Investimentos a curto, médio e longo prazo: entenda as diferenças, afinal, tempo é dinheiro!

Que diferença faz deixar o seu dinheiro em um investimento de curto, médio, ou longo prazo? Não tem ideia? Pois deveria!

Isso porque conhecer os diferentes tipos de investimentos no que se refere ao tempo estabelecido para o resgate do dinheiro aplicado é fundamental para tomar melhores decisões na hora de fazer seus aportes

Trata-se de uma estratégia essencial pois, no mercado financeiro, o tempo é considerado um fator-chave que exerce influência direta no potencial de rendimentos das aplicações.

Quem se dispõe a deixar o dinheiro aplicado por mais tempo tende a conseguir rendimentos mais significativos. No entanto, é preciso se planejar muito bem, para evitar resgatar essa aplicação antes do prazo, devido a alguma emergência, e perder parte do rendimento projetado.

Neste conteúdo, vamos explicar qual a diferença entre investimentos a curto, médio e longo prazo e aprender a escolher as melhores opções para diversificar sua carteira. Confira!

Investimentos a curto, médio e longo prazo: quais as diferenças?

Quando você faz investimentos a curto, médio e longo prazo, você basicamente está abdicando da liquidez da quantia investida por um período específico. Como recompensa, a instituição que emitiu os títulos que você comprou te paga uma taxa de juros sobre o montante da sua aplicação.

Quanto mais tempo você deixa o dinheiro na aplicação, maior tende a ser o seu rendimento. Essa é a dinâmica básica de uma estratégia de investimento.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, os prazos para as aplicações financeiras são definidos da seguinte forma.

Curto prazo – até 2 anos

A aplicação financeira de curto prazo serve para contemplar objetivos não tão distantes.

Geralmente, os títulos com vencimento previsto para até dois anos possuem rentabilidade menos atraente. Mas ainda assim tendem a ser mais vantajosos do que deixar o seu dinheiro parado na poupança ou na conta corrente.

Ao escolher uma aplicação de curto prazo, você deve considerar o risco que ela oferece. A recomendação é que, para objetivos financeiros que estão “logo ali”, opte-se por títulos em que se tenha maior segurança sobre o rendimento. Afinal, se seu objetivo é mais imediato, caso haja uma perda, você não terá como se recuperar em tempo.

Lembre-se: quanto menor o risco, menores são as chances de perda do valor investido. No entanto, como já mencionamos, a rentabilidade tende a ser mais modesta.

Portanto, uma boa opção para quem não quer esperar muito para resgatar as aplicações são os produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA.

  • Tesouro Direto: Programa do Tesouro Nacional que permite que pessoas físicas invistam em títulos do Governo Federal por meio de uma plataforma na internet.
  • CDB: Certificado de Depósito Bancário é um investimento de renda fixa em que se empresta dinheiro ao banco e se recebe juros por isso.
  • LCI: Letra de Crédito Imobiliário é uma aplicação de renda fixa em que se empresta dinheiro para financiar projetos imobiliários e se recebe juros como retorno do investimento.  
  • LCA: Semelhante à LCI, a LCA é um investimento para financiar projetos do Agronegócio, remunerado com juros.

Este vídeo te ensina mais dicas sobre esse tipo de investimento, conheça os 4 passos para investir me renda fixa:

Médio prazo – de 3 a 10 anos

Em se tratando de aplicações financeiras de médio prazo, o dinheiro fica investido por um pouco mais de tempo. Isso permite que o investidor escolha títulos com rentabilidade mais elevada, tendo em vista que a liquidez dos ativos não é uma preocupação imediata.

A médio prazo, o montante investido tem mais tempo para crescer com a incidência dos juros compostos.

Se seus objetivos financeiros são para daqui a 3, 5 ou 10 anos, você pode diversificar sua carteira de investimentos realizando aplicações em títulos com um grau um pouco mais elevado de risco.

Existem, por exemplo, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), que se enquadram na modalidade de renda variável e que podem trazer bons rendimentos pensando a médio prazo. 

Trata-se de uma espécie de condomínio de investidores que aplicam um capital conjunto no mercado imobiliário.

Existem três tipos: 

  • Fundos de tijolo: investem em empreendimentos reais, imóveis já construídos, para receber aluguéis.
  • Fundos de papel: reúnem títulos do mercado imobiliário, formando uma carteira de investimentos.
  • Fundos híbridos: trata-se de uma carteira que reúne tanto ativos reais como títulos de papel.  

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Longo prazo – mais de 10 anos

Diferentemente do que vimos até agora em aplicação financeira de curto prazo e de médio prazo, o investidor não tem pressa nenhuma para acessar suas aplicações e está disposto a deixar seu dinheiro investido por um longo tempo.

Como a liquidez não é uma preocupação para quem compra títulos com vencimento superior a 10 anos, o investidor tem à sua disposição produtos com uma rentabilidade bem mais convidativa.

Investimentos de longo prazo ligados a objetivos de vida

Se você está pensando na sua aposentadoria ou na compra da casa própria, por exemplo, uma modalidade muito recomendada para objetivos financeiros desse tipo é o fundo de investimento de longo prazo.

Essa é uma forma de você diversificar suas aplicações para obter diferentes rentabilidades de maneira mais segura para o seu patrimônio.

Investimentos de longo prazo para investidores arrojados

Para quem tem um perfil de investidor mais arrojado, o mercado de ações também é uma boa alternativa para acumular ganhos a longo prazo. Isso porque seus investimentos tendem a sofrer menos o impacto das oscilações do mercado se você abrir mão da liquidez por um período mais extenso.

Não se afobe com quedas momentâneas do valor das ações, elas tendem a se estabilizar em longo prazo, com taxas positivas. Tome decisões com calma!

Selecionamos este vídeo com 5 especialistas em finanças, Guilherme Benchimol, Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy, que vão te passar dicas incríveis de investimento de longo prazo:

E então, agora ficou mais claro qual a diferença entre investimentos a curto, médio e longo prazo?

Lembre-se de que, independentemente do prazo das suas aplicações, é muito importante manter a constância e investir com periodicidade. Assim, ficará mais fácil alcançar seus objetivos.

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