Conheça 3 dicas de como fazer aporte mensal no Tesouro Direto para aumentar a rentabilidade

Aprender como fazer aporte mensal em Tesouro Direto ou em outros títulos de renda fixa e variável é uma estratégia já tradicional para grande parte dos investidores de longa data que buscam meios de aumentar os ganhos com sua carteira de ativos.

Apesar de exigir disciplina, atenção e bom planejamento, entender o que é aporte mensal e implementar esse método é uma ótima alternativa para manter sua rentabilidade aumentando a longo prazo. Além disso, quando bem realizada, essa prática interfere o mínimo possível nas suas outras necessidades financeiras do cotidiano.

Nesse conteúdo, vamos te mostrar se é possível e quais as principais dicas de como fazer aportes mensais no Tesouro Direto, esse título público do governo que é um dos queridinhos entre todos os tipos de investidores.

Ficou curioso? Acompanhe-nos até o fim do texto para entender melhor como funciona!

3 dicas de como fazer aporte mensal no Tesouro Direto

O Tesouro Direto contempla títulos públicos emitidos pelo Governo Federal para financiar déficits orçamentários. Em resumo, é uma forma democrática e acessível do investidor pessoa física emprestar dinheiro ao governo para ter retorno em juros depois de um tempo.

Em alguns bancos e corretoras ou até mesmo no site do Tesouro Direto, por exemplo, é possível programar agendamentos periódicos todos os meses com a quantia que desejar.

Esses investimentos podem ser tanto no próprio ativo cujos títulos você adquiriu, quanto em outros para diversificar sua carteira de investimentos na renda fixa.

Entretanto, para que você consiga usufruir o máximo possível de ganhos e maximizar sua rentabilidade ao longo do tempo, é preciso ter uma estratégia bem definida e se atentar a três dicas que separamos para você.

>> Confira quatro dicas para sair da poupança e começar a investir em renda fixa:

1. Verifique se o título mantém as mesmas condições de ofertas

Ao comprar título do tesouro, o ativo vem com condições de ofertas específicas que, normalmente, giram em torno dos seguintes aspectos;

  • indexador, que pode ser tanto a Taxa Básica de Juros (Selic) como o Índice de Preço no Consumidor (IPCA);
  • a taxa de retorno já fixada no momento da compra;
  • o valor do título;
  • e a data de vencimento para resgate com a garantia de recebimento dos valores acordados no momento da aquisição do título.

Em resumo, os interessados em investir mensalmente em tesouro direto precisam ficar de olho nas possíveis mudanças dessas condições listadas acima.

Afinal, como esses produtos financeiros possuem seus valores atrelados à:

  • marcações de mercado (atualização diária do preço de ativos de acordo com uma análise/previsão macroeconômica dos agentes financeiros);
  • rentabilidade;
  • e à flutuação das taxas de indexadores…

….Eles podem mudar de preço e condições de rendimento a qualquer momento.

“Tenho que depositar todo mês no Tesouro Direto” é um pensamento recorrente? Pois ele pode não ser tão vantajoso, uma vez que, com o passar do tempo, se a Taxa Selic ou o IPCA estiverem com valores bem baixos, você pode não ter o retorno esperado.

Isso porque quando você compra o ativo com rentabilidade atrelada a uma Selic de 5% ao ano e nos meses seguintes, esse valor atinge mínimas de 2,5%, seus rendimentos vão ser bem mais baixos. Chegou a hora, portanto, de reavaliar sua estratégia e pensar em novas soluções.

2. Faça aporte mensal de investimento programado na sua corretora

Se você busca uma solução prática e acessível de como fazer aporte mensal no Tesouro Direto de forma mais disciplinada, o agendamento programado é uma ótima pedida.

Por meio dessa ferramenta, geralmente oferecida por bancos e corretoras de valores, você pode programar para que todo mês, automaticamente, uma quantia previamente definida seja usada para comprar um título do tesouro direto.

Assim, você mensalmente atualiza para mais o montante e a rentabilidade do seu título.

Entretanto, o que acontece se as condições de oferta forem desfavoráveis ou se o título simplesmente não for mais oferecido (geralmente, o governo suspende a venda de um título entre um ou dois anos antes da data de vencimento)?

Nesse caso, basta mudar as configurações do seu aporte mensal para que ela seja direcionada para outras opções que estão mais atrativas na ocasião. 

Vale salientar também que após a suspensão de um título, o governo historicamente oferece novos alternativas com condições semelhantes às que você antes investia.

Portanto, o segredo é estar sempre atento e monitorando seus aportes e as melhores ofertas disponíveis no momento para maximizar seus rendimentos.

3. Diversifique seus investimentos

Agora que você aprendeu como fazer aporte mensal no Tesouro Direto e sabe todos os truques para evitar ser surpreendido, a terceira e última dica é: diversifique!

Tanto a renda fixa quanto a renda variável possuem ótimas opções que, a dado momento, podem ser bem mais atrativas para o investidor.

O próprio Tesouro possui alternativas para o seu portfólio, como:

Prefixado 

Possuem percentual de retorno já definidos no momento da aquisição e só podem ser resgatados após o fim da data de vencimento;

Pós-fixado

Esses possuem rentabilidade atrelada aos principais indicadores macroeconômicos, tendo o Tesouro Selic entre os mais populares. São os títulos mais conversadores dentre as opções do governo, mas a rentabilidade exata só é conhecida após o vencimento. O resgate pode ser feito a qualquer momento, entretanto pode trazer prejuízos caso seja antes da data limite;

Híbrido

São os títulos que possuem um valor percentual fixo de rentabilidade, porém há o acréscimo de rendimento proveniente dos principais indicadores. O mais conhecido título desse segmento é o IPCA +. Por exemplo, ao investir nesta modalidade, caso faça o resgate após o vencimento, você terá o retorno garantido da taxa prefixada + os rendimentos pós-fixados da flutuação do índice de inflação.

Outras opções de diversificação

Além disso, outras opções de renda fixa que não sejam o Tesouro Direto podem ser também momentaneamente mais atrativas. 

Em um determinado mês, o dinheiro que iria para o seu aporte em título público, pode ir para para um Certificado de Depósito Bancário ou Letra de Crédito Imobiliárias, por exemplo. Inclusive, já fizemos um conteúdo para o blog sobre como fazer aportes mensais no CDB.

Por fim, até a renda variável pode ser uma ótima opção. Afinal, se você fez uma análise fundamentalista de ações e fundos imobiliários (FIIs) para o longo prazo, eles podem gerar, além da rentabilidade, ótimos pagamentos de dividendos.

>> Quer conhecer quatro passos simples para começar a investir em ações? Confira o vídeo exclusivo do Investimento às Claras!

Como fazer aporte mensal no Tesouro Direto? Dica extra e fundamental 

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