Ativos reais e ativos financeiros para compor a sua carteira

Está em dúvida sobre como tangibilizar suas aplicações, em termos de segurança, liquidez e rentabilidade? Neste artigo, conheça as principais diferenças entre os ativos reais e ativos financeiros, levando em conta a relação entre risco e retorno dos investimentos.

Vale lembrar que, nesse contexto, o conceito de “ativo” se refere a algo que tenha valor agregado para uma negociação. E isso vai desde o investimento em imóveis até a compra dos títulos públicos federais. Ou seja, há um amplo leque de opções para aplicar seus i recursos.

Sendo assim, continue a leitura para saber o que são ativos reais e ativos financeiros, com sete exemplos práticos. 

Além disso, abordaremos a importância de diversificar a carteira, transitando entre as diferentes classes de ativos para equilibrar o retorno dos investimentos.

Qual a diferença entre ativos reais e ativos financeiros?

A seguir, falaremos dos conceitos relacionados aos ativos reais e ativos financeiros, bem como o tripé dos investimentos. Mas, antes disso, vale a pena considerar os três perfis de investidores em relação à tolerância aos riscos que são típicos desse mercado: 

  1. conservadores: tendem a optar por aplicações de baixo risco, a fim de proteger o capital investido; 
  2. moderados: visam equilibrar a relação risco-retorno para elevar o potencial de  rentabilidade;
  3. agressivos (ou arrojados): correm mais riscos em busca do aumento considerável do seu patrimônio. 

>>> Confira mais detalhes sobre os três perfis de risco e saiba como descobrir qual é o seu

E, agora que citamos a tolerância aos riscos, podemos prosseguir com as diferenças entre ativos reais e ativos financeiros. Siga conosco!

O que são ativos reais?

Ativos reais são tangíveis, à medida que eles fazem parte do nosso dia a dia, de modo concreto. Para exemplificar, estamos falando de: imóveis, equipamentos críticos para a cadeia produtiva e até obras de arte. Logo mais, traremos esses conceitos para o mundo dos investimentos, ok?

O que são ativos financeiros?

Ativos financeiros são comprados e vendidos no âmbito do mercado financeiro, em busca do lucro da operação. 

Por outro lado, eles não têm a “presença física” que teria um imóvel. Por exemplo, ao adquirir um título público federal do Tesouro Direto, você receberá uma documentação que garante os termos da operação, ao invés de possuir o bem físico em si.

Como aplicar o tripé dos investimentos nos ativos reais e ativos financeiros?

Antes de escolher entre ativos reais e ativos financeiros, não deixe de considerar o tripé que falaremos a seguir. Embora não exista um investimento perfeito, você poderá escolher dois desses três itens para alinhar as aplicações com os seus objetivos de curto a longo prazo:

  1. segurança: considere o risco vinculado à operação. Aliás, quanto maior for o retorno esperado, maior será o risco. Em paralelo, existem formas de diminuir esses riscos, como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para títulos como o CDB e o RDB
  2. liquidez: é a capacidade de “transformar” o capital investido em “dinheiro vivo” novamente. Nesse caso, os ativos reais (como os imóveis) têm baixa liquidez, já que a negociação demanda um certo tempo até que o vendedor receba os recursos;
  3. rentabilidade: trata-se do percentual a ser recebido em relação ao dinheiro aplicado. Para facilitar, imagine que a taxa contratada é de 5% ao ano, que será o percentual adicionado ao valor principal, resultando no rendimento obtido.  

A propósito, assista ao vídeo que explica como esse tripé dos investimentos apoia as suas finanças. Afinal, trata-se de uma maneira prática de escolher os ativos reais e ativos financeiros para compor a carteira. Dê o play para conferir!

Por que é importante transitar entre as diferentes classes de ativos?

Um dos segredos dos investidores bem-sucedidos reside na diversificação da carteira, de forma eficaz. Em outras palavras, isso significa mesclar as classes de ativos no portfólio, a exemplo da renda fixa (com baixo risco) e renda variável (com potencial de retorno maior).

Em se tratando de renda variável, a dica é baixar o e-book “Como se formam os preços de ativos”. Com esse material gratuito da Xpeed School, será mais fácil compreender a movimentação dos preços dos papéis que são negociados na bolsa de valores.   

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Xpeed School.

Compare 7 investimentos em ativos reais x ativos financeiros

Para consolidar as informações do post, chegamos aos exemplos práticos dos ativos. Confira!

3 exemplos de ativos reais

Para começar, temos três opções de ativos reais que podem ser boas oportunidades de investimentos:

  1. Ativos florestais: já pensou em investir em eucaliptos? Com os fundos de investimentos em florestas, você pode! São “condomínios” de investidores que aplicam recursos para fomentar plantações nas áreas sob a posse dos gestores; 
  2. Energia: investir em fontes de energia renováveis traz retornos financeiros, sociais e ambientais. E isso tem tudo a ver com os investimentos ESG, cuja sigla em inglês representa: “environmental, social and governance”, em prol de um mundo melhor;
  3. Imóveis: esse é um exemplo clássico dos ativos reais, visto que pode-se visualizar o bem propriamente dito. Ao adquirir um imóvel, o dono saberá que o retorno do seu investimento poderá vir da locação ou da futura venda. 

4 exemplos de ativos financeiros

Nesse ponto, vamos dividir os quatro ativos financeiros entre os de renda fixa e variável. Isso porque existem diferentes níveis de risco atrelados às respectivas operações. Justamente por isso, lembre-se de que é essencial diversificar o portfólio, certo?

2 ativos financeiros de renda fixa

Nessa modalidade, a taxa de juros é fixada no ato da contratação, daí o nome “renda fixa”. No caso, pode-se comprar títulos públicos e privados, como “empréstimos” feitos ao emissor do título, tais como: 

  1. Tesouro Direto: são títulos emitidos pelo Governo Federal para financiar a dívida pública;
  2. CDB: são títulos emitidos por bancos, corretoras e financeiras para custear suas atividades.

>>> Veja as opções mais populares entre os títulos de renda fixa

2 ativos financeiros de renda variável

Por sua vez, a renda variável tem essa nomenclatura porque o retorno do investimento literalmente varia. No fim das contas, existem vários fatores que impactam na remuneração a ser recebida, lembrando que o potencial de rentabilidade está diretamente ligado ao risco.

  1. Ações: são a menor parcela do capital de uma empresa que negocia suas ações na bolsa de valores. Conforme a lei da oferta e demanda, assim como outros fatores, os papéis podem se valorizar ou desvalorizar, o que requer uma estratégia assertiva;  
  2. ETFs: por fim, chegamos aos Exchange Traded Funds, sigla que se traduz como Fundos de Índice. Basicamente, a proposta é replicar o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa, que é o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo.

>>> Descubra cinco tipos de investimento em renda variável

Enfim, esperamos que o artigo tenha esclarecido as diferenças entre os ativos reais e ativos financeiros. Mas a sua jornada de conhecimento pode (e deve) continuar, sabia disso? Para tal, aproveite para conhecer o curso “Primeiros passos no mundo dos investimentos”. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Xpeed School.

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