Investir em COE é uma boa alternativa? 

Já imaginou investir seu dinheiro na modalidade de renda fixa e receber rendimentos proporcionais à renda variável? Parece contraditório, mas este é o objetivo de investir em COE: permitir atuações em dois cenários com o menor risco de perdas.

Até pouco tempo, o COE era oferecido por grandes bancos a clientes com alto potencial financeiro. 

O recurso só estava disponível para quem tivesse rendimento acima de R$300 mil. Porém com a possibilidade de atrair outros tipos de investidores, o mercado possibilitou a conquista do certificado para pessoas com menor poder econômico.

Mas como investir em COE? Neste artigo vamos explicar todos os detalhes: conceito, como funciona, vantagens e desvantagens, e muito mais para você ter todos os insights necessários para concluir  se vale a pena realizar investimentos desse aspecto ou procurar outras opções. Continue com a gente!

O que é o COE?

O COE (Certificado de Operações Estruturadas) é um modelo de investimento que reúne, em um só título, elementos de renda fixa e de renda variável.

Criado em 2010 pela Lei 12249, foi regulamentado somente em 2013 pelo Conselho Monetário Nacional, órgão superior do Sistema Financeiro Nacional. No entanto, em 2015, com a regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ganhou maior dimensão com a venda por meio de corretoras e distribuidoras de valores.

No Brasil, o recurso é muito semelhante às Notas Estruturadas, investimentos populares nos Estados Unidos e na Europa. Na prática, o COE se assemelha ao CDB (Certificado de Depósito Bancário), no sentido de que o usuário compra um COE e, consequentemente, empresta o próprio dinheiro para uma instituição financeira.

E o melhor: o cliente normalmente não perde o que investe, já que a renda fixa protege o dinheiro, mesmo em uma operação não rentável.

Como funciona o COE?

Digamos que você seja um investidor que prevê a alta do dólar daqui a três meses e resolva adquirir um COE atrelado à variação da moeda com rentabilidade de até 20%. Caso haja uma oscilação de 40% do dólar, por exemplo, você receberá o capital investido e o teto de 20% de rentabilidade, entendeu?

Em contrapartida, se o dólar recuar 15%, você também terá em suas mãos o mesmo valor aplicado. No pior cenário, você receberá o montante investido no final da operação, o que significa que você não sairá sem nada do banco.

De certo modo, o funcionamento do COE é semelhante ao do fundo de investimentos. O que os difere é o valor mínimo, ter um indexador definido, possuir uma data de vencimento e outras formas de ganhos e perdas, o que não acontece nos fundos.

Nesse contexto, o produto é ideal tanto para os investidores conservadores, uma vez que eles têm a segurança que precisam, como para os mais investidores mais arrojados, pela ousadia de diversificar suas aplicações em mercados mais robustos.

Como investir em COE?

Agora que já sabe o que são investimentos em COE e o seu funcionamento, separamos duas curiosidades para você considerar antes de aplicar o seu dinheiro. Confira:

Perfil do investidor

O investidor deve avaliar os principais riscos antes de tomar uma atitude drástica. O COE é um tipo de operação que costuma ter prazo mais longo, por isso, clientes que não tem paciência em esperar o rendimento, talvez o COE não seja a solução mais apropriada. A frustração não está na falha de um produto ou do resultado em si, mas na expectativa exagerada.

Logo, se o seu propósito é proteger o capital e ter uma liquidez alta, como acontece em reserva de emergência, evite utilizar o COE, pois se caso você precise do dinheiro urgentemente, provavelmente não o terá disponível no exato momento para a retirada.

Rentabilidade

Basicamente, a rentabilidade do COE depende do desempenho de diversos ativos, como:

  • índice Bovespa;
  • ações de empresas brasileiras;
  • ações de empresas estrangeiras;
  • índice de bolsas internacionais (Ex.: Dow Jones);
  • câmbio (Ex.: dólar);
  • Commodities (Ex.: ouro, milho), etc.

Vale frisar que quem investe em COE pode lidar com um limite máximo tanto de ganho como de perda. Ou seja, se a operação render acima do limite determinado, o ganho ficará restrito apenas ao teto.

Logo, o COE depende do valor mínimo de aplicação, datas de início e finalização da operação, modalidade do investimento, perdas e ganhos, ativos objeto ou índice, entre outros.

Para ter em mãos esses dados, o usuário pode acessá-los no Documento de Informações Essenciais (DIE), que, por meio das normas da CVM, devem ser divulgados pela instituição financeira responsável pela comunicação da operação, ou seja, uma distribuidora, um banco ou uma corretora.

Como investir em COE com a XP investimentos?

Se você já percebeu que investimentos em COE são importantes para o seu negócio, a XP Investimentos pode dar uma ajudinha. Mas antes, você deve preencher o Formulário Perfil do Investidor. Por isso, avalie o seu perfil, como mostramos neste texto.

A partir disso, faça um cadastro no formulário do site e aguarde a análise da corretora. Caso as informações estejam corretas, você terá sua abertura de conta realizada gratuitamente.

Para finalizar, você precisará preencher dois documentos: o Termo de ciência do risco, que consiste em informações sobre possíveis riscos, e o documento que explica o funcionamento e os pagamentos do COE.

Percebeu como é fácil investir em COE? Mas se você quer adentrar no mundo dos investimentos, tenha um guia ideal com mais detalhes, didático e rico de informações. Faça o download agora mesmo:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Xpeed School.

E agora que aprimorou o seu conhecimento sobre investir em COE, compartilhe essas informações em suas redes sociais com seus amigos e os ajude a investir corretamente como você.

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