Educação financeira para mulheres: por onde começar?

A educação financeira para mulheres é um tema que está ganhando cada vez mais relevância no mercado e na sociedade como um todo.

Isso porque, cada vez mais mulheres estão gerindo suas finanças de forma totalmente independente, o que faz parte do processo de empoderamento feminino que vivenciamos atualmente.

Para se ter noção, de acordo com um estudo realizado pelas pesquisadoras Renata Piacentini Rodriguez (UNIFAL) e Mariana Ribeiro (IEB-USP), em parceria com a ONU mulheres, 3 a cada 10 mulheres pagam todas as despesas de casa sozinhas.

Diante desse cenário, é possível perceber que as mulheres, muitas vezes, são as maiores gestoras de renda familiar de seus lares.

No entanto, esse número não se reflete em outros aspectos, como em cursos de educação financeira, por exemplo.

A importância da educação financeira para mulheres

Aos poucos, as barreiras culturais que impediam as mulheres de dominarem essa esfera de suas vidas de forma independente estão caindo, o que é ótimo para a sociedade como um todo.

Sendo assim, é extremamente importante que todas tenham fácil acesso a informações de qualidade, nas mais diferentes situações, sobre a administração de recursos.

Todavia, para isso acontecer, é necessário que o interesse sobre esse assunto seja despertado de forma recorrente, e existem diversas maneiras de fazer isso.

Uma delas, por exemplo, é incentivar a conversa e a troca de informações acerca desse assunto entre as próprias mulheres, pois, apesar de ter grande importância, trata-se de uma temática ainda pouco explorada.

Afinal, com a troca de informações e o compartilhamento de conhecimento, fica muito mais fácil descobrir boas práticas financeiras, novas formas de investimento e, principalmente, aprender dicas de finanças para gerir melhor o dinheiro disponível.

Se falar sobre salário ou qualquer outro assunto relacionado a sua vida financeira com desconhecidos for algo desconfortável para você, talvez seja interessante procurar por ambientes que sejam mais tranquilos, pelo menos no começo.

Nesse sentido, as redes sociais e os blogs se tornam meios de comunicação excelentes para realizar essa troca.

Como começar? Dicas de finanças femininas

Para as mulheres que estão começando a se interessar pelo assunto, existem algumas questões bem importantes e essenciais para uma boa educação financeira. Veja a seguir:

Faça uma análise de seus gastos

Fazer um mapeamento de todos os seus gastos do mês é um excelente ponto de partida para quem deseja ter uma vida financeira mais saudável, e isso pode ser feito de forma manual ou com o auxílio de alguns aplicativos.

Assim, você pode analisar todas as suas despesas e identificar quais são os gastos essenciais e quais são os supérfluos.

Defina metas realistas

Após mapear seus gastos, a próxima dica é estipular metas de curto, médio e longo prazo.

Não se preocupe em tentar cortar 100% de seus gastos supérfluos em um primeiro momento, pois, se você conseguir eliminar entre 5 e 10% dos gastos de cada categoria, já será um grande avanço.

Com metas pequenas e tangíveis, você terá sempre uma grande gratificação quando conseguir alcançar os objetivos.

As metas de médio prazo, por sua vez, devem ser inspiradoras, como a realização de uma viagem dos sonhos, por exemplo.

Já as de longo prazo devem ser sempre visando a sua independência financeira.

Poupe sempre que possível

Se o objetivo é se educar bem financeiramente, você deve se preocupar sempre em gastar o mínimo possível.

Sendo assim, tente buscar formas mais baratas de adquirir seus itens.

Por exemplo, se o seu principal gasto estiver relacionado à comida, pesquise os preços e marcas que consome, e faça suas compras no local que for mais barato.

Invista de maneira inteligente

Fazer bons investimentos é outra dica extremamente importante que está diretamente relacionada a uma boa educação financeira. 

Aqui, é importante ter em mente que o melhor investimento nem sempre é aquele que rende x% ao final do mês.

Se você investir 2 mil reais em um curso de capacitação, por exemplo, pode eventualmente ter um aumento de salário muito maior do que o lucro que ganharia com o dinheiro rendendo no banco.

No entanto, não se limite somente a isso e busque sempre a opinião de especialistas no assunto para estar sempre bem apoiada e orientada sobre as melhores opções de investimento.

Negocie as dívidas

As dívidas além de comprometerem toda a sua saúde financeira, também geram uma grande dor de cabeça, conseguindo atrapalhar até mesmo o seu bem-estar emocional.

Dessa forma, é fundamental encontrar maneiras de evitá-las e, quando for o caso, quitá-las. Afinal de contas, quanto mais tempo demorarmos para pagar uma conta, maiores são os juros cobrados.

Portanto, se a situação já estiver fora do controle, não hesite em contatar a instituição responsável para renegociar todos os seus débitos o mais rápido possível.

Procure por fontes de renda extra

Caso as suas contas não estejam fechando, uma dica interessante é procurar por fontes de renda extra.

Nesse momento, é importante utilizar toda a sua criatividade e pensar em como as suas habilidades ou conhecimento podem ser úteis para gerar dinheiro, seja para dar aulas, prestar serviços, revender produtos ou, até mesmo, abrir um pequeno negócio.

Exercício diário

Por fim, é importante ter em mente que a educação financeira funciona da mesma maneira que uma dieta, ou seja, é necessária uma mudança de hábitos, que  só vem com o tempo e exercício diário.

Sendo assim, tente manter a disciplina recorrente de poupar e investir todo mês, bem como praticar o consumo consciente, especialmente se você estiver na fase de acumulação de capital.

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