É provável que já tenha ouvido falar nesse conceito, mas você sabe mesmo o que é carteira de investimento?
Bem, para quem quer começar a investir com segurança e obter bons rendimentos com a escolha de suas aplicações, é muito importante variar seus ativos para criar uma sólida carteira de investimentos.
Com um portfólio diversificado, você consegue fazer o seu dinheiro render de maneira mais inteligente, minimizando a exposição do seu patrimônio ao risco.
Ao longo deste conteúdo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o que é carteira de investimento, por que ela é importante e como fazer a divisão da carteira de investimentos a partir de três dicas essenciais:
- Conheça seu perfil de investidor;
- Seja claro ao definir seus objetivos financeiros;
- Entenda em qual etapa do ciclo financeiro você está.
Confira!
O que é carteira de investimento?
Podemos definir o que é carteira de investimento como o conjunto de aplicações que você faz enquanto investidor.
Trata-se de um portfólio composto por diferentes tipos de ativos que condizem com o perfil de cada investidor.
Uma carteira de investimento pode conter títulos de renda fixa ou variável, como Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, Fundos de Imobiliários, ações e vários outros produtos com diferentes prazos, rentabilidades e liquidez.
>>> Veja também: Carteira de investimentos: como montar e diversificá-la
Qual a importância de montar uma carteira de investimento diversificada?
Como bem vimos, a carteira de investimento reúne todas as aplicações financeiras de um investidor.
Compor uma carteira é importante para diversificar seus investimentos e proteger seu patrimônio das incertezas que rondam o mercado financeiro.
Ao construir um portfólio diversificado, você evita colocar o seu dinheiro em uma só aplicação e consegue maximizar seus ganhos.
O potencial de rentabilidade dos seus ativos melhora de forma significativa pois, quando um ativo eventualmente apresentar desvalorização, é possível compensar com o rendimento dos outros títulos que compõem sua carteira de investimentos.
Uma carteira pensada de forma estratégica permite ter maior controle sobre o seu nível de exposição ao risco e amplia sua segurança financeira.
3 dicas para fazer a divisão da carteira de investimentos
O ponto-chave para montar uma boa carteira de investimentos é conseguir encontrar o equilíbrio entre os diferentes tipos de aplicação, considerando o tripé liquidez, rentabilidade e risco.
A partir de agora, você vai descobrir três dicas valiosas de como fazer a divisão da carteira de investimentos e compor um portfólio com um potencial de rentabilidade considerável.
1 – Conheça seu perfil de investidor
Não há como montar uma carteira de investimento sem antes conhecer qual é o seu perfil de investidor.
É muito importante saber como você se comportaria perante eventuais perdas de valor nas suas aplicações.
O seu apetite ao risco é o que vai definir o seu perfil de investidor, o qual pode ser conservador, moderado ou agressivo.
Por exemplo: se preservar o seu patrimônio é mais importante do que a rentabilidade, então você pode se considerar um investidor do tipo conservador.
2 – Seja claro ao definir seus objetivos financeiros
As coisas que você deseja conquistar e o tempo que você está disposto a esperar para que isso aconteça também precisam ser considerados na hora de compor sua carteira de investimentos.
Se os seus objetivos financeiros são de longo prazo, então você pode escolher produtos com vencimento mais distante. Estes, por sua vez, costumam apresentar maior rentabilidade.
Mas se você está começando a investir agora e quer primeiro criar a sua reserva de emergência, o seu foco deve estar em títulos de maior liquidez, como o Tesouro Selic.
Entender o que você quer e para quando você quer é crucial para orientar suas escolhas de investimentos que vão compor sua carteira.
3 – Entenda em qual etapa do ciclo financeiro você está
Os títulos que você escolher para montar sua carteira de investimento devem ser condizentes com a etapa do ciclo financeiro que você se encontra.
Essas etapas são três:
- acúmulo de patrimônio: quando você quer formar uma reserva de capital que pretende usar, no futuro, para investir ou realizar seus sonhos;
- rentabilização: com a reserva já acumulada, a pessoa busca rentabilizá-la ao máximo, dentro do seu perfil de investidor;
- preservação: depois de conseguir multiplicar suas reservas e seu patrocínio ao investir da maneira certa, é hora de garantir seu futuro tranquilo, investindo com mais segurança,
Acúmulo
Se você está na fase acumulação de patrimônio, o ideal é ser moderado. Assim, você pode optar por alguns títulos de médio e longo prazo e com risco um pouco mais elevado.
Divida sua carteira com uma parcela de renda fixa, mais segura, como Tesouro Direto e CDBs, e outra de renda variável, como ações e contratos futuros e fundos imobiliários.
Quer entender mais sobre esses dois conceitos e suas aplicações? Leia “Os 5 tipos de investimentos para iniciantes e como aplicar sem prejuízo”
Rentabilização
Na fase de rentabilização, já mais experiente e com uma reserva maior, você pode correr mais riscos.
Vá aumentando gradativamente a parcela de renda variável de sua carteira, até que ela ultrapasse a de renda fixa. Mas sempre tomando o cuidado de rever essa tendência quando sofrer alguma perda.
Preservação
Agora, caso você já tenha acumulado um sólido patrimônio e busque preservá-lo e viver da rentabilização, é interessante que você priorize a segurança na maioria de suas escolhas, em vez dos ganhos.
Além disso, pode fazer aplicações de prazo mais longo, onde deixa suas reservas bem seguras. Outra parcela da carteira você reserva para eventos de maior risco, de renda variável, como ações.
Bom, esperamos que tenha ficado claro para você o que é carteira de ativos e por que é importante montar uma.
Implemente as três dicas fundamentais que trouxemos aqui e monte um portfólio coerente e rentável para você.
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