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Poupança é investimento? Será que ainda vale a pena aplicar? Nós fizemos os cálculos!

Ela já foi a principal escolha entre os que desejavam economizar dinheiro. Porém, as coisas mudaram e, hoje em dia, muitos já não a consideram sequer uma opção. E, para você, poupança é investimento ou não? Você usa esse tipo de aplicação?

De acordo com a 5ª edição do estudo Raio-X do Investidor Brasileiro, realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a caderneta de poupança é o tipo de investimento mais utilizado no Brasil, sendo o destino para as economias de 23% da população.

Apesar da queda em relação à pesquisa do ano anterior, quando era a principal escolha de 29% dos investidores, continua sendo a queridinha entre os brasileiros.

Não há dúvidas de que ela já teve seu momento de glória. Porém, devido à inflação atual, já não vale tanto a pena. Isso porque, hoje, seu rendimento está muito baixo e, com o desconto da inflação, ele pode até ser negativo. Ou seja, ao aplicar na poupança, você estará perdendo dinheiro.

Ainda não acredita? Pois a gente pode comprovar isso para você!

Neste post, além de explicar porque tanta gente ainda utiliza a poupança como investimento, apresentamos os cálculos que evidenciam como o rendimento dessa aplicação pode ser negativo e mostramos se vale ou não a pena deixar o seu dinheiro por lá. Quer ficar por dentro? Então, vem com a gente! 

Por que a poupança é o investimento preferido de tanta gente?

Apesar de o rendimento da poupança não ser o suficiente para acompanhar a inflação atual, ela ainda segue firme como a opção preferida de boa parte dos brasileiros. 

Mesmo antes deste cenário, apesar de a poupança não ser o investimento mais vantajoso no mercado, ela já era o produto financeiro preferido entre quem guarda dinheiro e/ou investe. Então, a pergunta que não quer calar é:

Por que as pessoas deixam seu dinheiro em uma aplicação que rende negativamente?

Bom, o hábito de investir na poupança não vem do nada. Há razões para esse tipo de aplicação ainda ser tão popular no Brasil.

Para te dar uma noção mais precisa do cenário, listamos as principais motivações de quem ainda investe na poupança:

infográfico lista de motivos pelos quais as pessoas ainda investem na poupança
Infográfico: razões pelas quais as pessoas ainda aplicam dinheiro na poupança.

1. Facilidade/comodidade

De acordo com um levantamento da Anbima, 21% das pessoas que investem na caderneta de poupança dizem que o fazem por facilidade e comodidade.

As pessoas estão sempre em busca do melhor banco para render seu dinheiro, mas, não apenas isso. Elas também querem segurança e comodidade.

Por isso, a poupança surge como uma opção prática, já que é oferecida pelo próprio banco no qual geralmente são correntistas, o que permite programar depósitos mensais e transferir dinheiro entre contas com facilidade.

2. Segurança/confiança

O mesmo estudo da Anbima aponta que 21% dos que investem na poupança se sentem seguros ou confiantes em fazer esse tipo de aplicação.

Por ser um produto financeiro bem antigo, criado em 1861, a poupança é um dos investimentos mais conhecidos do país: 28% dos brasileiros que se interessam por investimentos e finanças.

Esse fato ajuda o investidor a confiar e se sentir mais seguro nesse modelo de aplicação.

3. Não ter o suficiente para aplicar em outros investimentos

Outra justificativa comum para utilizar a poupança é o fato de não sobrar dinheiro no fim do mês para buscar outros investimentos.

Segundo pesquisa do SPC Brasil com a CNDL, essa é a justificativa de 28% dos investidores da poupança — por isso, acabam aplicando valores baixos, aqueles que sobram do orçamento mensal.

>>> Não precisa ir muito longe para saber que isso não faz sentido, não é mesmo? Quer opções boas de verdade? Então, confira este post: Qual o melhor investimento com pouco dinheiro? Compare!

4. Medo de perder dinheiro

A mesma pesquisa, do SPC Brasil com a CNDL, aponta que 17% dos que escolhem a poupança têm medo de perder dinheiro e, por isso, não optam por outros investimentos.

Um dos grandes motivos para isso é que a poupança é um investimento de renda fixa assegurado pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, no caso da instituição financeira quebrar, quem aplica até R$ 250 mil por CPF na poupança terá seu dinheiro de volta.

Ou seja, por se tratar de um investimento de baixo risco, as pessoas acreditam que dificilmente irão perder dinheiro com esta aplicação. Porém, considerando que o rendimento da poupança sequer consegue acompanhar a inflação atual, logo percebemos que isso não se mostra tão verdadeiro hoje em dia.

Além disso, o que talvez essas pessoas não saibam, é que atualmente existem diversas opções de investimentos de baixo risco que também contam com a proteção do FGC.

Investir na poupança vale a pena? Nós fizemos os cálculos!

Primeiramente, é preciso ter em mente que o cálculo da rentabilidade da poupança é realizado sobre a Selic, que é a taxa básica de juros do país. Dito isso, temos dois cenários possíveis:

  • quando a Taxa Selic for menor ou igual a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 70% da Selic + Taxa Referencial (TR);
  • já quando a Selic for maior que 8,5%, seu rendimento será de 0,5% ao mês + TR.

Para um exemplo prático, vamos considerar os valores atuais (junho/2022), com a Taxa Selic em 12,75% ao ano e a TR em 0,1725%. Neste caso, estamos falando do segundo cenário, no qual a poupança renderia 0.5% ao mês + TR, logo, o rendimento da poupança está em cerca de 6,17% ao ano.

Isso significa que se você investir R$1.000 na poupança hoje, após 30 dias você terá cerca de R$1.005,00 e, ao fim de um ano, algo em torno de R$1.061,70.

Ao olhar esses números, temos a ilusão de que o dinheiro está rendendo, afinal, o valor aumentou, não é mesmo?

Porém, esse é apenas seu rendimento nominal, ou seja, o valor bruto. Para saber o rendimento real, é preciso considerar que o dinheiro perde valor a cada dia, por conta da inflação, que é calculada pelo IPCA e atualmente está em 12,13% ao ano. 

Assim, não é difícil perceber que com a poupança rendendo 6,17% e a inflação corroendo 12,13% do seu poder de compra, você terá um rendimento negativo de 5,96%, ou seja, -5,96% ao ano.

4 motivos para não investir na poupança

A poupança é um investimento seguro, com risco quase zero e liquidez diária. Obviamente, é melhor deixar o seu dinheiro nela do que estagnado em uma conta sem rendimentos. Porém, em geral, não vale a pena investir na poupança, e há quatro principais motivos para isso.

Infográfico lista de motivos explicando porque não vale a pena investir na poupança
Infográfico: Por que NÃO aplicar na poupança

Por que não vale a pena investir seu dinheiro na poupança?

1. Aniversário de Depósito

O rendimento só é creditado no “aniversário da poupança”, ou seja, 30 dias após o depósito. Isso quer dizer que existe uma data específica todo mês em que os valores são disponibilizados na sua conta.

Você até pode sacar antes desse prazo, só que perderá os rendimentos do período.

2. Baixo rendimento

Devido ao medo de investir e a falta de conhecimento a respeito das aplicações disponíveis no mercado, muitas pessoas acabam tendo como único investimento a poupança.

Porém, como vimos, o rendimento da poupança é tão baixo que, em momentos de alta na inflação, pode até mesmo te fazer perder dinheiro.

Por isso, é importante destacar que além dela, há outras opções disponíveis no mercado que são tão seguras quanto e ainda possuem rentabilidade muito superior. Os CDBs e os títulos do Tesouro Direto são ótimos exemplos.

>>> Inclusive, já abordamos esse tema aqui no blog, confira: Será que a poupança é um bom investimento? Descubra 5 opções melhores!

3. Segurança

Ao contrário do que muitos pensam, a poupança não é o investimento mais seguro do Brasil, ou pelo menos não é o único.

A segurança está atrelada à saúde financeira do banco e do Fundo Garantidor de Crédito, que, como vimos, transfere até 250 mil reais por CPF por instituição financeira, caso o banco declare falência.

Mas, conforme já mencionamos no item acima, existem algumas opções de investimentos simultâneos à poupança que rendem mais e são tão seguros quanto.

Para ter acesso a eles, basta abrir uma conta em uma corretora de valores confiável, como a Clear, a Rico ou a XP Investimentos.

4. Falta de diversificação de carteira

Grande parte dos que investem ou aplicam seu dinheiro ficam apenas nesta opção.

Mas, quem está conectado ao mercado financeiro ou mesmo quem está começando nesta jornada, deve saber que o melhor caminho para proteger seus investimentos e alcançar uma rentabilidade cada vez maior, é a diversificação de carteira.

Quanto mais diversificado for o seu portfólio de investimentos, mais protegido estará contra as oscilações do mercado e maiores serão suas chances de estar por dentro das melhores oportunidades. Portanto, não pare logo na primeira aplicação que fizer. Explore o mercado e aumente seus rendimentos!

Afinal, poupança é investimento?

A grande verdade é que a poupança já teve seu tempo sob os holofotes. Hoje em dia, é mais um lugar onde as pessoas deixam seu dinheiro pelo simples fato de não conhecerem opções melhores.

Se você chegou até aqui, sabe muito bem que há opções tão seguras quanto a poupança, capazes de proporcionar rendimentos muito superiores. Então, não tem mais desculpa para continuar perdendo dinheiro nesta aplicação, não é mesmo?

Quer saber mais sobre cada uma dessas aplicações para dar um destino melhor para o seu dinheiro? Então, conheça o curso Renda Fixa: ganhos com Baixo Risco

Por meio dele, você fica por dentro das melhores e mais seguras opções de investimento do mercado, se protege contra a inflação e ainda maximiza seus lucros. Faça sua inscrição!

E, se você curtiu este post, compartilhe com seus amigos e familiares que ainda pensam que poupança é um bom investimento. Vamos juntos espalhar educação financeira!

Assessor de investimento, Analista e Broker: quais são as diferenças?

Estamos aqui justamente para explicar e desmistificar esse emaranhado de informações, separando as principais diferenças entre analista, assessor de investimento e broker.

Pois, assim como em vários segmentos do mercado em geral, as profissões no mundo financeiro também são recheadas de jargões e sopas de letrinhas, que não deixam a desejar em relação ao universo dos investimentos e dos conceitos econômicos. 

Então, vamos fazer essa divisão em 3 categorias:

  • Funções;
  • Perfil;
  • Certificações.

 

Funções

Para começar a entender as principais diferenças entre os três cargos, escolheremos o cargo que possui o maior nível de responsabilidades entre os três mencionados: o do analista.

Esse, por sua vez, é o profissional que pode emitir opinião, por meio de análises sobre investimentos

Seja uma ação, um título de renda fixa ou qualquer outro tipo de aplicação financeira, ele pode recomendar ou não a compra ou venda de um certo ativo.

Além disso, com suas análises, também apoia a tomada de decisão de diversos investidores e de outros profissionais do mercado. 

Aliás, é diante das recomendações dos analistas que outros profissionais do mercado atuam, como o assessor de investimentos e o broker. 

Ambos, por exemplo, por cumprirem uma função de distribuição de investimentos no mercado, não podem recomendar a compra ou venda de ativos, emitir relatórios de análise e documentos similares, por questões regulatórias. 

Até por conta disso que eles fazem grande uso do trabalho dos analistas.

De todo modo, perceba que todas as profissões se relacionam e se conectam de alguma forma.

Assessor de investimentos

Aprofundando mais um pouco, o assessor cobre todas as classes de investimentos e sugere a alocação e diversificação de ativos ao cliente, de acordo com seu perfil, seus objetivos e as suas necessidades.

Mas para sugerir a alocação com certa propriedade, esse profissional também considera a situação de mercado e as recomendações dos analistas.

Além disso, ele carrega um conhecimento técnico não só sobre a estratégia de investimentos, a chamada de alocação de recursos ou asset allocation, bem como conhecimento sobre todas as classes de investimentos.

E para isso, é preciso saber ouvir muito bem para identificar as necessidades do cliente e sua capacidade de exposição ao risco.

Por outro lado, é possível dizer que o broker já possui um trabalho mais focal. 

Broker significa corretor em inglês, por exemplo. Ou seja, ele é o profissional que conecta pessoas interessadas em comprar com pessoas interessadas em vender ativos no mercado de capitais.

Também é conhecido como operador de mesa e seu foco maior é nas operações de curto prazo, geralmente. 

Muito em alta, os brokers de renda variável realizam operações de compra e venda de ações para seus clientes. 

Mas não para por aí, ele também oferece aos clientes as operações indicadas pelos analistas.

Aliás, um ponto curioso é que podem existir brokers de vários tipos de ativos. 

Por ser uma atividade bem especializada, geralmente o broker atua sempre mais concentrado em um tipo de investimento, ações, opções, commodities, renda fixa etc.

No geral, precisa ter amplo conhecimento operacional do mercado de capitais e da Bolsa, isso se for broker de renda variável.

 

Perfil

Quando traçamos uma representação de cada cargo, é possível dizer que o analista está mais para um profissional:

  • Bem analítico;
  • Estudioso;
  • Gosta muito de ler e interpretar dados;
  • Curte balanços patrimoniais de empresas;
  • Adora cálculos.

Devido às funções do assessor, esse, por sua vez, geralmente adota um estilo mais desenvolto, estratégico em relações comerciais e gestão de relacionamentos.

Além disso, óbvio que também possui ótimo domínio técnico sobre investimentos.

Já o broker tem de ser ágil, já que os movimentos do mercado são muito rápidos. 

Porém, se comunicar bem, ter muito foco na execução das operações e saber lidar bem com adversidades devido, principalmente, às oscilações de mercado e crises também são características fundamentais.Diferenças entre analista, assessor e broker

 

Certificações

Agora, para encerrar as três principais diferenças entre analista, assessor de investimento e broker, vejamos os tipos de certificação exigidos para cada cargo.

O analista, por exemplo, precisa da Certificação Nacional dos Profissionais de Investimentos (CNPI), emitida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec). 

Você vai notar que nesse mercado existem diversas certificações, exigidas de acordo com a atividade.

Já o assessor e o broker são profissionais que distribuem investimentos e podem atuar de duas formas. 

A primeira delas é como agentes autônomos de investimentos, vinculados a escritórios de agentes autônomos. 

Nesse caso, ambos precisam ter a Certificação de Agente Autônomo de Investimentos (AAI), da Associação Nacional das Corretores de Valores (Ancord).

Para assessores que não atuam como AAI, será exigida a certificação CPA-20, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), na maioria dos casos. 

Mas isso também pode depender do segmento de clientes que o assessor atenderá e das exigências da corretora contratante. 

Se ele for atuar como broker na corretora, a exigência será a Certificação do Programa de Qualidade Operacional (PQO Operacional), da B3, a bolsa de valores brasileira.

Mas esse tipo de certificação não é necessário para broker que vá atuar como AAI, por exemplo.

Porém, se brokers forem atuar como funcionários de corretoras de valores, que é a segunda forma de vínculo e trabalho, além de AAI, as exigências regulatórias são outras.

 

Curiosidade

Com certificação em comum, assessor e broker são mesmo diferentes?

Mas você pode estar se perguntando, então, qual a diferença entre o assessor e o broker se a certificação é a mesma para atuar nesse formato como autônomo?

Imagine a certificação, nesse caso, como uma carteira de motorista: você tem a habilitação para dirigir, pode dirigir, mas o que vai fazer dirigindo, você define na sequência, de acordo com o seu gosto e as suas afinidades.

Por exemplo, se vai usar o carro a passeio, para trabalhar etc.

Outra boa analogia é a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). 

Ela autoriza o profissional a trabalhar como advogado, mas ele pode seguir inúmeras especialidades – tributarista, trabalhista, criminal etc. 

A certificação de AAI, da Ancord, funciona da mesma forma. Assessor ou broker são especialidades e funções diferentes, mas ambos passam pela mesma certificação.

 

Fechamento

No geral, estamos falando das diferenças entre três profissões que estão crescendo muito com a evolução de nosso mercado e são muito promissoras. 

Com a situação econômica atual do país e a queda histórica da taxa básica de juros, a Selic, os investidores individuais estão cada vez mais buscando a Bolsa e profissionais especializados em investimentos. 

Eles precisam arrojar seus investimentos para continuar ganhando um rendimento compatível com os altos juros proporcionados pelos investimentos mais conservadores nos últimos anos.

Nesse movimento, também existe uma forte migração de clientes dos grandes bancos tradicionais para as corretoras especializadas em investimentos, que possuem plataformas mais modernas, maior variedade de produtos, além de taxas mais atraentes.

Vale lembrar que para trabalhar no mercado financeiro é sempre muito importante intensidade, resiliência, foco e conhecimento técnico sobre investimentos. 

Assim, recomendamos estudar, se preparar e se atualizar constantemente!

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Estreia do blog Xpeed School!

A data de hoje marca o momento de estreia do BLOG XPEED SCHOOL!

E, neste primeiro texto, vamos contar tudo que você precisa saber para entender os conteúdos que serão compartilhados e como navegar melhor por cada um dos temas.

Para isso, seguiremos a seguinte ordem:

  • Temas;
  • Periodicidade;
  • Navegação.

Vamos lá!

 

Temas

Os temas dos quais estamos falando são as categorias usadas como divisão de assuntos nos textos a serem publicados. 

Para a estreia do blog Xpeed, escolhemos quatro tópicos que já são usados para separar as áreas de curso da Xpeed, como:

  • Educação financeira;
  • Investimentos;
  • Trading;
  • Empreendedorismo.

Já as outras duas categorias foram pensadas de acordo com o que o mundo financeiro exige tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Ao realizar nossos cursos da Xpeed Pro, por exemplo, o aluno tem a oportunidade de seguir carreira na área tranquilamente.

Por isso, uma dessas categorias é “carreira”. 

Agora, para o campo pessoal, uma palavra é essencial para ser levada em consideração na hora de cuidar das finanças.

E foi essa palavra que selecionamos para cá também: “planejamento”.

Não é possível aprender tudo fazendo todos os cursos da Xpeed, se você não souber se planejar para seguir carreira na área ou buscar atingir suas metas pessoais.

Com todas essas categorias, prepare-se para muito conteúdo especial e você ficar em contato com bastante informação nova de qualidade sobre o mercado financeiro!

 

Periodicidade

Para cobrir tantos tópicos assim e você ter sempre muita novidade, publicaremos conteúdo novo, pelo menos, três vezes por semana.

Lançamento do website

Mas para a estreia do blog Xpeed, adiantamos SEIS textos especiais: um para cada tema para você curtir já muito conteúdo logo no lançamento.

Basicamente, a cada semana, você terá de um a dois assuntos para agregar conhecimento.

Três vezes no período de sete dias é o número mínimo que estamos dispostos a compartilhar com você.

Essa frequência, aliás, garante ao leitor do blog, ao menos, 12 textos repletos de conteúdo valioso.

Assim, você pode se sair muito bem no mundo financeiro tanto no contexto profissional quanto pessoal.

Acreditamos genuinamente que uma grande quantidade de informação aliada a uma qualidade proporcional é o que faz a diferença de todo admirador do assunto.

 

Navegação

Para você que é leitor do blog, nada mais justo do que entender completamente como navegar por aqui, não é mesmo?

Por isso, vamos explicar agora com detalhes de como se virar dentro do universo Xpeed.

Primeiro, na home do blog, você pode observar que conta com um banner de destaque, provavelmente, com o conteúdo mais recente ou mais importante do momento.

Acima do banner, temos o menu principal na área de cabeçalho do blog, enquanto logo abaixo, as outras publicações mais recentes.

É só clicar naquele de maior interesse seu, que você poderá conhecer com aprofundamento o tema em questão.

Ainda abaixo do banner, mas agora bem na lateral direita, contamos com todas as categorias com os principais assuntos abordados no blog.

Também é só clicar em cada uma delas para conhecer todos os textos que foram publicados com aquele tema em pauta.

Depois das categorias, ainda na lateral direita da tela, disponibilizamos um espaço para você poder assinar a nossa Newsletter.

Por fim, contamos com um rodapé em que estão localizadas as principais áreas do blog e todas as nossas mídias para você acessar e perder nenhuma novidade!

SEJA BEM-VINDO AO LANÇAMENTO DO WEBSITE XPEED!

 

E aí, quer receber em primeira mão todos os conteúdos do blog da Xpeed? Clique aqui e faça parte do nosso canal no Telegram!

Day Trade ou Swing Trade: por qual começar?

Dentre os vários assuntos importantes sobre trading e outros pontos do mercado financeiro, a Xpeed vai abordar neste artigo fatores que abrangem uma grande dúvida: Day Trade ou Swing Trade?

Primeiro, começaremos pelas definições de cada termo, passando pelas características até o fechamento, como:

  • O que é Day Trade;
  • O que é Swing Trade;
  • Principais características de cada;
  • Como avaliar qual é a melhor opção.

Estruturamos desta maneira, para que, primeiro, você consiga entender com mais profundidade do que se tratam esses dois tipos de operação e quais são as principais características.

Só a partir daí, você compreenderá com um contexto mais bem detalhado qual caso se encaixa melhor com a sua realidade: Day Trade ou Swing Trade?

Mas antes de aprofundar, vamos revelar a principal semelhança entre as operações de Day Trade e Swing Trade: ambas não têm como objetivo você se tornar sócio de alguma empresa. 

O ponto é aproveitar mesmo os movimentos dos papéis, a volatilidade do mercado e a especulação.

Agora, vamos aos temas listados.

 

O que é Day Trade

Para quem está iniciando com o assunto, as operações deste tipo na Bolsa são qualquer operação que abra e feche no mesmo pregão, ou seja, no mesmo dia.

Exemplo:

Digamos que às 11h23 de determinada quarta-feira você compre 800 ações e, na mesma quarta, às 16h14, venda, seja com lucro ou prejuízo.

Então, essa operação terá sido de Day Trade.

Tecnicamente, é exatamente isso o que define as operações de Day Trade: o tempo que essas operações permanecem, no caso sendo um único pregão da Bolsa de Valores.

Isso quer dizer que algumas questões não importam nesse cenário, como:

  • Qual foi o lucro;
  • Qual foi o prejuízo;
  • Qual foi a ação;
  • Ou mesmo se foi uma ação.

Na verdade, podendo ser muito mais de uma alternativa, como: 

  • Um contrato; 
  • Um minicontrato; 
  • Uma opção; 
  • Outro papel negociado na Bolsa.

O fato é: se as operações demoraram menos de um pregão, essas foram de Day Trade.

Se quiser se aprofundar ainda mais em Day Trade, recomendamos esse material gratuito que produzimos e compartilhamos com os nossos alunos. Clique na imagem abaixo e faça o download:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Xpeed School.

O que é Swing Trade

A segunda grande operação da nossa discussão em pauta é a Swing Trade.

E na questão tempo, ela é totalmente diferente da Day Trade.

Para quem não a conhece direito, são as operações que duram mais do que um dia, geralmente com prazos um pouco mais longos.

Na verdade, as operações de Swing Trade possuem a previsão de dois a cinco dias, não passando de uma semana ou cinco pregões.

Porém, há uma certa polêmica quanto ao período de duração da Swing Trade.

Pois determinada quantidade de especialistas diz ser possível uma operação de Swing Trade se ampliar por mais de uma semana.

Só que esse entendimento dependeria de qual é o objetivo dessas operações, como: 

  • Se o investidor alcançou esse objetivo e notou que é possível almejar objetivos maiores sem sair da operação; 
  • Ou se está compensando deixar o dinheiro empatado em um ou mais lotes de ações da bolsa de valores com intenção de chegar ao objetivo traçado no início.

Mas essas situações não são frequentes. 

Ainda assim, se muitas operações de um Swing Trade acabam se prolongando por mais de uma semana, há mais chances de o investidor ser um position trader.

Ou seja, sendo praticante de um tempo operacional mais longo e entrando na casa das semanas.

Diante disso, é possível concluir que as operações de Swing Trade podem se transformar em operações de Position Trade e vice-versa.

Por outro lado, esse não é o caso da operação de Day Trade.

Isso porque essa precisa obrigatoriamente acontecer no período de apenas um pregão. 

 

Principais características de cada

Abaixo, elencamos alguns dos aspectos mais importantes que ajudam a decidir se é mais ideal começar pelo Day Trade ou Swing Trade:

 

Tempo operacional

Day Trade: operações que duram dentro de um dia, no período de um pregão.

Swing Trade: operações que duram de dois a cinco dias (podendo durar até mais do que isso).

 

Comportamento

Day Trade: tem de acompanhar o pregão com as oscilações do mercado, em tempo real, durante o dia inteiro (9h às 18h), ou ao menos um certo período. Além disso, para tomada de decisão, é importante se basear na Análise Técnica e/ou Tape Reading.

Swing Trade: basta olhar no começo do dia ou à noite. Usualmente, no dia anterior, ele programa suas operações para que sejam realizadas automaticamente. Por exemplo, os stops de lucro ou de prejuízo encerram as operações automaticamente, não sendo preciso observar o desenvolvimento da operação. No geral, quem lida com Swing Trade tem pouco tempo para acompanhar as oscilações de mercado. E para tomada de decisão, são necessárias Análise Técnica e/ou Análise Fundamentalista.

 

Gráficos

Day Trade: foca nos chamados gráficos Intraday da Bolsa de Valores. São os gráficos que expressam as variações de preço por 1 minuto, 5 minutos, 15 minutos ou mesmo uma hora. Esse investidor só olharia o gráfico diário no início do dia, para ter um panorama mais amplo.

Swing Trade: observa principalmente o gráfico diário, aquele que expressam a variação dos preços da Bolsa de Valores por pregão. O swing trader também pode olhar os gráficos semanais e, até mesmo, mensais, mas apenas quando quiser ter um panorama do contexto em que vai operar.

 

Número de operações

Day Trade: costuma operar entre uma vez por dia a dezenas de vezes ao dia, dependendo do tamanho do objetivo de cada operação. Quanto menor o objetivo, como é o caso de um scalper, maior a quantidade de operações diárias. No entanto, se o day trader gosta de seguir tendências de alta ou de baixa, fará menos operações.

Swing Trade: escolhe suas operações de modo apurado, já que observa diversos ativos e verifica os que podem apresentar oportunidades. Assim que encontra aquele que traga mais chances de lucro e menos exposição ao risco, programa suas operações já na noite anterior ao pregão ou pela manhã, antes de a Bolsa de Valores abrir. Dessa forma, os swing traders têm, em média, entre uma e cinco operações abertas por semana, mesmo que não seja uma regra.

 

Expectativa de ganho

Day Trade: busca variações muito pequenas no preço dos ativos, que podem ficar entre 0,1% ou 0,3%. O fato de trabalhar alavancado e com um volume maior de operações faz os ganhos se multiplicarem, mas apenas se ele tiver consistência e qualidade no longo prazo.

Swing Trade: procura oscilações superiores a 3%, podendo chegar facilmente a mais que isso.

Day Trade x Swing Trade

 

Como avaliar qual é a melhor opção

Muita gente se pergunta… “Qual é melhor na Bolsa de Valores: Day Trade ou Swing Trade?

Entretanto, a pergunta não é qual a melhor maneira de operar na Bolsa, se com Day Trade ou de Swing Trade.

A pergunta é: “qual se adapta melhor ao seu estilo?”

Se a liberdade de fazer trades em casa, com flexibilidade de horário e tranquilidade apenas precisando de um computador e uma conexão à internet, é provável que o Day Trade seja sua melhor opção.

Agora, se prefere a liberdade de continuar as atividades profissionais de que você precisa e gosta, podendo estudar o mercado com serenidade, em poucos minutos, no fim da noite ou no início do dia, aí o Swing Trade é provavelmente sua melhor tacada.

Adotando um ou o outro, isso não muda a possibilidade de você cogitar se arriscar um pouco no outro.

O principal na Bolsa, talvez, seja isso mesmo:

  • A flexibilidade;
  • A habilidade;
  • Adaptabilidade dos traders.

Porém, por ser alavancada, a operação de Day Trade é mais acessível a todos os perfis de bolso.

E essa realidade acaba atraindo muitos iniciantes, mesmo sendo considerada uma especialização. 

Em tese, é necessária alguma experiência para se fazer Day Trade. 

Se você é iniciante, nada impede que você comece por aí, mas vale a pena investir em um bom curso antes de começar.

Já as operações de Swing Trade não costumam ser alavancadas. 

Então, se você é iniciante, não deveria fazer operações alavancadas com o dinheiro que você não tem. 

É preciso ter um pouco mais de dinheiro disponível, supondo que parte de seu capital deva estar em investimentos mais conservadores. 

Mesmo assim, para os iniciantes que já possuem uma reserva um pouco maior acaba sendo ideal, pois: 

  • Acontecem menos operações por semana; 
  • É mais simples avaliar os acontecimentos por haver menor volume de operações; 
  • As emoções são menos exigidas; 
  • O planejamento é mais acessível, uma vez que é feito com o mercado parado.

A conclusão que podemos é: a escolha deve estar pautada na característica de cada mercado, no perfil do investidor e no capital disponível.

Day Trade ou Swing Trade: qual operação é melhor?

 

Opinião do especialista

Veja a seguir a opinião do professor da Xpeed, Charlles Nader:

“Entendo que é importante o trader ter um olhar de longo prazo, controlando perdas e mantendo ganhos mais consistentes.

E para entender e colocar em prática, é importante diferenciar ganhar dinheiro de rentabilizar capital.

Por essa estratégia, utiliza-se a operação de Day Trade para ganhar dinheiro,.

Isto é, para iniciar com pouco capital – controlando as perdas, sempre, com um gerenciamento de risco. 

Dentro dessa visão, eu defini como “ponto de corte” R$ 16 mil para o trader passar ao swing trade, para rentabilizar seu capital.

Com um capital maior “na mesa”, é desejável que se tenha menos exposição ao risco e menos horas operando. 

Essa é uma estratégia que eu testei, ao longo de mais de 10 anos de mercado.

E por isso recomendo a quem quer manter uma evolução constante”.

Apesar da ótima dica de Charlles, ele finaliza:

“Importante destacar que tanto o Day Trade quanto o Swing Trade demandam muito estudo da técnica para desenvolver um operacional, disciplina para respeitar o que foi estudado e gerenciamento de risco. Trata-se de renda variável e não há fórmulas infalíveis”.

Botão Quero um Curso que Fala Mais sobre Day Trade e Swing Trade

Por que uma organização exponencial pode ser o diferencial que seu empreendimento precisa?

Não é de hoje que o modelo de gestão empresarial vem mudando, tendo em vista o avanço da tecnologia e um novo perfil de consumidor, mais antenado e exigente.

Para atender a nova demanda, surge o conceito de organização exponencial, que se refere a companhias altamente tecnológicas capazes de crescer muito mais rapidamente que empresas que se baseiam no modelo tradicional.

Quer entender a relação entre tecnologia exponencial e empreendedorismo?

Continue conosco! Pois, neste post, além de explicar o que são organizações exponenciais, também mostramos como esse tipo de gestão funciona, quais são suas características e como se diferem do modelo tradicional. Aproveite a leitura!

O que é uma organização exponencial?

O termo organizações exponenciais vem do inglês, Exponential Organizations (ExOs), e se refere a empresas disruptivas e altamente tecnológicas, que apresentam um crescimento acelerado — muito superior à média do mercado em geral — em um curto espaço de tempo. Daí o termo “exponencial”, que dá nome ao conceito.

Para entender melhor o impacto deste termo, vamos relembrar rapidamente as aulas de matemática do ensino médio: em uma função exponencial, o número da base deve ser multiplicado por si mesmo pela quantidade de vezes indicada pelo exponente. Logo, 24 equivale a 2 multiplicado por si quatro vezes, assim temos:

  • 2 x 2 x 2 x 2 = 16

Voltando ao mundo empresarial, dizer que uma organização é exponencial significa que seu crescimento se dá de forma exponencial, ou seja: 2, 4, 8, 16…, enquanto companhias comuns crescem em função aritmética: 1, 2, 3, 4… Ficou claro?

Esse tipo de gestão exponencial é conhecida por identificar oportunidades de negócios e criar soluções para dores que o mercado ainda não se deu conta.

>>> Nada disso é possível sem o auxílio da tecnologia, então, confira: Transformação Digital: entenda o conceito, quais os seus impactos e sua importância

5 principais características de uma organização exponencial

Separamos algumas das principais características presentes nas ExOs, para que fique mais fácil entender como funcionam e por que o modelo de gestão exponencial tem se destacado tanto:

infografico principais características de uma organização exponencial
Infográfico: Principais características de uma Organização Exponencial. Fonte: XP Educação

1. Facilidade para inovar

Ter capacidade de inovação significa que as empresas exponenciais são capazes de perceber oportunidades de mercado antes de seus concorrentes. Porém, não é só isso.

Essas organizações são o que são pelo fato de  apresentarem uma solução inovadora, seja no conteúdo e/ou na forma de entregá-lo.

Outro ponto inerente a essas instituições é a tecnologia, que está em sua essência.

Com grande acesso a dados e informações, essas companhias conseguem se diferenciar facilmente de sua concorrência, utilizando todo o potencial tecnológico disponível no mercado para se destacar cada vez mais no nicho em que atuam.

Um exemplo clássico são os aplicativos de transporte. Antes, os táxis eram a única alternativa, por isso, dominavam todo o mercado.

Hoje, a realidade é diferente, tanto que cada vez surgem mais aplicativos para suprir a demanda de locomoção em grandes cidades com:

  • segurança;
  • rapidez;
  • economia;
  • tecnologia.

Some tudo isso a um intrincado compromisso com a inovação e temos um novo modelo de negócios de sucesso, que revolucionou a maneira como as pessoas se deslocam de um lugar a outro em seu dia a dia.

2. Altamente tecnológica

Causa ou consequência: a tecnologia é o motivo do sucesso das companhias exponenciais ou o seu resultado?

A verdade é que este termo só virou tendência e ficou mais conhecido no tempo da digitalização. Mas, convenhamos, o avanço da tecnologia contribui — e muito!

O fato é que essas empresas possuem, sim, muito vínculo com a tecnologia. Seja no funcionamento e produção do seu serviço ou produto, nos processos internos ou no atendimento ao cliente, a tecnologia está lá, sempre presente.

Aliás, com o crescimento e força da internet, você também pode começar a pensar de que forma a tecnologia pode te ajudar na atividade do seu negócio, concorda?

3. Maior uso do trabalho remoto

A realidade do trabalho remoto — ou, como muitos de nós conhecemos: home office — não chegou por causa da pandemia. Muitas empresas e profissionais já aderiram a este modelo de trabalho há alguns anos.

Você dificilmente verá uma organização exponencial com uma grande sede e milhares de colaboradores a seu serviço. Isso porque esse tipo de companhia costuma ser adepta ao trabalho remoto e outras modalidades que conectam a força de trabalho à demanda por esta função

Diferentemente do modelo tradicional, onde as relações profissionais funcionam de forma um tanto engessada, as organizações exponenciais geralmente tratam seus colaboradores com mais flexibilidade. Além disso, possuem uma estrutura de incentivos clara, como um auxílio nos custos de luz e internet de sua equipe.

4. Modelos e meios colaborativos

O crescimento exponencial conta com outro diferencial: aplicar o conhecimento dos profissionais certos em cada tipo de demanda.

Então, além de fazerem uso do trabalho remoto, como empresas exponenciais, investem em modelos colaborativos, que independem de contratos formais de trabalho e têm um sistema de incentivos para cada profissional.

Um termo atual que sintetiza essa relação é o chamado staff on demand, ou, equipe sob demanda. De forma resumida, significa ter um time formado apenas pelos colaboradores necessários para fazer o negócio rodar. Assim, o tamanho da equipe pode variar ao longo do tempo, com base na demanda de cada momento.

Por sinal, plataformas colaborativas também entram em cena para conectar projetos, insights e dados. Assim, todo o resto do trabalho pode ser desenvolvido a partir de algoritmos, diretamente do home office ou da economia colaborativa.

5. Personalização e otimização

Seja para se relacionar com seus colaboradores ou com os consumidores, uma organização exponencial costuma investir na personalização e otimização de seus serviços e produtos para promover um maior nível de engajamento.

É bastante comum, por exemplo, que existam fortes esquemas de feedback e um sistema de premiação por envolvimento com a marca.

Outro aspecto que reforça a personalização ou otimização são as interfaces próprias. Por perceberem que cada consumidor possui seu jeito, gosto e preferências, desenvolvem perfis únicos para cada pessoa.

>>> Quer ver como isso tudo se desenvolve na prática? Então, leia: Cultura Digital: saiba o que é, seus aspectos e importância

Qual a diferença entre organizações tradicionais e organizações exponenciais?

Ainda vivemos em um mundo corporativo, que utiliza, majoritariamente, sistemas lineares para o gerenciamento dos negócios. Neste contexto, é comum predominar fatores como:

  • hierarquia;
  • centralização do poder e de conhecimento;
  • cultura, muitas vezes, já ultrapassada.

Por outro lado, a nova mentalidade proposta pelas ExOs exige a descentralização, transparência e inovação, com o objetivo de criar os melhores caminhos para o crescimento exponencial.

Além disso, há uma mudança geral na forma como algumas atividades são executadas. Dentre várias delas, podemos destacar a gestão de pessoas, que possui diferenças como:

  • contratação sob demanda ou operação;
  • fim da estrutura hierárquica, em que as equipes são multidisciplinares, sem gerentes ou supervisores com autonomia (autoridade descentralizada);
  • uso de mão de obra e recursos de terceiros, como no caso da Uber, que utiliza os carros dos próprios motoristas;
  • priorização de resultados.

É importante destacar que, apesar de o modelo hierárquico ter ficado para trás, assim como processos ultrapassados, neste modelo, é indispensável um sistema de acompanhamento e de feedback constantes, de modo a proporcionar crescimento.

Exemplo de organização exponencial

Agora que você já sabe o que é uma organização exponencial e como esse tipo de empresa se diferencia das demais, vamos conferir um dos maiores exemplos de ExOs da atualidade, a Netflix. 

A Netflix é hoje o principal serviço de entretenimento por streaming no mundo, tendo aproveitado, de forma bem-sucedida, uma grande oportunidade de mercado.

Quando começou, havia poucas opções de lazer pago para as famílias. Então, aproveitou essa lacuna e facilitou a vida dessas pessoas ao oferecer algo prático e inovador, sem que precisassem sair de casa: o serviço de streaming.

Com o passar do tempo, a empresa não se limitou a ofertar conteúdo já existente, passando a produzir suas próprias séries e filmes originais.

O seu grande sucesso se deve muito ao fato de ter conseguido criar um algoritmo que se baseia em uma série de dados gerados pelos internautas, tornando-se capaz de oferecer um serviço super customizado para cada pessoa que a assina.

Por esses e outros motivos, a Netflix se destaca até hoje, e é uma das maiores referências em organização exponencial.

Por que é importante entender como as organizações exponenciais operam?

Se você deseja empreender, deve prestar atenção às organizações exponenciais, afinal, tecnologia exponencial e empreendedorismo são conceitos que caminham lado a lado.

Estudando sobre o assunto, é possível compreender facilmente por que algumas empresas se destacam hoje em dia e outras não.

Então, qual a grande lição que se pode tirar das organizações exponenciais? 

Pode-se dizer que o que move as ExOs é a busca por servir a um propósito que alcance um grande número de pessoas e que possa ser escalado com baixo custo.

Os modelos antigos e arcaicos já ficaram no passado. Para se destacar hoje, é preciso se adaptar aos novos tempos e fazer diferente.

Isso significa que os novos empresários e empreendedores devem buscar diferenciais que tornem seus projetos únicos e relevantes.

Diante do que foi discutido até aqui, nota-se que encontrar uma solução inédita para um problema coletivo é o primeiro passo para se tornar uma organização exponencial. Usar a tecnologia ao seu favor é, provavelmente, o segundo.

Portanto, se você quer trilhar este caminho, inspire-se nas grandes referências e visualize como tirar proveito de todo esse conteúdo para o seu empreendimento.

Gostou deste texto? Então, compartilhe com seus amigos, familiares e colegas de trabalho, para que todos entendam o que são organizações exponenciais e como esse tipo de iniciativa pode transformar o mercado e o mundo ao nosso redor.

Fase restrita do Pix tem início hoje: reflita e se planeje

Pix, novo sistema de pagamentos do BC (Banco Central), começa a funcionar para o público em geral a partir de 16 de novembro. 

No entanto, entre hoje e 15 de novembro tem início uma fase restrita.

O período foi chamado de soft opening pelo BC, quando o Pix começa a funcionar com transações e valores reais. 

Mas é apenas para um número limitado de clientes, à escolha das próprias instituições financeiras habilitadas.

Cada vez mais próximo de nós, é importante então analisarmos mais de perto esse sistema de pagamento e ver como é possível aproveitá-lo da melhor forma.

Para isso, discutiremos o tema da seguinte maneira:

  • O que é o Pix;
  • Como funciona o cadastro;
  • Ponto de grande atenção: fraudes;
  • Quais são as vantagens e como usá-las.

 

O que é o Pix

Primeiro de tudo, a proposta do Pix é ser um meio de pagamento mais seguro, competitivo e rápido.

Na prática, entre várias funcionalidades, ele permite fazer transferências e pagamentos em até dez segundos, digamos. 

Essas transações podem acontecer 24 horas por dia, em todos os dias do ano, inclusive nos fins de semana e feriados.

Além disso, o novo sistema de pagamento permite fazer transferências digitando apenas o celular ou CPF da pessoa que vai receber o valor. 

Isso elimina a necessidade de digitar todos os dados da conta.

Com o Pix, ainda será possível fazer pagamentos em tempo real a lojas, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

E quem pensa que acaba aí, se engana.

Também será possível quitar contas de água e luz, e até recolher impostos.

 

Como funciona o cadastro

Para fazer o cadastro, tanto pessoas físicas como jurídicas precisam de uma conta transacional, como: 

  • Conta corrente; 
  • Poupança;
  • De pagamento. 

Geralmente, em um prestador de serviços financeiros, como um banco, uma fintech ou uma plataforma de pagamentos.

O registro acontece justamente nos próprios canais do banco no qual o usuário tem conta, como o internet banking ou o aplicativo. 

Mas para cumprimento do cadastro, o cliente deve informar à sua instituição financeira qual chave Pix vai querer usar.

Ao definir a chave e permitir o cadastro, a instituição financeira envia a informação do cliente para o BC finalizar o cadastro no sistema. 

Assim, bancos, fintechs e outras instituições financeiras serão intermediadores entre o BC e o consumidor final.

Para fazer o registro da chave e passar a usar o Pix, basta procurar pela seção “Pix” dentro do app ou internet banking do seu banco. 

Passo a passo de cadastro no Pix

Todas as instituições financeiras participantes são obrigadas, pelo regulamento do BC, a mostrar a nova opção no menu de suas plataformas.

Mas, desde o início da possibilidade do cadastro, 5 de outubro, a maioria das instituições também está mandando notificações para lembrar os usuários.

 

Chaves

Falando agora sobre as chaves, elas nada mais são que uma forma de identificar o usuário dentro do  Pix. 

Funcionam como o endereço da sua conta no novo sistema ou um “apelido” da conta.

A chave Pix pode ser:

  • CPF/CNPJ;
  • Celular;
  • E-mail;
  • Chave aleatória.

Aliás, essa chave aleatória é um código formado por números e letras gerado pelo sistema. 

É essa chave (que você escolher para você) que vai permitir a pessoa de fazer um pagamento via Pix para transferir o dinheiro à conta de outra.

isso tudo apenas digitando o celular ou o CPF dela, por exemplo.

A partir daí, ao informar a chave, o sistema já vai saber para qual conta deve enviar o dinheiro. 

Não será mais preciso informar o banco, a agência, o número da conta, CPF e outros dados como funciona hoje com uma TED, por exemplo.

Cada pessoa física pode ter até cinco chaves por conta que estiver sob sua titularidade.

E cada pessoa jurídica pode ter até 20 chaves, também por conta.

Porém, também temos de ficar ligados a uma questão:

Não repetir a mesma chave para contas diferentes, já que não é possível também.

Como o código vai funcionar como endereço de entrega dos valores, o sistema não identificaria para qual conta transferir o valor.

Respeitadas essas condições, uma pessoa pode ter 15 chaves em contas de três bancos diferentes, para se ter ideia.

 

Ponto de grande atenção: fraudes

Para isso, o BC definiu parâmetros de limites de valores para que os clientes possam realizar um Pix. 

A ideia é ter uma referência para que seja possível usar o sistema dentro do seu perfil, mas sem colocá-lo em risco.

Ou seja, sem permitir que ele faça transações com valores muito acima do que geralmente faz ou precisa. 

Mas cada instituição deve definir seus limites a partir das diretrizes do BC.

Além disso, todas as instituições já possuem sistemas antifraude para identificar transações suspeitas, a depender do horário que está sendo feita e do valor.

E, em sendo identificado indício de fraude, as instituições suspendem a operação por um tempo até verificar a transação mais a fundo.

A questão é ter cuidado ao receber e-mails, mensagens de WhatsApp ou links suspeitos

Assim, fica mais fácil evitar compartilhamento de dados e transações que possam causar prejuízos financeiros.

Aliás, até por isso é sempre bom ler com atenção a página de confirmação da operação.

Isso porque antes de efetuar a transação, o aplicativo do banco vai oferecer o resumo da operação incluindo as informações de quem vai receber o dinheiro. 

É altamente recomendável ler com calma essas informações.

Em seguida, confirme que a pessoa para quem o usuário vai transferir o valor é realmente a colocada por ele.

 

Quais são as vantagens e como usá-las

Para ajudar você a compreender os reais benefícios e como usar a seu próprio favor, explicaremos isso de forma mais evidente.

Por exemplo, segundo o BC, o Pix promete: 

  • Aumentar a velocidade dos pagamentos e das transferências; 
  • Tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; 
  • Deve baixar o custo das transações; 
  • Melhora a experiência dos clientes;
  • Inclui financeiramente pessoas desbancarizadas.

Vantagens do Pix

Outras vantagens seriam também: aumentar a segurança e deve ter tarifas ainda menores para empresas.

Mas a principal característica do Pix é sua instantaneidade. 

Se uma TED ou um DOC pode levar horas ou dias para acontecer, a depender do horário, com o Pix a movimentação financeira será imediata. 

Se esperar que em até dez segundos o recebedor terá o dinheiro em sua conta.

O Pix também vai mudar os fluxos de pagamentos de forma geral. 

 

Mudança de realidade

Hoje, para um pagamento eletrônico acontecer são necessárias uma conta origem e uma conta destino, mas não só isso.

Também é preciso um emissor de cartão (banco), uma adquirente (dona da maquininha), uma bandeira de cartão e um processador (que conecta os intermediários).

Com o Pix, os intermediários entre as contas deixam de ser necessários.

Da conta de origem o dinheiro vai direto para a conta destino de forma mais prática e ágil.

Portanto, não importará mais qual o meio de pagamento, mas, sim, se a conta que o cliente está usando está integrada ao Pix.

Na prática, isso significa que ninguém mais vai querer ou precisar saber se sua conta é do banco X ou Y para fazer uma transferência

E nem mesmo a bandeira do cartão na hora da compra de um produto.

Agora que possui material o suficiente para analisar, pense quais chaves serão de melhor uso para você.

Se preciso, anote em um Excel, Word ou até numa folha de papel quais são elas e para cada conta que está usando.

Dessa forma, assim que todos puderem utilizar esse novo recurso, terá em mãos o meio necessário para realizar transferências instantaneamente.

 

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