Como começar a investir em fundos imobiliários? Tudo o que você precisa saber!

Se você acompanha a movimentação do mercado financeiro, deve ter notado que a temática “como começar a investir em fundos imobiliários” sofreu um boom nos últimos tempos, não é mesmo? 

“Alternativa para viver de renda de aluguéis sem ter que comprar imóvel” e “oportunidade para construir patrimônio” são algumas das características que ouvimos comumente quando o tema é FII (Fundo de Investimento Imobiliário). Mas será que é isso mesmo? E mais: será que esta aplicação é ideal para o seu perfil de investidor? 

No artigo de hoje, reunimos:

  1. informações e dúvidas comuns sobre como começar a investir em fundos imobiliários; 
  2. tudo aquilo que deve ser levado em consideração antes de dar o primeiro passo;
  3. 5 dicas para investir em fundos imobiliários. 

Vem com a gente! 

O que são fundos imobiliários? 

Fundos imobiliários (também chamados de FII — ou Fundos de Investimento Imobiliário) são aplicações em empreendimentos. Na prática, eles funcionam como “condomínios” de shoppings, hospitais, hotéis, prédios comerciais etc, divididos em cotas. Estas cotas são oferecidas a investidores, que, ao adquirirem uma (ou mais) partes do empreendimento, passam a lucrar com alienação, locação, arrendamento ou aluguel desses espaços. 

Por que os fundos imobiliários estão chamando a atenção do mercado? 

Os Fundos Imobiliários têm ganhado atenção por se mostrarem uma alternativa de aplicação menos burocrática para aqueles que desejam entrar no mercado imobiliário. 

Afinal, a compra ou venda de um imóvel costuma ser um processo caro, complexo e de longo prazo. Em contrapartida, adquirir uma cota de fundo imobiliário é tão rápido quanto uma negociação convencional de ações. 

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Além disso, o investimento nos Fundos imobiliários é isento de Imposto de Renda. Isso atrai a atenção de quem busca ativos com esta característica. 

E por falar em atenção…

Se os argumentos acima te incentivaram a começar a investir em fundos imobiliários agora mesmo, aqui vão alguns lembretes importantes. 

Por ser uma modalidade de aplicação atrelada ao mercado imobiliário, o FII está sujeito às oscilações do setor (como baixa nos aluguéis, fechamento de estabelecimentos em decorrência de crises, etc). Portanto, é considerado um investimento de risco moderado com maior possibilidade de rentabilidade no longo prazo. 

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Além disso, e assim como acontece na compra de um imóvel físico, para saber como começar a investir em fundos imobiliários é necessário estudar o empreendimento. 

Saber quais são os ativos incluídos na carteira, como a localização do imóvel e seu potencial de crescimento no médio/longo prazo, além da qualidade estrutural do espaço são algumas das etapas-chave para iniciar um investimento de forma segura. 

Antes de seguir em frente e entender como começar a investir em fundos imobiliários, assista ao vídeo abaixo e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. Aperte o play e confira! 

Como começar a investir em fundos imobiliários? 5 dicas para levar em conta 

Levou em conta os pontos de atenção apresentados acima? Concluiu que este tipo de aplicação é sinérgica ao seu perfil de investidor? Então chegou a hora de entender como começar a investir em fundos imobiliários. 

Aqui vão 5 dicas de investimentos em fundos imobiliários para considerar. 

  • Observe o contexto dos empreendimentos

Entender como começar a investir em fundos imobiliários passa, também, pela compreensão do que são aplicações de renda variável

Como pontuamos acima, os fundos imobiliários estão sujeitos a diversas intervenções que podem gerar oscilação no valor. Portanto, é fundamental conhecer o contexto de cada empreendimento. Estude o setor imobiliário, incluindo suas tendências para os próximos anos, antes de fazer o investimento. 

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  • Entenda o processo de gestão do fundo antes de investir

A administração dos fundos imobiliários é feita por um gestor— tal qual acontece com os próprios imóveis, na figura do síndico. Este profissional tem, como missão, decidir como direcionar o valor aplicado pelos investidores e fazer o relacionamento com intermediários. 

Sim, é um trabalho bastante estratégico. Portanto, cabe a você, na figura do investidor, entender a operação do gestor, estudar o regulamento do fundo e buscar opções confiáveis e focadas no mesmo resultado que você: a rentabilidade. 

  • Observe a taxa de vacância do Fundo Imobiliário

Antes de investir em um fundo imobiliário, calcule a taxa de vacância do espaço. O cálculo é simples: se o empreendimento (um shopping, por exemplo), tem 2.500 m² disponíveis para locação e 500 destes metros estiverem desocupados, o FII tem uma taxa de vacância equivalente a 20%. 

O ideal, neste caso, é buscar por opções cujos resultados sejam os menores possíveis, já que este é um sinal de que o imóvel é atrativo para os inquilinos. 

A exceção vale para casos em que o Fundo tenha apenas um imóvel. Quando alugado, ele corresponde a uma taxa de vacância igual a zero, mas o extremo oposto (100% de vacância) pode acontecer num piscar de olhos, quando o locatário cancelar seu contrato. 

  • Avalie o preço do fundo com sabedoria 

“Caro” e “barato” são conceitos bastante relativos quando falamos sobre renda variável. O que deve ser levado em conta para entender como começar a investir em fundos imobiliários é: qual o potencial de rentabilidade deste investimento? 

Uma dica para mensurar se um fundo está caro ou barato dentro desta lógica é por meio da divisão do preço de mercado pelo valor patrimonial. Esta equação é chamada de P/VP. 

O que o resultado da equação mostra? 

  • Resultados entre 0,8 e 1: indicativo confiável de que o fundo está barato. Boa oportunidade para investir! 
  • Resultados acima de 1,2: o valor da cota está mais alto do que você deveria investir. Repense e busque compreender as variáveis envolvidas no resultado. 
  • Busque por carteiras diversificadas

A lógica do Fundo Imobiliário é semelhante à do mercado de ações: a diversificação pode ajudar a proteger seu investimento de oscilações graves. A dica, portanto, é buscar fundos multi-ativos (com mais de um perfil de imóvel) e multi-inquilinos (cujos imóveis sejam locados por mais de um locatário). 

Dessa forma, caso um inquilino se torne inadimplente ou cancele o contrato de locação, a taxa de vacância não sofre oscilações tão bruscas, e sua renda está garantida mesmo diante de uma adversidade. 

O mesmo acontece quando você tem fundos multi-ativos e um setor do mercado sofre uma crise — como o setor hoteleiro ou de saúde. Os demais empreendimentos da carteira, estáveis, ajudam a assegurar o seu rendimento. 

Quer gerenciar o seu Fundo Imobiliário com mais segurança? A gente te ajuda! 

O mercado de investimentos está repleto de dicas de ouro e de informações que podem fazer toda a diferença na hora de compor uma carteira ou de definir um perfil de aplicação. 

No caso do FII, temos a indicação perfeita: nosso curso “Viva De Renda Com Fundos Imobiliários”. 

Em 5h de curso, você: 

  • conhece as características e rentabilidades de cada fundo imobiliário;
  • aprende a identificar boas oportunidades de investimento na Bovespa;
  • descobre como montar uma carteira diversificada e estratégica; 
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