IRFM11: vale a pena investir nesse ETF de renda fixa?

Diversificar a carteira é uma estratégia que muitos investidores adotam para ampliar as chances de lucro. Nesse cenário, o capital é distribuído entre variadas modalidades, que podem pertencer à renda fixa, variável ou ambas. O IRFM11 é uma dessas opções.

Já imaginou investir em renda variável que utiliza indicadores da renda fixa? Pode parecer incomum, mas essa é a proposta do IRFM11. Se você está em busca de uma opção como essa para investir seu capital, confira no texto abaixo mais detalhes sobre como ela funciona.

O que é IRFM11?

Basicamente, o IRFM11 é um ETF de renda fixa. Mas antes de darmos mais detalhes sobre ele, explicaremos ou conceito de ETF.

ETF é a sigla para Exchange Traded Found, ou, em português, fundos de índice. Como o nome sugere, esse fundo é composto por uma cesta de ações que usa algum índice como indicador, entre eles o Ibovespa. No caso do ETF de renda fixa, esse índice é pautado por ativos como os títulos públicos.

O IRFM11 foi criado pelo Banco Itaú no ano de 2019. Ele tem como índice base o IRF-MP2, formado por títulos públicos federais pré-fixados, sendo uma opção para quem quer incluir na carteira ativos associados à renda fixa.

Como funciona o ETF IRFM11?

Como dissemos, os ETFs de renda fixa replicam a performance de um índice do mercado. No caso do IRFM11, é o IRF-MP2, um subíndice do IMA (Índice de Mercado Anbima), que simula uma carteira semelhante à da dívida pública interna do país.

O IRFM11, especificamente, tem a carteira formada por NTN-Fs (Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) e LTNs (Letra do Tesouro Nacional). Basicamente, eles se tratam de títulos com rentabilidade pré-determinada e taxa de juros pré-fixada.

Na composição do ativo, 95% do patrimônio é direcionado para títulos desse índice, enquanto os 5% restantes são distribuídos para outros ativos financeiros, pré-estabelecidos no regulamento.

Embora esteja atrelado a um índice de renda fixa, o ETF IRFM11 é negociado na Bolsa de Valores. Isso significa que para que seja feito um investimento neste ativo, é necessário abrir conta em uma corretora de valores. Feito isso, a taxa de administração desse índice é de 0,20% ao ano, com 15% de tributação sobre o ganho de capital. Lembrando que esse ganho é calculado com base na diferença entre o valor de compra e venda da cota.

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Vantagens do ETF IRFM11

A simplicidade desse produto é uma das razões que levam os investidores a apostarem nos ETFs. A razão é simples: sua aplicação dispensa inúmeras análises ou cuidados com vencimentos e riscos. Mas não é só. Veja abaixo outras vantagens de apostar nesse tipo de investimento.

>>> Se você ainda tem dúvidas sobre esse tema, a Clara Sodré responde no vídeo abaixo se vale a pena investir em ETFs. Antes de conferir as vantagens do IRFM11, que tal dar play para ficar craque no assunto?

Diversificação de investimentos

No começo desse texto nós dissemos que diversificar a carteira por meio da inclusão de diversos produtos financeiros é uma das estratégias usadas pelos investidores. Mas, falando especificamente sobre os ETFs, o investidor tem a oportunidade de diversificar por meio de um único ativo. Isso porque ele abrange diversos títulos do tesouro nacional dentro de um mesmo produto.

Baixo custo para o investidor

Como se trata de um fundo de gestão passiva, ou seja, cuja rentabilidade é pautada por um índice de referência, o IRFM11 tem custo inferior ao de um ativo administrado por meio de gestão ativa. Esse fundo é, inclusive, mais vantajoso que o próprio Tesouro Direto, já que sua taxa de administração de 0,20% ao ano é inferior à taxa de custódia cobrada pelo ativo.

Flexibilidade de compra e venda

A facilidade de negociar um ETF é uma das principais razões que levam um investidor a aderir a esse ativo. Isso acontece, pois, embora esteja atrelado à renda fixa, ele é negociado na Bolsa de Valores. Assim, o investidor tem a facilidade de apostar nesse tipo de produto dentro de uma plataforma única e se manter a segurança de seu patrimônio em situações de queda de juros.

Vale a pena investir em IRFM11?

Assim como qualquer produto financeiro, não existe uma resposta certa sobre valer a pena, ou não, o investimento no IRFM11. Para que se chegue a uma conclusão, é preciso avaliar diversas variáveis, a maior parte delas individualmente. Um exemplo é se esse tipo de ativo se enquadra em seu perfil de investidor.

Se você tem inseguranças ou dificuldade com o mercado financeiro e prefere não dedicar muitos esforços à sua carteira, essa pode ser uma boa alternativa. Isso porque, já que na gestão passiva a rentabilidade está atrelada a um índice e não a grandes análises.

Por outro lado, se você se interessa ou tem amplo conhecimento sobre esse universo, olhar para outros produtos do mercado com características semelhantes pode gerar mais rentabilidade para a sua carteira em um prazo menor.

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