Desconhecido por uns, almejado por outros. Afinal, você sabe a importância e como investir no mercado futuro? Não? Pois, talvez esteja perdendo uma ótima oportunidade de aplicar em um recurso que permite ganhos estratégicos em um futuro não distante.
Como isso acontece? O mercado futuro visa proteger o investidor contra oscilações de preços do mercado, processo conhecido como hedge. Por ser caracterizado de renda variável, o retorno acontece a longo prazo.
Logo, o mercado futuro é feito para investidores iniciantes e experientes, porém com estilo arrojado e que não temem as oscilações dos preços.
Gostou da ideia e quer se aprofundar sobre o assunto? Neste artigo vamos explicar como funciona o mercado futuro abordando os seguintes tópicos:
- O que é mercado futuro?;
- Como funciona o mercado futuro?;
- Como investir no mercado futuro?;
- Vale a pena investir no mercado futuro?;
- Como escolher uma corretora para operar?
O que é mercado futuro?
O mercado futuro é um local onde ocorrem negociações de contratos de compra e venda de produtos em datas distantes e por um preço pré-definido. Nesse contexto, dólar, boi gordo, soja, milho, café, são alguns dos produtos geralmente acordados.
Este bem envolvido na negociação é chamado de ativo subjacente, que pode ser tanto uma mercadoria como um ativo financeiro. Além disso, no mercado futuro todos os acordos acontecem na bolsa de valores.
Por essa razão, existe uma regra estabelecida que beneficia tanto a vida do comprador quanto a do vendedor, pois o contrato assinado por ambos deve conter as mesmas condições.
Imagine, por exemplo, se cada investidor negociar um tipo de boi gordo ou soja com cotações adversas, seria um grande risco que provavelmente inviabilizaria as operações. É por isso que o mercado futuro torna-se mais vantajoso do que outros derivativos não padronizados.
Vale ressaltar que apenas dois elementos variam durante a transação: a quantidade de contratos e o preço. No mais, os contratos futuros são uniformes e atraem cada vez pessoas que se beneficiam com a liquidez alta.
A liquidez é um bom sinal, pois permite que o investidor se desfaça da operação antes do encerramento do contrato, caso não esteja satisfeito com a operação por alguma razão.
Desse modo, ele fica livre do contrato sem qualquer burocracia e consequentemente diminui as possibilidades de perdas financeiras.
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Como funciona o mercado futuro?
Os contratos futuros não são combinados pelo valor total do produto, e sim, por meio das suas oscilações. Isso porque em qualquer título de investimento a movimentação do custo do produto faz parte da oferta e da procura.
Ou seja, quando o investidor compra um saco de soja na baixa e vende na alta, ele tem um lucro obtido na transação, o que não aconteceria em outro derivativo.
A grande sacada do mercado futuro é a possibilidade de obter rendimentos sobre valores de contratos acima do que foi investido, o que chamamos de alavancagem.
Liquidação financeira e física
A liquidação é o momento final do contrato futuro. É quando ocorre a transferência dos recursos e ativos negociados.
Esse movimento acontece na Câmara de Compensação e na B3 como forma de assegurar que compradores e vendedores cumpram o acordado.
Nesse sentido, existem dois tipos de liquidação: a financeira e a física.
A liquidação financeira refere-se à entrega do montante feito pelo comprador ao vendedor, servindo tanto para valores imobiliários quanto para ativos. Resumindo, é quando o comprador repassa o valor restante durante a negociação.
Por ser o último passo da transação, nesse momento é calculada a diferença financeira entre o valor de compra e a venda do papel.
Vale ressaltar que a liquidação financeira acontece em dinheiro somente para a parte envolvida, e o mais importante: sem a necessidade de entrega do ativo de base. Já a liquidação física tem menor recorrência na grande parte dos produtos, comum nos mercados agropecuários e de energia.
Aqui o procedimento é mais trabalhoso, porque somente no final do contrato é feita a entrega do produto. Em muitos casos, é um processo indesejável, pois nem sempre o investidor deseja ter em casa um carregamento de soja, por exemplo.
Por isso, a liquidação financeira se torna o recurso mais prático para quem recorre ao mercado futuro.
Como investir no mercado futuro, na prática?
Vamos a um exemplo prático para você entender melhor. Digamos que você seja um produtor de café que queira vender o produto por um preço adequado. Afinal, você teve custos com defensivos agrícolas, empregados, sementes, entre outros.
Todavia, você estabeleceu vender um saco de café por R$100. Do outro lado, existe um industriário que deseja comprar o seu produto para revendê-lo a um supermercado.
Como toda negociação é pensada a longo prazo, o contrato futuro prevê uma transição equilibrada em que o valor não seja caro para venda, nem para a compra. Em outras palavras, o mercado futuro padroniza o valor na bolsa de valores, protegendo os agentes (comprador e vendedor) das variações dos preços.
Vale a pena investir no mercado futuro?
Depende das suas reais necessidades como investidor. Para ter uma visão mais ampla sobre a tomada de decisão, pergunte-se:
- Como eu me comportaria diante da perda de lucro?;
- Qual será a minha reação durante o ganho?;
- Será que posso me tornar um investidor compulsivo?;
- Quanto estou disposto a me aprofundar sobre o assunto?
Questione-se para entender se o mercado futuro é exatamente o tipo de investimento ideal para você.
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Como escolher uma corretora para operar?
Em primeiro lugar, você deve estar ciente que para negociar no mercado futuro é necessário ter conta em uma corretora de valores, pois é ela quem fará a intermediação das operações no pregão da B3.
Ao entrar em contato com alguma corretora, observe as taxas envolvidas durante a transação. Apesar do mercado futuro oferecer valores baixos, podem aparecer taxas elevadas que reduzirão os seus ganhos.
Considere também os sistemas de análise disponíveis pela corretora no home broker (plataforma onde ocorrem as transações).
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