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Day Trade ou Swing Trade: por qual começar?

Dentre os vários assuntos importantes sobre trading e outros pontos do mercado financeiro, a Faculdade XP vai abordar neste artigo fatores que abrangem uma grande dúvida: Day Trade ou Swing Trade?

Primeiro, começaremos pelas definições de cada termo, passando pelas características até o fechamento, como:

  • O que é Day Trade;
  • O que é Swing Trade;
  • Principais características de cada;
  • Como avaliar qual é a melhor opção.

Estruturamos desta maneira, para que, primeiro, você consiga entender com mais profundidade do que se tratam esses dois tipos de operação e quais são as principais características.

Só a partir daí, você compreenderá com um contexto mais bem detalhado qual caso se encaixa melhor com a sua realidade: Day Trade ou Swing Trade?

Mas antes de aprofundar, vamos revelar a principal semelhança entre as operações de Day Trade e Swing Trade: ambas não têm como objetivo você se tornar sócio de alguma empresa. 

O ponto é aproveitar mesmo os movimentos dos papéis, a volatilidade do mercado e a especulação.

Agora, vamos aos temas listados.

 

O que é Day Trade

Para quem está iniciando com o assunto, as operações deste tipo na Bolsa são qualquer operação que abra e feche no mesmo pregão, ou seja, no mesmo dia.

Exemplo:

Digamos que às 11h23 de determinada quarta-feira você compre 800 ações e, na mesma quarta, às 16h14, venda, seja com lucro ou prejuízo.

Então, essa operação terá sido de Day Trade.

Tecnicamente, é exatamente isso o que define as operações de Day Trade: o tempo que essas operações permanecem, no caso sendo um único pregão da Bolsa de Valores.

Isso quer dizer que algumas questões não importam nesse cenário, como:

  • Qual foi o lucro;
  • Qual foi o prejuízo;
  • Qual foi a ação;
  • Ou mesmo se foi uma ação.

Na verdade, podendo ser muito mais de uma alternativa, como: 

  • Um contrato; 
  • Um minicontrato; 
  • Uma opção; 
  • Outro papel negociado na Bolsa.

O fato é: se as operações demoraram menos de um pregão, essas foram de Day Trade.

Se quiser se aprofundar ainda mais em Day Trade, recomendamos esse material gratuito que produzimos e compartilhamos com os nossos alunos. Clique na imagem abaixo e faça o download:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

O que é Swing Trade

A segunda grande operação da nossa discussão em pauta é a Swing Trade.

E na questão tempo, ela é totalmente diferente da Day Trade.

Para quem não a conhece direito, são as operações que duram mais do que um dia, geralmente com prazos um pouco mais longos.

Na verdade, as operações de Swing Trade possuem a previsão de dois a cinco dias, não passando de uma semana ou cinco pregões.

Porém, há uma certa polêmica quanto ao período de duração da Swing Trade.

Pois determinada quantidade de especialistas diz ser possível uma operação de Swing Trade se ampliar por mais de uma semana.

Só que esse entendimento dependeria de qual é o objetivo dessas operações, como: 

  • Se o investidor alcançou esse objetivo e notou que é possível almejar objetivos maiores sem sair da operação; 
  • Ou se está compensando deixar o dinheiro empatado em um ou mais lotes de ações da bolsa de valores com intenção de chegar ao objetivo traçado no início.

Mas essas situações não são frequentes. 

Ainda assim, se muitas operações de um Swing Trade acabam se prolongando por mais de uma semana, há mais chances de o investidor ser um position trader.

Ou seja, sendo praticante de um tempo operacional mais longo e entrando na casa das semanas.

Diante disso, é possível concluir que as operações de Swing Trade podem se transformar em operações de Position Trade e vice-versa.

Por outro lado, esse não é o caso da operação de Day Trade.

Isso porque essa precisa obrigatoriamente acontecer no período de apenas um pregão. 

 

Principais características de cada

Abaixo, elencamos alguns dos aspectos mais importantes que ajudam a decidir se é mais ideal começar pelo Day Trade ou Swing Trade:

 

Tempo operacional

Day Trade: operações que duram dentro de um dia, no período de um pregão.

Swing Trade: operações que duram de dois a cinco dias (podendo durar até mais do que isso).

 

Comportamento

Day Trade: tem de acompanhar o pregão com as oscilações do mercado, em tempo real, durante o dia inteiro (9h às 18h), ou ao menos um certo período. Além disso, para tomada de decisão, é importante se basear na Análise Técnica e/ou Tape Reading.

Swing Trade: basta olhar no começo do dia ou à noite. Usualmente, no dia anterior, ele programa suas operações para que sejam realizadas automaticamente. Por exemplo, os stops de lucro ou de prejuízo encerram as operações automaticamente, não sendo preciso observar o desenvolvimento da operação. No geral, quem lida com Swing Trade tem pouco tempo para acompanhar as oscilações de mercado. E para tomada de decisão, são necessárias Análise Técnica e/ou Análise Fundamentalista.

 

Gráficos

Day Trade: foca nos chamados gráficos Intraday da Bolsa de Valores. São os gráficos que expressam as variações de preço por 1 minuto, 5 minutos, 15 minutos ou mesmo uma hora. Esse investidor só olharia o gráfico diário no início do dia, para ter um panorama mais amplo.

Swing Trade: observa principalmente o gráfico diário, aquele que expressam a variação dos preços da Bolsa de Valores por pregão. O swing trader também pode olhar os gráficos semanais e, até mesmo, mensais, mas apenas quando quiser ter um panorama do contexto em que vai operar.

 

Número de operações

Day Trade: costuma operar entre uma vez por dia a dezenas de vezes ao dia, dependendo do tamanho do objetivo de cada operação. Quanto menor o objetivo, como é o caso de um scalper, maior a quantidade de operações diárias. No entanto, se o day trader gosta de seguir tendências de alta ou de baixa, fará menos operações.

Swing Trade: escolhe suas operações de modo apurado, já que observa diversos ativos e verifica os que podem apresentar oportunidades. Assim que encontra aquele que traga mais chances de lucro e menos exposição ao risco, programa suas operações já na noite anterior ao pregão ou pela manhã, antes de a Bolsa de Valores abrir. Dessa forma, os swing traders têm, em média, entre uma e cinco operações abertas por semana, mesmo que não seja uma regra.

 

Expectativa de ganho

Day Trade: busca variações muito pequenas no preço dos ativos, que podem ficar entre 0,1% ou 0,3%. O fato de trabalhar alavancado e com um volume maior de operações faz os ganhos se multiplicarem, mas apenas se ele tiver consistência e qualidade no longo prazo.

Swing Trade: procura oscilações superiores a 3%, podendo chegar facilmente a mais que isso.

Day Trade x Swing Trade

 

Como avaliar qual é a melhor opção

Muita gente se pergunta… “Qual é melhor na Bolsa de Valores: Day Trade ou Swing Trade?

Entretanto, a pergunta não é qual a melhor maneira de operar na Bolsa, se com Day Trade ou de Swing Trade.

A pergunta é: “qual se adapta melhor ao seu estilo?”

Se a liberdade de fazer trades em casa, com flexibilidade de horário e tranquilidade apenas precisando de um computador e uma conexão à internet, é provável que o Day Trade seja sua melhor opção.

Agora, se prefere a liberdade de continuar as atividades profissionais de que você precisa e gosta, podendo estudar o mercado com serenidade, em poucos minutos, no fim da noite ou no início do dia, aí o Swing Trade é provavelmente sua melhor tacada.

Adotando um ou o outro, isso não muda a possibilidade de você cogitar se arriscar um pouco no outro.

O principal na Bolsa, talvez, seja isso mesmo:

  • A flexibilidade;
  • A habilidade;
  • Adaptabilidade dos traders.

Porém, por ser alavancada, a operação de Day Trade é mais acessível a todos os perfis de bolso.

E essa realidade acaba atraindo muitos iniciantes, mesmo sendo considerada uma especialização. 

Em tese, é necessária alguma experiência para se fazer Day Trade. 

Se você é iniciante, nada impede que você comece por aí, mas vale a pena investir em um bom curso antes de começar.

Já as operações de Swing Trade não costumam ser alavancadas. 

Então, se você é iniciante, não deveria fazer operações alavancadas com o dinheiro que você não tem. 

É preciso ter um pouco mais de dinheiro disponível, supondo que parte de seu capital deva estar em investimentos mais conservadores. 

Mesmo assim, para os iniciantes que já possuem uma reserva um pouco maior acaba sendo ideal, pois: 

  • Acontecem menos operações por semana; 
  • É mais simples avaliar os acontecimentos por haver menor volume de operações; 
  • As emoções são menos exigidas; 
  • O planejamento é mais acessível, uma vez que é feito com o mercado parado.

A conclusão que podemos é: a escolha deve estar pautada na característica de cada mercado, no perfil do investidor e no capital disponível.

Day Trade ou Swing Trade: qual operação é melhor?

 

Opinião do especialista

Veja a seguir a opinião do professor da Faculdade XP, Charlles Nader:

“Entendo que é importante o trader ter um olhar de longo prazo, controlando perdas e mantendo ganhos mais consistentes.

E para entender e colocar em prática, é importante diferenciar ganhar dinheiro de rentabilizar capital.

Por essa estratégia, utiliza-se a operação de Day Trade para ganhar dinheiro,.

Isto é, para iniciar com pouco capital – controlando as perdas, sempre, com um gerenciamento de risco. 

Dentro dessa visão, eu defini como “ponto de corte” R$ 16 mil para o trader passar ao swing trade, para rentabilizar seu capital.

Com um capital maior “na mesa”, é desejável que se tenha menos exposição ao risco e menos horas operando. 

Essa é uma estratégia que eu testei, ao longo de mais de 10 anos de mercado.

E por isso recomendo a quem quer manter uma evolução constante”.

Apesar da ótima dica de Charlles, ele finaliza:

“Importante destacar que tanto o Day Trade quanto o Swing Trade demandam muito estudo da técnica para desenvolver um operacional, disciplina para respeitar o que foi estudado e gerenciamento de risco. Trata-se de renda variável e não há fórmulas infalíveis”.

Botão Quero um Curso que Fala Mais sobre Day Trade e Swing Trade

Por que uma organização exponencial pode ser o diferencial que seu empreendimento precisa?

Não é de hoje que o modelo de gestão empresarial vem mudando, tendo em vista o avanço da tecnologia e um novo perfil de consumidor, mais antenado e exigente.

Para atender a nova demanda, surge o conceito de organização exponencial, que se refere a companhias altamente tecnológicas capazes de crescer muito mais rapidamente que empresas que se baseiam no modelo tradicional.

Quer entender a relação entre tecnologia exponencial e empreendedorismo?

Continue conosco! Pois, neste post, além de explicar o que são organizações exponenciais, também mostramos como esse tipo de gestão funciona, quais são suas características e como se diferem do modelo tradicional. Aproveite a leitura!

O que é uma organização exponencial?

O termo organizações exponenciais vem do inglês, Exponential Organizations (ExOs), e se refere a empresas disruptivas e altamente tecnológicas, que apresentam um crescimento acelerado — muito superior à média do mercado em geral — em um curto espaço de tempo. Daí o termo “exponencial”, que dá nome ao conceito.

Para entender melhor o impacto deste termo, vamos relembrar rapidamente as aulas de matemática do ensino médio: em uma função exponencial, o número da base deve ser multiplicado por si mesmo pela quantidade de vezes indicada pelo exponente. Logo, 24 equivale a 2 multiplicado por si quatro vezes, assim temos:

  • 2 x 2 x 2 x 2 = 16

Voltando ao mundo empresarial, dizer que uma organização é exponencial significa que seu crescimento se dá de forma exponencial, ou seja: 2, 4, 8, 16…, enquanto companhias comuns crescem em função aritmética: 1, 2, 3, 4… Ficou claro?

Esse tipo de gestão exponencial é conhecida por identificar oportunidades de negócios e criar soluções para dores que o mercado ainda não se deu conta.

>>> Nada disso é possível sem o auxílio da tecnologia, então, confira: Transformação Digital: entenda o conceito, quais os seus impactos e sua importância

5 principais características de uma organização exponencial

Separamos algumas das principais características presentes nas ExOs, para que fique mais fácil entender como funcionam e por que o modelo de gestão exponencial tem se destacado tanto:

infografico principais características de uma organização exponencial
Infográfico: Principais características de uma Organização Exponencial. Fonte: Faculdade XP

1. Facilidade para inovar

Ter capacidade de inovação significa que as empresas exponenciais são capazes de perceber oportunidades de mercado antes de seus concorrentes. Porém, não é só isso.

Essas organizações são o que são pelo fato de  apresentarem uma solução inovadora, seja no conteúdo e/ou na forma de entregá-lo.

Outro ponto inerente a essas instituições é a tecnologia, que está em sua essência.

Com grande acesso a dados e informações, essas companhias conseguem se diferenciar facilmente de sua concorrência, utilizando todo o potencial tecnológico disponível no mercado para se destacar cada vez mais no nicho em que atuam.

Um exemplo clássico são os aplicativos de transporte. Antes, os táxis eram a única alternativa, por isso, dominavam todo o mercado.

Hoje, a realidade é diferente, tanto que cada vez surgem mais aplicativos para suprir a demanda de locomoção em grandes cidades com:

  • segurança;
  • rapidez;
  • economia;
  • tecnologia.

Some tudo isso a um intrincado compromisso com a inovação e temos um novo modelo de negócios de sucesso, que revolucionou a maneira como as pessoas se deslocam de um lugar a outro em seu dia a dia.

2. Altamente tecnológica

Causa ou consequência: a tecnologia é o motivo do sucesso das companhias exponenciais ou o seu resultado?

A verdade é que este termo só virou tendência e ficou mais conhecido no tempo da digitalização. Mas, convenhamos, o avanço da tecnologia contribui — e muito!

O fato é que essas empresas possuem, sim, muito vínculo com a tecnologia. Seja no funcionamento e produção do seu serviço ou produto, nos processos internos ou no atendimento ao cliente, a tecnologia está lá, sempre presente.

Aliás, com o crescimento e força da internet, você também pode começar a pensar de que forma a tecnologia pode te ajudar na atividade do seu negócio, concorda?

3. Maior uso do trabalho remoto

A realidade do trabalho remoto — ou, como muitos de nós conhecemos: home office — não chegou por causa da pandemia. Muitas empresas e profissionais já aderiram a este modelo de trabalho há alguns anos.

Você dificilmente verá uma organização exponencial com uma grande sede e milhares de colaboradores a seu serviço. Isso porque esse tipo de companhia costuma ser adepta ao trabalho remoto e outras modalidades que conectam a força de trabalho à demanda por esta função

Diferentemente do modelo tradicional, onde as relações profissionais funcionam de forma um tanto engessada, as organizações exponenciais geralmente tratam seus colaboradores com mais flexibilidade. Além disso, possuem uma estrutura de incentivos clara, como um auxílio nos custos de luz e internet de sua equipe.

4. Modelos e meios colaborativos

O crescimento exponencial conta com outro diferencial: aplicar o conhecimento dos profissionais certos em cada tipo de demanda.

Então, além de fazerem uso do trabalho remoto, como empresas exponenciais, investem em modelos colaborativos, que independem de contratos formais de trabalho e têm um sistema de incentivos para cada profissional.

Um termo atual que sintetiza essa relação é o chamado staff on demand, ou, equipe sob demanda. De forma resumida, significa ter um time formado apenas pelos colaboradores necessários para fazer o negócio rodar. Assim, o tamanho da equipe pode variar ao longo do tempo, com base na demanda de cada momento.

Por sinal, plataformas colaborativas também entram em cena para conectar projetos, insights e dados. Assim, todo o resto do trabalho pode ser desenvolvido a partir de algoritmos, diretamente do home office ou da economia colaborativa.

5. Personalização e otimização

Seja para se relacionar com seus colaboradores ou com os consumidores, uma organização exponencial costuma investir na personalização e otimização de seus serviços e produtos para promover um maior nível de engajamento.

É bastante comum, por exemplo, que existam fortes esquemas de feedback e um sistema de premiação por envolvimento com a marca.

Outro aspecto que reforça a personalização ou otimização são as interfaces próprias. Por perceberem que cada consumidor possui seu jeito, gosto e preferências, desenvolvem perfis únicos para cada pessoa.

>>> Quer ver como isso tudo se desenvolve na prática? Então, leia: Cultura Digital: saiba o que é, seus aspectos e importância

Qual a diferença entre organizações tradicionais e organizações exponenciais?

Ainda vivemos em um mundo corporativo, que utiliza, majoritariamente, sistemas lineares para o gerenciamento dos negócios. Neste contexto, é comum predominar fatores como:

  • hierarquia;
  • centralização do poder e de conhecimento;
  • cultura, muitas vezes, já ultrapassada.

Por outro lado, a nova mentalidade proposta pelas ExOs exige a descentralização, transparência e inovação, com o objetivo de criar os melhores caminhos para o crescimento exponencial.

Além disso, há uma mudança geral na forma como algumas atividades são executadas. Dentre várias delas, podemos destacar a gestão de pessoas, que possui diferenças como:

  • contratação sob demanda ou operação;
  • fim da estrutura hierárquica, em que as equipes são multidisciplinares, sem gerentes ou supervisores com autonomia (autoridade descentralizada);
  • uso de mão de obra e recursos de terceiros, como no caso da Uber, que utiliza os carros dos próprios motoristas;
  • priorização de resultados.

É importante destacar que, apesar de o modelo hierárquico ter ficado para trás, assim como processos ultrapassados, neste modelo, é indispensável um sistema de acompanhamento e de feedback constantes, de modo a proporcionar crescimento.

Exemplo de organização exponencial

Agora que você já sabe o que é uma organização exponencial e como esse tipo de empresa se diferencia das demais, vamos conferir um dos maiores exemplos de ExOs da atualidade, a Netflix. 

A Netflix é hoje o principal serviço de entretenimento por streaming no mundo, tendo aproveitado, de forma bem-sucedida, uma grande oportunidade de mercado.

Quando começou, havia poucas opções de lazer pago para as famílias. Então, aproveitou essa lacuna e facilitou a vida dessas pessoas ao oferecer algo prático e inovador, sem que precisassem sair de casa: o serviço de streaming.

Com o passar do tempo, a empresa não se limitou a ofertar conteúdo já existente, passando a produzir suas próprias séries e filmes originais.

O seu grande sucesso se deve muito ao fato de ter conseguido criar um algoritmo que se baseia em uma série de dados gerados pelos internautas, tornando-se capaz de oferecer um serviço super customizado para cada pessoa que a assina.

Por esses e outros motivos, a Netflix se destaca até hoje, e é uma das maiores referências em organização exponencial.

Por que é importante entender como as organizações exponenciais operam?

Se você deseja empreender, deve prestar atenção às organizações exponenciais, afinal, tecnologia exponencial e empreendedorismo são conceitos que caminham lado a lado.

Estudando sobre o assunto, é possível compreender facilmente por que algumas empresas se destacam hoje em dia e outras não.

Então, qual a grande lição que se pode tirar das organizações exponenciais? 

Pode-se dizer que o que move as ExOs é a busca por servir a um propósito que alcance um grande número de pessoas e que possa ser escalado com baixo custo.

Os modelos antigos e arcaicos já ficaram no passado. Para se destacar hoje, é preciso se adaptar aos novos tempos e fazer diferente.

Isso significa que os novos empresários e empreendedores devem buscar diferenciais que tornem seus projetos únicos e relevantes.

Diante do que foi discutido até aqui, nota-se que encontrar uma solução inédita para um problema coletivo é o primeiro passo para se tornar uma organização exponencial. Usar a tecnologia ao seu favor é, provavelmente, o segundo.

Portanto, se você quer trilhar este caminho, inspire-se nas grandes referências e visualize como tirar proveito de todo esse conteúdo para o seu empreendimento.

Gostou deste texto? Então, compartilhe com seus amigos, familiares e colegas de trabalho, para que todos entendam o que são organizações exponenciais e como esse tipo de iniciativa pode transformar o mercado e o mundo ao nosso redor.

Fase restrita do Pix tem início hoje: reflita e se planeje

Pix, novo sistema de pagamentos do BC (Banco Central), começa a funcionar para o público em geral a partir de 16 de novembro. 

No entanto, entre hoje e 15 de novembro tem início uma fase restrita.

O período foi chamado de soft opening pelo BC, quando o Pix começa a funcionar com transações e valores reais. 

Mas é apenas para um número limitado de clientes, à escolha das próprias instituições financeiras habilitadas.

Cada vez mais próximo de nós, é importante então analisarmos mais de perto esse sistema de pagamento e ver como é possível aproveitá-lo da melhor forma.

Para isso, discutiremos o tema da seguinte maneira:

  • O que é o Pix;
  • Como funciona o cadastro;
  • Ponto de grande atenção: fraudes;
  • Quais são as vantagens e como usá-las.

 

O que é o Pix

Primeiro de tudo, a proposta do Pix é ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido.

Na prática, entre várias funcionalidades, ele permite fazer transferências e pagamentos em até dez segundos, digamos. 

Essas transações podem acontecer 24 horas por dia, em todos os dias do ano, inclusive nos fins de semana e feriados.

Além disso, o novo sistema de pagamento permite fazer transferências digitando apenas o celular ou CPF da pessoa que vai receber o valor. 

Isso elimina a necessidade de digitar todos os dados da conta.

Com o Pix, ainda será possível fazer pagamentos em tempo real a lojas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

E quem pensa que acaba aí, se engana.

Também será possível quitar contas de água e luz, e até recolher impostos.

 

Como funciona o cadastro

Para fazer o cadastro, tanto pessoas físicas como jurídicas precisam de uma conta transacional, como: 

  • Conta corrente; 
  • Poupança;
  • De pagamento. 

Geralmente, em um prestador de serviços financeiros, como um banco, uma fintech ou uma plataforma de pagamentos.

O registro acontece justamente nos próprios canais do banco no qual o usuário tem conta, como o internet banking ou o aplicativo. 

Mas para cumprimento do cadastro, o cliente deve informar à sua instituição financeira qual chave Pix vai querer usar.

Ao definir a chave e permitir o cadastro, a instituição financeira envia a informação do cliente para o BC finalizar o cadastro no sistema. 

Assim, bancos, fintechs e outras instituições financeiras serão intermediadores entre o BC e o consumidor final.

Para fazer o registro da chave e passar a usar o Pix, basta procurar pela seção “Pix” dentro do app ou internet banking do seu banco. 

Passo a passo de cadastro no Pix

Todas as instituições financeiras participantes são obrigadas, pelo regulamento do BC, a mostrar a nova opção no menu de suas plataformas.

Mas, desde o início da possibilidade do cadastro, 5 de outubro, a maioria das instituições também está mandando notificações para lembrar os usuários.

 

Chaves

Falando agora sobre as chaves, elas nada mais são que uma forma de identificar o usuário dentro do  Pix. 

Funcionam como o endereço da sua conta no novo sistema ou um “apelido” da conta.

A chave Pix pode ser:

  • CPF/CNPJ;
  • Celular;
  • E-mail;
  • Chave aleatória.

Aliás, essa chave aleatória é um código formado por números e letras gerado pelo sistema. 

É essa chave (que você escolher para você) que vai permitir a pessoa de fazer um pagamento via Pix para transferir o dinheiro à conta de outra.

isso tudo apenas digitando o celular ou o CPF dela, por exemplo.

A partir daí, ao informar a chave, o sistema já vai saber para qual conta deve enviar o dinheiro. 

Não será mais preciso informar o banco, a agência, o número da conta, CPF e outros dados como funciona hoje com uma TED, por exemplo.

Cada pessoa física pode ter até cinco chaves por conta que estiver sob sua titularidade.

E cada pessoa jurídica pode ter até 20 chaves, também por conta.

Porém, também temos de ficar ligados a uma questão:

Não repetir a mesma chave para contas diferentes, já que não é possível também.

Como o código vai funcionar como endereço de entrega dos valores, o sistema não identificaria para qual conta transferir o valor.

Respeitadas essas condições, uma pessoa pode ter 15 chaves em contas de três bancos diferentes, para se ter ideia.

 

Ponto de grande atenção: fraudes

Para isso, o BC definiu parâmetros de limites de valores para que os clientes possam realizar um Pix. 

A ideia é ter uma referência para que seja possível usar o sistema dentro do seu perfil, mas sem colocá-lo em risco.

Ou seja, sem permitir que ele faça transações com valores muito acima do que geralmente faz ou precisa. 

Mas cada instituição deve definir seus limites a partir das diretrizes do BC.

Além disso, todas as instituições já possuem sistemas antifraude para identificar transações suspeitas, a depender do horário que está sendo feita e do valor.

E, em sendo identificado indício de fraude, as instituições suspendem a operação por um tempo até verificar a transação mais a fundo.

A questão é ter cuidado ao receber e-mails, mensagens de WhatsApp ou links suspeitos

Assim, fica mais fácil evitar compartilhamento de dados e transações que possam causar prejuízos financeiros.

Aliás, até por isso é sempre bom ler com atenção a página de confirmação da operação.

Isso porque antes de efetuar a transação, o aplicativo do banco vai oferecer o resumo da operação incluindo as informações de quem vai receber o dinheiro. 

É altamente recomendável ler com calma essas informações.

Em seguida, confirme que a pessoa para quem o usuário vai transferir o valor é realmente a colocada por ele.

 

Quais são as vantagens e como usá-las

Para ajudar você a compreender os reais benefícios e como usar a seu próprio favor, explicaremos isso de forma mais evidente.

Por exemplo, segundo o BC, o Pix promete: 

  • Aumentar a velocidade dos pagamentos e das transferências; 
  • Tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; 
  • Deve baixar o custo das transações; 
  • Melhora a experiência dos clientes;
  • Inclui financeiramente pessoas desbancarizadas.

Vantagens do Pix

Outras vantagens seriam também: aumentar a segurança e deve ter tarifas ainda menores para empresas.

Mas a principal característica do Pix é sua instantaneidade. 

Se uma TED ou um DOC pode levar horas ou dias para acontecer, a depender do horário, com o Pix a movimentação financeira será imediata. 

Se esperar que em até dez segundos o recebedor terá o dinheiro em sua conta.

O Pix também vai mudar os fluxos de pagamentos de forma geral. 

 

Mudança de realidade

Hoje, para um pagamento eletrônico acontecer são necessárias uma conta origem e uma conta destino, mas não só isso.

Também é preciso um emissor de cartão (banco), uma adquirente (dona da maquininha), uma bandeira de cartão e um processador (que conecta os intermediários).

Com o Pix, os intermediários entre as contas deixam de ser necessários.

Da conta de origem o dinheiro vai direto para a conta destino de forma mais prática e ágil.

Portanto, não importará mais qual o meio de pagamento, mas, sim, se a conta que o cliente está usando está integrada ao Pix.

Na prática, isso significa que ninguém mais vai querer ou precisar saber se sua conta é do banco X ou Y para fazer uma transferência

E nem mesmo a bandeira do cartão na hora da compra de um produto.

Agora que possui material o suficiente para analisar, pense quais chaves serão de melhor uso para você.

Se preciso, anote em um Excel, Word ou até numa folha de papel quais são elas e para cada conta que está usando.

Dessa forma, assim que todos puderem utilizar esse novo recurso, terá em mãos o meio necessário para realizar transferências instantaneamente.

 

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