9 tipos de aplicações financeiras: descubra qual combina mais com o seu perfil

O interesse dos brasileiros pelo mundo dos investimentos vem aumentando constantemente nos últimos anos. O que é ótimo, afinal, demonstra que a educação financeira está chegando a cada vez mais pessoas, que têm experimentado os mais diversos tipos de aplicações financeiras disponíveis no mercado.

O estudo “Uma análise da evolução dos investidores na B3”, publicado pela Bolsa Brasileira em novembro de 2021, verificou que o número de Pessoas Físicas na plataforma cresceu cerca de 20% em relação ao mesmo período de 2020.

A pesquisa também revelou um aumento de 11% dos adeptos à renda fixa e 30% na renda variável.

Se você quer fazer parte deste movimento e começar a investir, agora é o momento de escolher qual investimento combina mais com o seu perfil, pois, neste post, você irá aprender o que é uma aplicação financeira e quais os principais tipos disponíveis no mercado. Boa leitura e bons investimentos!

O que é uma aplicação financeira?

Aplicações financeiras são tipos de investimento representados por ativos ou títulos, que podem ser emitidos por empresas privadas ou instituições públicas.

Na prática, ao investir, você está emprestando dinheiro para uma instituição em troca do rendimento de juros — o que chamamos de renda fixa — ou adquirindo parte do empreendimento, tornando-se sócio, em troca da participação nos lucros em forma de dividendos — caracterizando a chamada renda variável.

Que tal aprofundar um pouco mais para entender como cada um desses tipos de aplicações financeiras funcionam e conferir alguns exemplos? Vamos lá!

9 tipos de aplicações financeiras

De acordo com a modalidade de rendimento, podemos dividir os tipos de aplicações financeiras em dois grandes grupos: renda fixa e renda variável.

Vamos entender cada uma dessas categorias e conhecer os principais tipos de aplicações disponíveis em cada uma delas.

Aplicações em renda fixa

Considerados investimentos de baixo risco, esse tipo de aplicação rende a uma taxa de juros fixa, que pode ser de três formas:

  • prefixada: quando a taxa de juros é definida no momento da contratação, permitindo que o investidor saiba exatamente quanto irá receber ao fim do prazo da aplicação;
  • pós-fixada: quando o investimento está atrelado a algum índice de referência do mercado, como CDI, IPCA, Selic, etc. Como esses indicadores variam ao longo do tempo, o rendimento da aplicação só é conhecido ao fim do período contratado;
  • híbrida: trata-se de uma mistura entre os dois itens anteriores, ou seja, aplicações cujo rendimento está associado tanto a uma taxa de juros fixa quanto a um índice do mercado.

Exemplos de aplicações em renda fixa

Investimentos em renda fixa são os tipos de aplicações financeiras mais procurados por quem está iniciando neste mundo e também pelos mais conservadores. Conheça alguns dos principais:

Títulos do Tesouro

Os Títulos do Tesouro são emitidos pelo Governo Federal, visando captar recursos para realizar investimentos e financiar a dívida pública. Na prática, ao entrar nesse tipo de aplicação, você empresta dinheiro para o governo em troca de juros.

Há três opções:

  • Tesouro IPCA+, que tem sua rentabilidade atrelada ao índice IPCA, utilizado para medir a inflação do país. Por conta disso, essa aplicação sempre irá render acima da inflação, sendo uma boa estratégia para proteger seu patrimônio;
  • Tesouro Prefixado, que tem sua taxa de juros definida no momento da aplicação, permitindo que o investidor saiba exatamente quanto irá resgatar ao fim do período contratado;
  • Tesouro Selic, um dos investimentos em renda fixa mais seguros do mercado, tem seus rendimentos atrelados à taxa Selic.

>>> Para saber mais sobre esses títulos públicos, leia: Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!

LCI e LCA

LCIs (letra de crédito imobiliário) e LCAs (letras de crédito do agronegócio) são títulos emitidos para captar recursos para o financiamento das atividades dos setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Em troca, geram juros para seus investidores.

Além do baixo risco, outra vantagem desses tipos de investimentos é que são isentos do Imposto de Renda. Mas atenção! Isso não significa que você não precise declará-los, mas sim que não precisa pagar tributos pelos seus rendimentos.

CDB

Os Certificados de Depósito Bancário são títulos de dívida emitidos por bancos para captar recursos. Ao contrário de um empréstimo, onde você precisa pagar juros para o banco, aqui é você quem empresta para a instituição e recebe os juros.

Você pode encontrar tanto CDBs prefixados, que irão render a uma taxa de juros fixa, quanto pós-fixados, atrelados à taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

>>> Você também pode se interessar por: Títulos de renda fixa mais populares: quais são os principais tipos?

Aplicações em renda variável

Como o próprio nome sugere, ao investir em ativos de renda variável, não há como prever seus resultados. Isso porque, o rendimento desse tipo de aplicação varia de acordo com as oscilações do mercado, que pode ser impactado por diversos fatores, como: política, economia, notícias, eventos internos, etc.

Por conta de sua alta volatilidade, esses tipos de aplicações são considerados investimentos de risco mais elevado quando comparados aos de renda fixa, porém, apresentam maior potencial de rendimento.

Exemplos de aplicações em renda variável

Aplicações em renda variável apresentam um maior grau de risco quando comparadas às de renda fixa, no entanto, também tem maior potencial de lucro. Conheça algumas das principais:

Ações

Provavelmente o tipo de aplicação em renda variável mais conhecido, as ações são ativos que representam parte do capital social de uma empresa.

Ao investir nesses papéis, você se torna sócio da organização em questão, e passa a lucrar com a estratégia de dividendos, que nada mais é do que participação nos lucros.

Outra forma de lucrar nesse mercado é fazendo o que conhecemos como trading, que consiste em comprar os ativos na baixa e vender na alta, ganhando com a diferença.

Fundos Imobiliários

Os Fundos Imobiliários (FIIs) funcionam como um grupo de investidores com o objetivo de reunir recursos para aplicar no mercado imobiliário.

O capital levantado pode ser utilizado para a construção ou aquisição de imóveis que, posteriormente, são alocados ou arrendados.

Os lucros gerados são distribuídos entre os participantes de forma proporcional ao número de cotas que cada um possui.

>>> Quer mais opções de investimento em renda variável? Então confira: Como começar a investir em renda variável? Conheça 5 tipos de investimento

Qual é a melhor aplicação financeira?

O melhor tipo de aplicação financeira sempre irá depender dos seus objetivos e do seu perfil de investidor. Portanto, estude as opções disponíveis a fim de descobrir qual se adequa melhor às suas necessidades.

Se o que você procura são investimentos de baixo risco, mesmo que tenham menor rendimento, pode dar uma conferida em aplicações de renda fixa com alta liquidez.

Por outro lado, se procura por alta rentabilidade e seu perfil tem maior tolerância a risco, vale a pena estudar aplicações em renda variável.

Lembrando que, quando o assunto é investimento, diversificação é a palavra-chave para o sucesso.

Quer investir com mais segurança? Então, você precisa entender como funciona o tripé dos investimentos. Veja o vídeo abaixo, no qual a Clara Sodré, nossa especialista em investimentos, explica tudo direitinho:

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