Investimento da reserva financeira: descubra onde e como aplicar seu dinheiro

O investimento da reserva de emergência precisa ser feito com muito cuidado. Afinal, ele deve  trazer a liquidez necessária para que possa ser sacado rapidamente, em caso de necessidade.

Você acha que não precisa manter essa reserva? Pense bem…

Sabe aqueles momentos em que você é acometido por algum imprevisto e precisa ter uma quantia de dinheiro disponível imediatamente para conseguir descascar aquele abacaxi?

Você ou algum familiar ficou doente e precisou arcar com as despesas médicas, o carro quebrou e você não tem seguro, seu chefe te dispensou e você está temporariamente desempregado?

São inúmeros os eventos que podem te pegar de surpresa e, se você não tiver um dinheiro reservado para cobrir eventuais gastos inesperados, sua vida financeira pode ser abalada.

Para te ajudar com essa questão, elaboramos um conteúdo completo com tudo o que você precisa saber sobre onde aplicar o investimento da reserva de emergência:

  1. Tesouro Direto Selic;
  2. Fundos de Investimento em renda fixa;
  3. Certificado de Depósito Bancário (CDB);
  4. LCI ou LCA com liquidez diária.

Continue a leitura para conferir também algumas dicas e descubra, de uma vez por todas, como montar a sua reserva e obter uma maior segurança financeira.

Investimento da reserva de emergência: por que é importante fazer?

Criar um fundo de reserva é  extremamente recomendado para quem está começando a investir e também para quem simplesmente deseja ter uma maior segurança financeira.

É muito importante que você tenha um dinheiro guardado para cobrir eventuais despesas que não estavam previstas no seu orçamento, como as que citamos na nossa introdução.

Essa é uma forma de você evitar um endividamento desnecessário, tendo que fazer novas dívidas para cobrir outras.

O mais indicado é que você reserve, pelo menos, o suficiente para arcar com todas as suas despesas pelo período de 6 a 12 meses.

>>> Leia também: Reserva de emergência: o que é e como construir uma

Onde investir a reserva de emergência? Principais opções

Quanto antes você começar a fazer seu investimento da reserva de emergência, melhor. Afinal, imprevistos não escolhem hora nem lugar para acontecerem.

Mas uma dúvida que muitas pessoas têm é onde aplicar a reserva de emergência. Para esclarecer essa questão, confira  as quatro  principais opções para guardar o seu dinheiro com segurança.

1 – Tesouro Direto Selic

O Tesouro Selic é considerado a opção mais segura para investimento da reserva de emergência porque conta com a proteção do FGC – Fundo Garantidor de Crédito.

Esse título é emitido pelo Governo Federal e possui liquidez D+1, o que significa que o dinheiro cai na sua conta no dia seguinte à solicitação de resgate.

Apesar de não ter uma grande rentabilidade, ele certamente rende mais do que a poupança, protegendo o seu patrimônio da desvalorização.

2 – Fundos de Investimento em renda fixa

A segunda opção de onde investir a reserva de emergência são os Fundos de Investimento em renda fixa que tenham prazo de resgate D+0 ou D+1.

Fundos de renda fixa são aqueles que contêm em sua carteira pelo menos 80% de títulos atrelados à variação da taxa de juros. Quem participa de um fundo como este reúne seu capital com outros investidores e os lucros são divididos proporcionalmente entre todos. 

No entanto, vale a pena ressaltar que esses fundos não possuem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Apesar disso, a diversificação dos fundos de renda fixa oferecem um bom nível de proteção para o seu patrimônio.

É importante que você se atente também à taxa de administração que é cobrada pelo gestor do fundo.

3 – Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Outra alternativa de onde aplicar a reserva de emergência são os CDBs com liquidez diária e rendimento superior a 100% do CDI (que é a taxa básica de juros das operações de crédito entre bancos).

Quem investe em CDBs, na prática, empresta dinheiro ao banco que, depois de um certo período, remunera os investidores com juros.

Existem três tipos de CDBs:

Prefixado: o investidor já sabe qual seria a taxa de juros paga pelo banco antes de investir.

Pós-fixado: o investidor sabe qual é o indicador que definiria  a taxa de rentabilidade do CDB, mas só saberia o valor exato depois deste índice ser divulgado, ao final da aplicação.

Híbrido: neste caso, além de uma taxa prefixada, soma-se também um índice a este valor. Por exemplo: 4% ao ano mais a taxa de inflação medida pelo IPCA.

4 – LCI ou LCA com liquidez diária

Você também pode fazer o investimento da reserva de emergência em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs).

O dinheiro que você investe nesses títulos serve para financiar o setor de imóveis e de agricultura.

A grande vantagem das LCIs e LCAs é a isenção do imposto de renda. No entanto, a liquidez diária desses títulos só se aplica após 90 dias da aplicação.

Por isso, essa opção de onde investir a reserva de emergência pode ser mais indicada para diversificar seu portfólio depois que este já estiver mais bem estruturado.

>>> Veja mais: O que é reserva de liquidez? Economize para emergências em 5 passos

4 dicas para fazer um bom investimento da reserva de emergência

Agora que você já sabe onde aplicar a reserva de emergência, confira quatro  dicas que vão te ajudar a construir uma reserva que vai te dar a segurança financeira que você precisa:

1 – Defina uma quantia mínima que vai se comprometer a guardar

O primeiro passo é  organizar suas despesas e suas receitas e descobrir quanto tem de gastos mensais. Este é um valor que sempre precisa estar reservado.

Disciplina é fundamental! Você não pode descuidar de sua reserva de emergência. O ideal é que ela seja suficiente para pagar todas as contas que você encontrou no passo anterior por um período de, no mínimo, seis meses.

2 – Faça um planejamento

Você ainda não tem essa quantia guardada? Planeja-se para juntar esse valor aos poucos. Veja quanto sobra no final de cada mês e vá colocando esse capital em sua reserva.

3 – Mantenha a constância

Faça aplicações mensais na reserva, sem pular os meses. Esse valor que você sabe que sobra todo mês deve ser direcionado para formar seu fundo de emergência.

4 – Não mexa na sua reserva de emergência 

O nome já diz tudo: reserva de emergência. Só em casos extremos.

Siga essas dicas e sua reserva sempre estará na medida certa!

E aproveite para ver mais algumas dicas, de nossa especialista, Clara Sodré:

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