Início Site

Data Lake e Data Warehouse: conceitos e diferenças

A gestão de dados desempenha um papel fundamental no mundo empresarial e na tomada de decisões estratégicas. Atualmente, duas estruturas são os pilares de armazenamento de informações: Data Lake e Data Warehouse.

Embora ambos desempenhem um papel crucial na gestão de dados, eles são conceitualmente diferentes e se adequam a diferentes necessidades e cenários de negócios. 

O que é Data Lake?

Para compreender sobre o funcionamento das estruturas de gestão, é importante saber o que é Data Lake.

O termo em inglês, traduzido, significa “lago de dados” e é uma analogia sobre a capacidade de encontrar recursos de maneira vasta, mas sem nenhum tipo de organização. 

Desta forma, o conceito de Data Lake é operar como um repositório de armazenamento de informações que permite a captura, armazenamento e processamento de uma ampla variedade de tipos de dados, tanto estruturados quanto não estruturados. 

É projetado para acomodar grandes volumes de informações brutas, sem a necessidade de organizar os dados antecipadamente.

O que é Data Warehouse? 

Também é importante saber o que é Data Warehouse para conhecer melhor estruturas de armazenamento de informações.

Diferente do sistema anterior, a Data Warehouse tem como conceito armazenar, organizar e disponibilizar informações de maneira estruturada e otimizada para análises e tomada de decisões nas empresas. 

Qual o papel desses sistemas na gestão de dados?

Data Lake e Data Warehouse são uma parte essencial da área de Business Intelligence (BI) e da gestão de dados em empresas.

Como os dados são armazenados em um Data Lake?

Em um Data Lake, os dados são armazenados em sua forma bruta e original. Isso significa que eles não são pré-processados, estruturados ou transformados antes de serem inseridos no Data Lake. Os dados são mantidos exatamente como são coletados das fontes, preservando sua integridade e flexibilidade.

Como os dados são armazenados em um Data Warehouse?

Os dados em um Data Warehouse são estruturados e organizados antes de serem armazenados. Isso envolve a definição de esquemas de banco de dados, tabelas e relacionamentos entre os dados. 

Os dados são normalmente transformados em um formato tabular com colunas e linhas, além de passarem por um processo de limpeza e validação.

Diferenças na estrutura e organização dos dados

Não há um esquema de dados predefinido no Data Lake. Os dados são armazenados sem uma estrutura rígida, o que proporciona flexibilidade para adicionar novos campos ou tipos de dados conforme necessário, sem qualquer organização estrutural.

Por outro lado, um Data Warehouse requer a definição antecipada de um esquema de dados, incluindo a estrutura das tabelas, os tipos de dados e as relações entre elas. Essa estrutura é rígida e geralmente não é alterada com frequência.

Como funciona a coleta e ingestão de dados em um Data Lake

Sistemas de aplicativos, bancos de dados, registros de servidores, arquivos de log, entre outros, são utilizados para fazer, em primeiro lugar, a identificação dos dados que foram inseridos.

Depois, é feita a extração dessas informações por meio da execução de consultas SQL. Por fim, caso seja necessário, existe a possibilidade de passar por uma etapa de transformação para limpar ou estruturá-los.

Como funciona a coleta e ingestão de dados em um Data Warehouse

Assim como o Data Lake, o Warehouse exige as etapas de identificação e extração dos dados. Por outro lado, a de transformação é obrigatória, uma vez que a estruturação é o princípio desse tipo de armazenamento.

O processo é usado para limpar, padronizar, enriquecer e estruturar os dados de acordo com as necessidades do Data Warehouse. Então, eles são inseridos de maneira organizada.

Como é o processo de integração de dados e quais as transformações necessárias

A integração de dados envolve um processo de combinação de informações de várias fontes para criar uma visão unificada e consistente,

Ele envolve extração, limpeza, transformação, validação e carregamento das informações no sistema de armazenamento. 

Sobre escalabilidade e flexibilidade dos sistemas

Escalabilidade é a capacidade de um sistema, aplicação, serviço ou infraestrutura de crescer e lidar com uma carga de trabalho crescente de maneira eficaz. 

Existem dois tipos principais de escalabilidade:

  • Vertical: isso envolve aumentar a capacidade de um sistema adicionando mais recursos a um único componente, como adicionar mais memória, CPU ou capacidade de armazenamento a um servidor;
  • Horizontal: isso envolve a adição de mais instâncias ou componentes idênticos para distribuir a carga de trabalho. Em vez de melhorar um único componente, você adiciona mais componentes ao sistema. 

Escalabilidade

  • Data Lake — capacidade de processamento e armazenamento pode ser facilmente expandida por meio da adição de nós ou recursos de nuvem, proporcionando escalabilidade horizontal;
  • Data Warehouse — muitas vezes depende da arquitetura subjacente e das soluções específicas utilizadas, sendo que a vertical é a mais comum. Porém, pode ser necessário atualizar hardware, o que pode ser uma abordagem mais dispendiosa.

Flexibilidade na adição e alteração dos dados

Os Data Lakes são altamente flexíveis em termos de tipos e formatos de dados que podem acomodar. Como não exigem que os dados sejam estruturados antecipadamente, são adequados para a ingestão de dados brutos e não processados.

Em contrapartida, as informações em um Data Warehouse geralmente precisam ser modelados e estruturados antes de serem armazenados, o que pode limitar a flexibilidade de ingestão de dados não estruturados ou semiestruturados.

Como funciona o processamento e análise de dados

O processamento e análise de dados em um Data Lake e em um Data Warehouse envolve abordagens e tecnologias diferentes.

Data Lake

Metadados detalhados são mantidos para descrever os dados armazenados, incluindo informações sobre a origem, formato e descrição. 

Diversas tecnologias de processamento distribuído, como Hadoop e Spark, são frequentemente utilizadas para realizar transformações e análises dos dados. Isso inclui operações como limpeza, agregação, enriquecimento e extração de informações úteis dos dados brutos.

Por outro lado, Apache Hive, Presto e Apache Impala, permitem que os usuários executem consultas e análises diretamente nos dados do Data Lake.

Além disso, tecnologias como TensorFlow e PyTorch são usadas para modelos de machine learning e inteligência artificial.

Data Warehouse

Os dados são modelados de acordo com um esquema de dados predefinido, que define tabelas de fatos e tabelas de dimensões. 

Isso permite análises multidimensionais com o apoio de ferramentas de consulta SQL, como SQL Server, Oracle ou tecnologias específicas de Data Warehouse.

Uso e aplicações

Está em dúvida sobre qual é a aplicação desses sistemas de armazenamento e qual é o mais apropriado para o seu caso? Entenda o comparativo abaixo:

Casos de uso comuns para Data LakesCasos de uso comuns para Data Warehouses
• Armazenamento de Dados Brutos;
• Análise de Big Data;
• Inteligência de Negócios Avançada;
• Exploração de Dados Internet das Coisas (IoT);
• Análise de Logs e Monitoramento;
• Segurança e Conformidade.
• Inteligência de Negócios Avançada;
• Análise de Negócios Tradicional;
• Geração de Relatórios de Negócios;
• Análise de Vendas e Marketing;
• Planejamento Financeiro;
• Consolidação de Dados;
• Histórico de Dados;
• Segurança e Conformidade.

Segurança e governança de dados

Desafios de segurança em Data LakesDesafios de segurança em Data Warehouses
• Controlar o acesso a dados não estruturados e brutos;
• Necessidade de gerenciamento de permissões complexas;
• Dados sensíveis podem ser mais difíceis de identificar e proteger devido à natureza variada dos dados no Data Lake;
• Maior risco de exposição acidental de informações confidenciais;
• Necessidade de estratégias avançadas de criptografia e anonimização;
• Requer a implementação de técnicas avançadas de detecção de intrusões.
• Desafios podem surgir ao gerenciar permissões, senhas e autenticação;
• Implementar efetivamente sistemas de autenticação e autorização para garantir que apenas usuários autorizados acessem e modifiquem os dados;
• É preciso usar protocolos de segurança, como SSL/TLS, para proteger as comunicações entre sistemas;
• É fundamental registrar todas as atividades no Data Warehouse para fins de auditoria e rastreamento.

Qual o papel dos Data Lakes e Data Warehouses na era da análise de big data e IA

Os Data Lakes e Data Warehouses desempenham papéis distintos e complementares na era da análise de big data e IA. Enquanto os Data Lakes armazenam grandes volumes de dados brutos, semiestruturados e não estruturados, enquanto o Warehouse é ideal para informações organizadas, como dados de vendas, finanças e operações.

Quer se especializar em tecnologia e trabalhar com diversos bancos de dados como é o caso dos Data Lakes e Data Warehouses? Então conheça as pós-graduações da XPE!

Arquitetura de Dados: o que é e o que faz o profissional da área

A Arquitetura de Dados é um conceito que vem se tornando cada vez mais essencial no universo da tecnologia da informação. Afinal, ela é um aspecto importante para garantir a organização, integração e otimização de sistemas para gerenciar dados de maneira eficiente.

Quer entrar nessa área? Descubra mais sobre e o que é preciso entender para se profissionalizar!

O que é Arquitetura de Dados e como ela funciona?

A Arquitetura de Dados é uma estrutura padronizada que define como os dados são coletados, armazenados, processados e disponibilizados em uma organização. 

Ela desempenha um papel fundamental na gestão e governança de informações no mundo da tecnologia, garantindo que elas sejam tratadas de forma eficiente, segura e estejam disponíveis para os usuários quando necessário. 

Desta forma, é um componente essencial na área de Tecnologia da Informação (TI) e é especialmente importante em um mundo cada vez mais orientado por dados.

É diferente da Engenharia de Dados, pois enquanto esta lida mais com a implementação prática e técnica dos sistemas de gerenciamento de informações, a Arquitetura de Dados está concentrada na estratégia global, design e governança desses sistemas para garantir que atendam aos objetivos da empresa. 

Onde a Arquitetura de Dados pode ser utilizada?

Essa estrutura pode ser utilizada em uma ampla variedade de contextos e setores, uma vez que os dados desempenham um papel essencial em praticamente todas as empresas e sistemas modernos. 

Alguns dos segmentos organizacionais que podem se beneficiar da Arquitetura de Dados são:

  • Finanças e serviços bancários: bancos e instituições financeiras usam a Arquitetura de Dados para gerenciar informações de clientes, análise de riscos, prevenção de fraudes e relatórios regulatórios;
  • Setor de saúde: hospitais, clínicas e sistemas de saúde utilizam a Arquitetura de Dados para gerenciar registros médicos eletrônicos, informações de pacientes, dados de pesquisa e muito mais;
  • Varejo e comércio eletrônico: a estrutura é importante para manejar estoques, análises de vendas, dados de clientes e personalização de experiências de compra;
  • Indústria de manufatura: empresas de manufatura utilizam o modelo para monitorar e otimizar a produção, cuidar cadeias de suprimentos, manter registros de qualidade e rastrear ativos;
  • Transporte e logística: a Arquitetura de Dados é importante para rastrear mercadorias, otimizar rotas, gerenciar frotas e monitorar o desempenho logístico.

Quais os tipos de Arquitetura de Banco de Dados

Bancos de dados são sistemas de armazenamento, organização e recuperação de informações. Eles são projetados para guardar grandes volumes de dados de forma estruturada, facilitando a inserção, consulta, atualização e exclusão de informações.

Existem vários tipos de Arquiteturas de Banco de Dados, cada um projetado para atender a diferentes necessidades e requisitos. Alguns dos mais importantes são:

  • Relacional (RDBMS): este é o mais tradicional, onde os dados são organizados em tabelas com relações entre elas. Exemplos populares incluem MySQL, PostgreSQL, Oracle e SQL Server;
  • NoSQL: é projetado para armazenar, recuperar e gerenciar dados que não se encaixam bem em um modelo relacional. Os bancos de dados NoSQL incluem tipos como bancos de dados de documentos (como MongoDB), bancos de dados de chave-valor (como Redis), bancos de dados de colunas (como Cassandra) e bancos de dados de grafo (como Neo4j);
  • Memória: esses bancos mantêm os dados na memória principal para acesso ultrarrápido. Exemplos incluem Redis, Memcached e alguns recursos em bancos de dados relacionais;
  • Distribuído: projetado para distribuir dados em vários servidores para garantir escalabilidade, redundância e alta disponibilidade. Exemplos incluem Hadoop HBase, Amazon DynamoDB e Cassandra;
  • Nuvem: hospeda as informações em plataformas de nuvem e é escalável e altamente disponível. Exemplos incluem Amazon RDS, Azure SQL Database e Google Cloud Spanner.

Por que a Arquitetura de Dados é importante?

A Arquitetura de Dados desempenha um papel fundamental em organizações e sistemas, em especial por conta dos seguintes motivos:

  • Eficiência operacional: ela ajuda a melhorar processos internos, reduzir repetições e otimizar o fluxo dos colaboradores. Isso pode economizar tempo e recursos significativos;
  • Segurança: a arquitetura de dados inclui medidas para proteger informações confidenciais e garantir que elas estejam em conformidade com regulamentos de privacidade e segurança;
  • Recuperação de desastres: a implementação de estratégias de backup e recuperação de dados assegura que as informações críticas possam ser restauradas em caso de falhas;
  • Integração de sistemas: a arquitetura de dados facilita a integração de diferentes sistemas e aplicativos, permitindo que as informações fluam eficientemente em toda a organização;
  • Tomada de decisões baseada em dados: permite que as organizações coletem, armazenem e processem dados de maneira estruturada, tornando mais fácil a análise e tomada de decisões baseadas em informações confiáveis.

Qual o salário de um Arquiteto de Dados?

O salário pode variar de acordo com a empresa, o nível de conhecimento e experiência do profissional, além da localização. De qualquer forma, segundo dados do Glassdoor, é possível afirmar que a média de remuneração fica em torno de R$10.000.

Profissionais de nível sênior e com experiência podem chegar a ganhar mais de R$20.000 por mês.

Onde esse profissional pode trabalhar?

Um Arquiteto de Dados pode trabalhar em uma variedade de setores e organizações, pois dados são uma parte fundamental de praticamente todas as empresas. Os principais segmentos são:

  • Consultorias de TI;
  • Centros de Pesquisa;
  • Mercado Financeiro;
  • Startups;
  • Empresas de tecnologia.

Como ser um Arquiteto de Dados?

Se você estiver interessado em se tornar um Arquiteto de Dados, geralmente é recomendável seguir uma formação em cursos como Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação ou de áreas diretamente relacionadas. 

Em geral, esse tipo de formação dura de quatro a cinco anos no Brasil — ou de oito a dez semestres. Ou seja, é preciso avaliar de acordo com cada instituição de ensino e cronograma implementado.

Mas, se você já possui uma graduação, é recomendável fazer uma especialização na área para afunilar e aprimorar os seus conhecimentos. Na XPE, por exemplo, você encontra uma pós-graduação em Engenharia e Arquitetura de Dados com duração de 10 meses e totalmente remota!

No curso, você aprenderá os principais fundamentos e modelagens, além de conhecer as boas práticas de segurança ou como garantir a escalabilidade dos dados. Inscreva-se já!

10 filmes sobre inteligência artificial e tecnologia

Ao longo dos anos, o cinema tem explorado temas complexos que envolvem a relação do ser humano com a inteligência artificial, desde a criação de máquinas pensantes até as implicações éticas de nosso relacionamento crescente com a tecnologia. 

Veja só alguns filmes sobre inteligência artificial e tecnologia para você adicionar para a sua lista e preparar para sua carreira em tech!

1. 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968)

Dirigido por Stanley Kubrick,o filme é conhecido por explorar temas complexos relacionados à evolução humana, tecnologia e inteligência artificial. Além disso, apresenta visuais deslumbrantes e é, muitas vezes, considerado um dos melhores filmes já produzidos — muitas vezes referenciado em outras produções audiovisuais.

A história sugere que um monólito misterioso na África pré-histórica influencia no surgimento da inteligência humana, ao mesmo tempo que mostra, no futuro, uma missão espacial que é acompanhada por uma inteligência artificial chamada HAL 9000. Conforme a missão avança em direção a Júpiter, surgem conflitos entre a tripulação e HAL, levando a questionamentos sobre a confiabilidade da IA e a natureza da evolução humana. 

2. Her (2013)

Em “Her”, ou Ela, em português, acompanhamos a história de Theodore, um escritor solitário que se apaixona por Samantha, um sistema operacional inteligente e altamente avançado. 

Esse é um filme sobre inteligência artificial e tecnologia bastante interessante, pois explora as complexidades dos relacionamentos humanos e a crescente dependência da tecnologia em um futuro próximo.

3. Blade Runner (1982)

“Blade Runner” se passa em um futuro distópico e segue o detetive Rick Deckard, que é encarregado de “aposentar” replicantes, androides avançados. O filme examina questões de humanidade, identidade e moralidade em um mundo repleto de tecnologia.

O interessante é que a história acontece em um futuro distante em relação a 1982: no ano de 2019. Hoje, sabemos que não possuímos androides para realizar trabalhos em colônias espaciais, mas vale a pena entender como as pessoas enxergavam as possibilidades dos avanços tecnológicos futuros.

4. O Homem do Futuro (2011) 

Esta comédia brasileira segue a história de Zero, um cientista brilhante que, após uma experiência amorosa que não deu certo em sua juventude, se torna um homem amargurado.

No entanto, uma reviravolta ocorre quando ele tem a oportunidade de voltar no tempo e corrigir esse erro. A narrativa se desdobra com Zero revisando momentos de sua vida jovem e tentando alterar o curso de sua vida.

5. A.I. – Inteligência Artificial (2001)

Esse é o mais clássico quando se trata de filmes sobre inteligência artificial e tecnologia. Conceituado e dirigido por Steven Spielberg, a trama se passa em um futuro onde robôs avançados são parte da sociedade. 

O filme segue um robô criança chamado David, que é adotado por uma família para substituir seu filho doente. David desenvolve um desejo profundo de se tornar humano e encontrar sua verdadeira “mãe”.

6. Ex Machina (2014)

A história gira em torno de Caleb, um programador de computadores que é convidado a participar de um experimento de Turing em uma IA altamente avançada chamada Ava, criada por um recluso bilionário chamado Nathan. 

O filme aborda questões de consciência, moralidade e manipulação, uma vez que, ao longo da trama, Caleb tenta determinar se a IA de Ava realmente possui consciência e emoções genuínas ou se está simplesmente simulando essas sensações.

7. O Homem Bicentenário (1999) 

Baseado em uma história de Isaac Asimov, este filme narra a jornada de Andrew, um robô que deseja se tornar humano. 

O enredo abrange dois séculos, durante os quais Andrew busca sua humanidade e enfrenta desafios emocionais e morais enquanto interage com várias gerações da família Martin, para quem ele trabalha. 

8. Eva (2011)

Um filme espanhol de ficção científica que se passa em um futuro próximo, onde um engenheiro trabalha no desenvolvimento de crianças robóticas altamente avançadas chamadas Evas. No entanto, ele é atormentado pela perda de sua filha em um acidente e entra em um dilema ao trabalhar com robôs que parecem humanos.

Enquanto ele ensina a Eva a imitar emoções humanas, ele também começa a questionar sua própria conexão com a máquina.

9. A Rede Social (2010)

Fugindo um pouco do tema sobre a realidade distópica causada pelo avanço tecnológico, “A Rede Social” conta a história real do criador do Facebook, Mark Zuckerberg.

A trama mostra as complexidades das relações pessoais e empresariais que surgiram no processo e é um dos filmes sobre inteligência artificial e tecnologia mais interessantes para quem quer se inspirar para criar a sua própria inovação, também.

10. Metropolis (1927)

Este clássico do cinema mudo, dirigido por Fritz Lang, é uma obra-prima da ficção científica. Situado em uma cidade futurista, aborda temas de desigualdade social, tecnologia e alienação humana.

Por se tratar de um filme da década de 1920, é possível observar como o futuro distópico, para eles, é que os avanços tecnológicos iriam fazer com que as pessoas trabalhassem para máquinas. Será que a visão deles, quase 100 anos atrás, estava totalmente equivocada?


E aí, já assistiu algum deles? Qual vai colocar na sua lista? Se gosta de tecnologia, vale a pena reservar um tempo para assistir. E se quiser mergulhar nesse universo, invista na sua carreira em tech do básico ao avançado.

Tudo sobre o BARD, chatbot de inteligência artificial do Google

Na era da Inteligência Artificial, novas ferramentas são lançadas para facilitar o processo criativo da mente humana. Este é o caso do BARD, uma criação do Google em forma de chat que permite a busca de informações atualizadas, além de criação de textos, códigos, tabelas, etc.

Neste blogpost, vamos explorar em detalhes as funcionalidades e benefícios do BARD e suas diferenças com o ChatGPT. Vamos conferir?

O que é o BARD?

O BARD, nasceu com a proposta de ser uma alternativa ao seu concorrente, o ChatGPT, da OpenAI. As big techs, como a Apple e a Microsoft estão numa corrida para ver quem domina o mercado de inteligência artificial — e essa foi a cartada do Google. 

Não é preciso criar um login, de modo que basta acessar o site e começar a testar sua conversa com o chat.

Janela de conversa do Bard, chatbot do Google.

Por que o chatbot do Google se chama BARD?

O nome “BARD” foi escolhido porque ele evoca a imagem de um contador de histórias que pode compartilhar conhecimento e insights com os outros. O objetivo do BARD é ser um assistente pessoal inteligente que pode ajudar as pessoas a serem mais produtivas e criativas.

Em tradução para o português, podemos dizer que o nome significa “trovador” ou “poeta”, e reflete a capacidade do chatbot de gerar texto criativo e informativo.

Funcionalidades do BARD

O BARD foi projetado para proporcionar uma experiência de suporte e assistência sem precedentes aos usuários. Sua arquitetura avançada e algoritmos de processamento de linguagem natural permitem que o bot compreenda as intenções dos usuários e responda de forma inteligente e precisa. A seguir, conheceremos as principais funcionalidades do BARD:

  1. Respostas instantâneas: Com acesso a uma vasta base de conhecimento, o BARD é capaz de fornecer respostas rápidas e precisas para perguntas frequentes. Seja sobre informações gerais, suporte técnico ou dúvidas específicas, o chatbot está preparado para ajudar.
  2. Suporte técnico avançado: O BARD vai além das respostas básicas e fornece suporte técnico especializado aos usuários. Através de uma combinação de algoritmos inteligentes e aprendizado de máquina, o bot é capaz de guiar os usuários na resolução de problemas complexos e fornecer soluções efetivas.
  3. Integração com serviços do Google: Uma de suas grandes vantagens é a sua integração perfeita com outros serviços do Google, como Gmail, Calendar e Drive. Isso significa que os usuários podem realizar tarefas específicas através do chatbot, como agendar reuniões, enviar e-mails ou acessar arquivos importantes.
  4. Personalização e recomendações inteligentes: O BARD é capaz de aprender com as interações dos usuários, o que permite que ele se torne cada vez mais personalizado ao longo do tempo. Isso significa que o chatbot pode fornecer recomendações e sugestões de conteúdos com base nos interesses e preferências de cada usuário.
  5. Simulação de conversas naturais: Esse chatbot é projetado para simular conversas naturais com os usuários, imitando a forma como um ser humano interage. Isso torna a experiência de interação com o chatbot mais agradável e imersiva, criando uma sensação de estar conversando com um amigo ou colega.

Benefícios do BARD

A adoção do BARD traz uma série de benefícios tanto para os usuários quanto para as empresas que o implementam. Vamos explorar alguns dos principais benefícios do seu uso:

  1. Economia de tempo: Com respostas instantâneas e acesso imediato a informações, o BARD ajuda os usuários a economizarem tempo precioso na busca por suporte e assistência. Questões e dúvidas podem ser resolvidas em questão de segundos, sem a necessidade de aguardar por atendentes humanos.
  2. Eficiência operacional: Ele é capaz de lidar com múltiplos usuários simultaneamente, o que o torna uma opção muito eficiente para as empresas. Ao automatizar o suporte e a assistência, as empresas conseguem lidar com um grande volume de solicitações de forma rápida e eficiente.
  3. Disponibilidade 24/7: O BARD está sempre disponível para ajudar, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso garante que os usuários possam obter suporte e assistência a qualquer momento do dia ou da noite, mesmo durante feriados ou finais de semana.
  4. Aprendizado contínuo: A ferramenta ainda tem a capacidade de aprender com as interações dos usuários, aprimorando constantemente suas habilidades e eficiência. Isso significa que, ao longo do tempo, o bot se torna cada vez mais inteligente e capaz de fornecer respostas ainda mais precisas e úteis.
  5. Redução de custos: Ao automatizar tarefas de suporte e assistência, as empresas podem reduzir significativamente seus custos operacionais. Com o BARD, não é necessário contratar e treinar uma equipe extensa de atendentes, o que resulta em economias substanciais.

Diferenças entre BARD e ChatGPT

O BARD e o ChatGPT são ambos agentes de conversação alimentados por inteligência artificial (IA), mas possuem algumas diferenças importantes.

  1. Propriedade: O BARD é desenvolvido pelo Google, enquanto o ChatGPT é desenvolvido pela OpenAI.
  2. Acesso: O BARD foi lançado no Brasil e em outros 27 países europeus pelo Google, enquanto o ChatGPT é uma plataforma mais amplamente disponível.
  3. Respostas: O BARDoferece respostas variadas com múltiplas opções, permitindo que os usuários escolham a resposta mais adequada. Ele também suporta redação e o envio de imagens. Por outro lado, o ChatGPT fornece apenas uma única resposta, mas os usuários podem solicitar alterações de linguagem com base em suas necessidades.
  4. Dados: O BARDutiliza diferentes algoritmos e conjuntos de dados do ChatGPT, resultando em variações em suas respostas e desempenho.

Dados atualizados

O banco de dados de conhecimento do ChatGPT vai apenas até o ano de 2021. Por exemplo, ele não tem capacidade para responder a perguntas sobre o recente terremoto na Turquia e na Síria, os últimos acontecimentos da guerra na Ucrânia, entre outras coisas.

Ao contrário de seu concorrente, o BARD pode acessar informações atualizadas da internet e possui um botão “Google it” que dá acesso direto ao mecanismo de busca. Ele foi capaz de responder, por exemplo, sobre a proibição do TikTok nos telefones do governo do Reino Unido postada no site da BBC em 2023.

Mas o Google alertou que seu chatbot tem suas próprias limitações, como compartilhar informações erradas ou mostrar parcialidade em determinados temas. Isso ocorre porque ele “aprende” com as informações do mundo real, onde existem muitos vieses diferentes, o que significa que estereótipos e informações falsas podem aparecer em suas respostas.

Além disso, ele  é programado para não responder a perguntas ofensivas e possui filtros para tentar impedir o compartilhamento de informações prejudiciais, ilegais, sexualmente explícitas ou de identificação pessoal.

Mas “como qualquer método, essas medidas de segurança às vezes falham”, disse Zoubin Ghahramani, vice-presidente de pesquisa do Google.

Comandos para usar no Google Bard

O Google Bard é uma poderosa ferramenta para economizar tempo no seu trabalho. Veja só alguns comandos interessantes que vão ajudar no seu dia a dia.

Otimização para SEO

Para qualquer texto que você publique na internet, recomenda-se que você faça um trabalho de otimização para as ferramentas de busca. Isso torna o material mais escaneável, legível e mais fácil de ser encontrado pelos usuários.

Você pode pedir que ele gere um texto do zero já otimizado, ou colar um conteúdo de sua autoria e solicitar que ele seja ajustado de acordo com as boas práticas de SEO.

Leitura de imagens

Diferente do ChatGPT, o Bard permite que você envie imagens e faça comandos relacionados a elas. É possível, por exemplo, pedir para descrever os elementos que estão na foto, identificar o local, entre outros.

Indo mais além, você pode criar memes, questionários sobre a foto, entre outras coisas.

Criação de planilhas e tabelas

Você tem uma ideia de tabela, mas não sabe como organizá-la no Excel? Então peça para o Bard te auxiliar nessa tarefa! É possível solicitar, por exemplo, uma tabela das finanças, uma organização de itens da empresa, ou até mesmo estruturar gastos para a sua próxima viagem.

Códigos de programação

Se você é programador, provavelmente já dedicou muito tempo da sua vida criando códigos, não é mesmo? O Google BARD permite que você consiga otimizar seu tempo, já que ele consegue produzir códigos de diferentes linguagens de programação e para várias finalidades.

Plano de viagem

Falando em viajar, já pensou ter um roteiro das suas próximas férias em mãos em apenas alguns segundos? Você pode especificar para o Bard quais cidades devem fazer parte da rota e se quer dicas de lugares para conhecer em cada um dos dias que estiver por lá.

Jogos

Sabia que você pode jogar com a plataforma? Ao abrir o chat, peça para iniciar o jogo e você poderá se divertir com versões de perguntas e respostas, palavras cruzadas e até mesmo partidas de Uno.

Códigos do Bard

No geral, quando fizer alguns comandos, existem alguns códigos que vão tornar os seus pedidos mais precisos:

  • !translate (traduzir)
  • !help translate (ajuda sobre a tradução)
  • !write (escreva)
  • !play (iniciar jogo)
  • !answer (responda)

O Google Bard é uma inteligência artificial que promete revolucionar a forma como os usuários obtêm informações. E, se você é aficionado por tecnologia, não perca a oportunidade de seguir a carreira em Data Science e Machine Learning!

Hackathon: saiba tudo sobre a maratona de programação

Se você gostaria de ter a oportunidade de participar de um desafio de tecnologia que envolve a resolução de problemas junto a demais colegas da área de programação e design, é preciso saber o que é hackathon.

Essa iniciativa permite que talentos do universo dos hackers possam explorar o seu conhecimento por meio de uma competição cujo objetivo é definido de acordo com as diretrizes dos organizadores.

Isso faz com que o projeto seja um benefício tanto para os participantes, quanto para os produtores do evento. Continue lendo para descobrir tudo sobre essa maratona de programação!

O que é hackathon e como ele surgiu?

O significado do termo é uma combinação das palavras “hack” (quebrar o código de programação e acessar redes e arquivos) e “marathon” (maratona). Portanto, é bem simples entender o que é hackathon: uma maratona de hackers reunidos em prol de um desafio em comum.

Inicialmente, muitas vezes estavam relacionados a desafios de programação e codificação. Porém, os créditos do termo ainda são incertos, pois há duas teorias da sua criação: 

  • na primeira, teria vindo de um evento para desenvolvimento de uma nova criptografia da OpenBSD, em 1999; 
  • a segunda teoria diz que, também em 1999, os participantes de uma conferência da Sun Microsystems foram os criadores do termo.

De qualquer forma, os hackathons têm suas origens na cultura hacker e na indústria de tecnologia. Eles surgiram na década de 1990, principalmente no Vale do Silício — local conhecido por empresas, universidades e startups de tecnologia —, como uma maneira de reunir Desenvolvedores de Software para resolver problemas complexos de maneira criativa e eficaz. 

Com a popularização do termo, esse tipo de iniciativa começou a se distanciar das simples maratonas de programação, uma vez que, como regra, devem ter um desafio para ser cumprido durante o evento.

Qual o objetivo do evento?

Depois de entender o que é hackathon e como surgiu, é importante entender que, com o tempo, eles evoluíram e se diversificaram, abrangendo uma variedade de disciplinas e setores. 

Esses eventos se tornaram uma plataforma para a inovação nas empresas e a colaboração, não apenas no campo da programação, mas também no design, hardware, negócios e outras áreas. 

Empresas, instituições acadêmicas e organizações sem fins lucrativos agora organizam esses eventos para promover a resolução de problemas e estimular a criatividade em suas respectivas áreas.

Inclusive, por meio dessa iniciativa, busca-se estimular a colaboração e o trabalho em equipe, uma vez que os participantes são incentivados a compartilhar conhecimento, habilidades e ideias, muitas vezes formando equipes multidisciplinares para abordar os desafios propostos. O objetivo é que as ações colaborativas resultem em soluções mais abrangentes e eficazes do que as que poderiam ser desenvolvidas individualmente.

Além disso, um hackathon representa uma experiência importante repleta de aprendizado e aquisição de novas habilidades para aqueles que participam. Isso porque os são expostos a tecnologias emergentes, enfrentam desafios do mundo real e têm a oportunidade de colocar em prática suas habilidades técnicas e criativas. 

Como funciona o hackathon?

A principal diferença de uma maratona de programação e um hackathon é que este possui uma estrutura específica em forma de desafio. Em geral, os participantes são divididos em equipes, que podem variar em tamanho, geralmente de 03 a 05 membros. 

Dependendo do tipo de evento, os times são formados por uma combinação de habilidades, incluindo programadores, designers e especialistas em negócios.

Os desafios propostos são variados, mas sempre focados na resolução de algum problema. Na maioria das vezes, há uma duração de um dia para finalizar, mas existe a possibilidade de promover iniciativas de até uma semana, dependendo da complexidade.

Inclusive, os temas abordados variam de acordo com a proposta do organizador. De qualquer forma, é mais comum encontrar os seguintes:

  • Tecnologia;
  • Sustentabilidade;
  • Saúde;
  • Educação;
  • Negócios e Empreendedorismo;
  • Cidadania e Serviços Públicos.

Além disso, ele costuma estar separado em etapas, de acordo com a programação definida pela organização. A maioria é dividida da seguinte forma:

  • kick-off e preparação: momento no qual os organizadores apresentam os desafios e explicam as regras e diretrizes, além de formar as equipes;
  • execução de atividades e dinâmicas: período dedicado para trabalhar intensivamente em suas soluções. Durante essa fase, os participantes desenvolvem protótipos, codificam, projetam e iteram sobre suas ideias;
  • mentoria e workshops: muitos hackathons oferecem sessões de mentoria com especialistas da indústria, bem como workshops relacionados a tecnologia, design e estratégia de negócios. Essas atividades visam apoiar e orientar os participantes em seus projetos;
  • apresentações intermediárias: as equipes compartilham seu progresso e recebem feedback dos organizadores. Essa fase pode incluir apresentações, protótipos funcionais e documentação;
  • julgamento: os critérios de julgamento geralmente incluem inovação tecnológica ou de mindset, eficácia na resolução do problema, qualidade técnica e viabilidade;
  • premiação: as equipes vencedoras são anunciadas e os prêmios podem incluir dinheiro, bolsas de estudo, oportunidades de investimento ou reconhecimento na indústria.

O que é um hackathon corporativo?

Um hackathon corporativo é um evento organizado por uma empresa ou organização com o objetivo de incentivar a inovação, a criatividade e a colaboração entre seus funcionários, parceiros ou clientes.

Ou seja, são projetados para abordar questões internas, como o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, a melhoria de processos, a resolução de problemas específicos ou a promoção de novas soluções.

Qual o custo para realizar o evento?

O custo pode variar significativamente dependendo de vários fatores, incluindo o tamanho do evento, a localização, a duração, o nível de patrocínio e o escopo. Além disso, existem plataformas que permitem criar um sistema de gerenciamento dos desafios, julgamento, entre outros, que são interessantes para agilizar o evento e que, por serem pagas, precisariam entrar na conta.

Como organizar?

Organizar um hackathon requer planejamento detalhado e consideração de vários aspectos importantes. Aqui estão os passos essenciais para organizar um evento bem-sucedido:

1. Defina um desafio bem definido e relevante

Identifique um problema ou desafio específico que você deseja abordar com o hackathon. Certifique-se de que seja relevante para seu público-alvo e para os objetivos do evento.

Além disso, defina objetivos claros para a competição, como desenvolver um protótipo funcional, gerar ideias inovadoras ou melhorar um processo específico, por exemplo.

2. Determine as premiações

Decida quais prêmios serão oferecidos às equipes vencedoras. Isso pode incluir prêmios em dinheiro, bolsas de estudo, oportunidades de investimento ou reconhecimento na indústria.

3. Estilo e local do evento

Escolha entre um evento presencial ou online, dependendo das circunstâncias e recursos disponíveis. Eventos online oferecem flexibilidade geográfica, enquanto eventos presenciais podem promover a interação direta.

Se o evento for presencial, selecione um local adequado que possa acomodar todas as equipes e participantes. Certifique-se de que tenha acesso à internet confiável e outras comodidades necessárias.

4. Planeje a divulgação

Desenvolva uma estratégia de marketing para promover o hackathon. Isso pode envolver a criação de um site, uso de mídias sociais, parcerias com blogs ou meios de comunicação relevantes e o uso de e-mails para atrair participantes.

5. Estabeleça a programação

Determine a duração, levando em conta o seu desafio e a estrutura que você contratou. 

Planeje atividades adicionais, como workshops, sessões de mentoria, palestras inspiradoras e momentos de networking para enriquecer a experiência dos participantes. Crie um processo de inscrição para os participantes e uma seleção se necessário.

Além disso, não se esqueça de convidar especialistas, palestrantes ou mentores que possam oferecer suporte durante o evento. 

Quem pode participar?

Os hackathons podem contar com a participação de diversos perfis de profissionais, uma vez que são multidisciplinares e precisam de diferentes visões para a resolução de problemas. 

Considerando que depende de cada evento, não se pode dizer que apenas pessoas experientes ou iniciantes devam participar. O ideal é que você leia o edital antes de participar para garantir que possui as competências necessárias. De qualquer forma, é uma ótima oportunidade para quem quer ganhar mais experiência e aprender coisas novas.

No geral, busca-se os seguintes tipos de especialistas para as maratonas:

  • Programadores/Desenvolvedores;
  • Designers;
  • Especialistas em Negócios;
  • Estudantes de áreas relacionadas;
  • Empreendedores.

Quais os benefícios e impactos para quem participa? 

Os hackathons são iniciativas que oferecem inúmeros benefícios não só para os profissionais que participam dos desafios, mas também para empresas que promovem esse tipo de evento. Veja só alguns deles:

Para as empresas

  • soluções inovadoras para desafios internos, que podem incluir melhorias de processos, novos produtos ou serviços, otimizações de eficiência e muito mais;
  • criar uma cultura de inovação dentro da empresa, incentivando os funcionários a pensar de forma criativa e a abordar problemas com novas perspectivas;
  • aumentar o engajamento dos funcionários, promovendo o trabalho em equipe, a resolução de problemas e a sensação de fazer parte de algo significativo.

Para os participantes

  • oportunidade de criar uma rede de contatos valiosa, conhecendo profissionais do setor, mentores e potenciais empregadores. Isso pode abrir portas para oportunidades de carreira futuras;
  • colaboração e o compartilhamento de conhecimento entre participantes com diferentes habilidades e experiências;
  • aplicar suas habilidades em um ambiente do mundo real, desenvolvendo projetos concretos e enfrentando desafios reais.

Projetos e soluções inovadoras resultantes de hackathons

Grandes empresas no mundo inteiro já lançaram essa iniciativa. No Brasil, por exemplo, a Rede Globo teve uma maratona de 35 horas, em 2019, que premiou o grupo que desenvolveu o projeto de chat dentro do aplicativo Cartola FC, do Globo Esporte. Os ganhadores foram levados em uma viagem para o Vale do Silício.

Regularmente, ocorre o International Space Apps Challenge, com o objetivo de  criar soluções para problemas enfrentados no planeta terra. Esse evento é realizado em parceria da NASA com o Hackathon Brasil, em diversas cidades brasileiras.

Essa iniciativa já trouxe diversas inovações vindas de estudantes, como é o caso do Ocean Ride, um dispositivo que consegue sugar resíduos da água do mar e evitar a poluição dos oceanos.

Também serve como exemplo o Hackathon de Dados da XP Inc., realizado anualmente. Os participantes que tiverem o melhor desempenho, inclusive, têm a oportunidade de serem convidados para trabalhar na XP. 

Inclusive, em julho de 2023 ocorreu  a 1ª edição do Hackathon TechXPedition, que desafiou cerca de 120 alunos das nossas graduações e pós-graduações a encontrar soluções de automatização da organização financeira pessoal, por meio do uso de inteligência artificial (IA).

Hackathon para iniciantes

Gostou da ideia de participar de uma maratona de desafios? Essa experiência pode ser bastante enriquecedora para quem deseja seguir uma carreira em tecnologia, empreendedorismo, gestão, e áreas afins. Então, veja algumas dicas de hackathon para iniciantes!

Como participar 

Procure hackathons que sejam especificamente voltados para iniciantes ou que não exijam um alto nível de habilidade técnica. Assim, você não precisará possuir experiência e nem um grande conhecimento.

Busque temas de seu interesse e fique de olho nos calendários de programação. Quando as inscrições iniciarem, não perca o prazo e garanta o seu lugar.

Como se preparar

Mesmo sendo um evento iniciante, utilize as informações do edital para estudar os temas propostos e comece a trabalhar na sua criatividade. Procure, também, exemplos de outros hackathons similares e os projetos desenvolvidos nessas ocasiões.

Confira a agenda de Hackathons de 2023:

Alguns dos principais eventos de hackathon abertos que irão acontecer nos últimos meses de 2023 são:

  • NASA Space Apps Challenge (6 de outubro)
  • USPreendedores (7 de outubro)

Gostou de saber o que é hackathon?

Assessor de Investimentos Financeiros: quais as tendências do mercado de assessoria e como se especializar na área?

Flexibilidade na atuação, alta demanda e boa remuneração são alguns dos atrativos que têm levado profissionais de áreas diversas a seguirem carreira no mercado de assessoria de investimentos.

Ao contrário dos gerentes de banco, que costumam ser mais generalistas, os assessores são profissionais especializados em investimentos. Não por acaso, são cada vez mais disputados entre as instituições financeiras.

Eles trabalham atentos principalmente aos interesses dos clientes, o que tem contribuído para a migração de usuários de bancos tradicionais para as corretoras.

Diante da alta demanda, e ao mesmo tempo em que cresce o número de pessoas especializadas na área, ainda assim há mais vagas do que profissionais capacitados.

Com o cenário econômico instável, a assessoria de investimentos já é considerada uma das carreiras mais promissoras do mercado financeiro. Saiba como se capacitar, salário e outras informações relevantes sobre a profissão ao longo do artigo.

O que é a Assessoria de Investimentos?

A assessoria de investimentos envolve uma equipe capacitada no mercado financeiro e focada no futuro do cliente. 🤑

Essa equipe de profissionais leva em consideração o perfil, objetivos e planejamento financeiro de cada cliente para indicar investimentos de acordo com as suas necessidades.

Além disso, é papel da assessoria de investimentos estar atenta às tendências econômicas e variações nos índices da bolsa de valores e fundos.

Em suma, seu objetivo é sempre ajudar o cliente a organizar os investimentos de forma facilitada e rentável.

O que faz um Assessor de Investimentos?

O profissional que atua no mercado de assessoria de investimentos é basicamente aquela pessoa que vai auxiliar o investidor em potencial a tomar as melhores decisões.

Em outras palavras, é ele quem vai orientar seus clientes na montagem e na gestão de uma carteira de investimentos. Isto, como já mencionado, de acordo com o perfil da pessoa e os seus objetivos de vida.

Basicamente, ele atua como um intermediário na relação entre os investidores e os analistas de investimentos das corretoras. 🤝

Porém, para atuar na carreira, o assessor de investimentos precisa estar credenciado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda (veja mais abaixo).

Resumidamente, entre as suas principais atribuições estão:

  • Buscar novos clientes;
  • Negociar com corretoras;
  • Dar orientações constantes sobre o mercado financeiro aos investidores;
  • Interceptar ordens de compra e venda e repassá-las aos sistemas de negociação nas corretoras;
  • Responder a questionamentos que interessados em investir possam vir a ter sobre o assunto.

Diferença entre assessor e analista de investimentos

Os nomes são parecidos, contudo, há diferenças entre o trabalho do assessor e o do analista de investimentos. ❌

Primeiramente, o analista é aquele que faz análises sobre investimentos e emite opiniões sobre a compra ou venda de um determinado ativo. Aqui, podem ser ações, títulos de renda fixa ou outra aplicação financeira.

Comumente, é uma pessoa estudiosa e que tem facilidade para interpretar dados, cálculos e balanços patrimoniais.

Entretanto, para exercer essa função, é necessária a Certificação Nacional dos Profissionais de Investimentos (CNPI), fornecida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).

As recomendações do analista servem de base para o trabalho do assessor. Este vai fazer a distribuição de investimentos no mercado. Isso significa que não podem emitir análises aprofundadas.

Em suma, o assessor, a partir de relatórios dos analistas, o perfil do cliente e a situação do mercado, sugere os investimentos mais adequados.

Por isso, é um profissional que tem conhecimento sobre estratégia de investimentos (asset allocation) e todas as classes de investimentos. Com isso, ele consegue identificar as necessidades do cliente e evitar expô-lo a riscos.

Entenda a diferença entre assessor e analista de investimentos. Imagem: Infomoney

Como é o mercado de Assessoria de Investimentos?

A carreira no mercado de assessoria de investimentos é vista por especialistas como uma das profissões do futuro

Se no passado era considerada uma profissão restrita, uma vez que poucas pessoas tinham acesso a estudos da área, hoje há uma série de cursos disponíveis no mercado.

Escolhendo capacitações de qualidade e obtendo, posteriormente, as certificações necessárias, não é difícil se destacar em um mercado aquecido. 

Segundo a Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores), responsável pela certificação obrigatória para exercer a profissão, houve um aumento de 30% no número de pessoas formadas na área entre 2021 e 2022. 

No entanto, conforme indica a reportagem do Estadão, a demanda ainda supera a oferta. A XP, por exemplo, prevê contratar cerca de 5 mil assessores de investimentos até o fim do ano, por meio de escritórios parceiros. 

O motivo para essa alta começou com a queda da taxa básica de juros do país, a Selic, a 2%, em agosto de 2020. Com os retornos da renda fixa menores, muitos foram atrás de especialistas do mercado financeiro para encontrar investimentos mais rentáveis.  

Ainda segundo dados da Ancord, o número de pessoas aptas a exercer a profissão aumentou de cerca de 16 mil para 19 mil, entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2022. 📊

→ Leia mais: Como é a carreira de Assessor de Investimentos no Brasil

Áreas de atuação

A assessoria de investimentos é uma das especialidades mais requisitadas no mercado atual. São profissionais de diferentes formações, que trabalham com o objetivo de melhorar efetivamente a vida financeira das pessoas.

Esse modelo de atuação, relativamente recente no mercado brasileiro, já funciona há muito tempo na Europa e Estados Unidos.

Os assessores de investimentos podem atuar de forma independente, como consultores autônomos, por exemplo, com a sua própria carteira de clientes. São os chamados de Agentes Autônomos de Investimento (AAI).

Também há a possibilidade de trabalhar vinculado a alguma corretora de valores. Para ambas atuações, são necessárias certificações da CVM e da Ancord. Dependendo do vínculo, a pessoa ainda precisa requerer a Certificação Profissional Anbima Série 20 (CPA-20).

Em ambas as opções, a rotina de um assessor de investimentos requer resiliência e adaptabilidade para enfrentar os desafios do dia a dia.

Quanto ganha um Assessor de Investimentos?

O salário médio nacional de um Assessor De Investimentos é de R$3.800, de acordo com informações do portal Glassdoor. Incluindo outras remunerações, como bônus, comissão, gorjeta e participação nos lucros, o valor sobe para R$ 13 mil.

Todavia, a remuneração varia de acordo com a empresa a qual o assessor está vinculado. O Glassdoor também mostra alguns exemplos:

  • XP Investimentos: R$ 5.504
  • XP Inc.: R$ 6.511
  • Santander: R$ 9.632
  • Itaú: R$ 6.312

Alguns pontos são semelhantes entre as companhias. Normalmente, o valor total depende do número de clientes com quem o assessor mantém relação comercial e das condições de acordo fechado com o escritório sobre a comissão a ser paga por transação.

Na XP, por exemplo, o profissional ainda recebe uma parte da receita de corretagem, taxas de administração de fundos, distribuição de ativos de renda fixa, IPOs e outros produtos.

💸 É importante salientar, todavia, que não existe um teto para a remuneração dos assessores. Isso significa que quanto mais clientes, maior tende a ser o salário ao final do mês. Mas isso requer muito trabalho e dedicação.

Outra forma de obter salários mais robustos é empreender na área. Esta possibilidade, inclusive, tem atraído muitas pessoas ao mercado de assessoria de investimentos.

Oportunidades e tendências para o futuro

Diante das oscilações econômicas, os investidores têm buscado diversificar suas aplicações. Portanto, têm contado cada vez mais com o apoio de assessores de investimentos.

Ao que parece, a demanda por assessores de investimentos tende a crescer ainda mais com a alta de indivíduos investindo na Bolsa de Valores de São Paulo.

Até março de 2020, a B3 (bolsa de valores brasileira) contava com cerca de 2 milhões de investidores. Em junho de 2022, esse número era mais que o dobro.

Aqui também vale mencionar a chegada de novos produtos e empresas na B3, que ampliaram o leque de investimentos possíveis. Tal fato tem atraído cada vez mais novos clientes e, consequentemente, aquecido o mercado de assessoria de investimentos.

Com o mercado em expansão no Brasil, a CVM, inclusive, reformulou algumas normas. O objetivo foi ajustar a regulamentação e proporcionar mais flexibilização.

Afinal, como ser um Assessor de Investimentos?

Qualquer um que esteja interessado no universo das finanças, independentemente da profissão, pode se tornar um assessor de investimentos. 💼

É preciso estudar e garantir as certificações necessárias. Assim, é possível trabalhar em instituições financeiras ou de maneira autônoma.

Para se tornar um assessor de investimentos, além de competência técnica, as soft skills são essenciais. Aqui vale destacar algumas habilidades interpessoais, como boa comunicação, facilidade de se relacionar, habilidade comercial, alta autodisciplina, foco e proatividade.

No quesito conhecimento técnico, é fundamental que o profissional aposte na educação continuada e entenda de temas ligados à macroeconomia, todas as classes de ativos e estratégias de alocação.

Além disso, como já mencionado acima, para atuar no mercado de assessoria de investimentos é preciso se cadastrar na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Mas, antes disso, é necessário passar por duas etapas importantes:

  1. Exame da ANCORD: realizar o Exame de Certificação para Agentes Autônomos de Investimento e Empregados de Instituições Financeiras. Ao passar na prova eletrônica aplicada pela ANCORD, o profissional recebe o Certificado de Agente Autônomo de Investimento;
  2. Código de Conduta: aprovado no exame da ANCORD, a pessoa terá que aderir ao código de conduta dos agentes autônomos.

Somente depois de passar por essas duas etapas é que o profissional pode realizar o registro na CVM para, enfim, se tornar um Agente Autônomo de Investimentos.

Para quem tem interesse em atuar junto às instituições financeiras como corretoras de investimentos, ainda é necessária a certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, a ANBIMA.

Curso de Assessor de Investimentos: conte com a XP Educação para se especializar no mercado

Há uma grande demanda no mercado por assessores preparados e determinados a ajudar pessoas a investir melhor. É importante aproveitar esse gap para estar um passo à frente.

Por isso, é fundamental escolher uma formação que esteja alinhada às expectativas do mercado financeiro. Ou seja, opte por instituições que já são reconhecidas na área.

Para isso, a XP Educação, escola de tecnologia e finanças da XP Inc., se uniu à FK Partners, uma das maiores escolas de finanças do Brasil, para lançar mais uma Jornada de Formação de Assessores. São seis mil vagas abertas para todo o Brasil. E o melhor, bolsas 100% gratuitas!

O curso tem duração de 60 dias e é uma ótima opção para quem quer se tornar um profissional do mundo da assessoria de investimentos. Inscreva-se aqui!

A grade curricular é composta por conteúdos que abarcam os conhecimentos necessários para a obtenção do certificado da ANCORD. Também inclui os principais desafios e o desenvolvimento de habilidades comerciais, a partir de situações reais e experiências práticas.

São mais de 25 horas de videoaulas com professores especialistas no mercado financeiro. Cerca de 650 vídeos de resolução de exercícios, simulados ilimitados e conteúdo atualizado diariamente. Vale destacar que os alunos vão ter acesso a:

  • Mentoria com o time da XP Investimentos;
  • Estudos de casos reais com assessores TOP Performers da XP;
  • Planejamento Comercial;
  • Acompanhamento personalizado de um time de consultores de carreira;
  • Kit indicação dos alunos aprovados na ANCORD, com materiais que vão ajudar o candidato a conquistar uma entrevista com os escritórios da rede XP.

Para participar do processo seletivo, os interessados devem ter ao menos 18 anos completos e ter concluído o ensino médio. E não menos importante, possuir interesse em atuar no mercado financeiro, sem necessariamente ter experiência prévia na área.

Conheça os módulos preparatórios

  • Matemática Financeira;
  • Economia e Sistema Financeiro Nacional;
  • Mercados de Capitais;
  • Atividades do AI;
  • Derivativos;
  • Liquidação e operações de produtos financeiros;
  • Renda Variável;
  • Renda Fixa;
  • Gestão de Risco;
  • Fundos de Investimentos;
  • Tributação.

Aprenda com quem realmente entende do assunto. Prepare-se para ser um assessor de investimentos de sucesso e aprenda, na prática, a atuar no mercado financeiro com a expertise XP. Clique aqui e garanta sua vaga!

O que é arquitetura de software? Veja definição e aplicação no mundo corporativo

Talvez você não conheça exemplos de arquitetura de software, mas, pode ter certeza de que este conceito está mais presente na sua rotina do que imagina.

Todos os dias, você provavelmente utiliza diferentes aplicativos, ferramentas e sistemas online, seja no desktop ou no celular. Isso é básico da rotina da maioria das pessoas.

Contudo, o que muitos desconhecem, é que por trás de um aplicativo, há uma grande estrutura organizacional que é desenvolvida pela arquitetura de software.

Neste conteúdo, explicamos o que é arquitetura de software, como ela funciona e de que forma se aplica no mundo corporativo. Além disso, você também conhecerá os diferentes tipos de arquitetura de software, exemplos e principais modelos. Aproveite a leitura!

O que é arquitetura de software?

Arquitetura de software é um conceito abstrato, que se refere à organização de um sistema. Ela é responsável por definir os componentes que farão parte de um projeto, suas características, funções e a forma como devem interagir entre si e com outros softwares.

Qual é a função da arquitetura de software?

Esta área da TI é responsável pela análise estratégica dos componentes operacionais que permitem criar soluções viáveis para uma tecnologia. Para isso, leva em conta aspectos como: 

  • desempenho;
  • escalabilidade;
  • interoperabilidade;
  • compatibilidade;
  • performance.

Com a arquitetura de software, é possível entender as diferenças entre as linguagens, sistemas operacionais e ambientes da computação. Ou seja, qualquer componente tecnológico pode ser usado para integrar uma solução arquitetural.

Essa parte é essencial, pois otimiza o trabalho dos designers e desenvolvedores, permitindo que uma aplicação esteja dentro dos padrões básicos necessários para funcionar de forma satisfatória.

O professor de arquitetura de software da XP Educação, Rafael Lobato, explica que a área é importante para automatizar novos processos ou melhorar os já existentes.

Assim, os projetos desenvolvidos pelo arquiteto de software diminuem os riscos associados ao sistema. “Em poucas palavras, as tecnologias concretizam um software de modo funcional e adequado para resolver a solução de um negócio”, complementa.

Mary Shaw e David Garlan, pioneiros da área e responsáveis por um dos primeiros livros dedicados à arquitetura de software, ressaltam:

“Além da escolha dos algoritmos e estruturas de dados, a arquitetura envolve: decisões sobre as estruturas que formarão o sistema, controle, protocolos de comunicação, sincronização e acesso a dados, atribuição de funcionalidade a elementos do sistema, distribuição física dos elementos escalabilidade e desempenho e outros atributos de qualidade”.

Qual é a origem da arquitetura de software?

No fim da década de 1960, cientistas começaram a pesquisar mais sobre o conceito e padrões da arquitetura de software. A ideia era enfatizar a importância de estruturar um sistema antes de seu desenvolvimento. Porém, foi apenas nos anos 1990 que os estudos desta área evoluíram.

Na época, foi escrito o livro Software Architecture: Perspectives on an Emerging Discipline por Shaw e Garlan, trazendo a perspectiva dos padrões, estilos e modelos arquiteturais como base para o desenvolvimento de softwares.

Este salto da história da arquitetura de software foi só o começo. Mais tarde, a área evoluiu drasticamente, após a criação da primeira norma padrão, mais conhecida como ISO/IEEE 1471-2000, que significa uma arquitetura de organização fundamental de um sistema.

Hoje, muitas ações do nosso cotidiano só são possíveis por conta da idealização e do desenvolvimento dessas soluções tecnológicas. Isso tanto no ambiente de trabalho quanto no âmbito pessoal. Alguns dos principais exemplos são o e-mail, a intranet, as lojas online e os serviços na nuvem.

Como funciona a arquitetura de software aplicada aos negócios?

Para as empresas, a arquitetura de software tem o objetivo de atender a uma visão orientada aos negócios. Tendo isso em mente, o que um arquiteto de software faz é:

  • desenvolver a estrutura dos sistemas;
  • realizar o planejamento estratégico;
  • criar os padrões de projetos arquiteturais;
  • cuidar da otimização e escalabilidade do negócio;
  • construir soluções para aplicações.

“O arquiteto deve ter sempre o senso crítico de avaliar novas formas de aplicar estas tecnologias ou até de sugerir algo que nunca antes tenha sido utilizado”, diz Lobato. O que, na prática, é a criação ou seleção dos componentes e interações fundamentais para que a tecnologia seja implantada.

Assim, por trás de toda a tecnologia, há uma representação de informação adequada às necessidades dos consumidores ou colaboradores.

5 benefícios da arquitetura de software para o mundo corporativo

A este ponto, você já deve ter notado que a arquitetura de software é indispensável para qualquer empresa que deseja se manter competitiva em um mercado cada vez mais digital, não é mesmo?

Mas, deve estar se perguntando: “quais são seus benefícios na prática?”

Bom, dentre as principais vantagens que os modelos de arquitetura de software proporcionam para uma empresa, temos:

  1. Redução de riscos para o negócio;
  2. Alinhamento de expectativas entre os diferentes setores da empresa;
  3. Construção de aplicações flexíveis e de alta qualidade;
  4. Possibilidade de integração com diferentes linguagens e sistemas;
  5. Maior nível de segurança para as aplicações desenvolvidas.

Além disso, diferentemente de algumas áreas, a arquitetura de software é indispensável nas organizações, principalmente àquelas que têm a tecnologia como premissa no modelo de negócio.

Exemplo disso são marcas como o Nubank, Facebook, Uber, Slack e até os Correios, que criam diversas soluções com base no desenvolvimento ágil, na transformação digital e nas arquiteturas escaláveis .

Normalmente, essas companhias buscam por uma modelagem específica, combinando componentes com base em uma visão arquitetural que mais se adeque ao sistema. Para isso acontecer, os arquitetos de software devem avaliar todas as opções de implementação de um sistema.

Para os profissionais do ramo, essa parte é conhecida como visões da arquitetura, pois permitem uma análise geral do sistema. Então, a partir daí, selecionam as estruturas dos conjuntos que farão parte do processo para o melhor funcionamento da aplicação.

Constam entre os tipos de visão da arquitetura de software:

  • visão lógica;
  • visão de processo;
  • visão de implementação;
  • visão de caso de uso;
  • visão de implantação.

O que é framework e qual é a sua importância para a arquitetura de software?

Dentro de um processo das principais arquiteturas de software, o framework é a parte do desenvolvimento que une os componentes dentro da infraestrutura de um sistema ou aplicação, sendo basicamente a sua interface.

O maior diferencial de utilizar um framework é garantir que o desenvolvedor tenha a possibilidade de ajustar o projeto de acordo com a personalização solicitada. Por isso, cada vez mais, os desenvolvedores buscam por esse tipo de ferramenta.

Para eles, ter acesso a parâmetros preestabelecidos aumenta sua produtividade, possibilitando que o trabalho seja feito de forma mais rápida e estruturada. Sem contar que o gerenciamento de ferramentas também fica mais fácil: não é necessário reinventar a roda para colocar um software de pé.

Porém, antes da escolha de qualquer template, o arquiteto de software precisa montar a estrutura necessária para desenvolver sua ideia.

Utilizando a visão da arquitetura, é possível capturar as principais decisões do design estrutural do software, tal qual seus componentes, formulários, restrições e requisitos funcionais ou alternativos.

Por fim, toda essa parte é direcionada para o Documento de Arquitetura de Software, que armazenará as visões, abstrações ou simplificações dos modelos criados e suas características.

Esse documento deve fornecer a visão geral da arquitetura abrangente do sistema. O seu objetivo é funcionar como um meio de comunicação entre o arquiteto e outros participantes do projeto.

Essa etapa é importante para aumentar a qualidade dos modelos arquitetônicos antes de ir para a parte do desenvolvimento.

Como escolher o modelo de arquitetura para um software? 4 exemplos

Depois de aplicar a visão da arquitetura, podemos avançar mais na rotina do arquiteto de software.

Considerando o melhor caminho para estruturar um sistema, será fundamental pensar na próxima fase do projeto, que é a definição dos padrões de arquitetura de software (lembre-se de que há uma infinidade deles). Como ressalta Rafael Lobato:

“Não existe um funcionamento básico de tecnologia. Há formas infinitas de aplicar e atender aos diversos problemas existentes”.

Mas, atualmente, há alguns padrões que são mais usados para a criação da solução do software, que também são conhecidos como estilos ou tipos de arquitetura de software. Esses são alguns dos principais exemplos.

1. Arquitetura em camadas (Layered pattern)

A arquitetura de software baseada em camadas organiza um sistema de conjunto que pode ser desconstruído em diferentes serviços, trazendo um modelo incremental de desenvolvimento. Os casos mais comuns para o uso desse padrão são em software de e-commerce e desktop.

2. Arquitetura cliente-servidor (Client-server pattern)

Estilo organizado em serviços, combinando dados do cliente e do servidor. Para isso, é primordial que o cliente disponibilize uma rede de acesso às informações. 

Este cenário é um dos mais conhecidos na rotina das pessoas, já que costumam ser utilizados em aplicativos bancários e e-mail.

3. Arquitetura MVC (Model-view-controller pattern)

Distribuído em três camadas (Modelo, Visão e Controle), este padrão é um dos mais comuns para o mundo online, uma vez que traz um modelo interativo de sistema.

4. Arquitetura de microsserviços (Microservices pattern)

Por fim, este exemplo de arquitetura de software utiliza múltiplos serviços e componentes para desenvolver uma estrutura modular favorecida.

Hoje, é um dos padrões preferidos dos desenvolvedores e arquitetos de software. Isso porque possibilitam a escalabilidade e independência dos módulos, que até podem utilizar diferentes linguagens e programações.

Além de ser um dos modelos favoritos do momento, o padrão de microsserviços também fica entre os destaques nas tendências para a evolução da arquitetura de software.

O que esperar do futuro da arquitetura de software?

Definitivamente, no futuro do desenvolvimento dos sistemas estarão os modelos de microsserviços, computação em nuvem e inteligência artificial.

“Com os últimos avanços, ficou claro que ainda estamos longe de atingir um limite para o uso da tecnologia. Estamos apenas no início de uma revolução, e com as possibilidades totalmente em aberto”, completa o professor de arquitetura de software, Rafael Lobato.

Essas três tendências têm caminhado bem próximas umas das outras, porque são uma evolução natural da arquitetura de software, e também parte da revolução digital. 

Pensando nisso, separamos as principais razões para ficar de olho em cada uma delas.

Computação em nuvem (cloud computing)

A computação em nuvem é uma solução tecnológica voltada para o acesso remoto a diferentes conteúdos online. Isso significa que não é mais necessário ter um computador pessoal ou um servidor local para acessar informações.

Em nosso dia a dia, usamos a computação em nuvem para editar documentos no Google Drive ou para escutar uma playlist no Spotify.

Ao utilizar esta tecnologia, certifique-se se o serviço que irá desenvolver necessita de uma nuvem:

  • pública: o cliente é responsável por subir as informações ao provedor;
  • privada: modelo mais apropriado às empresas que oferecem domínio interno aos colaboradores;
  • híbrida: combinação entre pública e privada.

Afinal, cada um desses modelos tem um impacto diferente na organização, inclusive no custo e desempenho do serviço.

Inteligência artificial

Desenvolver softwares com base em inteligência artificial já é uma prática realizada no mercado de TI.

Atualmente, já se tem uma facilidade de programação, além de uma interface mais intuitiva, que atende mais rapidamente às necessidades dos negócios. Em breve, essa evolução tecnológica deve ficar ainda mais acessível para a produção de softwares e aplicativos.

Microsserviços

A praticidade dos microsserviços criará um movimento de migração de sistemas para as empresas que têm uma área de TI mais fortalecida e com maior produtividade.

“O futuro da arquitetura, por mais que seja muito difícil prever, tem grandes chances de sempre procurar por novas tecnologias que otimizem o que já existe no mercado”, ressalta Lobato.

Já pensou em se especializar na área de arquitetura de software?

A área de Tecnologia da Informação está em franca expansão. E não é para menos, afinal, quanto mais a tecnologia avança, maior é a demanda por esse tipo de profissional no mercado.

Agora que você já sabe o que é e viu os principais modelos da arquitetura de software, deve ter percebido que trata-se de um mercado superaquecido.

Afinal, é de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de empresas de todos os segmentos, sobretudo o de tecnologia. E não há dúvidas de que tem muito a crescer ainda.

Que tal dar esse importante passo na sua jornada e se especializar na área?

Conheça a Pós em Arquitetura de Software e Soluções da XP Educação. Certificado pelo MEC, ele é ideal para quem quer dar um upgrade na carreira, a fim de evoluir profissionalmente, tornando-se expert em projetar soluções inovadoras e disruptivas. Acesse o link e saiba mais sobre o curso.

Mas se você quer dar os primeiros passos como desenvolvedor de software, conheça o bootcamp online de Arquitetura de Software que possui apenas 10 semanas de duração. Nele, você verá os pilares e os conceitos fundamentais de programação.

Comece hoje a investir na sua carreira e entre para uma das áreas em maior ascensão no Brasil e no mundo.

E para se desenvolver e crescer ainda mais, conheça o Multi+: uma plataforma de assinatura da XP Educação, com foco no aprendizado contínuo para desenvolver profissionais para a nova economia digital. E o melhor: com 15 dias de teste grátis para você experimentar!

No XPE Multi+ você tem acesso a dezenas de cursos a qualquer momento, com aulas interativas e milhares de conteúdos didáticos. Além disso, você irá aprender com os profissionais mais experientes do mercado. 

Está esperando o quê? Seja Multi+: um universo de possibilidades com apenas um clique.

O que é Engenharia Reversa e para o que ela serve? Veja tudo sobre o tema!

Se você é um entusiasta das áreas de tecnologia da informação ou de inovação, deve entender que o desenvolvimento de um software ou um produto consiste em diversas etapas até a fase final.  

Compreender o funcionamento de cada uma delas pode ser um desafio e é neste contexto que a engenharia reversa surge como uma ferramenta essencial. É ela quem vai desvendar os segredos de cada objeto.

Ferramenta fundamental na busca pelo conhecimento de como algo foi concebido e construído, ou seja, como este objeto existe e funciona.

Quer entender tudo sobre?

Leia este artigo até o fim, que vamos praticar a Engenharia Reversa na Engenharia Reversa. 

O que é engenharia reversa? 

Para começar, vale resumir com um exemplo: quando criança você tinha o costume de desmontar seus brinquedos? Se sim, talvez fizesse isso por puro instinto, mas, lá no fundo, você estava praticando a engenharia reversa ou a reverse engineering, em inglês, como também é popularmente conhecida.

Ao longo do processo, num simples ato de desconstruir um objeto, a criança não apenas desvenda os segredos do brinquedo, mas também adquire noções básicas sobre lógica, resolução de problemas e pensamento analítico.

Em um simples movimento, a criança exemplifica um conceito profundo do universo tech e mostra como fazer a engenharia reversa. 

De modo geral, Engenharia Reversa é o processo de desmontar, analisar e compreender um produto, dispositivo, programa de computador ou sistema existente para descobrir como ele funciona internamente e como foi projetado. Isso envolve examinar o produto final e tentar deduzir seu funcionamento, estrutura e design original, muitas vezes a fim de obter insights, criar versões melhoradas ou fazer alterações. Em resumo, a engenharia reversa envolve desmontar algo para entender como foi feito e como opera.

Para que serve e como ela funciona?

A engenharia reversa tem aplicações práticas em diversas áreas, mas em tecnologia, por exemplo, seu processo geral consiste em analisar detalhadamente para entender como é o funcionamento de um software. 

Por exemplo, quando não se dispõe das especificações originais ou do código-fonte de um sistema, replicar as suas funcionalidades é o caminho. E para conseguir realizar uma análise detalhada do código ou do executável, será necessário ter conhecimento sólido da arquitetura de software

O motivo é simples: isso ampliará a capacidade de interpretar e conseguir insights do sistema analisado. 

Portanto, entender sobre arquitetura de software e soluções será importante para um trabalho mais completo com a engenharia reversa.

Abaixo, listamos algumas utilidades dela:

  • Compreensão: entendimento interno de objetos, sistemas, dispositivos ou software, permitindo que engenheiros e pesquisadores compreendam como eles foram projetados e como podem replicar as suas funções.
  • Inovação: ao compreenderem novos processos, os profissionais podem se inspirar para criar novas soluções, o que gera suporte para a criação de novos sistemas e produtos.
  • Segurança: em práticas de hacking ético e de segurança de TI, ela também é aplicada. Especialistas analisam sistemas para identificar vulnerabilidades e, dessa maneira, podem melhorar a segurança.
  • Análise de mercado: ao ser possível analisar produtos de concorrentes, consequentemente, suas características e tecnologias podem ser mapeadas.
  • Recriação: recriar ou replicar funcionalidades, arquitetura ou designs semelhantes. Vale salientar que a engenharia reversa pode envolver questões legais e éticas, especialmente em relação à propriedade intelectual. 

Engenharia reversa é crime?

Este ponto é importante para reforçar e entender que a legalidade da engenharia reversa pode variar dependendo das leis de propriedade intelectual e legislações locais em diferentes países. 

Ou seja: depende!

Existem casos legais e ilegais, porém a ilegalidade está principalmente relacionada à violação dos direitos de propriedade intelectual e outras leis de proteção legal. Por isso, é necessário analisar as circunstâncias para entender se há, por exemplo, autorização do detentor dos direitos.

Muitas vezes, na engenharia reversa de software, o objetivo da sua aplicação pode ser malicioso, como a replicação para a pirataria. Isso faz com que, obviamente, caracterize uso ilegal e é crime. 

Em outros casos, pode ser permitido, se for feito para fins legítimos, como interoperabilidade, pesquisa, educação ou segurança.

É importante ressaltar que a engenharia reversa deve ser realizada de maneira ética e legal. Muitos países têm regulamentações específicas sobre a engenharia reversa, portanto, é fundamental entender as implicações legais antes de iniciar esse processo. Além disso, a engenharia reversa pode ser complexa e demorada, exigindo habilidades técnicas avançadas em programação, sistemas operacionais e arquitetura de computadores.

Como fazer engenharia reversa?

A aplicação da engenharia reversa pode variar de acordo com o campo e o contexto em que você está trabalhando. Na área de software, ela é uma prática amplamente utilizada em diversos setores e campos e sua utilização pode variar dependendo da indústria, das necessidades e dos objetivos 

Aqui estão algumas diretrizes gerais sobre como você pode aplicar:

Em software: 

A engenharia reversa utilizada em software é um processo que pode ser realizado por diversas razões, como compreender um software legado, corrigir defeitos, melhorar a interoperabilidade, criar documentação ou até mesmo para fins maliciosos, como explorar vulnerabilidades de segurança.

Veja algumas etapas comuns envolvidas na engenharia reversa de software:

  1. Obtenção do código: primeiramente, você precisa obter acesso ao código-fonte, se disponível, ou ao código de máquina da aplicação que deseja analisar. Isso pode envolver a descompilação de um executável, desmontagem de um binário ou análise de código fonte quando disponível.
  2. Análise estática: nesta etapa, você examina o código-fonte ou o código de máquina sem executar o programa. Isso pode envolver a leitura e a compreensão do fluxo de controle, a identificação de funções, a análise de estruturas de dados e a identificação de padrões de código.
  3. Desmontagem de Código: a etapa de descompilação para transformar código executável em um formato mais próximo do código-fonte. Este processo acaba fazendo com que seja possível estudar e compreender a lógica do software. Se você estiver trabalhando com código de máquina, pode utilizar ferramentas de descompilação para converter o código de máquina de volta para código-fonte de alto nível, como C, C++ ou outras linguagens de programação.
  4. Análise dinâmica: nesta etapa, você executa o programa em um ambiente controlado e monitora seu comportamento. Isso pode envolver a depuração do software, a observação de chamadas de função, o rastreamento de valores de variáveis e a análise de saídas.
  5. Engenharia de código: Com base na análise estática e dinâmica, você começa a reconstruir a estrutura do software, identificar algoritmos e entender a lógica por trás do funcionamento do programa.
  6. Análise de Vulnerabilidades: esta etapa faz com que as se identifiquem possíveis vulnerabilidades e falhas de segurança em programas e aplicativos.
  7. Compatibilidade e Interoperabilidade: a necessidade é um software compatível com outros sistemas? Esta etapa da engenharia reversa de software pode ajudar a entender os protocolos e formatos de dados usados.
  8. Documentação e recriação: uma vez que você tenha uma compreensão sólida do software, você pode criar documentação detalhada, diagramas de fluxo, diagramas de classe ou até mesmo tentar recriar parte ou todo o software com base na sua compreensão. 

Em APK: 

A engenharia reversa de arquivos APK, que são pacotes de aplicativos Android, é uma prática bastante utilizada também para entender como um aplicativo funciona internamente, descobrir como certos recursos são implementados, corrigir problemas, desenvolver modificações ou até mesmo identificar vulnerabilidades de segurança.

O sistema desenvolvido pelo consórcio Open Handset Alliance, restringe o acesso do usuário e até mesmo de aplicativos aos recursos internos de seu sistema operacional, o que inclui os aplicativos instalados. 

Para fortalecer ainda mais a segurança, a Google Play impede o download de aplicativos para computadores convencionais, permitindo-o somente para tablets e smartphones.

Os passos gerais que envolvem a engenharia reversa de um arquivo APK são parecidos com os realizados para software, são eles:

  1. Obtenção do APK: Primeiramente, você precisa obter o arquivo APK do aplicativo que deseja analisar. Isso pode ser feito através da instalação do aplicativo em um dispositivo Android e, em seguida, copiando o APK do dispositivo ou baixando o APK de uma fonte confiável, como a loja oficial Google Play.
  2. Descompilação: O próximo passo envolve a descompilação do APK, que é a conversão do código de máquina do aplicativo de volta para um formato de código-fonte de alto nível, como arquivos Java. Existem várias ferramentas disponíveis para realizar essa tarefa, como o APKTool, que é uma ferramenta de código aberto amplamente utilizada para descompilar e recompilar APKs.
  3. Análise de Código: Após a descompilação, você terá acesso ao código-fonte do aplicativo em formato Java (ou outras linguagens, dependendo da implementação). Você pode usar ferramentas de edição de código para examinar e analisar o código, entender a estrutura do aplicativo, identificar fluxo de controle, classes e métodos relevantes, bem como identificar recursos como layouts de interface do usuário, imagens e strings.
  4. Análise de Recursos: Além do código-fonte, os APKs contêm recursos como layouts XML, imagens, arquivos de configuração, entre outros. A análise desses recursos pode ajudar a compreender como a interface do usuário é construída e como os recursos são utilizados no aplicativo.
  5. Engenharia de Reversão de Recursos Binários: Em alguns casos, você pode encontrar partes do código que foram otimizadas e compiladas para código de máquina nativo. Ferramentas como descompiladores de código de máquina (por exemplo, o IDA Pro) podem ser usadas para entender e reverter essas partes do código.
  6. Testes e Depuração: Ao longo do processo de engenharia reversa, é importante testar o aplicativo modificado ou recompilado para verificar se as alterações feitas estão funcionando conforme o esperado. Ferramentas de depuração podem ser utilizadas para identificar problemas e corrigir erros.

Vale ressaltar novamente que a engenharia reversa deve ser realizada com responsabilidade e dentro dos limites legais. É essencial respeitar os direitos autorais, os termos de uso do aplicativo e a legislação de propriedade intelectual.

Veja exemplos de engenharia reversa em Black Mirror

O seriado Black Mirror – que está na plataforma do aplicativo de streaming Netflix – é uma série de ficção científica que explora as consequências da tecnologia na sociedade e sempre faz uma provocação em cada episódio.

Em muitos episódios, a série aborda alguns temas relacionados à manipulação de tecnologia, exploração e reversão de sistemas, por isso, trazemos até você uma lista de episódios da série Black Mirror que mergulham em conceitos relacionados à engenharia reversa.

Vale ressaltar que muitos conceitos são explorados em contextos futuristas e muitas vezes distópicos, mas, ainda assim, vale conferir.

“White Christmas” (Episódio 4, Temporada 2)

Neste episódio, uma tecnologia avançada é empregada para alterar a percepção temporal de um indivíduo, levando a uma forma de retrocesso ou “rebobinagem” de eventos. Essa manipulação acarreta consequências obscuras e questões éticas complexas.

“Hated in the Nation” (Episódio 6, Temporada 3)

Na trama, a tecnologia de engenharia reversa é usada para manipular abelhas robóticas, originalmente criadas para polinização, transformando-as em agentes assassinos.

“USS Callister” (Episódio 1, Temporada 4)

Aqui, as mentes das pessoas são replicadas e aprisionadas em uma simulação de realidade virtual, onde ficam sob o domínio de um personagem central. Esse enredo aborda a ideia de controle e manipulação de maneira profunda.

Embora não seja o foco principal do projeto, a série frequentemente se aprofunda em conceitos que envolvem a manipulação e retrocesso da tecnologia, investigando as ramificações éticas e sociais que podem emergir desses cenários futuristas com o uso da engenharia reversa.

Quais ferramentas são utilizadas na engenharia reversa de softwares?

Há uma variedade de ferramentas para auxiliar no desenvolvimento, gerenciamento e análise de projetos de software. Para exemplificar, listamos aqui as principais para quem atua nesta frente.

  • Debugger
    Um debugger é uma ferramenta que permite executar um programa passo a passo, inspecionando o estado da memória, dos registradores e do fluxo de execução em tempo real.
  • Disassembler
    Um disassembler é uma ferramenta utilizada para traduzir o código de máquina (formato binário) em uma linguagem de programação de baixo nível chamada código de montagem (assembly).
  • Decompiler 
    Enquanto um disassembler converte código de máquina em código de montagem, um decompiler vai além, tentando reconstruir estruturas de controle, variáveis e lógica em uma linguagem de programação mais próxima do código original.
  • Editores Hex
    Editores hexadecimais, comumente conhecidos como editores hex, capacitam os especialistas a inspecionar e interagir diretamente com o conteúdo binário de arquivos. Isso inclui executáveis, bibliotecas e diversos tipos de dados.
  • Resource Hacker
    Essa ferramenta permite visualizar, editar e extrair recursos incorporados em arquivos executáveis (EXE), bibliotecas (DLL), arquivos de controle (OCX) e outros tipos de arquivos binários.

Qual a profissão que trabalha nessa área?

Se você chegou até esta parte do nosso artigo, certamente se interessa muito pela engenharia reversa. Um ponto interessante é que não existe uma formação específica para se tornar um profissional desse mercado, o que amplia o leque para quem deseja ingressar.

Em muitas instituições acadêmicas e programas educacionais, especialmente aqueles voltados para a área de tecnologia da informação, a engenharia reversa ocupa um papel significativo como objeto de estudo.

O que isso significa?

Que muitas profissões estão aptas para lidar com a engenharia reversa de alguma maneira. Abaixo, listamos algumas:

  1. Arquiteto de Software: pode utilizar a engenharia reversa de várias maneiras para auxiliar no entendimento, manutenção e aprimoramento de sistemas de software existentes. A arquitetura de software aproveita a engenharia reversa para entender sistemas legados, identificar padrões de design, detectar problemas de desempenho e segurança, entre outras coisas.
    Conheça o bootcamp de Arquitetura de Software da XP Educação e aprenda os conceitos fundamentais com as melhores práticas e as ferramentas mais utilizadas em projetos arquiteturais.
  2. Pesquisador de Engenharia Reversa: sim, existem profissionais que se especializam exclusivamente em engenharia reversa, trabalhando em projetos de análise de software, hardware e sistemas diversos.
  3. Engenheiro de Software: utilizam a engenharia reversa para analisar programas, depurar problemas, entender sistemas legados e otimizar código.
  4. Analista de Jogos: fazem uso para entender a lógica de jogos, modificações de desenvolvedores e melhorias de desempenho.
  5. Pesquisador de Segurança Cibernética: comumente utilizada por estes profissionais para analisar malware, identificar vulnerabilidades, avaliar ameaças e desenvolver contramedidas.
  6. Analista de Malware: estes especialistas desmontam códigos maliciosos para entender seu funcionamento, identificar suas funcionalidades e desenvolver métodos de detecção.
  7. Engenheiro de Hardware: utilizam para entender componentes eletrônicos, firmwares embarcados e sistemas.
  8. Engenheiro de Segurança de Software: utilizam engenharia reversa para identificar e corrigir vulnerabilidades de segurança em aplicativos.
  9. Consultor de TI: costumam entender sistemas legados, propor melhorias e fornecer soluções personalizadas através da engenharia reversa.
  10. Pesquisador Acadêmico: acadêmicos e pesquisadores podem usar a engenharia reversa como parte de estudos e projetos de pesquisa em ciência da computação, engenharia elétrica e áreas afins.

O que achou?

Ficou claro que à medida que avançamos em direção a um mundo cada vez mais digital, a engenharia reversa terá papel vital na inovação, segurança cibernética e na compreensão dos sistemas que nos cercam. 

Para continuar por dentro do universo de tech, acompanhe os conteúdos da XP Educação aqui no blog e também nas redes sociais.

A carreira de Assessor de Investimentos no Brasil é promissora? Saiba mais

O mercado financeiro no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nas últimas décadas, impulsionando o interesse por profissionais especializados em investimentos. Nesse contexto, a carreira de assessor de investimentos tem ganhado destaque como uma opção atraente para aqueles que desejam trabalhar nesse setor. No entanto, assim como em qualquer profissão, existem prós e contras a serem analisados.

É necessário, antes de mais nada, entender que trabalhar com assessoria de investimentos envolve uma grande responsabilidade. Você estará lidando com o dinheiro de outras pessoas e terá a responsabilidade de ajudá-las a tomar decisões financeiras importantes. Essa pressão pode ser intensa, especialmente durante períodos de volatilidade do mercado.

Vantagens de ser um Assessor de Investimentos

Entretanto, é uma carreira promissora e com uma série de vantagens às alternativas tradicionais. Uma das principais vantagens de se tornar um assessor de investimentos no Brasil é o potencial de remuneração. Como assessor, você tem a oportunidade de trabalhar diretamente com clientes de alto patrimônio líquido e receber comissões com base nos investimentos que você os ajuda a fazer. Com um desempenho sólido e uma carteira de clientes bem estabelecida, é possível alcançar uma renda significativa.

É uma carreira que exige um certo grau de conhecimento sobre o mercado financeiro e os diferentes produtos de investimento disponíveis. Isso significa que você estará constantemente aprendendo e se atualizando sobre as tendências, novos produtos financeiros e estratégias de investimento. Esse aprendizado contínuo pode ser muito estimulante e gratificante para aqueles que têm interesse nessa área.

Nessa profissão, você terá a oportunidade de construir relacionamentos sólidos com seus clientes. Esses relacionamentos são baseados na confiança e na capacidade de ajudar seus clientes a alcançarem seus objetivos financeiros. Além disso, você também terá a oportunidade de interagir com outros profissionais do setor financeiro, o que pode abrir portas para novas oportunidades.

Em linhas gerais, a carreira de assessor de investimentos é uma das mais promissoras levando em consideração o contexto econômico do país e quantidade de oportunidades presentes em comparação com economias mais consolidadas, trazendo excelentes retornos para os profissionais comprometidos e resilientes.

Comece a sua carreira como Assessor de Investimentos

Como vimos acima, há uma crescente demanda no mercado por assessores preparados e determinados a ajudar pessoas a investir melhor. E quem aproveitar esse gap, pode estar um passo à frente.

Para isso, é importante escolher uma especialização que esteja alinhada às expectativas do mercado financeiro. Nesse caso, o melhor é optar por instituições que já possuem renome na área.

A fim de incentivar quem deseja iniciar uma carreira como assessor financeiro, a XP Educação, escola de tecnologia e finanças da XP Inc., se uniu à FK Partners, uma das maiores escolas de finanças do Brasil, para lançar a nova Jornada de Formação de Assessores.

Sobre a Jornada de Formação de Assessores

São mais de 500 vagas 100% gratuitas para todo o Brasil. As inscrições já estão abertas, acesse aqui para garantir a sua vaga!

O curso tem duração de 60 dias e é uma ótima opção para quem quer se tornar um profissional do mundo da assessoria de investimentos.

São mais de 25 horas de videoaulas com professores especialistas no mercado financeiro. Cerca de 650 vídeos de resolução de exercícios, simulados ilimitados e conteúdo atualizado diariamente. Vale destacar que os alunos vão ter acesso a:

  • Mentoria com o time da XP Investimentos;
  • Estudos de casos reais com assessores TOP Performers da XP;
  • Planejamento Comercial;
  • Acompanhamento personalizado de um time de consultores de carreira;
  • Kit indicação dos alunos aprovados na ANCORD, com materiais que vão ajudar o candidato a conquistar uma entrevista com os escritórios da rede XP.

A grade curricular é composta por conteúdos que abarcam os conhecimentos necessários para a obtenção do certificado da ANCORD. Também inclui os principais desafios e o desenvolvimento de habilidades comerciais, a partir de situações reais e experiências práticas.

Etapas do processo seletivo 2023

  1. Fazer a inscrição gratuita (até 18/07);
  2. Teste de habilidades e avaliação do perfil (até 18/07);
  3. Divulgação do resultado (21/07);
  4. Realização da matrícula (24 a 26 de julho);
  5. Início das aulas (27/07).

Para participar do processo seletivo, os interessados devem ter ao menos 18 anos completos e ter concluído o ensino médio. E, não menos importante: possuir interesse em atuar no mercado financeiro, sem necessariamente ter experiência prévia na área.

Aprenda com quem realmente entende do assunto. Prepare-se para ser um assessor de investimentos de sucesso e aprenda, na prática, a atuar no mercado financeiro com a expertise XP. Clique aqui e garanta sua vaga!

🧾Texto originalmente escrito por: Igor Ladeira, Assessor de Investimentos na Nobel Capital e parceiro da Jornada de Formação de Assessores de Investimentos da XP Educação.

Pós-graduação: 15 perguntas e respostas para esclarecer suas dúvidas

Dentro de diversas carreiras profissionais, uma forma de atualizar seus conhecimentos e alavancar o seu currículo é fazer uma especialização – as famosas pós. Mas, afinal, o que é uma pós-graduação? 

Nesse artigo vamos responder a essa e outras tantas dúvidas para te ajudar a entender melhor sobre essa formação acadêmica e como ela pode ser uma ótima estratégia para turbinar e valorizar a sua trajetória profissional

Você vai ver que as vantagens de fazer uma pós-graduação são muitas. Vem com a gente e boa leitura!

1. O que é pós-graduação e para que serve?

Como o próprio nome sugere, uma pós-graduação é a etapa posterior à graduação dentro do currículo de formação acadêmica. Assim, ela é o curso imediatamente seguinte aos bacharelados ou licenciaturas. A pós-graduação serve como uma forma de ganhar conhecimento mais específico sobre uma disciplina, tema, tecnologia e afins. 

Por exemplo, uma pessoa graduada em Ciências da Computação pode fazer uma pós em Cibersegurança. Esse curso vai propiciar ao aluno a chance de se aprofundar em um tema que tem afinidade com a área de formação. Por isso, muitas vezes as pós-graduações são chamadas de especialização, já que permitem aos alunos tornarem-se experts naquele assunto, coisa que a graduação – e sua abordagem muitas vezes genérica – não permite.

2. Como funciona a pós-graduação e qual o tempo de duração?

Todos os cursos de instituições autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC) devem seguir critérios específicos para funcionar. Além das normas mínimas definidas pelo órgão, as instituições acadêmicas têm uma maior liberdade para elaborar seu projeto pedagógico. Assim, cada instituição pode determinar a duração dos seus cursos.

Aqui na XP Educação o nosso método de ensino segue um modelo inovador. Os alunos fazem dois bootcamps e um projeto aplicado, substituindo o tradicional Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 

Na verdade, esse projeto aplicado é o trabalho exigido para concluir o curso, mas segue um método muito mais moderno, alinhado com a nova economia digital. Nele, os alunos desenvolvem soluções para problemas do mundo real, aproximando muito mais a sala de aula do dia a dia das empresas mais inovadoras do Brasil.

Quanto à duração, o MEC exige que, para serem reconhecidos como pós-graduação, os cursos precisam ter no mínimo 360 horas. Dessa forma, a duração pode variar a depender da frequência de aulas e outros fatores. 

É por isso que aqui na XP Educação você consegue concluir a sua pós-graduação a partir de 7 meses – acelerando ainda mais a sua carreira.

3. Qual é a diferença entre uma pós-graduação stricto sensu e lato sensu?

Essa é uma diferença importante. Quando falamos pós-graduação, isso pode representar os cursos rápidos de especialização ou os cursos que conferem grau acadêmico de mestre e doutor. A grande diferença dessas modalidades é o seu objetivo e aprofundamento. Vamos entender melhor.

Stricto sensu: o nome vem do latim e pode ser traduzido como sentido estrito ou específico. Esses cursos englobam os programas de mestrado e doutorado. Mas porquê sentido específico? Pois os alunos desses cursos pesquisam de forma bastante aprofundada um tema, tornando-se mestres ou doutores naquele assunto. Dessa forma, o objetivo é o aprofundamento científico e acadêmico, de forma bastante específica dentro de uma temática.

Lato sensu: Aqui o termo do latim pode ser traduzido como sentido amplo e agrupa todos os cursos de curta duração, como as chamadas pós, MBAs e especializações. O sentido amplo está no fato desses cursos serem voltados a aprofundamento teórico e prático, mas de uma forma mais abrangente e não tão aprofundada – até devido ao tempo de duração dos cursos. Aqui o objetivo é dar mais conhecimento aos alunos e prepará-los para a atuação profissional.

Dessa forma, convencionou-se chamar os cursos lato sensu de pós-graduação (abrangendo todos os tipos) e os cursos stricto sensu são comumente chamados apenas de Mestrado e Doutorado (embora também sejam pós-graduações).

4. Quem pode fazer uma pós-graduação?

Como falamos acima, para se matricular em uma pós, é preciso ser graduado. Assim, somente pode fazer um curso de especialização quem já tenha o diploma acadêmico de graduação.

5. Quem faz tecnólogo pode fazer pós-graduação?

Sim! No Brasil, as graduações tecnológicas (também chamadas de cursos tecnólogos) são equiparadas ao grau acadêmico de bacharelado e licenciatura. Portanto, quem cursou tecnólogo pode (e deve!) fazer pós-graduação.

6. É possível conciliar uma pós-graduação com trabalho em tempo integral?

Com toda certeza! Ao contrário dos cursos de mestrado e doutorado, que exigem uma enorme dedicação quase em tempo integral dos alunos, os cursos de pós-graduação (lato sensu, lembra?) são mais fáceis de administrar com uma vida profissional ativa. 

Como o foco desses cursos é justamente a preparação para o mercado, eles são pensados para que os alunos consigam conciliar o trabalho com a pós-graduação. Mas é claro que fazer uma pós exige dedicação e disciplina, como qualquer outra atividade importante na sua vida. Por isso é importante escolher um curso que seja adequado à sua rotina de trabalho.

7. Para fazer mestrado precisa ter pós-graduação?

Não precisa! Como explicamos no item 3, o mestrado é um tipo de pós-graduação. Por isso, a exigência mínima para cursar um programa que confere grau de mestre é ter concluído a graduação – o mesmo pré-requisito para fazer uma pós lato sensu, como um MBA.

8. Qual o título de quem faz pós-graduação e como colocar no currículo?

Isso depende do tipo de curso. 

Nas formações stricto sensu, os alunos recebem um diploma que lhe confere o título de mestre ou doutor

Nos cursos lato sensu, o título é o de especialista, exceto se o curso for designado como MBA, que não recebe um título específico. 

Para colocar no currículo, normalmente as pessoas utilizam o título mais a área do conhecimento. Ou, no caso dos MBAs, a nomenclatura usual é descrever o curso feito. 

Por exemplo: Graduado em Sistemas de Informação com MBA em Gestão e Empreendedorismo.

9. Qual a diferença entre graduação e pós-graduação?

A graduação é a primeira etapa do chamado ensino superior. Assim, quem quer ter um diploma, deve começar sua jornada acadêmica com um curso de graduação (seja ele bacharelado, licenciatura ou tecnólogo).

Já a pós-graduação é uma maneira de se especializar e continuar adquirindo conhecimento após a conclusão da graduação. Geralmente ela segue um tema que tenha afinidade com o curso feito anteriormente.

10. Qual a diferença entre pós-graduação e mba?

Os cursos de MBA são assim chamados como uma sigla de Master of Business Administration, que pode ser traduzido como Mestrado em Administração de Negócios. Embora tenha no nome o termo mestrado, essa formação é agrupada junto com os cursos lato sensu. Assim, não conferem título de mestre mas também são uma pós-graduação.

Podemos dizer que a principal diferença de um curso de MBA para uma pós é o foco do projeto pedagógico do curso. Enquanto uma pós tem o objetivo de tornar o aluno um especialista em um tema, o MBA tem um foco mais voltado para a formação executiva, se apoiando em conceitos de Administração, Gestão e Negócios.

Dessa forma, os cursos de MBA são mais indicados para profissionais que têm uma grande bagagem de atuação no mercado e, normalmente, já exercem funções gerenciais em empresas.

11. Qual a diferença entre pós-graduação e especialização?

Quando falamos de uma pós-graduação que confere o título de especialista, esses cursos precisam ter duração mínima de 360 horas. Caso os cursos ofereçam mais de 180 horas e menos de 360, são classificados como cursos de aperfeiçoamento.

Dessa forma, podemos dizer que uma especialização é um tipo de pós-graduação que confere o título de especialista e tem duração maior que 360 horas.

12. Como escolher a área de especialização adequada para a minha pós-graduação?

O ideal é escolher um tema que tenha afinidade com a sua formação acadêmica, o que permite que você tenha um aprofundamento em determinado tema – que é o objetivo de fazer uma pós.

Com isso, nossa sugestão é que você avalie as possibilidades de atuação profissional na sua área de formação e escolha uma pós-graduação que possa agregar conhecimento à sua bagagem pessoal, acadêmica e profissional.

Também sugerimos fazer pesquisas sobre as tendências de mercado, o que permite escolher cursos que vão te possibilitar dar um salto na carreira. 

Com a área Tecnológica nós podemos ajudar. Veja as principais tendências na área tech nesse artigo completo no nosso blog.

13. Como saber se a pós é reconhecida pelo MEC?

Conforme determinação do MEC, os cursos de pós-graduação lato sensu presenciais oferecidos por instituições de ensino superior não precisam ser autorizados ou reconhecidos.

Já para os cursos de pós-graduação à distância, a instituição de ensino precisa ter credenciamento para oferecer ensino na modalidade não presencial (EAD).

O ideal é consultar o site do MEC e verificar se a instituição está autorizada a oferecer cursos à distância.

Aqui na XP Educação nós temos a autorização para funcionar e todos os nossos cursos de pós-graduação possuem certificados chancelados pelo MEC. Você pode consultar aqui as nossas informações no portal e-MEC

14. Pós-graduação tem TCC?

Sim, para concluir uma pós, você precisa apresentar um trabalho final. No entanto, o modelo desse trabalho pode variar entre uma monografia (o famoso TCC) e outras formas de avaliação final, como o projeto aplicado dos cursos da XP Educação.

15. Quais são as oportunidades de carreira após concluir um programa de pós-graduação?

Além de ganhar conhecimento e fazer networking, uma pós-graduação pode alavancar a sua carreira

Com um mercado cada dia mais disputado, ter uma especialização já se tornou essencial. Hoje em dia, muitos cargos exigem que os profissionais tenham um conhecimento maior que o oferecido pela graduação – e isso pode ser alcançado através de uma boa pós-graduação, como as oferecidas pela XP Educação.

Outro grande diferencial é sobre a remuneração. Pesquisas indicam que uma maior qualificação pode aumentar o salário em até 53%. Além disso, você pode ter mais oportunidades de carreira, com cargos de nível mais sênior em seu leque de opções – o que normalmente se traduz em melhores salários.

Seja como for, fazer uma pós-graduação é uma boa estratégia para turbinar a sua carreira e ampliar a sua bagagem pessoal e profissional.

Esperamos que esse artigo tenha resolvido as suas dúvidas. No nosso blog você pode encontrar muitos outros conteúdos de valor para te ajudar na sua busca constante por conhecimento.