Gerenciamento de risco: 10 dicas para implementar a seu favor

Incertezas no mundo dos investimentos são muito comuns, principalmente quando se trata de lidar com ativos em oscilações. Nesse sentido, o gerenciamento de risco possibilita que os investidores tratem com exatidão os riscos e as oportunidades associadas a eles.

Independentemente do tipo de operação que você realiza na bolsa de valores, é importante realizar um gerenciamento de risco de qualidade, principalmente, quando se pratica investimentos com possibilidade de maiores retornos e com potenciais de desvalorização.

Se você não desenvolve o gerenciamento de risco em suas operações, as perdas, infelizmente, podem ser maiores do que você imagina.

Ao longo deste artigo vamos mostrar quais são os tipos de riscos existentes na gestão financeira e como reverter esse quadro. Confira!

O que é gerenciamento de risco?

O gerenciamento de risco é a forma de tratar os riscos e as oportunidades que prejudicam a criação de algo de valor

O processo se dá por meio da adoção de práticas de infraestrutura, políticas e metodologias. 

Isso tudo de modo a permitir uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da carteira.

Basicamente, é um conjunto de regras que você define para os seus investimentos para duas finalidades:

  • minimizar os danos causados em momentos de prejuízo;
  • maximizar os ganhos quando a operação dá certo.

Logo, essa estratégia considera o tamanho do seu patrimônio, o seu conhecimento sobre investimentos e o seu perfil de investidor.

Pois com bom gerenciamento de risco, torna-se mais difícil perder mais do que o esperado, até em momentos difíceis.

Como fazer gerenciamento de risco? 

1. Conheça o próprio perfil de investidor

Perfil de investidor é a classificação de alguém que aplica seu dinheiro em um tipo de produto, considerando sua personalidade diante do grau de risco das aplicações.

Existem três tipos de perfil de investidor, são eles:

  • conservador: é o que mais preza pela segurança e tem aversão ao risco. Isso significa que no momento de fazer aplicações, prefere produtos com nenhum ou baixo risco;
  • moderado: é o meio-termo entre conservador e agressivo. Geralmente é aquele que está disposto a assumir alguns riscos para conquistar alta rentabilidade, mas sem dispensar a segurança;
  • agressivo ou arrojado: esse investidor está aberto a perder parte do patrimônio. A sua carteira de investimentos está quase sempre atrelada a produtos de renda variável, dispensando os de renda fixa.

2. Defina quanto vai alocar em bolsa

Para chegar a um valor expressivo para investir na bolsa de valores, não é recomendado colocar tudo que possui imaginando que receberá o dobro em troca só porque o investimento possui rentabilidade alta.

Lembre-se: coloque um valor seguro, de modo que não afete negativamente o seu tipo de vida atual.

3. Busque a diversificação de carteira

Se você faz parte do mundo dos investimentos, um dos principais objetivos deve ser criar uma carteira diversificada de ativos. Essa visão o ajudará a não ser refém de um único investimento.

Por exemplo, em certo momento, um produto financeiro pode estar gerando rentabilidade negativa. Ou seja:se você tiver dinheiro aplicado apenas nele, seu patrimônio pode ir por água abaixo.

Agora, se o seu capital estiver bem distribuído em muitos investimentos, a possibilidade é muito maior de retorno.

>>> Aprenda mais: Skin in the game: saiba por que você deveria ter a “pele em jogo” nos investimentos

4. Estabeleça regras

Dentro das estratégias de suas aplicações, é importante que haja regras objetivas para melhor conduzir seus rendimentos. Isso contribui nas atitudes que você deve tomar caso um cenário ou outro aconteça e, principalmente, diante de imprevistos.

Por isso, uma dica é sempre operar com stop loss.

Como o nome em inglês já sugere, representa uma ordem de venda disparada automaticamente quando suas ações atingem o limite de perda que você deixou programado.

Aliás, o indicador HiLo Activator (sigla em inglês para High Low – Alto Baixo, em português) também é uma interessante alternativa, já que costuma indicar tendência. Na prática, ele tenta identificar se um ativo está em tendência de alta ou de baixa.

Assim, pense num setup (conjunto de regras) que dê a você uma simetria do risco-retorno, buscando que a operação provoque resultados positivos no fim das contas.

5. Respeite a volatilidade do ativo financeiro

A volatilidade do ativo financeiro significa evitar superestimar o retorno que pode dar ou subestimar o risco. Esse ponto, aliás, acaba sendo o erro mais comum na hora de realizar os investimentos e pode impactar seriamente o seu estado emocional.

E você deve imaginar que, afetando suas emoções, para se recuperar o caminho pode ser ainda mais complicado do que quando no início.

6. Anote o histórico de cada operação

Dessa forma você poderá ter um controle e noção muito maior do que está fazendo.

Você poderá ter um melhor panorama para analisar tudo isso com muito mais cautela e tomar decisões mais sábias no momento de fazer as operações seguintes.

Portanto, seja no papel ou com uma planilha, produza algo por escrito que você possa ver e rever quantas vezes quiser e precisar para ter um bom controle da sua carteira.

Quer ir mais além? Acompanhe este vídeo e saiba como diversificar seus investimentos da melhor forma:

Gerenciamento de risco: como colocar em prática? 

Quer saber de uma situação muito comum de quem se deixa levar pelas emoções, sem parar para anotar e analisar os mais variados aspectos dos investimentos?

O investidor ou trader possui uma determinada meta para alcançar em um dia, e consegue chegar bem próxima a ela já quase ao meio-dia.

Aí, o que ele faz?

Opera mais uma vez para poder bater a meta já na metade do dia, mesmo sabendo que esse não costuma ser um bom horário para realizar boas operações.

E o que acontece?

Tem uma perda, então fica mais distante da meta do que estava antes.

Para corrigir esse erro, o que ele faz?

Basicamente, o mesmo erro: opera mais uma vez e tem mais uma perda (ou loss, como é conhecido esse momento no mercado).

Logo, o erro cometido diversas vezes pode prejudicar gradativamente o patrimônio do investidor.

Isso, em muitos casos, é falta de conhecimento ou prática para investir. Treinamentos exclusivos sobre o modo de criar aplicações pode ser importante para o investidor, seja iniciante ou mais experiente, que não sabe lidar com as oscilações do mercado.

Pensando nisso, indicamos o curso Consistência no Day Trade & Gestão Emocional para identificar as emoções que afetam os resultados, evitando assim os prejuízos. Além disso, o aluno desenvolve habilidades para diversificar a carteira com eficácia e tomar as melhores decisões financeiras.

Aprenda a investir com qualidade!

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