Se você está no mundo dos investimentos, provavelmente já ouviu aquela frase “faça seu dinheiro trabalhar para você” – conceito, esse, que está diretamente relacionado à renda passiva.
De todo modo, não é um termo que se atém aos investimentos, pois, quando se pensa em negócios e empreendedorismo, ele também pode estar bem presente.
Isso porque quando se fala em planejamento estratégico, geralmente, muitas formas de se obter receitas são pensadas. E a renda passiva acaba sendo e pode ser justamente uma delas.
Para que o entendimento fique ainda mais acessível, aprofundaremos nos tópicos abaixo.
O que é renda passiva
Pode se dizer que é uma renda periódica que não está ligada a um trabalho ou emprego específico.
Em outras palavras, é quando você aumenta sua receita sem aumentar seu esforço de trabalho.
Nas empresas, quando se fala em formas variadas de se obter receitas, o objetivo é aumentar o faturamento sem, necessariamente, impactar na operação em si.
Com a renda ativa é o tipo que você precisa fazer esforço para receber ganhos, enquanto a renda passiva é aquela que é gerada independentemente do seu esforço, mesmo.
Então, ter esse tipo de renda, em resumo, é isso: aumentar o seu patrimônio financeiro sem precisar de um excesso de trabalho.
Geralmente, ela continua sendo paga a você, mesmo que você resolva retirar um ano sabático seja para viajar, descansar, ou se dedicar a trabalhos voluntários.
Dessa forma, a renda passiva se faz um tipo uma receita essencial para quem busca a independência financeira: afinal, você faz o seu dinheiro trabalhar por você, e não o contrário.
Tipos de renda passiva
A forma mais usada de aumentar a renda passiva é por meio de investimentos.
E dentro desse cenário e até de outros, há 2 tipos macros de renda passiva a serem usadas, como:
- Renda passiva com capital: quando você usa o seu capital financeiro como meio para obtenção de novas receitas;
- Renda passiva sem capital: receitas passivas oriundas de outros meios, como pensão, direitos de imagem, royalties e mais.
Investimentos
Comecemos pelo ‘nosso setor’…
Esse é o exemplo de renda passiva que mais oferece opções.
Por ter acesso a muitos produtos financeiros, você consegue ajustar seus objetivos e expectativas ao montar uma carteira de investimentos diversificada.
Tais investimentos, dependendo de cada cenário, podem ser tanto rentáveis a curto prazo quanto a longo prazo.
Lucros
A partir do sucesso da gestão e do produto ou serviço após um tempo de abertura de uma empresa, ela já começa a colher bons resultados.
Assim, o lucro obtido pode já independer do seu trabalho pontual, sendo mais efeito do esforço de toda uma equipe e organização em si.
Aluguel
Nesse caso, as pessoas costumam investir em imóveis, buscando uma renda mensal por meio da locação desses imóveis.
Só que antes é preciso analisar os seguintes fatores:
- O preço de compra de tal imóvel;
- O prazo em que se pretende mantê-lo;
- O potencial valor de locação da região;
- As despesas com administração e manutenção.
Royalties
Para quem se dá bem com literatura ou música, por exemplo, pode querer aproveitar isso para tentar concretizar alguma obra.
Isso porque depois que você se dedica à produção e venda inicial da sua criação e, caso ganhe notoriedade, passa a ganhar rendimentos pela licença de uso.
Aliás, é desse modo que muitos artistas fazem fortuna, e não tanto pela venda de discos ou shows.
Saiba que os royalties podem ser pagos em casos de:
- Projetos patenteados;
- Obras de arte;
- Marcas registradas;
- Poesias, músicas ou trilhas;
- Roteiros de filmes e séries ou novelas, e mais…
Diferenças entre renda passiva e renda extra
Para algo ser considerado renda extra passa por algumas características que fogem da renda passiva.
Por exemplo, ela nem sempre é consistente e constante, já que pode acontecer de não entrar em determinado mês ou período.
Além disso, na renda extra acaba sendo necessário que alguém realize alguma atividade, como trabalhos freelancers.
Ou seja, com essa dedicação de tempo e trabalho já é algo que não é pertinente à renda passiva.