Tema do blog de hoje, liquidez faz parte de um conceito maior, dentro do mundo dos investimentos, chamado: “tripé dos investimentos”.
Nesse termo, ainda há outros dois pilares que são rentabilidade e segurança, mas hoje focaremos mesmo no primeiro pilar mencionado neste texto.
Então, acompanhe a seguir!
O que é liquidez e por que é importante
A liquidez está ligada à capacidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro na conta corrente.
Dessa forma, quanto mais rápido o processo de resgate ocorrer e sem perda significativa de valor, mais líquido o investimento é.
Agora, quanto mais alto o rendimento costuma ser, menos líquido um investimento se torna.
A propósito, é por esse e outros motivos que é importante sempre diversificar a sua carteira de investimentos.
Essa diversificação, entre outras vantagens, também te ajuda a ter opções de liquidez para o curto, médio e longo prazo.
O conceito dessa palavra tem grande importância a todos os investidores, principalmente para quem não consegue deixar o dinheiro parado por muito tempo ou precisa utilizá-lo em uma emergência, por exemplo.
Exemplo de boa liquidez?
Tesouro Selic: título público que acompanha a taxa de juros (própria Selic) e pode ser resgatado em D+1 – dia útil seguinte ao pedido, o dinheiro está na sua conta.
Liquidez dos investimentos
Vale destacar que um bom investimento líquido possui regras que permitem o saque a qualquer momento, sem grandes penalidades.
Por isso, para avaliar se um investimento tem baixa ou alta liquidez e, portanto, antes de escolher a melhor opção para você, atente-se aos seguintes pontos:
- Carência: período pré-estipulado quando o saque não é permitido;
- Vencimento: tempo que o ativo precisa ficar aplicado para ter o rendimento prometido no ato da compra;
- Prazo de resgate: período entre o pedido de resgate e o recebimento do dinheiro.
Uma observação: quanto maior os prazos, menos líquido o investimento.
Além disso, para que analise a rapidez do resgate dos investimentos, conheça os ‘tipos de liquidez’:
- D+1 ou Liquidez diária: dinheiro entra na conta no próximo dia útil após o pedido de resgate;
- D+0 ou Liquidez Imediata: a quantia entra na conta no momento do resgate;
- Liquidez no vencimento: somente no vencimento o dinheiro é depositado;
- D+30: o pagamento é feito somente após 30 dias da solicitação de resgate;
- Liquidez nula: sem prazo para o dinheiro entrar na conta.
Apesar de o fator liquidez ser diferente para cada investimento, ele ainda é igualmente importante tanto para as aplicações em renda fixa quanto em renda variável.
Renda variável
Aqui, a liquidez acaba sendo mais baixa, até porque a probabilidade de rentabilidade é maior.
Mas na Bolsa de Valores, é possível encontrar um pouco de tudo.
Por exemplo: as ações de empresas grandes e prestigiadas que integram o Ibovespa são mais líquidas porque há mais procura por elas.
Desse modo, caso queira vender uma delas, é mais fácil pedir o resgate.
Agora, nas empresas menores, a liquidez é baixa justamente porque não há grande procura pelas ações, sendo mais difícil vendê-las, se necessário.
Renda fixa
Nessa categoria, os investimentos possuem ‘por natureza’ liquidez mais altas.
Para se ter ideia, a aplicação mais líquida nesse caso é a poupança, mas ela está longe de ter uma rentabilidade adequada, por isso não deve ser tão considerada.
De toda forma, há mais alternativas com alta liquidez e rentabilidade mais interessante.
O Tesouro Selic, por exemplo, é uma ótima opção para quem está com a reserva de emergência em andamento.
Caso queira resgatar o dinheiro antes do vencimento, não há descontos, basta pedir o resgate e o dinheiro está na sua conta em 1 dia útil.
Com os CDBs – outro investimento de renda fixa -, há aqueles (alguns, não todos) com liquidez diária que também podem ser uma boa possibilidade.
Lembre-se: pesquise com cautela antes de fazer qualquer escolha.