Se você já pensou em investir em criptomoedas, então é importante entender o que é blockchain e como ela funciona.
Basicamente, entre os principais usos da blockchain podemos ressaltar o de realizar transações das moedas virtuais, deixando todo esse processo mais seguro. Mas, além disso, ela permite a criação de contratos inteligentes.
Em novembro de 2021, pela primeira vez, o mercado de criptomoedas ultrapassou a marca de US$ 3 trilhões, o que corresponde a mais de R$ 16 trilhões. Ou seja, essa é uma área que está crescendo exponencialmente nos últimos anos.
Se você quer saber como investir em Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas promissoras, então precisa conhecer como funciona a blockchain. Vamos falar mais sobre isso? Continue a leitura!
O que é blockchain?
A blockchain funciona como uma espécie de banco de dados que registra as transações dos usuários.
É chamada também de livro-razão, que é compartilhável e imutável. Isso significa que ninguém pode alterar ou corromper uma transação depois de seu registro na blockchain.
Em uma tradução livre, blockchain significa “corrente de blocos”, que fazem parte de um sistema de registro coletivo. Foi criado em 2008, junto com o Bitcoin, a primeira criptomoeda do mercado.
Para entender o que é blockchain, podemos pensar na diferença com os bancos de dados “tradicionais”, que normalmente são controlados por autoridades (como bancos, governos, empresas ou grupos).
Sendo assim, essa tecnologia utiliza uma rede descentralizada, eliminando a necessidade de terceiros para proteger ou autenticar os dados, o que traz ainda mais segurança para a blockchain.
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Como funciona a blockchain?
Como falamos, a blockchain é compartilhada. Mas o que isso significa? Que todos os participantes da rede têm acesso ao livro-razão distribuído e aos registros de transações.
Ou seja, todos os envolvidos com a criptomoeda possuem uma cópia da blockchain nos seus computadores, espalhados por todo o mundo. Então, independentemente do local em que cada membro esteja, consegue visualizar as mesmas informações quando acessa o sistema.
Para entender como funciona a blockchain, podemos partir da tradução do termo. Todos os participantes dessa “corrente” (chain) conseguem ver todos os “blocos” (block), e nenhum deles pode ser alterado sem modificar os outros da corrente.
Então, cada um desses blocos é formado por informações sobre as transações, que têm uma assinatura digital única, também chamada de hash, que pode ser considerada como uma chave de segurança.
Na prática, todo novo bloco criado na blockchain guarda uma informação do anterior, formando uma longa corrente. Para entender melhor como isso funciona, veja esse infográfico:
Fonte: Mercado Bitcoin
Isso mostra que o hash funciona como um elo entre os blocos, já que contém as informações do seu próprio hash, assim como as informações do bloco anterior.
Além disso, a tecnologia da rede do blockchain é formada por mineradores que verificam e registram as transações no bloco. Então, para que um novo bloco seja adicionado à blockchain, a transação deve ser validada como legítima.
Quais os principais usos da blockchain?
Como falamos, a blockchain foi criada há mais de uma década, junto com a primeira criptomoeda do mercado. Até hoje, está diretamente ligada aos Bitcoins.
Entretanto, com o lançamento do Ethereum (segunda maior criptomoeda) em 2015, criou-se uma nova blockchain. Apesar de seguir parte dos princípios da rede do BTC, oferecia aos usuários um diferencial: a possibilidade de criar contratos inteligentes.
Os contratos inteligentes são programas na blockchain com o objetivo de acelerar as transações. Eles são executados a partir de regras preestabelecidas, sem o envolvimento de um intermediário para controlar.
Além disso, segundo o especialista Rafael Nasser, doutor em Informática e coordenador técnico do Departamento de Informática da PUC-Rio, entrevistado pelo InfoMoney, atualmente há 100 plataformas que implementam os conceitos da blockchain de maneiras distintas.
Isso mostra que os principais usos da blockchain podem evoluir ao longo dos próximos anos, já que se trata de uma tecnologia que pode indicar nova forma de armazenar e acessar informações.
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Quais os tipos de blockchain?
Agora que você já sabe o que é blockchain e como ela funciona, é importante entender que existem dois principais tipos, apesar de existirem inúmeros modelos diferentes.
Rede de blockchains públicas
Em uma blockchain pública, qualquer pessoa pode participar e ver as movimentações, como ocorre com o Bitcoin e o Ethereum. Isso significa que não há nenhuma entidade central que domina as informações.
Entretanto, com a popularização das criptomoedas, muitas empresas e até mesmo governos se interessaram por essa tecnologia. Mas como a rede pública da blockchain oferece pouca privacidade para as transações, normalmente não são indicadas para uso corporativo.
Rede de blockchains privadas
Então, para suprir essa necessidade, temos as blockchains privadas, que são organizadas e administradas por uma entidade central. Essa companhia consegue controlar quem pode participar, as informações dentro da rede e as regras.
Mas qual é mais segura, uma blockchain privada ou pública? A verdade é que a segurança de uma blockchain varia conforme sua força computacional. Então, quanto maior o volume de servidores conectados à rede e quanto mais distribuída ela for, mais difícil fica violar a sequência de blocos registrados.
Investir em criptomoeda é seguro?
Em qualquer investimento podemos encontrar vantagens e riscos. Com as criptomoedas, isso não seria diferente. Apesar do mercado de moedas digitais ser promissor, é fundamental ter muito estudo na hora de investir.
Mais do que isso, diversificar é essencial. Se você quiser saber mais se vale a pena investir em Bitcoin e em outras criptomoedas e entender como esse mercado funciona, temos um vídeo completo sobre o assunto. Aperte o play e confira!
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