Como dividir os investimentos para curto, médio e longo prazo?

Criar uma carteira de investimentos não é apenas escolher vários produtos com prazos semelhantes. Um bom portfólio requer estratégia e paciência para ter resultados em vários períodos. Por isso, falar em como dividir os investimentos é pensar em formas de organizar sua carteira de acordo com o tipo de ativo e o tempo de rendimento.

Não é por acaso que uma das grandes dúvidas de um investidor iniciante seja em quais aplicações investir: renda fixa, variável, Tesouro Direto, ações, fundos, debêntures.

Opções não faltam. Porém, formalizar uma carteira ideal depende do perfil do investidor e dos objetivos propostos, até porque crises sempre acontecem e geram o sobe e desce no mercado.

Para não tomar decisões precipitadas, no artigo de hoje vamos explicar as melhores maneiras de como dividir a carteira de investimentos. Tudo para que você realize os seus sonhos no prazo determinado. Confira!

Como dividir os investimentos?

Para fazer um bom negócio, o empreendedor precisa saber como dividir a carteira de investimentos a partir de dois pontos que, em muitos casos, são deixados de lado: conhecer o próprio perfil de investidor e saber se organizar.

Entenda porque esses dois elementos são essenciais na hora de diversificar suas aplicações:

Avalie seu perfil de investidor 

O perfil do investidor é um elemento importante na hora de abrir uma conta em um banco ou corretora, pois, por meio dele, é possível chegar ao objetivo sonhado.

Neste primeiro momento, o investidor iniciante se depara com as classificações “conservador”, “moderado” e “arrojado”. Devido à pressa de adquirir resultados de alta rentabilidade, muitos partem do pressuposto de marcar “arrojado”, que aparenta ser o mais eficiente.

De fato, quem marca essa classificação está mais disposto a correr riscos de perder dinheiro e lidar com a volatilidade dos ativos. Por isso, é importante estar ciente sobre qual categoria você se identifica.

Logo, é preciso estabelecer quais são os objetivos do investimento, ou seja, os de curto, médio e longo prazo (períodos que veremos especificamente a seguir). E, no terceiro momento, definir os produtos mais adequados para a sua carteira, mas não esqueça que cada uma tem um propósito específico.

Mas, independentemente do perfil ou do tempo de vigência do investimento, é fundamental que você construa uma reserva de emergência

Afinal, sabemos que imprevistos acontecem e ter um dinheiro extra pode ajudar em situações complicadas. No caso de investimentos, a reserva pode ser incluída em uma aplicação de renda fixa para resgate rápido.

Anote seus projetos 

Listar todos os projetos, considerando a quantidade de dinheiro para cada um é, de fato, uma das melhores estratégias no mundo dos investimentos. Sabe por quê? Matematicamente, quanto menor o prazo, mais significativa será a parcela de investimento em renda fixa.

Por outro lado, com o passar do tempo, é possível verificar que a fatia de renda variável do patrimônio também aumenta. Mesmo assim, você poderá usufruir dos seus recursos na aposentadoria, pois a porcentagem alocada em renda fixa volta a crescer nessa fase da vida.

Em outras palavras, tanto a renda fixa quanto a variável têm seus momentos de maior rentabilidade. O importante é ter todos os projetos anotados, incluindo a ideia de fazer uma simulação para visualizar se a sua estratégia poderá dar certo.

Como dividir seus investimentos por prazo?

Curto prazo

Não tenha dúvidas de que existem aplicações para todos os tipos e bolsos, e no tempo que você preferir. Nas finanças, por exemplo, o curto prazo representa um período de, no máximo, dois anos.

Para se ter uma ideia, há bancos e corretoras que oferecem investimentos com prazo de 30 dias, como CDBs e títulos com liquidez diária em que você tem possibilidade de retirar o dinheiro a qualquer hora. Entre as opções, sugerimos Tesouro Selic e as LCI e LCA.

Médio prazo

O meio-termo ainda é uma opção não escolhida por muitos investidores, pois preferem em curto ou longo tempo.

Nas finanças, o período de médio prazo é de 2 a 5 anos, que pode ser bem-visto em aplicações LCI e LCA, RDB e LC, ou em Fundos de Investimentos.

A característica do médio prazo é a possibilidade de ter segurança, mas arriscar um pouco mais. Isto é, se você necessita de dinheiro em alguns anos, talvez valha a pena correr alguns riscos para ganhar mais nesse meio tempo.

Longo prazo

Longo prazo é o período mais sonhado de qualquer pessoa, pois é nele que se vê grandes projetos, como a compra de imóveis, carros, pagamento de faculdade, entre outros.

No mundo das finanças não é diferente, como o tempo é planejar para mais de cinco anos, o pensamento a longo prazo é aplicar o dinheiro para conquistar e somente usufruir a aposentadoria com tranquilidade vivendo de renda.

Por isso, essa categoria é ideal para investimentos mais arriscados, que podem perder dinheiro, mas ainda tem tempo para recuperá-lo.

Entre as opções de investimentos, o IPCA ou prefixado, Fundos de Investimento e Renda Variável são os mais recomendados.

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