5 metas financeiras para você atingir os seus objetivos

Ter clareza sobre os objetivos traçados é fundamental para realizar sonhos. Mas como tirar isso do papel? Confia 5 metas financeiras que vão ajudá-lo nesse processo

Todo novo ano começa do mesmo jeito: com IPTU, IPVA e rematrícula. Isso sem falar nas promessas feitas logo na virada, como iniciar uma dieta, trocar de emprego e juntar dinheiro. E no meio de tantos planos e obrigações, as metas financeiras costumam ser deixadas de lado.

Se muitas vezes alcançar objetivos materiais parece difícil, a falta de planejamento e definição de metas pode ser a explicação. Afinal, de nada adiantar pensar no futuro sem que as ações sejam tomadas no presente.

Para ajudar, preparamos um conteúdo com 5 metas financeiras que podem mudar a relação com o dinheiro. Papel e caneta na mão!

O que são metas financeiras?

A meta financeira nada mais é que um conjunto de estratégias traçadas para atingir objetivos. Trocar de apartamento, por exemplo, é um objetivo. Atreladas a ele, existem algumas questões, como:

  • Qual é a diferença de valor entre o apartamento atual e o que será adquirido?
  • É preciso dar um valor de entrada? Se sim, quanto?
  • Qual é o valor do condomínio a ser pago todos os meses?
  • Quando será feita essa troca? Até lá, será preciso ter quanto em dinheiro?

Diante dessas perguntas, surge outra ainda mais importante: como arcar com todos esses custos?  Essa é a função das metas financeiras.

Em resumo, elas são usadas para que objetivos sejam alcançados em um determinado período. E para que esses objetivos não sejam apenas sonhos, as metas precisam ser atingíveis no tempo estabelecido.

>>> Se para você, a relação com o dinheiro ainda é um desafio, veja as dicas do head de Educação Financeira da XP Educação, Thiago Godoy, para não gastar dinheiro à toa.

Como as metas financeiras ajudam no dia a dia?

Acordar no horário, se alimentar melhor, começar uma faculdade e até mesmo juntar dinheiro para a aposentadoria. Objetivos, sejam eles de pequena ou grande complexidade, fazem parte da vida. E para que todos sejam alcançados, é preciso de esforços.

Um desses esforços são as metas financeiras. Elas existem justamente para ajudar no atingimento de objetivos. E mesmo que eles sejam de longo prazo, para 20 ou 30 anos, as metas precisam ser executadas diariamente.

Falando em dia a dia, ter metas financeiras definidas ajuda não só a manter a motivação. Elas são fundamentais também para dar visibilidade às finanças, ajudar no controle financeiro e aumentar as noções de controle, necessidade e prioridade.

Como criar metas financeiras eficientes?

Para muitos, viajar até a Lua é um sonho. Mas considerando os custos e a complexidade, não passa disso. É por isso que as metas financeiras só são eficientes se estiverem atreladas a objetivos alcançáveis.

Neste caso, é preciso mirar no objetivo e, logo em seguida, listar tudo o que seria preciso para conquistá-lo. Lembra do exemplo do apartamento que demos no começo desse texto? Ter esse tipo de visibilidade é fundamental.

Outro ponto importante é entender a situação financeira. Assim, toda a estratégia será amparada por dados reais e dentro de um cenário possível. E para não haver desânimo no meio do caminho, é fundamental estabelecer pequenos objetivos até que o principal seja alcançado.

Em resumo, a eficiência das metas financeiras dependem de uma boa dose de realidade, planejamento e foco.

5 metas financeiras que podem mudar sua relação com o dinheiro

A falta de controle financeiro é uma das dificuldades mais comuns entre quem não consegue conquistar objetivos. Em se tratando de planos futuros, eles podem ser facilmente destruídos se no meio do caminho o foco for desviado. É aí que as metas financeiras entram.

Como foi dito, além de viabilizar as conquistas de médio e longo prazo, as metas ajudam na relação com o dinheiro. Por isso, listamos 5 metas que podem ajudá-lo nesse processo.

Meta 1: conheça TODOS os seus gastos

Como é possível poupar dinheiro se muitas vezes você nem sabe para onde ele vai? É por isso que o primeiro passo é ter visão dos gastos. É possível fazer isso em uma planilha do Excel ou, se preferir à moda antiga, em um caderno. O importante é entender exatamente como a quantia que você tem mensalmente é distribuída.

Liste as contas fixas, como água, luz, internet e telefone. Depois, as variáveis, que costumam estar na fatura do cartão, como os famosos aplicativos de transporte e alimentação. Feito isso, é preciso ver quanto de dinheiro é consumido por cada item para, enfim, ter visibilidade sobre os gastos.

Meta 2: defina seus objetivos de curto e longo prazo

As metas devem ser planejadas de acordo com a complexidade e importância de cada objetivo. Afinal, ao longo da vida são inúmeros os planos a serem realizados.

Para isso, a dica é definir objetivos de curto, médio e longo prazo. No primeiro caso, se enquadram aqueles objetivos que demandam cerca de 1 ano para serem concluídos, como o de redução de gastos. No segundo, estão os objetivos de, no mínimo, 2 anos. É o caso de uma viagem internacional ou o da compra de um carro.

Por fim, os objetivos de longo prazo são aqueles que precisam de 5 ou mais anos para serem alcançados. Entre os exemplos, o de ganhar uma boa aposentadoria.

Meta 3: corte gastos desnecessários

Depois de saber quais são seus gastos, o passo mais sábio é cortar aqueles que são desnecessários. É claro que um delivery sempre vai bem, mas com frequência causa de dor de estômago (quando chega a fatura).

Uma dica é reavaliar até mesmo os custos fixos. Você realmente precisa de toda a velocidade de internet contratada? E os canais da TV por assinatura?

Meta 4: quite suas dívidas

Você sabia que os juros anuais do cartão de crédito podem chegar a até 875%? É por isso que de nada adianta ter um objetivo claro para o futuro se no presente as dívidas não forem eliminadas.

Antes de começar qualquer planejamento a longo prazo, estabeleça metas para o presente. Quais são as dívidas em aberto? Juntas, elas somam qual valor? O que é preciso fazer para quitá-las?

Meta 5: quando possível, inicie sua reserva de emergência

Problemas de saúde, quebra do carro e até um encanamento furado. Mesmo com muito planejamento, algo sempre pode sair do controle. E para que os imprevistos não prejudiquem seu orçamento e objetivos, a dica é fazer uma reserva de emergência.

O valor deve girar em torno de três a 12 meses de salário ou equivaler a pelo menos seis meses do custo fixo. Pode parecer muito – e de fato é –, mas você pode ir montando essa reserva aos poucos, conforme suas possibilidades e metas financeiras.

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