O que é robótica: saiba TUDO sobre o assunto

Talvez uma das áreas mais promissoras da tecnologia, a robótica é usada não só pelo mercado, mas também pelas escolas

Nos últimos anos, a tecnologia evoluiu de tal maneira que viabilizou a automatização de diversas atividades e processos. Hoje, é impossível imaginar, por exemplo, uma linha de produção automotiva composta por humanos. Se você sabe o que é robótica, provavelmente já associou grande parte dessas evoluções a essa área da tecnologia.

Mas não se engane ao pensar que robótica se resume apenas a um robô. Na verdade, os projetos que antecedem sua criação exigem grande estudo, lógica e cuidado. Se você tem curiosidade sobre o assunto ou quer dar os primeiros passos na área, confira o artigo abaixo. Nele, você confere um conteúdo completo com:

  • Conceito de robótica;
  • Como é a construção de um robô;
  • Categorias de robôs;
  • Aplicação da robótica nos negócios;
  • Robótica educacional;
  • Previsões para o futuro.

Aproveite!

O que é robótica?

Basicamente, a robótica é uma vertente da ciência dedicada ao estudo de robôs. Indo mais além nesse conceito, essa área envolve não só a ciência em si, como também a engenharia e a tecnologia. Mas e o que são, afinal, os robôs?

Talvez uma das primeiras imagens que venha à sua cabeça seja a do ator Robin Willians no filme O Homem Bicentenário. Fazer essa associação não é um erro, mas está longe de ser a mais comum.

Na verdade, o foco da robótica é direcionado para a criação de máquinas capazes de realizar movimentos e atividades antes executados pelos humanos. Isso inclui objetos do dia a dia, como um aspirador de pó ou um liquidificador. O objetivo é justamente auxiliar — ou até mesmo substituir — as ações do homem.

Onde surgiu e como a robótica foi conceituada?

A primeira vez que se ouviu falar sobre robôs foi em 1921, na peça R.U.R, produzida pelo escritor tcheco Karel Capek. Nela, Capek atribuía aos humanos artificiais o nome de robôs.

Já o termo robótica data de outra década: 1950. Na ocasião, o escritor Isaac Asimov falou sobre três Leis da Robótica em seu livro, intitulado Eu, Robô.

  • 1ª lei: sob nenhuma hipótese, os robôs devem machucar os humanos. Da mesma maneira, eles não devem permitir que um humano passe por uma situação de sofrimento.
  • 2ª lei: todas as instruções dadas pelos humanos devem ser obedecidas pelos robôs, a menos que essas instruções comprometam a primeira lei.
  • 3ª lei: a existência dos robôs deve ser protegida, inclusive por eles mesmos — a menos que essa existência comprometa as leis 1 e 2.

Se por algum momento você já teve medo de um robô se rebelar contra a humanidade com o propósito de destruí-la, saiba que são essas as leis que norteiam pesquisadores e desenvolvedores ao redor de todo o mundo. Dessa maneira, qualquer invenção deve ser pautada por elas, justamente com o propósito de manter o equilíbrio e segurança da sociedade.

Como os robôs são construídos?

São os engenheiros robóticos os responsáveis por idealizar e construir robôs. Esse processo é feito após uma série de estudos, que buscam entender pontos como necessidades, viabilidade, desafios e oportunidades.

Para que os esboços saiam do papel, é preciso ter conhecimentos específicos e técnicos, entre eles:

  • Linguagens de programação: para ser possível programar comandos;
  • Mecânica: para projetar movimentos e funções;
  • Física e química: para desenvolver pontos relacionados à condução de eletricidade e transmissão de calor;
  • Eletrônica: para a definição de componentes eletrônicos a serem usados.

Com esse conhecimento, os passos de construção envolvem, além do projeto, etapas de montagem e testes.

Quais são as categorias de robôs?

Engana-se quem pensa que os robôs pertencem a um único grupo. Na verdade, embora todos eles devam obedecer a critérios como a presença de componentes elétricos em suas estruturas, há características que os dividem em 5 classificações diferentes.

01. Pré-programados

Braços mecânicos atuando em linha de produção automobilística

Assim como o nome sugere, esses robôs são programados previamente para executarem funções simples e repetitivas. Um exemplo são os braços mecânicos usados nas linhas de montagem de concessionárias para apertarem parafusos.

02. Humanoides

Os humanoides possuem, muitas vezes, características semelhantes às humanas

Esse tipo de robô imita/reproduz o comportamento humano e, muitas vezes, tem até aparência semelhante. Entre as ações que podem ser executadas por um humanoide estão andar e carregar objetos.

Um exemplo de humanoide é a BINA48, desenvolvida pela empresa Hanson Robotics. Ela é conhecida como a primeira robô desse tipo a dar aulas em uma universidade.

03. Autônomos

Os robôs autônomos estão mais perto do que você imagina. Sabe aquele aspirador de pó que tem se tornado o sonho de consumo de muita gente? Ele é um exemplo.

Em resumo, os autônomos são os robôs que não dependem da assistência ou da supervisão humana para funcionarem.

04. Teleoperados

Os teleoperados são uma espécie de robôs semiautônomos. Isso porque eles têm certa autonomia para desempenharem suas funções (já que elas são executadas longe dos humanos), mas, ao mesmo tempo, são controlados a uma certa distância.

Imagine um terreno infestado por minas terrestres. Manusear um drone à distância pode ser uma maneira bastante segura de identificar esses artefatos. Neste caso, esses drones são exemplos de robôs teleoperados.

05. Robôs de aumento

Também chamados de robôs biônicos, eles têm a função de aumentar a capacidade humana. Isso significa, por exemplo, suportar grandes cargas, como fazem os exoesqueletos.

Outro exemplo de função dos robôs de aumento é a recuperação de partes do corpo perdidas pelos humanos. É o caso das próteses que substituem membros como pernas e braços.

Como a robótica pode ser aplicada nos negócios?

Agora que você já sabe o conceito, como funciona a tecnologia robótica, bem como as classificações e funcionalidades associadas aos robôs, provavelmente entendeu o quanto essa área é importante para o desenvolvimento humano. Prova disso é que de acordo com um estudo da Oxford Economic, até 2030 mais de 20 milhões de empregos industriais serão ocupados por robôs em todo o mundo.

Além de questões econômicas, outras razões que levam as empresas a optarem pelo uso de robôs em suas produções são:

  • Redução de erros;
  • Velocidade de produção;
  • Segurança;
  • Capacidade de aprendizagem;
  • Precisão.

Exemplos de aplicação da robótica

Já citamos neste artigo a participação dos robôs na indústria automotiva. Entretanto, eles estão presentes em outras áreas. Veja para que serve a robótica em outras áreas:

  • Medicina: máquinas capazes de fazerem pequenas incisões ou cirurgias tendo como objetivo reduzir sangramentos e acidentes;
  • Fisioterapia: equipamentos para estimulação motora e mobilização de membros, a fim de recuperar movimentos e melhorar desempenho físico;
  • Varejo: quem já foi ao mercado e experimentou finalizar as compras em um caixa automático já atuou diretamente com uma espécie de robô.

É possível aprender por meio da robótica?

Considerando que a tecnologia robótica envolve uma série de habilidades e conhecimentos técnicos, é completamente possível fazer dela um braço de aprendizagem.

Como já citado neste artigo, essa vertente científica pode direcionar alunos e curiosos para noções de programação, física, química e eletrônica. Isso sem falar em características como criatividade, curiosidade e raciocínio.

O que é robótica educacional?

A robótica educacional é um método de aprendizagem pautado por três tópicos:

  • Descoberta;
  • Pesquisa;
  • Construção;

O objetivo é estimular o lado investigativo dos alunos, de modo que eles usem o conhecimento adquirido em sala para construir máquinas. Os projetos são elaborados a partir de materiais não estruturadas, como itens de reciclagem e sucatas ou ainda kits de montagem.

Ao fim, as máquinas construídas devem conseguir receber comandos e executar determinadas tarefas.

Por que a robótica educacional é importante?

Os conhecimentos ligados ao estudo da robótica não se limitam a essa área. Pelo contrário, se tratam de temas globalmente em alta. É o caso da programação, que atrai um número crescente de profissionais e aquecido o mercado de tecnologia. Por isso, ela é importante para introduzir ao aluno, por meio de um conteúdo leve e divertido, temas relevantes.

Quais as vantagens da robótica educacional?

Além da visibilidade para conhecimentos técnicos da tecnologia, a robótica educacional acumula uma série de vantagens, especialmente comportamentais. Veja as principais delas:

  • Raciocínio lógico e pensamento crítico, a partir de problemas matemáticos;
  • Estímulo de criatividade diante de oportunidades de criação;
  • Capacidade de relacionamento, a partir de tarefas coletivas;
  • Noções de planejamento decorrentes do projeto desenvolvido;
  • Facilitação do entendimento de disciplinas técnicas, como matemática e física;
  • Enriquecimento curricular.

Previsões para o futuro da robótica

Nem sempre as previsões sobre o futuro são assertivas. Entretanto, se tratando de robótica, é possível afirmar que os próximos anos serão de crescimento substancial. A justificativa é simples: essa área gera resultados significativos em seus campos de atuação, sinônimo de evolução.

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