e flexível, que possibilita os testes do próprio unitest do Python.

Quando usar um framework?

Frameworks costumam ser utilizados em duas situações: a primeira é quando você está com o projeto pronto e precisa colocá-lo em um mockup para apresentar ao cliente.

Utilizando um framework, você poupa tempo, não precisa criar uma nova classe para essa apresentação e ainda assim garante um produto interessante para o cliente.

A outra situação é quando você ainda está iniciando como desenvolvimento de softwares e precisa entregar um projeto em um prazo apertado, já que o framework ajuda a finalizar o projeto em tempo hábil.

Entretanto, se você for um desenvolvedor iniciante, o mais indicado ainda é treinar para desenvolver suas habilidades e adquirir prática com as fases de execução do projeto.

Como o TDD se aplica ao Método Ágil?

As metodologias ágeis, criadas em sua maioria por engenheiros e desenvolvedores de softwares, são métodos que têm como objetivos melhorar a gestão de projetos na área de TI – e hoje são replicadas em outras áreas. 

A relação entre o Test Driven Development e os métodos ágeis, que prezam pelo trabalho em curtos períodos de tempo, acontece principalmente entre as metodologias Extreme Programming (XP) e Scrum, já que elas possuem princípios e objetivos entre si, e eles se complementam com a proposta dog TDD. 

Enquanto os devs que utilizam o XP trabalham no desenvolvimento das tarefas de valor para o cliente, os que utilizam o Scrum focam na execução da gerência de atividades. Ao mesmo tempo, ambos podem utilizar o TDD como método de testes que acelera o desenvolvimento do software.

Ao utilizar as técnicas do Extreme Programming e do Test Driven Development no mesmo projeto, você melhora a qualidade do código.

Isso acontece porque um dos objetivos do TDD é melhorar a qualidade dos softwares, diminuir as quantidades de erros e reduzir os custos na manutenção do mesmo.

Além disso, a junção do TDD e do XP aumenta a agilidade da equipe. Ao contrário do que se pensa, escrever testes antes de criar o código é muito mais produtivo. 

O tempo gasto no início do projeto com testes faz com que ele seja compensado em todas as outras etapas do seu desenvolvimento, já que os códigos chegaram praticamente prontos para as iterações. 

Para entender melhor como acontece essa relação entre o TDD e as metodologias ágeis, o IGTI possui um MBA em Engenharia de Software Ágil. Aqui, essas e demais questões sobre o desenvolvimento de programas são abordadas durante o curso. 

Torne-se especialista na área, coordene equipe de desenvolvedores e combine as melhores práticas, ferramentas e técnicas! 

Além de todo o conhecimento adquirido, o MBA também lhe proporciona a chance de um aumento salarial na empresa em que você trabalha. Isso porque, de acordo com o portal Vagasum Engenheiro de Software Ágil possui uma média salarial de até R$6.303,00.

Mãos na massa: ensinamos a como criar NFT para vender

Elas existem desde meados de 2010, mas foi em 2021 que explodiram ao redor do mundo. Talvez você não conheça a fundo as particularidades das NFTs, mas certamente sabe a capacidade altamente lucrativa que elas têm. No último ano, por exemplo, as vendas desse ativo ultrapassaram a marca dos R$ 120 bilhões. E diante de números como esse, é impossível não pensar: como criar NFT para vender?

O primeiro passo para criar uma obra de arte digital é entender o conceito e como funciona a sua produção. Embora muitas vezes isso pareça fácil, etapas de design, marketing e finanças estão por trás de cada NFT. Aqui neste artigo você aprende todos os detalhes que precisa para arriscar em seu primeiro token não-fungível. Boa leitura!

O que é um NFT?

NFT é a sigla para non-fungible token – ou token não-fungível, em português. Para entender o que isso significa, vamos primeiro explorar o conceito individual dessas palavras.

O token é um criptoativo que tem como função representar digitalmente um produto ou serviço, seja ele físico ou digital. Se você ainda não entendeu, pense na tradução dessa palavra: passe. Para usar o aplicativo de um banco físico, por exemplo, é preciso fazer a validação do token – ou ter um “passe de acesso” que representa digitalmente o serviço daquele banco.

Já a palavra fungível é a definição de um bem que pode ser trocado por outro idêntico ou de mesmo valor. Imagine uma nota de R$ 100. Você pode substitui-la por duas de R$ 50 e, ainda assim, ter o mesmo valor em mãos, certo? Do outro lado, o não-fungível é a representação de algo que não pode ser trocado justamente por ter características únicas.

Agora que você sabe o conceito de cada termo, pense na definição de NFT. Um NFT é um certificado que garante a autenticidade a um item. Esse item pode ser um vídeo, um GIF, uma imagem, um meme ou qualquer outro tipo de produção que seja único.

>>> Se você tem um perfil arrojado e gosta de arriscar em prol do lucro, que tal conferir nosso Guia de Boas Práticas para Day Trade? Nele você tem acesso às principais dicas para operar nesse mercado com segurança e consciência. É só clicar e baixar:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Como as NFTs funcionam?

Pense em um leilão. Nele, pessoas disputam através de lances a oportunidade de se tornarem proprietárias de um bem. Quem dá o melhor lance, leva. E para confirmar a aquisição, um certificado de propriedade é entregue junto ao bem.

As NFTs funcionam da mesma maneira. A diferença é que o certificado é digital e corresponde a um bem que foi adquirido nesse ambiente, como imagens, avatares de jogos, músicas e até terrenos virtuais. Com esse certificado, o comprador atesta a veracidade e a autenticidade do item adquirido, tornando-se seu proprietário. Mas como funciona a autenticação de um bem digital?

Talvez você esteja pensando em como é garantida a originalidade de uma imagem da internet. E a resposta é simples: através de um registro blockchain. Quando uma pessoa cria um item, independentemente de qual seja ele, ela o registra através dessa tecnologia. Assim, uma sequência única de dígitos é atribuída ao bem, processo também conhecido como tokenização. Como um token, aquele item aparentemente comum se torna único e imune a pirataria, de posse de um autor ou comprador.

É preciso entender sobre criptomoedas para criar um NFT?

Uma dúvida comum de quem quer surfar na onda dos tokens não fungíveis é se, além de aprender a como criar NFT para vender, é preciso entender sobre criptomoedas.

A primeira coisa que precisa saber é que, embora sejam frequentemente associados, eles não significam a mesma coisa. Lembra que falamos sobre a fungibilidade de um item? Assim como o exemplo das notas de R$ 100 e R$ 50, as criptomoedas também podem ser substituídas por ativos da mesma espécie, enquanto o NFT permanece único. Então o que eles têm em comum? A necessidade de uma criptomoeda para que um token seja negociado.

Você não precisa entender em profundidade o conceito dessa moeda, mas inevitavelmente precisará ter uma carteira digital. Pelo fato de as negociações ocorrerem no mercado digital e envolverem a tecnologia de blockchain, tanto a negociação de compra quanto a venda de um NFT deverá ser feita através de criptomoedas.

>>> E já que o assunto é criptomoedas, será que vale a pena investir nesse mercado? Na série Investimento às Claras, a Clara Sodré traz essa resposta. É só dar o play para descobrir:

Como fazer uma NFT?

Agora que você já sabe o conceito e funcionamento, chegou a hora de aprender a como criar NFT para vender. Para isso, reunimos três passos fundamentais que você deve saber antes de colocar a mão na massa.

1. Criar uma carteira de criptomoedas

Como dissemos, você nem precisa conhecer as criptomoedas em profundidade, mas precisará de uma carteira para fazer negociações. O mais importante é que ela seja segura, afinal, é nela que suas produções serão armazenadas.

Uma dica antes de criar sua carteira é verificar o histórico no mercado. Uma das mais conhecidas e utilizadas é a Metamask, que pode ser atrelada ao Chrome através de uma extensão e até mesmo ao smartphone, pois tem versões para iOs e Android.

Além disso, outro fator importante na escolha da carteira é que ela suporte a ethereum, a principal blockchain usada para registro das NFTs. Caso contrário, você encontrará dificuldades para comercializar seus itens.

2. Comprar uma pequena quantidade de Ethereum

Mesmo que seja você o autor da obra, o processo de criação da NFT precisa ser custeado. Lembra que falamos sobre a tokenização que confere a uma produção sua originalidade? Para que ela ocorra, é preciso realizar a ‘cunhagem’ através de mineração. Isso significa que você deve comprar uma certa quantia de Ethereum para viabilizar esse processo.

O valor a ser pago pode variar entre US$ 10 e US$ 300 e depende da disponibilidade de mineradores naquele momento, assim como as características do ativo que irá criar e a plataforma na qual ele será hospedado.

A dica é definir a quantia que está disposto a gastar e torcer para que ela seja suficiente para sua produção.

3. Conectar sua carteira a um Marketplace

Depois de criar sua carteira e comprar ETH, o próximo passo é escolher o marketplace. Essa etapa é importante para que você possa criar e comercializar a sua NFT.

Uma das plataformas mais conhecidas e usadas atualmente é a OpenSea, com mais de 30 milhões de itens disponíveis.

Como entrar em um Marketplace para vender NFT?

Já dissemos que a venda de NFT está atrelada ao registro do item em um marketplace. Mas como entrar em um? Bem, não existe uma resposta definitiva para essa pergunta, já que podem existir variações de acordo com a plataforma escolhida. Entretanto, o processo costuma ser bastante parecido entre todas elas. No caso da OpenSea, por exemplo, o primeiro passo é vincular sua carteira digital.

Como criar NFT para vender?

Se você já se cadastrou no marketplace, agora é o momento de saber como criar NFT para vender. Mais uma vez, esse processo varia de acordo com a opção escolhida, mas já que o OpenSea é o mais conhecido e o que citamos neste artigo, vamos fazer o seu passo a passo:

  1. Acesse o site da OpenSea e clique em Create para iniciar seu cadastro;
  2. Se você seguiu as dicas anteriores, já criou sua carteira digital. Agora, deve vinculá-la à plataforma;
  3. Feito isso, acesse seu perfil e clique em My Collection. É aqui que suas NFTs ficarão hospedadas;
  4. Para criar uma coleção, ou seja, pastas para armazenamento das suas NFTs, clique em Create a Collection. Uma pop-up será exibida com o pedido de assinatura e você deve dar o aceite para prosseguir;
  5. O próximo passo é preencher as informações solicitadas referentes àquela coleção, como logo, imagem de exibição, banner e descrição. Feito isso você terá criado uma;
  6. Agora é o momento de hospedar sua NFT. Para isso, clique no botão Add Item e faça o upload do arquivo desejado;
  7. Com o upload concluído, dê um nome ou título para o arquivo, inclua links importantes, como site ou redes sociais, e não se esqueça de colocar uma descrição para orientar os possíveis compradores;
  8. Após concluir os passos anteriores, você pode atribuir o NFT a uma de suas coleções, caso ele tenha relação com outras NFTs que pretende publicar. Isso ajuda nas vendas;
  9. Se você estiver usando a blockachain Ethereum, só poderá cunhar uma única cópia da NFT (na Polygon é possível fazer várias cópias idênticas). Após sinalizar qual é o tipo de cunhagem, confirme os dados e finalize clicando em Create.

Ao fim desse processo, uma mensagem de confirmação será exibida na tela. Isso significa que sua NFT terá sido criada. Lembrando que é importante definir o valor daquela produção, que pode variar conforme diversas características, entre elas autor, complexidade, formato e escassez.

É vantajoso criar e vender NFT?

Embora estejam chamando atenção, pouco ainda se sabe sobre o universo das NFTs e o que é esperado para o seu futuro. Mas então como justificar esse interesse e sucesso crescente? A resposta é: especulação.

Imagine que um amigo está utilizando um acessório super diferente. Segundo ele, a peça foi produzida em pequena quantidade por um estilista desconhecido, mas que em breve poderá ser uma promessa do mundo na moda. Ainda segundo ele, o artista tem potencial para divulgar seu trabalho na SPFW e, em seguida, nas semanas de moda mais cobiçadas da Europa.

Diante da oportunidade de ter uma peça de um estilista famoso, você escolhe comprar um dos acessórios. Afinal, enquanto desconhecido ele pode valer infinitamente menos que no futuro, quando você poderá lucrar com ele. Isso é a especulação.

No começo deste artigo já mostramos o quanto as NFTs têm feito sucesso. Isso porque elas têm sido consideradas como a evolução do mercado de colecionadores. Assim, muitas pessoas têm se mobilizado para adquirir itens que, no futuro, serão ainda mais valiosos.

Mas isso é ou não é vantajoso? E, como em todas as modalidades de investimento, a resposta é: depende. Se você tem um perfil arrojado, apostar nesse mercado pode ser interessante. Embora os riscos sejam grandes, as possibilidades de lucro também são. Entretanto, se você tem um perfil conservador, esse mercado exige atenção. Afinal, ele não oferece promessas de ganhos.

Não se esqueça que o mercado da renda variável é amplo

Se para você investir em criptoativos, criar e vender NFTs ainda é um passo avançado, lembre-se de que existe um amplo mercado de renda variável à sua disposição. Você pode se aperfeiçoar nele e, quando se sentir confiante, ir além e conferir novamente este artigo sobre como criar NFT para vender.

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Como funciona a Gestão Ágil de projetos e por que aprender sobre

gestão ágil de projetos surgiu para permitir e impulsionar o desenvolvimento tecnológico que vivemos nas últimas décadas. Em um cenário cada vez mais dinâmico, esse processo ágil possibilitou uma nova abordagem para as empresas de tecnologia. 

Mas não somente para elas: hoje, a gestão ágil faz parte das entregáveis de diversas companhias, independentemente do setor. O scrum diário pode ser aplicado para aumentar a produtividade e a agilidade em projetos de qualquer área.

Nesse artigo, você vai entender como o método funciona e por que se especializar na área pode ser um caminho para alavancar a sua carreira. Vem ler!

O que é e como funciona a gestão ágil de projetos?

A gestão ágil é uma metodologia em que são utilizadas técnicas para tornar a gestão de projetos mais dinâmica e produtiva. Esses conceitos foram difundidos com o Manifesto Ágil, lançado em 2001. 

Nele, um grupo de profissionais da área de tecnologia estabeleceu alguns princípios para tornar o desenvolvimento de software mais ágil. E a agilidade preconizada não significa apenas fazer algo em menos tempo. 

O conceito tem muito mais a ver com a agilidade na tomada de decisões e na capacidade de se adaptar às necessidades do projeto, que são identificadas ao longo do desenvolvimento. Nesse modelo, a premissa é ter uma gestão flexível e focada em gerar valor

Mas como isso pode ser feito em diferentes tipos de projetos? É o que veremos a seguir.

Como a gestão ágil funciona?

Para entendermos o seu funcionamento, vamos ver os princípios em que a gestão ágil se baseia. Como falamos, esse método é derivado do Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software. Esse documento apresenta os pilares fundamentais para a metodologia. São eles:

  • Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
  • Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
  • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
  • Responder a mudanças mais que seguir um plano.

Esses quatro valores representaram uma nova maneira de pensar a gestão de projetos. A partir deles, foi implementado um outro modelo de funcionamento e gestão para projetos complexos. 

A condução agora não é mais linear, como era no modelo tradicional – conhecido como waterfall ou cascata, em português. Esse novo modelo é dividido em ciclos curtos de desenvolvimento, com entregas contínuas e incrementais.

O objetivo é oferecer valor ao cliente de forma mais rápida e se adaptar às mudanças que aparecem ao longo do desenvolvimento.

A Gestão Ágil também trouxe o foco para as pessoas, no lugar de processos rígidos e engessados. Por este motivo, a premissa aqui é a colaboração constante entre equipe de desenvolvimento e clientes. 

Assim, o foco é em aperfeiçoar o produto final, gerando mais valor ao cliente – e aos futuros usuários do produto que está sendo desenvolvido. O resultado é um fluxo de trabalho dinâmico e com uma abordagem muito mais estratégica e colaborativa.

Mas, se esse modelo é recente e trouxe inúmeros benefícios, como o gerenciamento de projetos era feito antes?

Diferença entre método ágil e tradicional

Antes das metodologias ágeis, os projetos eram gerenciados pelo modelo waterfall. A abordagem em cascata segue um guia, o PMBOK, que é um compilado de boas práticas de gestão de projetos. A chamada enciclopédia da área surgiu em 1996, durante uma época em que a dinâmica de desenvolvimento era muito diferente dos dias atuais.

Modelo Cascata

O modelo em cascata é baseado em etapas rígidas e estabelecidas previamente. Estas são delimitadas em sua totalidade no início do projeto e têm execução sequencial. Ou seja, cada etapa precisa ser concluída para a fase seguinte começar. 

Com isso, o tempo de desenvolvimento e correções de qualquer projeto era relativamente longo, já que a entrega é feita toda de uma vez. 

Imagina chegar na fase do teste beta e perceber que faltou uma simples funcionalidade no software? Se esse recurso não estava previsto no início do projeto, antes do teste começar não seria possível identificá-lo. 

Assim, o trabalho precisaria voltar para o início – na etapa de definição de requisitos – e seguir todo o fluxo novamente. Além do tempo gasto, isso implicaria em mais custos – seja de equipe especializada, seja de ferramentas.

Gestão ágil

Como na gestão ágil de projetos o planejamento é realizado de maneira adaptativa, as tarefas são curtas e simultâneas e as entregas são contínuas. Com isso, elas podem ser avaliadas antes do término do projeto. Além disso, a equipe multifuncional conta o tempo inteiro com processos iterativos. 

Logo, é possível incrementar diariamente o produto final, identificando ajustes que podem ser incorporados ainda na fase de desenvolvimento. Isso torna as mudanças e correções menos burocráticas e também possui um baixo risco no custo total de entrega, diferentemente do modelo anterior.

Abaixo, temos um diagrama que mostra a diferença de abordagem desses dois modelos de gestão de projetos.

imagem comparativa agile vs waterfall

Perceba como um modelo é linear e o outro é cíclico. Essa “simples” mudança na forma de organizar o fluxo de trabalho trouxe inúmeras vantagens para as empresas que adotam o modelo ágil de gestão de projetos.

Benefícios da gestão ágil

As metodologias ágeis trouxeram um novo mindset para as empresas. Com isso, foi possível otimizar o trabalho de desenvolvimento – seja em projetos de softwares ou em qualquer outro processo iterativo, mesmo que offline. 

Além de aumentar a produtividade, uma gestão ágil permite um ambiente de trabalho mais transparente e criativo. Isso ocorre porque as trocas constantes entre as equipes e a possibilidade de testar várias ideias ao longo do processo estimulam os times a adotarem a empatia e a buscar uma melhoria contínua e disciplinada. 

Conjuntamente a esses pontos, podemos destacar outros benefícios de utilizar uma gestão ágil nos projetos:

  • O trabalho é otimizado e assertivo, incrementando a produtividade;
  • A colaboração e o alinhamento torna os times mais satisfeitos;
  • Um ambiente ágil estimula a inovação;
  • A empresa se torna mais preparada para mudanças no mercado;
  • Os processos são mais eficazes e bem-sucedidos;
  • Custos podem ser reduzidos ao minimizar o retrabalho.

Outros benefícios podem ser percebidos, variando conforme o tipo de negócio da empresa e a metodologia aplicada. 

Representação de um processo de gestão ágil de projetos

Métodos mais utilizados

Existem diversas maneiras para aplicar a gestão ágil. Cada metodologia de gerenciamento de projetos pode ser mais adequada para um tipo de necessidade específica. No entanto, a maioria deriva de um framework chamado Scrum. Vamos ver os principais utilizados:

Scrum

O Scrum pode ser definido como a materialização dos 12 princípios definidos pelo Manifesto Ágil. 

Este é um modelo de gestão de projetos complexos que se estrutura em pequenas equipes multidisciplinares, e as mesmas colaboram entre si com feedbacks constantes. 

metodologia Scrum orienta o trabalho dos times para terem como foco os resultados inteligentes, maximizando as competências e o tempo. Para isso, são realizadas etapas curtas de desenvolvimento, geralmente de 2 a 4 semanas – os famosos Sprints. 

O Scrum é o framework mais utilizado atualmente, sendo a base de desenvolvimento das metodologias ágeis.

Kanban 

O método Kanban é de origem japonesa e significa, literalmente, “quadro de sinalização”. A metodologia se originou do Toyota Production System (TPS) e tinha como objetivo controlar o fluxo de produção dos carros da empresa, de forma bastante visual. 

Em 2004, o conceito foi trazido para o mundo da Tecnologia quando foi aplicado ao desenvolvimento de software – e hoje pode ser utilizado em qualquer tipo de projeto. 

De forma simples, a metodologia Kanban consiste em utilizar um quadro com cards, que são movidos de acordo com a evolução do projeto. Diferentemente do Scrum, em que os Sprints têm tempo definido para cada entrega, aqui o fluxo de trabalho é contínuo

Um software bastante utilizado hoje em dia que se baseia nesse método de gestão é o Trello.

Lean

O Sistema Toyota de Produção também foi a base de desenvolvimento da metodologia Lean. Assim como o Kanban, esse método tem como foco o controle do projeto – mas aqui a gestão é centrada em não desperdiçar recursos e em gerar valor ao cliente. 

O método Lean se baseia no conceito de eliminação de desperdícios, retirando as atividades sem valor adicionado. Utiliza da melhoria contínua para desenvolver o negócio com o objetivo de incorporar valor para o cliente. Tornou-se uma filosofia de gestão, baseada no Toyotismo.

XP 

O XP (Extreme Programming ou Programação Extrema) é uma metodologia ágil bastante focada no desenvolvimento de softwares. 

A abordagem do método é mais no processo de desenvolvimento, pois tem como objetivo as boas práticas de engenharia e foca na entrega adequada atendendo aos requisitos – daí a satisfação do cliente ser uma forma de medir a assertividade de um projeto. Assim como o Manifesto Ágil, o método XP também segue alguns valores.

Agora que você entendeu um pouco sobre as metodologias ágeis e seus benefícios, vamos ver como esses métodos também possibilitaram uma carreira de sucesso para profissionais de diversas áreas de formação.

Importância da Gestão Ágil e por que se especializar

Essa abordagem de gestão surgiu como uma tendência disruptiva. Antes, havia a dúvida se ela seria passageira. 

Hoje, podemos dizer: metodologias ágeis vieram para ficar. Sejam em empresas de tecnologia ou pequenos negócios que gerem muitos projetos, esse método cresceu e hoje é uma das formas de gestão predominantes no mundo corporativo. 

Segundo o último relatório State of the Agile Report, a adoção de métodos ágeis em empresas que não são de Tecnologia da Informação mais que dobrou de 2020 para 2021 – de 26% para 60%. Na área de desenvolvimento de software, metodologias ágeis já são utilizadas por 84% dos entrevistados.

Esses números mostram como as carreiras em Agile são tendência crescente para um futuro cada vez mais dinâmico e digital. A busca por profissionais com foco em agilidade só aumenta. E como você pode se desenvolver de forma ágil e conseguir a sua vaga na área?

Aqui no IGTI, temos diversos cursos de Agile para você se especializar. São trilhasbootcamps e pós-graduação, como o MBA em Inovação e Gestão Ágil. Você pode fazer um teste gratuito por 15 dias e iniciar qualquer um dos nossos cursos. E o melhor: você não precisa colocar seu cartão de crédito pra começar. 

Vem conhecer nosso método de ensino e alavancar a sua carreira com foco em gestão ágil!

Domain-Driven Design (DDD): quais seus princípios e como implementar

Se você deseja entregar projetos de software com qualidade e que reflitam a lógica real do produto desenvolvido, saiba que para isso existe o Domain-Driven Design (DDD). Em português, DDD é conhecido como Design Guiado pelo Domínio. 

De acordo com Eric Evans, criador da técnica DDD, em uma entrevista para a revista digital The InfoQ eMag, o DDD é “uma maneira de usar modelos para criar software, especialmente a parte do software que trata regras de negócio complexas em forma de comportamento”.

Apesar do termo “design”, o DDD não se refere à parte estética e tampouco ao layout do software. Na verdade, o design nesse caso diz respeito à concepção de um produto e a modelagem desse projeto que precisa ser entregue.

Nesse artigo você vai conhecer mais detalhes da técnica Domain-Driven Design: o que é, quais os seus princípios, para que serve, quais as vantagens da modelagem e muito mais.

O que caracteriza o Domain-Driven Design (DDD)?

Diferentemente de algumas metodologias ágeis, como Scrum ou XP, que prezam pelo trabalho em equipe e pela testagem a fim de evitar os erros e bugs dos softwares, o DDD é uma modelagem de software.

O Domain-Driven Design se refere ao projeto e oferece ferramentas de modelagem estratégica e tática com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de aplicações que lidam com processos de negócios complexos. 

Segundo seu criador, Eric Evans, “se os programadores não estão interessados no domínio, eles aprendem apenas o que a aplicação deve fazer, não os princípios por trás dela”.

Portanto, para sanar esse problema, o DDD foi construído em torno de práticas que estimulam os desenvolvedores a serem capazes de analisar, descrever e resolver qualquer situação no domínio, seguindo uma linearidade sustentável.

O que é domínio?

O domínio é a palavra-chave para entender o DDD. Sem o domínio, o sistema não tem razão para existir, já que ele é quem justifica a necessidade do software. Assim, um domínio é o conjunto das atividades e das regras relacionadas a qualquer programa.

Por conta disso, alguns domínios podem ser longos e durante o processo podem ser subdivididos em pequenos conjuntos de atividades.

Como surgiu o Domain-Driven Design?

O DDD já vinha sendo discutido por Eric Evans há alguns anos, mas só veio a ser consolidado após o lançamento do livro Domain-Driven Design: Atacando as complexidades no coração do software, no ano de 2003.

Este exemplar é como um grande guia para os leitores. Ele traz uma abordagem sistémica do DDD e apresenta um conjunto de práticas de design, baseadas estas na experiência do usuário e em princípios que facilitam o desenvolvimento de projetos de softwares.

Além disso, Eric traz exemplos reais de projetos de sucesso que aplicaram o DDD no desenvolvimento de softwares.

Atualmente, Eric está à frente da Domain Language, uma empresa de consultoria e treinamentos para equipes de desenvolvedores que aplicam o DDD. O propósito da Domain Language é facilitar o desenvolvimento dos projetos de softwares, a fim de que eles sejam mais produtivos para a empresa.

Os 3 princípios do DDD

Linguagem Ubíqua

A comunicação é fundamental para o projeto e, por isso, a linguagem ubíqua é o princípio central do DDD. 

Podemos definir a linguagem ubíqua como “a linguagem falada no dia-a-dia”. Ou seja, os termos utilizados no software precisam ser entendidos tanto pelos usuários do sistema, quanto pelos desenvolvedores do software.

A escolha das palavras que serão utilizadas na aplicação é feita em uma parceria entre os experts do negócio e os desenvolvedores, de acordo com as expressões utilizadas principalmente pela equipe solicitante.

linguagem ubíqua no ddd

Por exemplo: imagine que você está trabalhando para um time de advogados. Muitos dos termos que eles usam são desconhecidos para a equipe de desenvolvedores e vice-versa. Como fazer, então, essa comunicação acontecer de maneira efetiva?

Definindo uma linguagem comum a todos. Criar um glossário que deve ser usado por toda equipe durante o projeto e que pode sofrer modificações ao longo do projeto é uma solução.

Bounded Context

Os sistemas de softwares são projetos grandes e complexos, então é praticamente impossível concentrar todo o sistema em um único domínio. Assim, para que a equipe consiga dar conta de tudo, o DDD se utiliza do bounded context (contextos limitados em português).

Bounded context é a divisão natural que as instituições fazem para atender todos os usuários. Na prática, um domínio é transformado em domínios menores e equipes são responsabilizadas por esses pequenos domínios.

Resumidamente, cada pequeno contexto tem responsabilidades e uma linguagem ubíqua que é atribuída a ele.

Para entender melhor como isso funciona, vamos ao exemplo:

Suponha que você trabalha em uma escola. Neste ambiente, existem atribuições específicas e uma linguagem própria para as pessoas da área. Entretanto, você é o do setor administrativo e não tem relação direta com a parte pedagógica. Então, seu setor possui uma linguagem própria e exerce atividades específicas.

Nesse exemplo de domínio administrativo, um usuário pode ser chamado de “cliente” ou até mesmo de “responsável”.  

Context Maps

Feito os bounded context, é hora de partir para o context maps – um modelo que possibilita uma visão geral do software.

O terceiro princípio do Domain-Driven Design existe para entender como cada bounded context se comunica com os demais contextos limitados e, consequentemente, como eles estão funcionando de maneira interdependente.

Essa relação entre os bounded context pode ter classificações como:

  • Shared Kernel: vários bounded context possuem o mesmo domínio;
  • Customer-Supplier Development: quando a equipe upstream (fornecedor) pode ter sucesso independente da equipe downstream (cliente);
  • Conformist: o cliente entende que o modelo desenvolvido não atende suas necessidades e então a upstream realiza mudanças de acordo com as necessidades do cliente;
  • Partner: as duas equipes trabalham juntas e são dependentes uma da outra;
  • Anticorruption Layer: os clientes tentam proteger o que foi criado até o momento das alterações da equipe upstream.

Os mapas que estabelecem essas relações costumam ser feitos de maneira bem informal como, por exemplo, um desenho feito à mão em quadro branco ou um rascunho em folha de papel. Isso porque eles são atualizados o tempo todo, de acordo com o andamento do desenvolvimento do software. 

Com os três princípios bem definidos, percebe-se que o foco do DDD é que os desenvolvedores tenham total domínio do sistema através principalmente da linguagem ubíqua, mas dentro de um contexto delimitado. Só assim é possível criar a modelagem do sistema que está sendo trabalhado.

Para que serve o modelo?

No Domain-Driven Design um modelo de domínio é a base da comunicação do projeto de software. Isso porque a modelagem absorve alguns aspectos do desenvolvimento para trabalhar na resolução de problemas. 

Um modelo é caracterizado pela comunicação eficiente entre as pessoas da mesma equipe, conceitos relacionados à aplicação dos domínios bem definidos e a simplificação desses. 

Assim como os context maps, a modelagem é totalmente adaptável e sofre alterações o tempo todo, de acordo com o andamento do projeto. Ou seja, a cada nova interação entre desenvolvedores e clientes, os experts no negócio podem modificar o que está em desenvolvimento. 

Implementando o DDD 

Para utilizar o DDD na sua rotina, é preciso conhecer bem os domínios e as regras do negócio. Na prática, ele se baseia na arquitetura da informação, que é dividida em 4 camadas, nem sempre são tão bem separadas na execução do software.

Arquitetura da Informação

  • Camada de interface: é onde o usuário tem acesso. Ou seja, é nela que estão as informações e os comandos necessários para que o cliente utilize a ferramenta a seu favor; 
  • Camada de aplicação: as atividades do sistema são coordenadas aqui. Ela é, portanto, a camada responsável por fazer as validações do que é feito no domínio; 
  • Camada de domínio: representa os conceitos e as regras do negócio, que são transmitidas para todo o sistema;
  • Camada de infraestrutura: é a última camada da arquitetura e serve como depósito de materiais para as outras. Nela, estão as informações que são utilizadas para conexão de dados, gravação e envio de mensagens, entre outras funções. 
exemplo de arquitetura da informação no DDD

Repositórios

Um repositório possui acesso direto aos dados do software, com objetivo de facilitar o acesso à informação para os desenvolvedores.

Dessa forma, os repositórios permitem que os desenvolvedores sigam focados no desenvolvimento do domínio, enquanto armazenam as informações na memória principal e facilitam a manipulação dos objetos do domínio.

Além do armazenamento das informações do projeto, os repositórios também possuem livre acesso a serviços externos de consulta de dados. 

Benefícios práticos e desafios da sistematização de processos

Benefícios

  • Pode ser utilizado independente da linguagem. Não importa se é C#, Python, Java, entre outras;
  • Desenvolvimento é facilitado após a estruturação do sistema;
  • Os modelos criados são objetivos e focados na entrega de resultado, em curto espaço de tempo;

Desafios

Apesar do Domain-Driven Design facilitar a vida do time de desenvolvedores, a criação dos domínios é um processo muito complexo e nem todos conseguem montar ou executar bem os domínios. 

Por isso, se você deseja aprofundar os conhecimentos em DDD e outras técnicas para desenvolvimento de software ágil e se tornar um profissional especializado da área, matricule-se no MBA de Engenharia de Software Ágil do IGTI!

Em apenas 7 meses, o curso de pós-graduação online prepara você para liderar equipes, desenvolver projetos combinando conceitos, técnicas e ferramentas de desenvolvimento ágil de software!

Correlação de Pearson: entenda esse coeficiente

correlação de Pearson é um teste estatístico que pode ser usado no cotidiano de profissionais diversos. Por norma, é empregada para manusear e obter entendimento sobre as variáveis indicadas.

Com ela, é possível compreender sobre a aplicabilidade das mais variadas fórmulas, principalmente as utilizadas por cientistas de dados. Isso é fundamental para quem deseja se tornar um profissional especialista e multidisciplinar na área, em um mercado cada vez mais competitivo.

Por isso, preparamos um guia completo sobre o que é a correlação de Pearson e como usar a fórmula para obter os resultados desejados, sem dar margem para erros.

Por que correlação de Pearson?

A fórmula quantitativa também pode ser chamada r de Pearson ou de coeficiente de correlação produto-momento. Mas, por que “Pearson”? 

Logicamente, a fórmula recebe este nome devido às descobertas de Karl Pearson. Este contribuiu significativamente para os estudos na área de exatas. Contudo, essas não se limitam ao campo da estatística, mas permeiam por outras áreas como ciências sociais. 

Para que serve o coeficiente de correlação linear?

coeficiente de correlação de Pearson (r) é um teste cujo objetivo é medir o grau de correlação linear entre duas variáveis quantitativas, atributo ou característica de determinado assunto.

A mensuração pode ser em relação à direção ou intensidade. Intensidade trata do relacionamento entre as variáveis indicadas. Já a direção é o tipo de correlação (positiva ou direta; negativa ou inversa).

Na prática, é um índice dimensional “r” com valores que variam dos extremos entre -1 e +1, resultando na intensidade de uma relação linear entre dois conjuntos de dados. Se não houver linearidade entre os elementos associados, o coeficiente não será apresentado adequadamente. Logo, isso pode causar impactos nos resultados.

Importante saber que o coeficiente (resultado “r”) não tem unidade física de definição, sendo adimensional (número puro).

Para que serve o coeficiente de correlação linear?

coeficiente de correlação de Pearson (r) é um teste cujo objetivo é medir o grau de correlação linear entre duas variáveis quantitativas, atributo ou característica de determinado assunto.

A mensuração pode ser em relação à direção ou intensidade. Intensidade trata do relacionamento entre as variáveis indicadas. Já a direção é o tipo de correlação (positiva ou direta; negativa ou inversa).

Na prática, é um índice dimensional “r” com valores que variam dos extremos entre -1 e +1, resultando na intensidade de uma relação linear entre dois conjuntos de dados. Se não houver linearidade entre os elementos associados, o coeficiente não será apresentado adequadamente. Logo, isso pode causar impactos nos resultados.

Importante saber que o coeficiente (resultado “r”) não tem unidade física de definição, sendo adimensional (número puro).

Como calcular o coeficiente de correlação de Pearson?

Calcular o coeficiente de correlação de Pearson é muito simples e de fácil entendimento. Para isto, você deve possuir:

  • Duas medidas provenientes de uma mesma unidade amostral e
  •  Duas unidades dependentes avaliadas de forma quantitativa (em números).

É válido também pontuar que, na correlação linear simples, estão envolvidas no cálculo somente duas variáveis.

Portanto, essa atividade matemática pode ser realizada através de uma fórmula manual (como exemplificada a seguir) ou ainda utilizando algumas ferramentas computadorizadas, o Python ou Excel.

Fórmula Manual

O teste para encontrar o coeficiente de correlação de Pearson pode ser feito seguindo a seguinte fórmula:

Análise de correlação de Pearson no Python

Considerada a mais utilizada pelos engenheiros de dados, Python é uma linguagem open source de alto nível e que pode ser utilizada para calcular o coeficiente de correlação linear de Pearson.

O primeiro passo é ir ao menu lateral esquerdo. Posteriormente, na guia Files, clique em “Upload“, depois no conjunto de dados em formato (.csv). Assim, clique duas vezes no respectivo arquivo, depois em “ok” e o programa selecionará os dados.

O segundo passo é escolher e realizar a importação das bibliotecas que serão utilizadas, podendo ser:

  • Pandas,
  • Numpy,
  • Seaborn,
  • Scipy e/ou
  • Stats Models.

Coeficiente na correlação de Pearson no Excel

Com os dados em mãos, você pode montar uma tabela em um editor de planilhas. É possível, portanto, realizar o cálculo no Microsoft Excel ou Google Spreadsheets.

Calcular a correlação em Excel é uma das formas mais fáceis e rápidas de se aplicar a fórmula. O resultado aqui é gerado automaticamente.

Antes de fazer a análise, no entanto, é preciso realizar a extração dos dados medidos. Geralmente é esperada a construção de estruturas e soluções para o armazenamento, processamento e integração de dados, contidos estes em um Big Data.

Vamos fornecer um exemplo que ilustra o cálculo da correlação:

Abaixo, gostaríamos de saber se a idade tem relação ou não com o aumento do peso dos indivíduos.

Em uma coluna ao lado foi inserida a fórmula “=correl” (coluna+linhas X;coluna+linhas Y).

Planilha calculando a correlação de Pearson
Planilha calculando a correlação de Pearson

Assim, o valor obtido é o seu coeficiente de correlação. Para deixar ainda mais prático, é importante ter em mente que no ato do cálculo a ordem dos fatores não importa.

Porém, quando se trata de mais de duas variáveis é interessante utilizar outro método igualmente simples.

Siga o passo a passo:

  1. Abrir a aba “Dados” e clicar em “Analisar dados”;
  2. Será aberta uma caixa de seleção com várias análises estatísticas. Selecione “Correlação”;
  3. Na próxima caixa de seleção que for aberta, você seleciona os dados e opções de plotagem do resultado;
  4.  Você pode escolher por exibir os resultados na mesma planilha ou em outra;
  5. Por fim, será aberta a matriz de correlação.

Como fazer um gráfico de dispersão no Excel 

No Excel, também pode ser feito o gráfico de dispersão. Aliás, a ferramenta é muito útil para verificar de forma visual a existência ou não de relação entre duas variáveis.

  1. Insira os dados nas colunas,
  2. Selecione as colunas e linhas que serão analisadas,
  3. Clique no índice em inserir e
  4. Posteriormente, selecione gráfico e clique na “dispersão”.

Confira abaixo:

modelo de Gráfico de dispersão no Excel

Matriz de correlação de Pearson

Na prática, é a forma de disposição ordenada de um conjunto de elementos para análise estatística em planilhas (linhas e colunas).

A tabela formulada por essa análise indica a correlação entre todos os pares das variáveis exibidas. O profissional de Data Science a utiliza, portanto, para uma observação dos dados antes de começar a análise quantitativa.

Quando a análise envolve grande número de variáveis e há interesse em conhecer a correlação duas a duas, é comum a construção de uma matriz de correlações.

Como interpretar os valores do resultado?

Após a aplicação das fórmulas você chegará ao valor do coeficiente. Mas, como interpretá-lo? Confira a seguir!

Quanto mais próxima dos extremos, mais forte ela é (tem associação). Quanto mais ao meio, próximo ao zero, mais fraca ela se torna. Logo, não há associação ou relação.

Veja o esquema abaixo para entender melhor:

Coeficiente maior que zero

R = 1 Significa uma correlação perfeita positiva entre as duas variáveis.

Coeficiente menor que zero

R = -1 Significa uma correlação negativa perfeita entre as duas variáveis — Isto é, se uma aumenta, a outra sempre diminui.

Coeficiente igual a zero

R = 0 Significa que as duas variáveis não dependem linearmente uma da outra. No entanto, pode existir outra dependência que seja “não linear”. Assim, o resultado r=0 deve ser investigado por outros meios.

Quem pode utilizar a correlação de Pearson?

teste de correlação de Pearson é usado para quem busca verificar se uma medida tem relação com a outra, ou seja, se são conexas. Profissionais das mais diversas áreas aplicam as fórmulas para verificar interdependência entre variáveis.

Quais os desafios da Correlação de Pearson? 

O coeficiente de correlação de Pearson é muito sensível a valores extremos de dados. Um valor único que seja muito diferente dos outros valores de um conjunto pode mudar consideravelmente o valor do coeficiente. 

E o que fazer se isso ocorrer? Identifique a causa do valor extremo e faça a correção dos erros de entrada de dados ou de medidas. Ou ainda, retire os valores de dados associados a eventos atípicos, sendo causas especiais.

Posteriormente, refaça a análise com os dados ajustados.

É importante você saber que, ao utilizar o coeficiente de correlação, ele não é uma medida resistente e pode ser influenciado pela existência nos dados de alguns valores estranhos ou outliers.

Outliers

Na estatística, os Outliers são valores muito maiores ou menores que os restantes. A interpretação, portanto, deve ser cuidadosa. 

Aliás, a representação prévia dos dados num diagrama cartesiano de dispersão, antes de efetuar o cálculo do coeficiente de correlação de Pearson, permite a identificação da existência de outliers.

Lurking Variables

O termo lurking variables, ou em português variável à espreita, quer dizer que existe uma variável desconhecida e não controlada. Contudo, ela tem um efeito importante sobre as variáveis analisadas. 

De forma objetiva, é considerada uma variável estranha e que pode provocar resultados tendenciosos ou análises enganosas como resultado final.

Onde aprofundar os conhecimentos em estatística?

O seu sonho é se tornar referência na sua área? Saiba que a pós-graduação em Engenharia de Dados do IGTI é para você! Temos plena certeza de que esse investimento irá te transformar em um profissional capacitado o suficiente para disputar vagas no mercado brasileiro (setor público e privado) ou no exterior.

De acordo com levantamento feito em 2021 pela empresa INTERA (rhtech de recrutamento digital), a área de dados é uma das mais bem remuneradas com salários iniciais que variam entre R$7 mil a R$16 mil.

Aproveite a oportunidade, pois há muitas vagas disponíveis no mercado. Contudo, são poucos os profissionais capacitados!

O que é mercado à vista? Veja o conceito e a diferença entre outros tipos de mercado

Quem está começando agora no mundo dos investimentos vai se deparar com uma série de nomenclaturas específicas do segmento. Para saber o que significam é necessário, sobretudo, muito estudo, além de um aprofundamento maior sobre elas. Uma das mais comuns se refere ao mercado à vista, muito popular entre quem faz aplicações na Bolsa de Valores. Mas, afinal, o que é mercado à vista?

Para ajudar a entender um pouco mais sobre o funcionamento desse tipo de operação, separamos neste artigo as principais informações a respeito. Como ele funciona, quais as diferenças para o mercado futuro, o de opções, a prazo e como saber qual a melhor escolha para os seus investimentos. Aproveite o texto e boa leitura! 

O que é mercado à vista?

Considerado o principal ambiente de negociação, o mercado à vista nada mais é do que o local onde os ativos são comprados e vendidos, ou seja, a Bolsa de Valores. Diferente de outros mercados, ele funciona de um jeito muito mais simples. Afinal, é nele que as ações são negociadas diariamente e os seus preços sofrem a chamada volatilidade, ou seja, as alterações que acontecem de acordo com a oferta e a demanda. 

>>> Antes de começar a investir na Bolsa de Valores, você precisa conhecer o básico: como ela funciona, os riscos, operações e muito mais. Para ajudar, a Faculdade XP preparou um e-book completo para você consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade. E sabe o melhor? Você não paga nada! Para baixar, basta clicar na imagem abaixo. Aproveite! 

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Como funciona o mercado à vista?

Quando você compra um produto em alguma loja, muitas vezes tem a opção de pagar à vista ou a prazo. No caso da primeira, o valor é transferido de forma imediata para a conta do comerciante. Já na segunda opção, é possível parcelar ou estabelecer uma data fixa – no caso de carnês – para realizar o pagamento em datas futuras. O mercado de ações funciona de forma muito parecida, pois opera tanto no modelo à vista como a prazo. 

A maioria das operações realizadas em renda variável são feitas no mercado à vista. Porém, é preciso ressaltar que há uma pequena diferença no pagamento à vista que conhecemos do varejo tradicional. Na Bolsa de Valores, quando você faz uma transação, tanto para compra como para venda, a liquidação é realizada em D+2, ou seja, a retirada ou o depósito na conta é feito dois dias úteis depois.

Embora tenha essa diferença de tempo, o investidor vai pagar o valor executado no momento da compra. Ou seja, mesmo que o ativo sofra com uma desvalorização ou valorização nesse período, a quantia cobrada será aquela que você aceitou quando executou a operação no mercado de ações.  

Qual a diferença entre mercado a termo, futuro e opções?

Apesar do mercado à vista ser o espaço onde as principais negociações acontecem, existem outros tipos de mercado onde os investidores fazem suas operações. Para ajudar você a entender as principais diferenças entre eles, separamos a seguir tudo o que você precisa sobre as operações à prazo no mercado financeiro. Confira: 

Mercado a termo

O mercado a termo é quando há uma operação de compra e venda que possui uma data de vencimento para ser executada no futuro. Ele envolve a negociação entre duas partes, comprador e vendedor, onde ambos assumem um compromisso de longo prazo. Nesse tipo de operação, o comprador garante a posse das ações no ato do acordo, mas se compromete a pagá-las em uma data específica. O período mínimo é de 16 dias. 

Mas qual a vantagem para o vendedor? Nesse caso, ele estabelece juros sobre o valor da ação e lucra conforme o prazo estabelecido no acordo. Essa taxa geralmente é próxima à Selic, mas pode variar de negócio para negócio.   

Mercado de opções

O mercado de opções oferece ao investidor o direito de comprar ou vender um ativo por um período estabelecido previamente, além de um valor também pré-determinado. As opções são consideradas um tipo de investimento derivativo, ou seja, que “deriva” de um preço atrelado a um ativo específico. Ao final do prazo, o dono das ações pode desistir do que foi negociado no início ou concretizar o acordo. 

>>> O mercado de opções pode ser uma ótima alternativa para otimizar os resultados dos investimentos. Para explicar um pouco mais sobre o tema, os especialistas em finanças da Faculdade XP, Gustavo Pitta e Leandro Rassier, bateram um papo descontraído para ajudar os interessados. Dê o play no vídeo e aproveite todas as dicas: 

Mercado futuro

No mercado futuro, o investidor faz um acordo para comprar ou vender um determinado ativo por um valor estipulado em uma data futura. Para ajudar o entendimento de maneira mais prática, vamos ao seguinte exemplo: suponha que um investidor acredita que o valor do dólar possa chegar a R$ 6. Ele se compromete a comprar US$ 1.000 assim que ela atingir esse preço. Isso pode levar 1 mês ou 1 ano, dependendo do acordo. Se nesse período isso não acontecer, o investidor mesmo assim é obrigado a executar o acordo. 

Geralmente, esses negócios acontecem com várias categorias de ativos, como commodities, índices, moedas, entre outros. 

Entre mercado à vista e mercado a prazo, qual a melhor opção?

Se você está começando agora no mundo dos investimentos, a melhor alternativa é optar pelo mercado à vista. Por ser menos complexo, é a escolha certa para quem, inclusive, não tem muito tempo para se dedicar ao mercado e faz poucas movimentações no dia a dia. 

Entretanto, quem opera há mais tempo, pode eventualmente negociar no mercado a prazo, pois além de trazer mais proteção à carteira, também é uma ótima alternativa para otimizar os resultados em alguns negócios, aproveitando as oportunidades. 

Agora que você já sabe o que é mercado à vista, que tal melhorar os seus conhecimentos sobre o mundo dos investimentos? A Faculdade XP possui diversas opções para você aprimorar o entendimento a respeito do tema. Realize seus objetivos com mais facilidade melhorando sua relação com o dinheiro. Faça já sua inscrição no curso de Educação Financeira, aprenda conceitos básicos sobre finanças e comece a sentir mais segurança. 

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LCI ou CDB? Saiba as diferenças e qual é a melhor opção

Quem tem um perfil conservador ou quer diversificar a carteira pode encontrar na renda fixa uma opção segura e ao mesmo rentável de investimento. Ainda que seja comum associar essa modalidade à poupança, existem alternativas mais interessantes a considerar, como o LCI ou CDB. 

Embora ambos estejam dentro do mesmo grupo de renda fixa, existem diferenças entre eles. A principal é a isenção de Imposto de Renda no LCI. Mas se você quer saber mais, confira no artigo abaixo as características de cada um. 

O que é CDB?

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, um investimento bastante popular e que é oferecido por bancos e corretoras. Nele, o investidor empresta seu capital à instituição e, em troca, recebe juros como remuneração

Existem três possibilidades de rendimento dentro do CDB: prefixado, pós-fixado e híbrido. Na primeira, os juros a serem pagos pelo período de investimento é estabelecido antes que o capital seja entregue à financeira. No cenário pós-fixado, a rentabilidade está atrelada ao CDI, uma espécie de título comercializado entre bancos. Já na modalidade híbrida, os juros são fixos, mas também incluem a variação do IPCA

Principais características do CDB

Se essa modalidade parece uma boa opção de investimento para o seu perfil, veja as principais características dela:

  • Não há cobrança de taxas de administração, performance ou custódia 
  • O valor mínimo a ser investido, bem como o prazo de permanência, variam conforme o tipo de título escolhido 
  • A liquidez e a rentabilidade também variam conforme o título. Atualmente, muitos bancos já oferecem opções com possibilidade de liquidez diária 
  • A cobrança de Imposto de Renda varia conforme a tabela de renda fixa e o tempo cujo dinheiro ficou aplicado

O que é LCI?

Já o LCI é a sigla para Letra de Crédito Imobiliário. Neste caso, assim como o nome já indica, ele é um tipo de investimento associado ao setor imobiliário. Isso significa que você empresta o dinheiro à instituição financeira para que ele seja usado no financiamento de imóveis ou para construções e reformas. Como remuneração pelo empréstimo, são oferecidos juros. 

Principais características do LCI

O LCI é outra opção segura para quem está em busca de um investimento conservador. Se você está considerando a opção, veja abaixo suas principais características. 

  • Não há cobrança de taxas de administração, performance ou custódia 
  • O valor mínimo a ser investido, bem como o prazo de permanência, variam conforme o tipo de título escolhido 
  • Isenção total do Imposto de Renda 

>>> Falando em LCI, que tal aprender com a Clara Sodré a como investir nessa modalidade? É só dar o play e, de quebra, ainda ficar sabendo sobre outra modalidade: o LCA.

LCI ou CDB: qual a diferença entre eles?

Embora ambos sejam opções de investimento de baixo risco, é preciso colocar as particularidades de cada um na balança na hora de escolher entre LCI ou CDB. Veja quais são as principais:

Variedade de opções

Enquanto o dinheiro emprestado pelo investidor ao LCI tem destino a um setor específico, o CDB abre um leque maior de possibilidades aos bancos. Isso faz com que ele ofereça mais opções a seus clientes, com liquidez diferente, assim como rentabilidades.

Liquidez

Como dissemos, a versatilidade do CDB lhe confere mais opções, entre elas, a liquidez. Embora os prazos de resgate, seja do LCI ou CDB, tenham uma data de vencimento estabelecidas, o CDB conta com a liquidez diária. Isso significa que o investidor pode solicitar o resgate do valor aplicado a qualquer momento e receber o rendimento estipulado. 

Rentabilidade

Tanto o CDB como o LCI seguem um indexador para determinar suas rentabilidades. Normalmente esse indexador é o CDI – ou Certificado de Depósito Interbancário. Mas então qual é a diferença entre eles? Justamente a rentabilidade. 

Enquanto a rentabilidade do LCI costuma variar entre 80% e 90% do CDI, a do CDB normalmente tende a chegar a 100% desse índice. Em alguns bancos, essa rentabilidade chega a até 120%, o que amplia as oportunidades de ganho dos investidores. 

Tributação

Como forma de incentivar o investidor a direcionar seu dinheiro para o ramo imobiliário e viabilizar seu crescimento no país, o Governo Federal isentou o LCI da tributação de Imposto de Renda. 

O CDB, por outro lado, sofre essa tributação de acordo com a tabela regressiva do IR. Isso significa que quanto maior o tempo que você passa com o investimento em sua carteira, menor é a taxa de imposto a ser paga. 

Qual o melhor investimento: LCI ou CBD?

Quando o assunto é investimento, não existe resposta correta sobre qual é a melhor opção. Ela, na verdade, varia conforme a situação do mercado e os interesses do próprio investidor. 

No comparativo entre LCI ou CDB, é importante se lembrar de que eles possuem mais características que os aproximam do que os separam. Por exemplo: ambos se tratam de opções de renda fixa e, consequentemente, de baixo risco. Eles estão assegurados pelo FGC, o Fundo Garantidor de Crédito, com proteção de até R$ 250 mil por CPF. 

Neste caso, o fator que irá determinar a melhor opção é o tempo pelo qual o investidor está disposto a manter seu dinheiro aplicado. Por exemplo: em se tratando de um capital que além de ser objeto de investimento pode, eventualmente, ser usado como fundo de emergência, a liquidez é um ponto a ser considerado. Isso porque o CDB possui opções com liquidez diária, que permitem que o valor seja resgatado em um curto prazo, enquanto o LCI possui alternativas mais restritas. 

A outra diferença entre as modalidades é a de tributação. Embora inicialmente o LCI pareça mais atraente por dispensar essa obrigação, o CDB, quando investido a longo prazo, tende a gerar mais rendimento. Por isso, a estratégia de cada investidor é determinante para o sucesso do investimento. 

Como escolher o melhor investimento?

Como dissemos acima, não existe uma opção melhor entre o CDB ou LCI, mas sim a que mais se adequa às suas necessidades. Por isso, na hora da escolha é preciso considerar alguns pontos, entre eles o objetivo do investimento. 

Entender se a razão pela qual está aplicando seu capital é pautado por um plano de curto, médio ou longo prazo é fundamental. No caso do CDB, que dispõe de opções com vencimentos diários, os planos de curto prazo são bem atendidos. Já aqueles que podem esperar um pouco mais, o LCI pode ser uma opção mais vantajosa. 

Poupança, LCI ou CDB, qual é mais rentável?

Se você está em dúvida sobre qual modalidade investir entre essas três principais da renda fixa, saiba que a LCI é mais vantajosa em relação à poupança. Entretanto, uma das principais desvantagens é com relação ao prazo de carência, que geralmente é estendido. Ou seja, o prazo para você resgatar o valor pode ser maior. Isso também é conhecido no mercado como liquidez. Quanto mais tempo você demora para sacar o dinheiro, mais prazo o banco tem para se organizar e te devolver a quantia emprestada. 

Uma das maiores vantagens de quem investe em LCI em vez de na poupança é o rendimento maior. Porém, é necessário que a pessoa tenha paciência. Em alguns casos é possível ter um rendimento superior de cerca de 30% a mais que a poupança e, melhor ainda: com a mesma segurança. Entretanto, a estratégia nesse caso é respeitar o prazo acordado com a instituição financeira. 

Para quem não tem essa flexibilidade em deixar o dinheiro parado por muito tempo, o CDB realmente é a melhor alternativa, pois não possui carência. Além disso, essa modalidade tem um rendimento melhor que a poupança e funciona de maneira similar. Portanto, a opção com melhor rentabilidade dependerá do seu objetivo, seja a curto, médio ou longo prazo.

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Risco sistemático e risco não sistemático: diferenças e como se proteger deles?

Se existe uma coisa que todo investidor deve ficar de olho é sobre o gerenciamento de risco de suas aplicações. Afinal, só com ele é possível avaliar a exposição no mercado e tomar as decisões de acordo com seus objetivos. Entretanto, existem alguns tipos de risco que influenciam diretamente as expectativas de mercado, como o risco sistemático e não sistemático. Mas você sabe o que eles significam? 

Entender as diferenças entre esses dois tipos de risco é fundamental para ajudar em seus investimentos. Eles afetam diariamente os preços das ações e até mesmo algumas aplicações de renda fixa. Para ajudar, separamos neste artigo o que cada um deles significa, como se proteger desses riscos, além da importância de ter uma carteira diversificada para ter mais segurança. Aproveite o texto e boa leitura! 

O que é considerado risco no mercado financeiro?

A palavra “risco” é um dos termos mais utilizados no mundo dos investimentos. Ela serve para tentar mensurar os impactos negativos que determinada aplicação pode ter após o investimento. Em outras palavras, o risco nada mais é do que a probabilidade de um investimento gerar prejuízo ao investidor. 

No mercado de ações, por exemplo, o risco é maior porque as variações nos preços dos papéis acontecem diariamente. Isso também é conhecido como volatilidade, ou seja, quando um ativo valoriza e desvaloriza de forma recorrente. Essas mudanças acontecem por uma série de fatores, mas que geralmente são relacionados por questões macroeconômicas.   

O que é risco sistemático?

O risco sistemático é aquele capaz de influenciar todo o sistema, ou seja, o mercado financeiro inteiro. Ele consegue impactar todas as empresas e tipos de investimentos, embora esses efeitos sejam maiores para alguns e menores para outros. Portanto, ele é considerado um risco geral, que nenhuma empresa ou investidor consegue escapar.

Conhecido também como risco não diversificável, o risco sistemático é aquele que não pode ser anulado. Mas como ele acontece? Trazendo a teoria para a prática, podemos dizer que algumas coisas que acontecem no cenário macroeconômico são as grandes responsáveis por fazer esse risco ser realmente concretizado, como:

  • Inflação fora de controle;
  • Crise política;
  • Variação do dólar;
  • Crise global (como a pandemia da Covid-19);
  • PIB abaixo do previsto;
  • Mudanças na taxa de juros;
  • Insegurança jurídica;

>>> Quando falamos de investimentos, uma das principais preocupações é sobre o risco que corremos ao fazer aplicações no mercado. Mas como lidar com todos eles? A especialista de mercado da Faculdade XP, Clara Sodré, dá algumas dicas de como fazer um bom gerenciamento de risco com 5 passos essenciais. Dê o play no vídeo abaixo e tenha mais segurança na hora de tomar as decisões:

O que é risco não sistemático?

O risco não sistemático é aquele que se refere, especificamente, ao mercado no qual a empresa está inserida. Ou seja, são fatos e situações que podem impactar somente o segmento de atuação dela. Além disso, também podem ser considerados risco não sistêmico outros fatores, como: gestão, sazonalidade, comportamento de consumo, legislação, entre outros. Ele também é conhecido como risco diversificável. 

Vamos a um exemplo de risco não sistemático. Ao olhar para a Petrobrás, podemos dizer que ela está conectada diretamente ao valor do barril de petróleo e à cotação do dólar. São duas situações específicas que não impactam, por exemplo, empresas de varejo, como Magazine Luiza. Com isso, quando há uma desvalorização nos dois índices, o faturamento da empresa é diretamente impactado.    

Qual a diferença entre risco sistemático e não sistemático?

Para simplificar o seu entendimento, a principal diferença entre risco sistemático e o não sistemático é que o primeiro impacta o mercado inteiro, enquanto os segundo reflete apenas em seus segmentos específicos. Vale ressaltar que todos os papéis da Bolsa de Valores estão sujeitos a sofrer com os dois tipos de risco. Juntos, eles são conhecidos entre os investidores como risco total. 

Como se proteger desses riscos?

Como o entendimento desses riscos não é muito complexo, é possível encontrar algumas formas de garantir proteção contra os dois. Mesmo que tenham aspectos diferentes, a melhor maneira de evitar esses riscos é, principalmente, seguir alguns conceitos que são bastante comuns no dia a dia do mercado financeiro. Confira alguns deles a seguir:  

Diversificação de carteira

Essa é uma das maneiras mais seguras de garantir a proteção contra os riscos dos seus investimentos. Quando falamos de diversificação, precisamos entender que o ideal é não apostar todos os recursos sobre um único tipo de ativo ou forma de investimento. Com isso, compor uma cesta com diversas opções é o mais adequado, como ações, renda fixa, fundos, entre outros formatos. 

Pulverização x diversificação

A pulverização acontece quando você, por conta da compra de tantos ativos, reduz a possibilidade tanto de lucro como de prejuízo. É uma excelente opção para você fugir do risco não sistemático, ou seja, quando está vulnerável a apenas um setor específico. O ideal é que o investidor tenha, em média, entre 15 e 20 ativos na carteira, com segmentos diferentes, otimizando os resultados e diminuindo os riscos à exposição. 

Quais os principais riscos em investimentos?

O mercado está acostumado a lidar com alguns tipos de risco de investimentos. A seguir, separamos os principais deles e quais as diferenças:

  • Risco de Crédito: é quando o investidor se expõe à inadimplência, ou seja, quando corre o risco de não receber uma quantia, como no caso de empréstimos;
  • Risco de Mercado: geralmente, esse tipo de risco acomete ações, juros, taxa de câmbio, títulos públicos, privados, entre outros. Os riscos são as altas oscilações;
  • Risco de Liquidez: esse tipo de risco acontece, na maioria das vezes, por conta de falhas técnicas ou erros sistêmicos que impactam até na rentabilidade dos ativos;
  • Risco Regulatório: esses riscos ocorrem quando mudanças inesperadas na legislação feitas pelo governo prejudicam a rentabilidade dos ativos;
  • Rico de Concentração: aqui, o risco acontece pela falta de diversificação, ou seja, quando você concentra os investimentos em um único ativo e não aplica em outros; 

Agora que você já sabe a diferença entre risco sistemático e não sistemático, que tal aprender mais sobre o mercado financeiro? Faça já a sua inscrição em um dos cursos da Faculdade XP para garantir o conhecimento que você precisa. Aprenda como fazer Diversificação de Carteira e Gerenciamento de Risco hoje mesmo! Clique na imagem abaixo e tenha um aprendizado completo, desde cálculo de risco à escolha dos ativos. Aproveite: 

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Você sabe onde investir na crise? Veja as melhores oportunidades

Um dos principais fatores para ter bons retornos no mundo dos investimentos é saber a hora certa para fazer as suas movimentações. Embora seja difícil identificar esses momentos, é possível dizer que, ao aproveitar as baixas de mercado, você conseguirá se aproveitar de ativos que podem estar descontados. Mas onde investir na crise? É possível confiar em investimentos nesses momentos?

Essa é uma das principais dúvidas de quem está começando no mercado financeiro, sobretudo porque há um receio de investir em algo que possa desvalorizar ainda mais. Mas será que essa é a atitude mais adequada, especialmente quando falamos de longo prazo?

Neste artigo você encontrará informações sobre oportunidades de investimentos nesses períodos, além de dicas para ter mais segurança em sua carteira. Aproveite o texto e boa leitura.  

Existe oportunidade de investimentos numa crise?

A resposta para essa pergunta é: sim, existe. O mercado oferece muitas opções para quem deseja investir, mesmo em cenários onde as circunstâncias não estão favoráveis.

O pulo do gato está em aproveitar a oportunidade certa e saber avaliar os riscos que uma aplicação pode trazer. É por isso que diversificar investimentos é essencial em qualquer carteira. Fazendo dessa forma, o investidor garante uma proteção maior dos recursos. 

Há investimentos que, mesmo em cenários de crise, garantem uma rentabilidade satisfatória com riscos mais baixos. Nesse caso, é interessante analisar todas as alternativas e ver qual delas têm uma liquidez compatível com o que você deseja. 

>>> Começar a investir não é uma tarefa fácil. Entender como o mercado funciona e identificar oportunidades requer muito estudo e conhecimento. Sabendo disso, a especialista da Faculdade XP, Clara Sodré, lista os cinco maiores erros de todo investidor iniciante. Dê o play no vídeo abaixo, confira as dicas e saiba quais são eles: 

O que pode motivar um investidor a investir na crise?

Uma das principais motivações são as oportunidades que essas épocas podem oferecer. Como disse uma das referências brasileiras no assunto, Gustavo Cerbasi, “enquanto alguns lamentam a crise, outros aproveitam as oportunidades e enriquecem”. 

Quando falamos de renda variável, por exemplo, muitas empresas estruturadas acabam perdendo valor de mercado devido à retirada de recursos de investidores estrangeiros. Com isso, o preço dos ativos acaba despencando, mas o valor intrínseco da companhia permanece. Se você confia nos resultados dela a longo prazo, a crise talvez seja uma ótima chance para ter retorno lá na frente.  

Onde investir meu dinheiro na crise?

Toda crise pode ser uma boa oportunidade para quem deseja investir, seja com modelos mais arriscados ou, até mesmo, com aplicações mais seguras. É necessário que, nesses momentos, o investidor tenha calma e faça a avaliação de acordo com seus objetivos. Por isso, o ideal é que você saiba em qual perfil de investidor você se encaixa. 

Separamos a seguir as principais opções disponíveis em tempos de crise e como aproveitar cada uma delas nesses períodos. Vale lembrar que a escolha das aplicações é feita somente por você e que não há garantia sobre retorno, especialmente quando falamos de renda variável. Portanto, avalie os riscos que você está disposto a correr e estude cada uma das alternativas nesses momentos. 

Renda fixa

Esse é o tipo de investimento onde os riscos são menores. Por ter uma segurança maior e uma previsibilidade sobre o rendimento, é possível ter mais tranquilidade na hora de fazer uma aplicação. Além disso, a renda fixa possui uma variedade enorme de tipos de investimento. Os mais comuns são: CDB, Tesouso Direto, LCI, LCA, entre outros. 

Uma das maiores vantagens dessas modalidades é que, a maioria delas, está atrelada às taxas de juros, que geralmente ficam mais altas em tempos de crise. Isso favorece a rentabilidade dessas aplicações, que passam a oferecer maior liquidez ao final dos prazos contratados.

Ações

A renda variável é onde o investidor se expõe mais aos riscos. Apesar disso, se ele montar uma carteira com boas empresas, pode ter um retorno significativo, principalmente quando falamos em estratégia de longo prazo. Historicamente, ainda que esse mercado seja volátil e não tenha como prever a rentabilidade, é o que faz os investidores lucrarem mais. 

Imóveis

Uma alternativa para investir na crise é fazer a compra de imóveis. Além de ser uma opção mais segura para o investidor, com bastante estabilidade, ele possui um potencial de valorização consistente. Isso ocorre por alguns motivos, mas o principal deles é o déficit de habitação no país, ou seja, há uma procura muito grande para a ocupação desses espaços. 

Soma-se a isso o fato de ser um patrimônio pessoal, que está em seu nome e não depende de bancos, como outros tipos de investimento. Ou seja, nesse caso, se em algum momento passarmos por uma crise econômica severa, esse bem não poderá ser congelado pelo governo.

Fundos multimercados

Esse tipo de investimento é uma ótima alternativa para investidores que estão preocupados em diversificar, mas não sabem como fazer ou têm pouco tempo para atuar no mercado. Ao aplicar em um deles, o gestor faz aplicações em muitos tipos de investimentos, como ações, câmbio, renda fixa, entre outros.

Há opções que fazem até mesmo alavancagem no mercado. Essa é uma boa opção para investir na crise, pois ao aplicar em diferentes formatos o investidor tem uma segurança maior dos seus recursos.  

Dicas de como aplicar dinheiro com segurança

Quando falamos de investimentos, é preciso ter um certo conhecimento para não cometer erros e acabar perdendo dinheiro. Para isso não acontecer, você pode seguir alguns passos básicos. O primeiro deles é pensar a longo prazo. É com ele que todo investidor passa por uma crise, ou seja, não se deixe levar pelo momento e pense sempre no seu objetivo. 

O segundo passo, mas que anda lado a lado com o primeiro, é garantir uma reserva de emergência. Apenas com ela você terá segurança para cobrir eventuais gastos em momentos turbulentos. Por último, e não menos importante, você precisa avaliar o contexto do mercado e entender um pouco mais sobre ele. Ao entender o básico você poderá ter uma visão mais estratégica em seus investimentos. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre onde investir na crise, que tal aprimorar ainda mais os seus conhecimentos sobre mercado financeiro? Aqui na Faculdade XP você encontra uma série de cursos para ajudar na sua jornada. E se você está no começo, faça já sua inscrição em “Primeiros passos no mundo dos investimentos” e aprenda o básico sobre o tema. Clique na imagem abaixo e aproveite:

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Investimento para startups: qual o mais interessante para você?

O investimento para startups pode ser um caminho interessante para pessoas e empresas que querem apostar em negócios promissores, com alto potencial de crescimento e de rentabilidade.

Entre os motivos pelos quais pode valer a pena aplicar o seu dinheiro nesse modelo empresarial, o que mais se destaca é a possibilidade de obter lucros acima da média e, teoricamente, ilimitados.

Ao investir em uma startup você, basicamente, passa a fazer parte do quadro de sócios dessa empresa. Por conta disso, sobre o lucro que ela tiver, você terá direito a uma parte, proporcional à quantia aplicada.

Considerando que não existe uma fronteira que delimite o crescimento para uma companhia, é possível dizer que os seus ganhos também podem ser sem limites — em outras palavras, quanto mais a startup cresce, mais seus investidores lucram.

Porém, é essencial se atentar a um ponto muito importante: um investimento para startup não é garantia de lucratividade. Isso porque essas empresas são modelos de negócios inovadores, que atuam em um ambiente de incertezas, o que quer dizer que ela pode, ou não, dar certo.

Também por essa razão, esse tipo de aplicação tende a ser mais interessante para quem tem o perfil de investidor arrojado/agressivo, que possui certo conhecimento de mercado e das estratégias que envolvem esse processo.

Mas, mesmo que esse não seja o seu perfil no momento, é bastante válido entender um pouco mais sobre investimento para startup, também como uma forma de ter outras opções de aplicação para diversificar a sua carteira.

Dito isso, siga com a leitura deste artigo e confira quais são os principais tipos de investimentos que você pode fazer em empresas como essas.

5 exemplos de investimento para startups

De acordo com o relatório “Report Retrospectiva 2021”, da Distrito, as startups brasileiras receberam US$ 9,4 bilhões em aportes no último ano, o que representa quase três vezes mais o valor recebido em 2020.

É possível acreditar que as características das startups — inovação, escalabilidade e repetitividade — podem ser os motivos pelos quais essas empresas atraem tanto a atenção dos investidores.

Se esse também é um mercado que interessa a você, saiba que os tipos de investimentos em negócios desse tipo variam de acordo com o estágio de maturação da companhia. Ou seja, o tamanho do aporte financeiro tende a estar relacionado com o momento que a startup está vivendo.

Assim, entre os tipos de investimentos para startups existentes, estão:

  • Equity Crowdfunding
  • Private Equity
  • Investimento-anjo
  • Investimento Semente  
  • Venture Capital  

Equity Crowdfunding

O Equity Crowdfunding pode ser uma alternativa bastante interessante para quem está começando nesse mercado ou para pessoas que não dispõem de grandes quantias para aplicar nas startups.

Ele funciona como uma espécie de investimento participativo, no qual é possível investir diretamente em uma empresa desse modelo por meio de plataformas próprias para esse fim, que precisam ser devidamente autorizadas pela CVM, Comissão de Valores Mobiliários.

Private Equity

O Private Equity também é um tipo de investimento que pode ser feito diretamente para a empresa, especialmente para aquelas que não têm capital aberto.

Uma característica desse modelo de aplicação é que ele costuma ser mais voltado para companhias que já estão em operação e, por conta disso, já têm clientes, faturamento e certa participação no mercado.

Investimento-anjo

Já o investimento-anjo é mais voltado para pessoas físicas ou jurídicas com certa experiência de mercado e com capital um pouco mais expressivo disponível para aplicação — de acordo com o portal Anjos do Brasil, os aportes nessa fase variam, em média, entre R$ 200 mil e R$ 1 milhão, mas podem chegar até R$ 1,5 milhão.

Geralmente, o investidor-anjo é procurado pelos idealizadores da startup quanto já estão iniciando suas operações, ou seja, a ideia já saiu do papel e os primeiros produtos e/ou serviços já estão sendo testados.

Por conta disso, também é normal (e até esperado) que o investidor-anjo participe ativamente das decisões e atue como um mentor dos fundadores.

Investimento Semente  

O investimento semente, ou seed money, está um passo adiante do investimento-anjo. A ideia aqui é contribuir financeiramente para que a empresa dê os primeiros passos rumo à sua expansão.

Esse tipo de investimento para startups é requerido pelos empreendedores quando o negócio já tem produtos e/ou serviços lançados, os quais estão gerando certo faturamento. 

No entanto, precisam de recursos para crescer, como dinheiro para adoção de novas tecnologias, atração de talentos, aprimoramento de processos, entre outros pontos relacionados.

Venture Capital 

As aplicações de Venture Capital costumam alcançar a casa dos milhões e acontecem em rodadas, de modo que o capital injetado seja compatível com o risco apresentado pelo negócio.

Por conta disso, esse é um tipo de investimento mais direcionado para pessoas ou empresas bem experientes, com recursos suficientes para ajudar a alavancar a startup.

Para aplicar valores dessa forma, os investidores consideram pontos como a base de clientes que o negócio já tem, seu potencial de expansão e seu modelo de receita. 

A fim de entregar esses números, os idealizadores precisam usar ferramentas como TAM, SAM e SOM, para identificar o tamanho do mercado da empresa, ou fundraising, metodologia que ajuda na captação de recursos.

Como escolher em qual startup investir

Um jeito de investir em novas companhias é considerar pontos como:

  • mercado alcançável;
  • produto e/ou serviço oferecido (se é mesmo inovador);
  • qualificação da equipe;
  • escalabilidade;
  • potencial de crescimento e de lucratividade.

Lembrando também que você pode investir de maneira individual ou em conjunto com outros investidores, considerando sempre o seu perfil de investidor e objetivos com essa estratégia.

Este artigo foi escrito pela Movile, empresa que realiza investimentos de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina e visa ser a maior ‘tech thesis maker’ da região. 

Por meio de sua expertise em cultura, estratégia, M&A, finanças e gestão, apoia companhias como Afterverse, a55, iFood, MovilePay, Sandbox, Sympla, Sinch, Zoop, Mensajeros Urbanos e Moova. 

A Movile conta com um portal de conteúdo proprietário, o Movile Orbit, no qual compartilha conhecimento de seus especialistas sobre os temas mais relevantes do mundo dos negócios.