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Da história aos seus investidores: tudo sobre a Bolsa de Xangai

Apostar no mercado internacional tem se tornado uma opção cada vez mais popular entre os investidores. E a razão é simples: diversificar e preservar o patrimônio. Embora Wall Street normalmente lidere a atenção do mercado, as bolsas asiáticas têm chamado a atenção. Entre elas, a Bolsa de Xangai.

A Ásia é um dos principais mercados financeiros do planeta. A China, em especial, tem se consolidado como uma das maiores economias, líder em tecnologia e inovação. Aqui neste texto nós falamos mais sobre esse mercado, sua história e principais índices e ações negociadas.

O que é Bolsa de Xangai?

Existem três bolsas de valores na China, cada uma delas localizada em uma importante cidade do país. A Bolsa de Xangai, cujo nome é Shanghai Stock Exchange (SSE) é a maior de todas, responsável pela negociação dos principais ativos chineses, entre ações, fundos e títulos. Seu tamanho e importância a colocam na quarta posição entre as maiores bolsas de todo o mundo, além de atrair milhares de investidores todos os anos.

A SSE é governada pela China Securities Regulatory Commission (CSRC), uma instituição governamental. Por isso, sua administração e desenvolvimento é pautado pelas legislações do país, assim como padronização, supervisão e autorregulação.

Quando surgiu a Bolsa de Xangai?

As primeiras operações da Bolsa de Xangai ocorreram ainda no século dezenove, em 1866. Porém, a invasão do Japão ao país, em 1937, fez com que elas fossem interrompidas 75 anos após seu início. A retomada ocorreu cinco anos mais tarde, em 1946.

Ainda na mesma década, em 1949, a Revolução Chinesa fez com a SSE fechasse novamente as suas portas. Foi no dia 26 de novembro de 1990 que ela reiniciou suas operações e, desde então, tem crescido a cada ano, se consolidando como uma das mais importantes do mundo.

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Quais são as principais ações negociadas na Bolsa de Xangai?

Milhares de papéis são negociados todos os anos na bolsa chinesa. Esse volume, somado à sua posição global, faz com que algumas das maiores empresas estejam listadas nela. Veja quais são os principais nomes:

  • AgBank: Banco Agrícola da China e um dos maiores do mundo
  • Bank of China: o banco mais antigo do país
  • China Life: incorporadora de seguros de vida
  • Foshan Haitian Flavouring & Food Co: maior fabricante de molho de soja do mundo
  • PetroChina Company: maior petrolífera chinesa e a maior do mundo em valor de mercado

Talvez você não reconheça um ou mais nomes listados acima, porém, certamente deu para perceber o quanto eles são importantes, não é? Apenas o fato de operarem em um mercado com mais de 1 bilhão de pessoas já as coloca em posição de destaque.

Quais são os principais índices negociados?

Existem dois índices financeiros principais que auxiliam os analistas da Bolsa de Xangai: o SSE Composite e o SSE 50.

O SSE Composite é tão antigo quanto a fundação da bolsa. Ele foi criado em 1991, um ano após a retomada das operações no país. Diferente de muitos índices ao redor do mundo, que são compostos por um grupo específico de empresas, ele reflete todas as ações que são listadas na bolsa chinesa.

Já o SSE 50 engloba 50 das maiores companhias chinesas por capitalização. Com ele, é possível entender como o mercado reage às oscilações e refletem nos papéis disponíveis.

Qual a importância da Bolsa de Xangai para a economia do mundo?

A China é o maior país do mundo em número de habitantes. Já sua economia ocupa a segunda posição em nível global, com PIB superior a US$ 5 trilhões. Toda essa potência, somada às importantes empresas que negociam através de sua bolsa, faz com que o país seja foco de investidores.

Atualmente a SSE possui quase 2 mil companhias listadas. Elas pertencem a diferentes setores de atuação, garantindo a diversificação e amplia a capacidade econômica do país. Automaticamente, o bom desempenho e o franco crescimento desses nomes também reflete na economia mundial, que depende dos recursos do país para produzir itens de tecnologia, além de seus commodities e matéria primas.

Quem pode investir na Bolsa de Xangai?

Qualquer investidor pode investir em papéis comercializados pela Bolsa de Xangai. Entretanto, antes de dar esse passo você deve saber que a SSE opera com duas classes diferentes: a A-share e a B-share.

A-share corresponde às ações negociadas em yuan, moeda oficial chinesa. Isso significa que ela só é operada por investidores do próprio país. Caso os investidores estrangeiros tenham interesse na lista de ações classe A, é preciso ser aprovado em um programa de qualificação, chamado de QFII.

Já a B-share tem suas ações negociadas em dólares americanos. Dessa maneira, elas costumam estar abertas a investimentos estrangeiros.

Se você quer direcionar parte do seu capital a uma companhia chinesa, mas se preocupa com a burocracia do país, lembre-se que existem alternativas de investimento. É o caso dos ETFs, fundos de índice que seguem um determinado indicador de referência, podendo ser ele o SSE 50.

Outra opção de investimento estrangeiro são os BDRs, os certificados que representam os ativos negociados internacionalmente. Em ambos os casos, é possível iniciar essa negociação na B3, a Bolsa de Valores brasileira. Essas são maneiras práticas e seguras de diversificar a carteira e aumentar sua rentabilidade.

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7 principais erros ao investir que você não deve cometer

Quem está começando no mundo dos investimentos precisa estudar bastante antes de tomar as decisões. Muitas vezes, na ânsia de buscar os melhores resultados, os iniciantes acabam cometendo erros ao investir. Por isso, o ideal é adquirir o conhecimento certo antes de tomar uma decisão a respeito do seu dinheiro. 

Algumas falhas são naturais e até recorrentes nessa etapa de aprendizado. Porém, saiba que é possível evitá-las. A seguir, você vai conferir os 7 erros mais comuns que a maioria das pessoas comete. Separamos quais são eles e o que fazer para fugir dessas armadilhas. Aproveite as dicas e boa leitura! 

Erro 1: Não ter objetivo

Antes de começar a investir, uma das principais coisas que você precisa ter em mente é: qual o seu objetivo? Esse é um ponto muito importante, pois envolve, entre outras coisas, um planejamento definido por você. Afinal, é por meio desse plano que você vai montar uma carteira diversificada, observando os ativos que podem ajudar nas suas metas. 

O primeiro passo para não cometer esse erro é saber qual o seu perfil de investidor. Essa etapa é importante, pois vai definir até que ponto você terá disposição para assumir riscos. Com isso, é possível estabelecer quais produtos mais adequados para essa estratégia: fundos, ações, renda fixa, entre outros. 

Erro 2: Não diversificar a carteira

Colocar todo o dinheiro em um único ativo é uma falha recorrente em quem está começando a investir agora. É como diz o ditado: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Ao fazer isso, você estará correndo um risco muito alto. Isso porque não terá como equilibrar sua carteira. Ao investir em um único ativo, quando ele passa por algum momento de crise, você estará refém desse desempenho.

Portanto, saiba que essa é a regra básica para todo investidor, seja qual for o valor que será investido. Se você está começando agora, o ideal é ter cautela na montagem do portfólio. Busque combinar produtos diferentes, como ações, fundos e renda fixa.  

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Erro 3: Pensar apenas em curto prazo

A pressa é inimiga da perfeição. Ao começar a investir, é preciso ter muita paciência. Para muitas pessoas, esse é um dos principais desafios. O tempo é o maior aliado de quem faz investimentos, especialmente em aplicações de renda variável. Se você escolher empresas sólidas e com bons fundamentos, certamente colherá bons resultados no futuro. 

Obviamente, há estratégias de curto prazo, mas que devem ser avaliadas com atenção. Na maioria das vezes, essas empresas estão vivendo um bom momento dentro do mercado de atuação. Por exemplo: na pandemia da Covid-19, farmacêuticas fornecedoras de vacinas estiveram em alta, mas é de conhecimento de todos que esse momento não vai durar para sempre. Alguns investidores puderam aproveitar essa fase. 

Erro 4: Esquecer custos e taxas

Uma falha muito comum de quem está começando é não se atentar às taxas e os custos para manter uma conta de investimentos. Apesar de existirem muitas instituições que oferecem corretagem gratuita, dependendo dos tipos de investimento elas podem cobrar pela transação. Por isso, o ideal é conhecer a fundo quem vai intermediar suas aplicações. 

Esse ponto é extremamente importante, pois se você não ficar de olho nos custos, os resultados dos seus investimentos podem ser impactados por eles. Com isso, o rendimento das aplicações podem ficar comprometidos. Portanto, estude as principais alternativas do mercado e escolha aquela corretora que mais agrada ao seu perfil. 

Erro 5: Deixar de estudar e se informar

Para que você tenha cada vez mais propriedade sobre suas aplicações, é preciso, sobretudo, conhecimento. Por isso é necessário estudar bastante o mercado, principalmente o nicho das empresas que você está investindo.

Quando você se aprofunda sobre determinado segmento, consegue enxergar mais claramente os impactos de determinadas notícias sobre o negócio. Às vezes, pode enxergar até mesmo certo exagero em algumas informações, pois terá certeza da solidez financeira da companhia, mesmo que ela seja impactada no curto prazo.  

Erro 6: Acumular dívidas para investir 

Este talvez seja um dos erros mais graves. Entrar em dívidas para fazer aplicações é fortemente contra a mentalidade de investidores equilibrados. Por isso, jamais faça, por exemplo, algum tipo de empréstimo para investir. Afinal, você não tem garantia nenhuma que terá lucros suficientes para pagar essa dívida. Nem que o investimento renderá mais do que os juros desse empréstimo.

Fique de olho para não cair nas falácias de alguns assessores financeiros. Eles normalmente têm argumentos para convencer você a entrar nessa furada. Entretanto, no fundo a maioria possui apenas interesse em ganhar com eventuais comissões.   

Erro 7: Comprar na alta, vender na baixa

Esse erro é muito comum em quem começou a investir há pouco tempo. Isso ocorre porque, na maioria das vezes, os investidores ainda não sabem lidar com o mercado. Portanto, é preciso entender que todos os papéis vão sofrer com períodos de altas e baixas. O ideal é confiar na empresa, acreditando principalmente nos fundamentos que levaram você a depositar o seu dinheiro nela. 

A mentalidade de um investidor de sucesso deve enxergar as oportunidades, principalmente, nos momentos de crise. Afinal, comprar na baixa e vender na alta é uma das estratégias que mais trazem lucro para os investidores.   

Como evitar erros ao investir? 

O principal jeito de não errar ao investir é melhorar o conhecimento. Além disso, tenha calma e consciência antes de tomar qualquer decisão. O ideal é que não se deixe levar pela empolgação do momento. Na hora de definir por uma empresa, seja racional: entenda números, pesquise e veja se faz sentido para você e seus objetivos. 

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Tudo o que você precisa saber sobre follow on

Quando falamos sobre o lançamento de ações na Bolsa de Valores, imediatamente você pensa em IPO, certo? Errado não está, afinal, esse é o processo mais conhecido. Mas você sabia que uma empresa que já lançou ações pode fazer isso de novo? Nesse caso, entretanto, o nome é follow on.

O follow on nada mais é que uma nova oferta de ações feita por uma companhia que já possui capital aberto. Aqui neste texto nós explicamos mais sobre o conceito, como ele funciona e seus tipos. De quebra, ainda respondemos a uma dúvida que certamente passou em sua cabeça: vale a pena investir em ofertas de follow on?

O que são follow on?

Quando uma companhia lança papéis no mercado pela primeira vez, ela precisa passar por um processo de IPO. É essa oferta pública inicial que marca sua estreia na Bolsa – e ela só acontece uma vez. Isso não significa, porém, que não poderá haver novos lançamentos dessa mesma empresa no futuro. A diferença é que o nome deixa de ser IPO e passa a ser follow on.

Em resumo, o follow on, também chamado de oferta subsequente de ações, é o termo utilizado para se referir às ações lançadas por uma empresa que já possui capital aberto.

Quais são os tipos de follow on?

Existem duas classificações para o follow on: oferta primária e oferta secundária. São elas que definem de que maneira os papéis serão colocados no mercado e para onde o capital será direcionado.

Na oferta primária, as ações são emitidas pela própria companhia. Isso significa que ela aumenta sua base acionária através do lançamento desses papéis.

Nesse tipo de oferta, o preço é definido a partir de bookbuilding, processo que analisa a demanda junto aos investidores. Já os recursos captados são direcionados para o caixa da empresa.

Na oferta secundária o objetivo é diferente: reduzir ou encerrar a participação de um ou mais acionistas na companhia. Isso acontece através da emissão de papéis do próprio investidor, ou seja, de ações que já existem.

No processo de oferta secundária, quem adquire as ações são outros acionistas. Já o valor da venda é direcionado para o acionista que disponibilizou seus papéis. Por isso, o capital da empresa não sofre alterações.

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Como funciona o follow on?

A razão que leva uma empresa a fazer ofertas follow on é a mesma de uma oferta inicial: captar recursos. A vantagem é que como ela já possui uma estrutura construída por conta do IPO, não existe a etapa de avaliação de riscos e demais burocracias do processo. Mas como ele funciona?

Depois que o tipo de follow on é estabelecido, a próxima etapa é definir para quem as ações serão oferecidas. Isso ocorre por meio de duas classificações: oferta pública ou restrita.

Oferta Pública

Assim como o nome sugere, o follow on de uma oferta pública é aberto a qualquer investidor que negocie na Bolsa. Por isso, o processo é mais burocrático e envolve o cumprimento de normas estabelecidas pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). É o caso da documentação e definição de bancos intermediadores das transações e a precificação dos papéis.

Oferta restrita

Já a oferta restrita está, literalmente, restrita a um grupo de investidores profissionais. Mas quem são esses investidores?

  • Agentes autônomos, analistas e consultores autorizados pela CVM
  • Instituições financeiras, como bancos e corretoras
  • Investidores que não residem no Brasil
  • Pessoas físicas e jurídicas com investimentos em valor superior a R$ 10 milhões

Diferente da oferta pública, que é regulada pela instrução 400 da CVM, essa modalidade é pautada pela instrução 476, menos burocrática e que dispensa o registro na Comissão.

Por fim, esse tipo de oferta também restringe a negociação: ela está limitada ao máximo de 75 acionistas, sendo que apenas 50 deles podem, de fato, adquirir os papéis.

Quando acontece um follow on?

Não existe uma regra ou razão específica que leve uma empresa a fazer follow on. O que se sabe é que qualquer lançamento de ações na Bolsa de Valores resulta na arrecadação de capital.

Sob essa perspectiva, existem alguns motivos comuns que levam uma empresa a captar mais recursos, entre eles:

  • Ampliação de sua estrutura
  • Aumento da liquidez de ações anteriores
  • Aquisição de empresas
  • Execução de novos projetos
  • Fortalecimento de caixa
  • Pagamento de dívidas

Como saber se uma empresa está fazendo follow on?

Assim como não existe razão definida para uma empresa fazer follow on, também não existe uma classificação diferente para esse tipo de papel. Por isso, a melhor maneira de saber se uma companhia está lançando novas ações no mercado é se mantendo atento a ele.

Você pode fazer isso de algumas maneiras:

  • Acompanhando notícias do mercado financeiro através de portais especializados, como o Infomoney
  • Acompanhando notícias diretas da companhia, via site ou redes sociais
  • Acompanhando os comunicados emitidos pela CVM
  • Acompanhando a seção de ofertas públicas, que é disponibilizada por sua corretora

E mais: se você já é investidor da empresa, você é notificado pela corretora sobre o lançamento dos novos papéis.

Vale a pena investir em ofertas de follow on?

Não existe uma resposta concreta para essa pergunta. Assim como qualquer investimento, existem vantagens e desvantagens de aderir ao follow on.

Vantagens

Normalmente uma empresa que faz esse tipo de movimentação está planejando expandir seu negócio. Isso significa que as ações tendem a se valorizar no futuro, o que aumenta suas chances de lucro com a operação.

Além disso, quando mais ações são colocadas no mercado, a liquidez aumenta. Isso significa mais negociações em torno do papel. Para quem já possuía uma fração da empresa, há a possibilidade de operar na compra ou venda com maior facilidade.

Desvantagens

Quem corre riscos com o follow on é o investidor que já possuía ações anteriores ao novo lançamento. A razão é simples: quanto mais papéis colocados no mercado, maior a diluição. Assim, se um investidor que tinha 10% de participação no negócio não adquirir uma nova quantidade de papéis, ele irá reduzir sua fatia.

Como dissemos, não existe fórmula mágica. A melhor maneira de avaliar as vantagens e desvantagens de aderir ao follow on de uma empresa é olhando para ela como um negócio novo, em processo de IPO.

Entre os pontos a serem considerados estão o objetivo da companhia com os novos papéis, seu valuation e situação financeira, as possibilidades que ela tem de crescer e como o mercado está recebendo a notícia.

O ideal é conhecer os indicadores que os analistas utilizam para acompanhar o mercado. Isso é possível através de uma análise fundamentalista. Aqui na Faculdade XP nós temos um curso que traz os principais tópicos de como fazer essa análise e identificar os futuros vencedores da bolsa. Ficou interessado? É só clicar no banner abaixo e se inscrever.

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Ebitda: o que é, para que serve e como calcular esse indicador

Analisar os resultados de uma empresa é um dos principais conhecimentos que um investidor precisa ter. É por meio deles que você pode saber se a companhia está ou não no caminho certo. Há vários indicadores para ficar de olho, como margem bruta, dívida total, fluxo de caixa… Mas e o ebitda: o que é?

Considerado um dos principais índices para avaliar uma empresa, esse indicador, porém, não deve ser avaliado sozinho. Apesar de ser um bom termômetro, é preciso olhar para ele somente em determinadas situações. Para ajudar você a entender quais são elas, separamos aqui os principais pontos sobre o tema: o que é, para que serve, como calcular e muitas outras informações importantes. Boa leitura! 

Ebtida: o que é?

O indicador é uma abreviação de vários termos e que vem do inglês: “Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization”. Na tradução para o português, significa: “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização”. Em alguns momentos, você poderá se deparar também com a sigla LAJIDA. Como o próprio nome diz, é um indicador que mede a geração de recursos brutos de uma empresa. Tudo isso sem contar o desconto de eventuais impostos e lucros de investimentos.

Essencial para quem faz investimentos na bolsa de valores, o Ebtida é considerado um indicador fundamentalista, ou seja, baseado nos resultados de uma companhia. Ao olhar para ele, é possível analisar a atividade operacional da empresa. Assim, o investidor poderá ter uma visão sobre a capacidade de entrega do negócio. Para quem está iniciando a jornada, é muito importante conhecer o conceito do Ebtida. 

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Para que serve o Ebtida?

O Ebtida é um indicador importante para medir, entre outras coisas, o potencial de uma determinada empresa em termos de eficiência. Ao observar os valores desse indicador, o investidor consegue enxergar a geração de caixa da companhia. Esses dados são essenciais para a valorização ou desvalorização do preço de um ativo, principalmente quando o investidor pensa em longo prazo

Por excluir lucros, impostos e depreciações, ao analisar exclusivamente esse indicador é possível saber se o desempenho da companhia foi bom mesmo se ela está, de maneira geral, endividada. Às vezes, pode dar pistas para os investidores de que há possibilidade de recuperação em termos de resultado. 

Por que usar o Ebtida?

O Ebtida consegue medir o potencial de geração de caixa de uma empresa. Essa é uma informação importante para os investidores, que levam tais dados em consideração antes de definir por investir em uma companhia. Isso ocorre, principalmente, quando as avaliações são feitas dentro de um setor específico. 

Por exemplo: se você quiser aplicar em uma organização do segmento de varejo, ao comparar o Ebtida das principais empresas, conseguirá saber qual está se saindo melhor em termos de resultado. Principalmente nos últimos anos. Esse indicador demonstra, entre outras coisas, a consistência operacional de uma corporação.  

Como calcular o Ebtida?

A maioria das empresas, ao divulgar o resultado financeiro, já traz os números do Ebtida consolidados. Com isso, você provavelmente não terá preocupação em fazer esse cálculo. Porém, caso em algum momento você não consiga ter acesso a esse dado, é possível fazer as contas você mesmo. Basta ter acesso a algumas informações básicas. São elas: lucro operacional, depreciação e amortização. Para descobrir o Ebtida, a fórmula é:

Ebitda = Lucro Operacional Líquido + Depreciações + Amortizações 

Esses dados da fórmula podem ser buscados na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE). O documento é divulgado a cada trimestre para todo o mercado e é de fácil acesso nas áreas de Relacionamento com o Investidor das companhias. Para ajudar, explicamos a seguir o que significa cada um desses dados:

Lucro operacional

O lucro operacional nada mais é do que o resultado geral de tudo que a empresa produz. Para chegar a esse número, é preciso pegar o valor da receita líquida e diminuir pelas despesas. Isso inclui, também, os custos logísticos e de produção para fazer o produto principal da empresa. Ou seja: 

Lucro operacional líquido (Ebit) = Receita líquida de vendas – custos dos produtos vendidos – despesas operacionais

Depreciação e amortização

Esses dois fatores são essenciais para o cálculo do Ebtida. Afinal, eles impactam diretamente no resultado financeiro da companhia. A depreciação, como o próprio nome diz, é um índice que mede a perda de valor de um ativo da empresa. Logo, isso pode impactar diretamente no balanço divulgado, pois se trata de uma avaliação dos bens da instituição. Por exemplo: se um galpão logístico sofre um incêndio, há uma queda no patrimônio devido a essa depreciação.

Já a amortização tem uma mecânica semelhante, mas essa avaliação acontece não sobre os bens tangíveis da empresa, como prédios e outros patrimônios físicos. Ela mensura o valor intangível, como direitos sobre determinadas marcas, produtos e direitos sobre algo. 

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Cálculo do Ebtida na prática 

Muitas regras podem acabar fazendo com que você se confunda na hora de aplicar as dicas, na prática, não é mesmo? Mas não se preocupe. Para ajudar, mostramos a seguir um exemplo de como fazer o cálculo do Ebtida. Para isso, utilizaremos a fórmula citada no início do tópico anterior. 

Vamos supor que uma empresa tenha apresentado um Lucro Operacional Líquido de R$ 100 milhões ao longo de um ano. Em termos de depreciações, somou R$ 20 milhões e mais outros R$ 30 milhões de amortização. Com isso, temos:  

Ebitda = Lucro Operacional Líquido (R$ 100 milhões) + Depreciações (R$ 20 milhões) + Amortizações (R$ 30 milhões).

Sendo assim, o Ebtida dessa empresa é de R$ 150 milhões. 

Apesar de existir a fórmula, como foi citado anteriormente, o Ebtida já aparece em praticamente toda divulgação de resultados da empresa. Você dificilmente vai precisar fazer esse cálculo. 

O que significa Ebtida negativo?

Basicamente, quando uma empresa apresenta um Ebtida negativo, quer dizer que toda a sua operação não está gerando receita suficiente. É como se uma empresa de refrigerantes não estivesse vendendo suficiente para, pelo menos, cobrir os gastos do negócio: desde ações de marketing até custos logísticos. 

Porém, vale ressaltar que isso pode não significar que a empresa esteja dando prejuízo. Nesses casos, o ideal é olhar para o lucro líquido. Há algumas empresas que podem apresentar um cenário positivo mesmo com o Ebtida negativo. Um exemplo disso é se a organização tiver outras frentes de negócio, como investimentos que trazem boa rentabilidade. 

Qual a diferença entre Ebit, Ebitda e Ebitda ajustado?

Muitas vezes você poderá encontrar algumas variações no termo Ebtida. Os principais são o Ebit e Ebtida ajustado. A seguir, explicaremos a diferença entre cada um deles:

Ebit

Como mostrado anteriormente, o Ebtida mostra os lucros antes de impostos, depreciações e amortizações. O Ebit, por sua vez, inclui os dois últimos índices no resultado (depreciação e amortização), desconsiderando apenas os lucros antes dos impostos. 

Ebtida ajustado

Algumas empresas possuem um segmento muito particular. Por isso, ao divulgar esse dado, o apresentam adaptado a determinadas características do nicho. Neste índice, muitas vezes consideram cálculos e metodologias específicas desse mercado.

Ebitda é um indicador confiável?

Apesar de ser um índice importante dentro do resultado da empresa, ele não pode ser observado de forma isolada. É preciso avaliar outros aspectos que complementem a análise, como o contexto e o momento em que a empresa está inserida. Não é possível saber se a organização, por exemplo, tem despesas e dívidas altas, além de passivos que podem comprometer ainda mais o resultado no longo prazo. Por isso, jamais tome uma decisão com base apenas neste dado. 

Vantagens e desvantagens do Ebitda

Existem pontos positivos e negativos ao observar o resultado do Ebtida. Entre as vantagens, podemos ressaltar a capacidade de geração de caixa da empresa, além de fazer comparações entre concorrentes e com empresas de diferentes setores. Já entre as desvantagens, vale destacar que o indicador não mostra se a empresa está endividada e nem o volume de dinheiro que a instituição possui em caixa para eventuais crises. Por isso, o Ebtida é apenas um dos dados que devem ser observados antes de um investimento. 

O que o Ebtida pode revelar aos investidores? 

Ao fazer uma análise fundamentalista de um papel, o Ebtida possui o papel importante de revelar a eficiência de uma empresa, principalmente no que diz respeito a sua produção. Um bom resultado nesse sentido pode mostrar consistência da instituição, garantindo uma confiança maior para quem pensa a longo prazo. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre Ebtida, que tal investir mais em conhecimento? Saiba fazer uma análise fundamentalista com esse curso da Faculdade XP. Domine diferentes métodos para avaliar o valor de uma empresa. Clique na imagem abaixo e faça já a sua inscrição:

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Guia prático: como comprar ações fracionadas?

Para quem deseja começar a operar com renda variável, mas ainda se sente inseguro quanto à  imprevisibilidade de rendimento, existem escolhas possíveis na Bolsa de Valores do Brasil (B3). Caso esse seja o seu caso, o mercado fracionário é uma possibilidade.

Ainda não conhece nada sobre esse mercado? Não se preocupe! Preparamos um conteúdo completo para te ajudar a entender como comprar ações fracionadas.

Ao término da leitura, você terá aprendido sobre os tópicos abaixo.

  • O que é o mercado fracionário?;
  • O que são ações fracionadas?;
  • Como comprar ações fracionadas na Clear?;
  • Vantagens e desvantagens de comprar ações fracionadas.

Boa leitura!

O que é o mercado fracionário?

Dentro da B3 existem vários tipos de mercado. Para entender melhor o que é e como funciona o mercado de frações, vamos fazer um comparativo entre ele e o integral.

Basicamente o que diferencia os dois é a quantidade de ações que se pode comprar em cada um. Veja abaixo.

  • mercado integral: compra por lotes, sendo o mínimo com 100 ações;
  • mercado fracionário: compra unitária, possibilidade de comprar de uma a 99 ações.

Tendo isso em mente já é mais fácil compreender o motivo do mercado de frações funcionar melhor para quem está na transição da renda fixa para a variável. O motivo é que sem a “obrigatoriedade” de comprar por lotes as operações ficam mais baratas.

Mesmo com riscos menores, é importante não ficar desatento a esse fator. Saiba como fazer um melhor gerenciamento de risco com o vídeo abaixo. Dê o play e confira!

O que são ações fracionadas?

Como explicamos acima, as ações fracionadas são compradas e vendidas de maneira unitária. Ou seja, para quem tem um patrimônio baixo ou não quer arriscar tanto em renda variável elas são uma boa opção.

Para facilitar a identificação ao comprar ação fracionada dentro do ambiente de negociação, o home broker, basta observar a letra F ao final dos códigos. Confira o exemplo abaixo.

O código da ação da Petrobrás é PETR4. Caso esteja sendo negociado no mercado fracionário ele aparecerá como: PETR4F.

Além dos códigos das ações, escolha conscientemente em qual corretora irá abrir conta. O motivo é que as taxas de corretagem são empregadas em cada operação. Com a opção de aplicar entre uma a 99 ações, essa conta pode não ficar tão barata.

Uma boa opção é decidir por corretoras que não cobrem a taxa de corretagem. A Clear é uma ótima possibilidade, pois foi a primeira no Brasil a oferecer o caminho da corretagem zero.

Outro fator importante ao se investir com ações fracionadas é a possibilidade de diversificação da sua carteira de aplicações . Mas é preciso ter atenção: invista naquelas que fizerem mais sentido para os seus objetivos seguindo o seu perfil de investidor.

>>> Também pode te interessar: Como escolher uma boa corretora de investimentos?

Como comprar ações fracionadas na Clear?

Até aqui você já entendeu o que é o mercado de frações e o que são as ações que o compõem. Mas, como comprar ações fracionadas?

E, não somente como comprá-las, mas como fazer isso da melhor maneira para o seu bolso.

Lembra que comentamos acima sobre a corretora Clear ter sido a primeira com corretagem zero? Então confira abaixo o passo a passo de como comprar ações fracionadas na Clear.

1- Tenha um planejamento financeiro

O primeiro passo para comprar ação fracionada, ou em qualquer outro tipo de ativo, é ter um bom planejamento financeiro. Afinal, investir sem estar com as finanças minimamente organizadas pode atrapalhar na constância das aplicações.

Portanto, antes de pensar em investir em ações fracionadas tenha sua vida financeira estruturada. Caso tenha dificuldades, dedique parte do seu tempo em cursos de educação financeira.

>>> Para entender melhor sobre o assunto, confira o post: O que é a educação financeira? 4 passos para aprimorar suas finanças.

2- Estude o mercado

Sempre que pensar em aplicar parte do seu patrimônio em investimentos, seja de renda variável ou fixa, é preciso estudar sobre o assunto. Nesse sentido, tire parte do seu dia para se dedicar ao mundo do mercado fracionário para se preparar melhor.

3- Crie uma conta na Clear

Já que estamos falando em comprar ações fracionadas com a corretora Clear, é importante criar sua conta nela. Para isso basta acessar o site e clicar em “Abra a sua conta”. Responda ao questionário de cadastro e, em seguida, espere confirmação no e-mail.

4- Decida quais ações e a quantidade

Feito os três primeiros passos, chegou a hora de decidir quais e quantas ações fracionadas irá comprar. Lembre-se sempre de avaliar quanto estará disposto a aplicar levando em consideração a volatilidade dos ativos.

Não custa repetir: estude muito antes de começar a operar neste mercado para minimizar os riscos.

5- Acompanhe

Agora que já comprou suas ações fracionadas não deixe de acompanhar o progresso delas. Assim saberá o melhor momento de vendê-las ou deixá-las rendendo por mais tempo.

Vantagens e desvantagens de comprar ações fracionadas

Agora que aprendeu tudo sobre como comprar ações fracionadas, quais são as vantagens e desvantagens desse tipo de investimento? Confira a seguir.

Vantagens

Entre as vantagens de se operar com ações fracionadas podemos citar três principais. São elas:

Entrada no ambiente da renda variável

Como comentamos bem rapidamente no início deste conteúdo, as ações fracionadas são muitas vezes a porta de entrada na renda variável. Como assim?

Por não serem vendidas em lotes fechados e sim por unidades, os riscos da volatilidade são menores. Então para investidores que querem começar na renda variável, as ações fracionadas potencializam esse sentimento de segurança.

Mas, é válido lembrar que os riscos continuam existindo.

Investir com pouco dinheiro

Outra vantagem é o fato de se poder investir com pouco dinheiro. Por exemplo, no mercado integral onde as ações são vendidas em lotes o valor é muito mais alto pois não há a possibilidade de aplicar em menor quantidade.

Já no mercado fracionário, por trabalhar em unidade, você pode comprar uma única ação. Pensando na cotação da Petrobrás, por exemplo, com 40 reais já seria possível fazer o investimento.

Diversificação da carteira

Por ter a opção de aplicar em várias ações, diversificar a carteira de investimentos fica mais simples. O que é muito bom, considerando que quanto mais diversificada for sua carteira maior equilíbrio ela terá.

Confira o vídeo abaixo para entender melhor.

Desvantagens

Já entre as desvantagens podemos citar duas. No entanto, uma delas pode ser facilmente contornada. Confira.

Liquidez

Caso deseje investir no curto prazo, as ações fracionadas podem não ser a melhor opção. O motivo é que além de possuírem baixa liquidez, existe uma maior dificuldade de venda se comparada ao mercado integral.

Taxa de corretagem

Como já explicamos, as taxas nas ações fracionadas são calculadas em cima de cada operação. Portanto a depender do número comprado a taxa de corretagem pode ser um peso incômodo nas finanças.

Mas, isso não é necessariamente um problema. Já que existem corretoras como a Clear que oferecem corretagem zero nas operações.

Gostou de entender mais sobre o universo do mercado fracionário? Chegou a hora de conhecer todo o ambiente da Bolsa de Valores do Brasil.

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Quais são os benefícios da Educação Financeira? Entenda a importância!

A importância de ter uma relação saudável com o dinheiro é inegável, não é mesmo? Para tanto, é essencial ser estratégico e estudar sobre o tema. Neste contexto,  conhecer os benefícios da educação financeira pode fazer toda a diferença para sua vida.

Afinal, o cenário econômico muitas vezes é incerto, não é verdade? Com tantas oscilações, é mais do que natural que o interesse pela educação financeira aumente.

No entanto, independentemente do momento econômico, seja ele de crise ou não, aprender sobre educação financeira é importante. Quer saber os motivos? Então é seu dia de sorte!

Preparamos um conteúdo completo para você aprender tudo sobre educação financeira e seus benefícios. Continue a leitura para não perder nada!

O que é educação financeira?

Antes de saber quais os principais benefícios da educação financeira é preciso entender o que ela é. Muitos pensam que aprender sobre finanças é apenas economizar dinheiro, mas será que é só isso?

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a educação financeira pode ser entendida como:

“Processo onde indivíduos e sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que possam fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar”.

De maneira mais simplificada, estudar sobre educação financeira é estar ciente de diversas práticas que irão melhorar a sua qualidade de vida. Ou seja, ela envolve questões tanto econômicas quanto emocionais.

Para entender melhor a importância dela para a sua vida e para a sociedade como um todo, assista ao vídeo abaixo. Aperte o play!

Principais benefícios da Educação Financeira

Em 2021, o número de endividados no Brasil alcançou o recorde em 11 anos. O cálculo é apontado por uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Colocando em percentuais, a média foi de 70,9% famílias brasileiras endividadas. A pesquisa mostra ainda que as dívidas com cartão de crédito foram as mais citadas.

Esse alto índice de inadimplência afeta não só o bolso, mas também o aspecto mental. Em outro estudo realizado pelo CNDL/SPC Brasil revelou que muitas pessoas endividadas acabam tendo doenças da mente.

Entre as mais citadas estão:

  • ansiedade (63,5%);
  • estresse e irritação (58,3%);
  • tristeza e desânimo (56,2%).

Percebe como uma vida financeira desregulada pode afetar vários aspectos da sua vida? Nesse sentido, a importância de  investir em educação financeira se mostra ainda mais presente.

Confira a seguir os cinco principais benefícios da educação financeira.

1- Maior qualidade de vida e consumo

O primeiro benefício é também um dos mais importantes. Conseguir viver com qualidade tendo uma relação saudável de consumo é algo essencial a se conquistar com a educação financeira.

Ao saber lidar melhor com o seu dinheiro, você passa a ter uma organização melhor das finanças. E, além disso, começa a entender o que de fato vale o seu consumo e o que não vale.

Isso não significa que não vá gastar parte da sua renda com o considerado supérfluo. Mas, sim começará a elencar as prioridades, entendendo para quais grupos é preciso dar uma atenção maior.

Grupos? Como assim? 

Parte do aprendizado de educação financeira aconselha separar seus gastos mensais em grupos. Visualizar desta maneira facilita a percepção de onde e o que faz a sua economia pessoal ficar desregularizada.

Veja abaixo um exemplo de tabela com grupos de gastos.

Como classificar gastos pessoais - tabela

Além de ficar mais organizado, esse método  traz um sentimento de dever cumprido conforme passam os meses. O motivo é que com ele fica simples comparar os gastos atuais com os passados.

2- Entender o valor do dinheiro

Um dos benefícios da educação financeira é que você passa a dar valor ao dinheiro que recebe. Entender isso é primordial para que o gasto desenfreado não aconteça.

Uma maneira simples de saber se valoriza seu dinheiro é colocando na mesma planilha dos seus gastos pessoais a sua renda mensal. Assim você terá uma noção maior de para onde e com o que foi gasto.

3- Ficar mais preparado para as emergências

Assim que se começa a estudar sobre educação financeira uma das práticas mais encorajadas é a de fazer uma reserva de emergência. Essa prática faz com que esteja mais preparado para as surpresas que aparecem.

No vídeo abaixo você vai entender melhor como montar a sua reserva de emergência. Dê o play e confira!

4- Ter um melhor planejamento do futuro

Concorda que sem grandes dívidas fica mais fácil pensar no seu futuro? Isso é em grande parte possível com uma boa organização financeira.

Com as finanças estabilizadas e uma reserva de emergência feita nada te impede de pensar no que pode ser realizado futuramente. E é aí que passamos para o último benefício da educação financeira.

5- Realizar sonhos

O último dos benefícios da educação financeira geralmente é o que costuma nos mover durante todo o processo: realizar um sonho. Mas, como?

Durante o aprendizado para criar um relacionamento mais saudável com seu dinheiro estão os investimentos. Separar parte da sua renda para investir, seja em renda fixa ou variável, te dará um impulso maior para concretizar algo que sempre sonhou. 

Bons exemplos disso são:

  • compra de uma casa;
  • viagem;
  • festa de casamento.

Existem diversos tipos de investimentos que são baseados em cada perfil de investidor. Conhecer qual você se encaixa é primordial para investir com mais segurança e com foco nos seus objetivos.

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[BÔNUS] Educação financeira e seus benefícios na infância

Como mostramos no início desse conteúdo, no Brasil a prática de estudar acerca das finanças não é muito usual. No entanto, a internet passou a ser um meio muito importante para a difusão do tema.

Porém, só ela não é suficiente. Muito se fala sobre os benefícios da educação financeira nas escolas. Afinal, quanto mais cedo implantar o assunto na vida, mais ele se tornará comum e simples de  pôr em prática.

No Brasil, a disciplina até faz parte das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No entanto, não basta apenas colocá-la sem ter profissionais que saibam falar sobre o tema com a didática para crianças e adolescentes.

Mas, quais são os reais benefícios da educação financeira nas escolas?

Além dos já citados anteriormente neste conteúdo, em entrevista ao Correio Braziliense a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (Aef Brasil), Cláudia Forte, citou outros exemplos.

“A inserção do tema na grade curricular é uma alternativa para a solução de problemas reais do país, como consumismo, falta de poupança e endividamento da população”.

Saiba mais

Gostou de aprender tudo sobre o que é educação financeira e seus benefícios para todas as faixas etárias? É certo que ainda é preciso caminhar muito para o assunto ter uma larga amplitude nacional.

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Qual a diferença entre trader e investidor? Confira 4 aspectos no comportamento de cada um

Quando pensamos em qual a diferença entre trader e investidor, estamos nos referindo ao comportamento dos dois em relação a como eles investem. É comum essa dúvida surgir, principalmente para quem está iniciando no mercado acionário.

É claro que tanto os investidores quanto os traders buscam lucrar por meio da participação nos investimentos. A grande questão é que a maneira que eles realizam  isso é diferente. Ou seja, cada um assume uma postura em relação às suas aplicações.

Basicamente, podemos considerar que existem quatro aspectos no comportamento do trader e investidor que tornam os dois antagônicos: a duração da negociação, a frequência, a perspectiva e o retorno sobre capital. Falaremos um pouco mais sobre isso.

Então, para entender qual a diferença entre trader e investidor, devemos pensar na ideia que cada um tem quando pensam na movimentação do dinheiro e dos seus objetivos. 

Mas para ter isso ainda mais claro, é necessário conhecer o que é ser um trader e um investidor, as vantagens e riscos de cada modelo e, por fim, as principais diferenças entre eles. Boa leitura!

Investidor ou trader: qual a diferença?

O que é ser um investidor?

Podemos considerar que os investimentos em renda variável (ações, opções e futuros) são mais arriscados do que os de renda fixa. Por isso, normalmente estão associados a um perfil arrojado. 

Entretanto, quanto estamos pensando em qual a diferença entre trader e investidor na bolsa de valores, devemos entender que o investidor preza mais pela segurança e qualidade dos ativos, principalmente em investimentos a longo prazo.

Por conta disso, as oscilações diárias do mercado não influenciam tanto em seus ativos. Isso significa que, ao invés de aproveitar a volatilidade, o investidor procura isolá-la de suas aplicações.

Podemos entender volatilidade como uma medida estática que mede o risco de um ativo, conforme sua intensidade e frequência em relação à oscilação de preço em um determinado período. 

Isso mostra, por exemplo, a importância da segurança para o investidor, o que é  também uma das principais vantagens dessas aplicações. 

Então, mesmo que ele esteja disposto a correr certos riscos (mais do que os de renda fixa), ainda possuem uma certa aversão a eles quando relacionado à atividade de negociar com base na especulação.

Além disso, podemos entender que a geração de receita é de médio a longo prazo, aproveitando para ter lucro por meio do pagamento de dividendos.

>>> Indicação de leitura: Ações que mais pagam dividendos: lista completa 2022!

O que é ser um trader?

Como falamos, consideramos que a principal diferença entre o trader e o investidor está no comportamento antagônico de cada um. Pensando nisso, já dá para entender um pouco mais sobre o que é ser um trader, certo?

Uma das principais questões que podemos diferenciar é que o trader busca aproveitar a volatilidade de curto prazo

Por ser considerado um especulador do mercado financeiro, não está interessado na qualidade do ativo. Mas utiliza-se de ferramentas de análises técnicas e fundamentalistas para ter maiores chances de aproveitar um movimento pontual de preço.

Dessa maneira, consegue obter algum retorno financeiro na operação. A grande questão é que por serem movimentações com maiores riscos, por vezes acabam tendo uma maior rentabilidade, algo que todo trader está em busca. 

Além disso, devemos lembrar que existem mais de um tipo de trader, que basicamente podem ser diferenciados pelo tempo dos investimentos. São eles:

  • Scalper trader: modalidade de negociação de curtíssimo prazo, em que os ativos adquiridos são encerrados em minutos ou poucas horas;
  • Day trader: considera uma operação de compra e venda no mesmo pregão;
  • Swing trader: conquista um ativo e encerra sua posição em pregões diferentes. Por essa razão, ele geralmente faz menos trades do que o day e o scalper trade.

>>> Quer saber mais sobre as diferenças desses traders? Confira este conteúdo: Day Trade ou Swing Trade: por qual começar?

Outro ponto de atenção é que, uma vez que o trader compra e vende ativos em um curto período, ele precisa estar constantemente em contato com o mercado, observando inclusive ações externas e internacionais que podem influenciar seus ativos.

A verdade é que a consistência nas operações e um bom gerenciamento de risco são peças fundamentais para o sucesso dos traders. Quer saber mais sobre isso? Aperte o play e confira:

https://www.youtube.com/watch?v=l5gi9ejLbWw&ab_channel=Faculdade XPSchool

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4 aspectos do comportamento do trader e investidor

Quando pensamos em qual a diferença entre trader e investidor, podemos sintetizar tudo nos quatro aspectos de comportamentos.

Duração

Enquanto o trader compra e vende ativos no curto prazo, ou seja, realiza suas negociações em questão de semanas ou no mesmo dia, o investidor procura por investimentos de médio a longo prazo.

Frequência

Até mesmo por conta da natureza da duração do trading, podemos considerar que para alcançar os resultados esperados, a frequência das negociações é muito maior do que a do investidor.

Perspectiva

O trader tem uma perspectiva do mercado que prioriza o agora, ou seja, o que está acontecendo neste momento. Até mesmo por isso, a questão da volatilidade é tão importante para essa modalidade.

Já os investidores observam o comportamento do mercado em um prazo mais longo, o que faz com que eles não se preocupem tanto com as oscilações diárias. 

Retorno sobre capital

Exatamente por se tratar de negociações de curto prazo, o retorno mensal dos traders costumam ser maiores do que dos investidores, que optam pelos investimentos de longo prazo. Por isso, a rentabilidade também demora mais para chegar. 

Ser trader ou investidor: como escolher?

Agora que você já conhece quais as principais diferenças entre trader ou investidor, fica a pergunta: qual a melhor opção para mim?

A verdade é que a maioria dos traders começam como investidores. Esse costuma ser o primeiro passo para adquirir os conhecimentos necessários para aplicar na bolsa de valores.

O ponto de destaque é que, independentemente da escolha, é necessário ter uma boa base de entendimento sobre como funciona o mercado acionário, saber analisar as influências internacionais nos investimentos e, principalmente, conhecer a análise técnica e fundamentalista.

Pensando nisso, temos o curso ideal para começar a trilhar o caminho entre trader ou investidor: Análise Fundamentalista – Identifique os Futuros Vencedores da Bolsa. Nele, você irá conhecer os indicadores mais usados pelos analistas para entender o mercado.

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Investir em banco ou corretora? Quais as diferenças?

O que é mais prático e lucrativo: investir em banco ou corretora? Se você pensa em começar a aplicar na bolsa de valores ou fazer investimentos em renda fixa, provavelmente já se perguntou isso.

Essas dúvidas podem fazer com que muitos investidores iniciantes fiquem paralisados, sem entender as diferenças entre banco e corretora e, por vezes, não tomando a melhor decisão de acordo com as suas necessidades.

A questão é que esse não deveria ser um impedimento para começar os seus investimentos, certo? Afinal, quanto antes der início à construção da sua carteira de aplicações, melhor para você!

Ao mesmo tempo, entendemos que quando o assunto é nosso dinheiro, queremos ter certeza de que ele está sendo utilizado para os fins certos, sendo bem investido e, é claro, rendendo bem.

Os bancos são instituições bem consolidadas no cenário brasileiro e, por isso, oferecem uma segurança maior na visão de alguns investidores iniciantes. Até por conta da falta de conhecimento e de educação financeira no momento de investir, muitos acabam optando por essas organizações.

Por outro lado, as corretoras podem apresentar inúmeros benefícios, tanto para quem vai começar a aplicar pouco dinheiro quanto para aquele que já investe mais. 

Além disso, pelas inúmeras opções que existem, é possível encontrar a que seja ideal para seus propósitos – e seu bolso.

Mas, então, devemos investir no tesouro direto pelo banco ou corretora? E no caso da bolsa de valores? A verdade é que no mundo dos investimentos, muitas vezes, não existem respostas simples. 

Ainda assim, iremos apresentar várias informações relevantes para que entenda o que é melhor para você. Vamos refletir um pouco mais sobre o assunto? Boa leitura!

Comparações e diferenças entre banco e corretora

Não tem como definir se é melhor investir em banco ou corretora se não fizermos uma boa comparação, certo? 

Afinal, são dois serviços muito utilizados e que possuem grandes referências dentro do mercado de capitais. As principais questões que vamos analisar neste momento são:

  • segurança;
  • diversificação;
  • rentabilidade;
  • atendimento;
  • cobrança de taxas.

Segurança

Quando o assunto é o nosso dinheiro e investimentos, a segurança é uma das primeiras questões em que pensamos. 

Como falamos, pelos bancos serem instituições consolidadas, muitos acreditam que eles são mais seguros. Mas a verdade é que as corretoras (quando escolhemos uma boa) também oferecem muita segurança.

Quando pensamos se é melhor investir no tesouro direto pelo banco ou corretora, por exemplo, no quesito segurança os dois oferecem as mesmas soluções. Isso porque esse tipo de investimento é garantido pelo Tesouro Nacional, e não pela instituição. Além disso:

  • o CDB, LCI e LCA são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
  • os fundos são garantidos pelos ativos que os contêm;
  • as ações e debêntures são garantidas pelas empresas que as emitem. 

A grande questão é que uma corretora de confiança irá dar todas as informações para que você se sinta seguro. Além disso, normalmente oferecem um maior portfólio de investimentos, que veremos a seguir.

Diversificação

Essa é uma das principais questões quando estamos falando sobre as diferenças entre bancos e corretoras. Isso porque os bancos oferecem muitos outros serviços além de investimentos, como seguros, créditos, poupanças, entre outros.

Isso pode fazer com que o investidor não tenha espaço para diversificar os investimentos. Outro ponto que merece destaque é que os bancos acabam ficando restritos aos produtos da sua própria instituição.

Por exemplo, se você quer investir em CDB, então o banco provavelmente irá oferecer apenas opções de seus créditos bancários – afinal, eles querem que você invista em seus produtos, não dos concorrentes. Isso faz sentido do ponto de vista dessas instituições. Mas e o que é melhor para você?

As corretoras, por outro lado, costumam ter um leque muito mais diversificado de opções, de diferentes estilos, liquidez, preço mínimo para entrar e até mesmo rentabilidade. 

Ou seja, fica muito mais fácil encontrar o investimento que tem mais a cara do seu perfil de investidor.

Rentabilidade

Esse é um dos assuntos que mais preocupa os investidores, certo? A verdade é que normalmente é possível encontrar aplicações mais rentáveis nas corretoras, principalmente quando não temos muito dinheiro para aplicar.

Até mesmo por conta da diversificação, podemos ver produtos com maior rentabilidade nas corretoras como, por exemplo, CDBs que pagam acima de 120% do CDI. 

Nos bancos, essas opções mais rentáveis muitas vezes não são acessíveis, estando disponíveis apenas para quem tem muito dinheiro para investir.

>>> Indicação de leitura: Rentabilidade: significado, tipos e como calcular

Atendimento

Quando você tem milhões para investir, é provável que terá um atendimento diferenciado tanto no banco quanto nas corretoras. Mas e quando esse não for o caso? 

Será que as duas instituições se propõem a tirar dúvidas e estão preparadas para aconselhar o pequeno investidor a começar?

É possível que você não encontre esse tipo de atendimento nos bancos. Entretanto, algumas corretoras oferecem serviços para tirar dúvidas sobre investimentos por meio dos chats em seus sites. Esse já é um grande diferencial, certo?

Cobrança de taxas

Por fim, a última diferença entre banco e corretora que trouxemos está relacionada a taxas e tributos, ou seja, quanto essas instituições irão cobrar pelos seus serviços.

Em um primeiro ponto, devemos considerar que as corretoras dificilmente cobram pela abertura da conta. Em alguns casos, inclusive, possuem taxas isentas para operar o tesouro direto. 

É o caso da Rico, por exemplo, em que você não paga nada para investir em renda fixa. Nesse caso, dá para entender se é melhor investir no tesouro direto pelo banco ou corretora, certo?

Investir em banco ou corretora: o que é melhor?

Agora que você conhece os principais detalhes e diferenças entre banco e corretora, se sente mais confortável para tomar essa decisão? O importante é sempre pesquisar sobre as suas opções para encontrar a ideal para você.

Se optar pelo banco, é provável que fique com o que você já possui uma conta. Mas se quiser investir pela corretora, fica uma dúvida: dentre as várias que existem, como escolher?

Afinal, cada corretora tem os seus produtos e serviços a serem oferecidos. Cabe ao investidor decidir qual irá atender melhor às suas necessidades.

Separamos alguns conteúdos que podem ser interessantes para você:

Saber definir entre investir em banco ou corretora faz muita diferença para os seus investimentos. Porém, há outro ponto fundamental para realizar bons aportes: o conhecimento.

Com os cursos da Faculdade XP School, você pode dar os primeiros passos com muito mais segurança e confiança. Comece agora mesmo sua trajetória como investidor. Dê os primeiros passos no Mundo dos Investimentos!

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Qual a diferença entre liquidez e rentabilidade? Saiba o que priorizar

Conhecer o tripé de investimentos é fundamental para quem quer começar a investir, uma vez que influencia diretamente no tipo de aplicação que fazemos. Essa tríplice é composta por: segurança, liquidez e rentabilidade.

A segurança é um conceito fácil de ser compreendido, já que está relacionado aos riscos que estamos dispostos a correr em algum investimento. Por outro lado, entender o significado de liquidez e rentabilidade e, principalmente, como se comportam, pode ser um pouco mais complexo.

A decisão sobre em qual tipo de investimento colocar o seu dinheiro é feita considerando tanto as características dos ativos quanto o seu perfil de investidor. Mas, para definir essa última questão, precisamos entender qual a diferença entre liquidez e rentabilidade.

Então, como aproveitar esses conceitos para fazer escolhas mais eficientes e que se encaixem com o seu perfil? Como diferenciar os dois termos? De que forma isso influencia nos seus investimentos? Falaremos mais sobre isso neste artigo. Continue a leitura!

Qual a diferença entre liquidez e rentabilidade?

A melhor maneira de pensar na diferença entre esses dois termos é entendendo o conceito de cada um, como faremos a seguir.

O que é rentabilidade?

A rentabilidade corresponde ao retorno financeiro que pode ser obtido por meio de um investimento. Ou seja, quanto maior for a rentabilidade de uma aplicação, maior será a possibilidade de ter bons ganhos.

Normalmente, na renda fixa é indicada como uma taxa de quanto sua aplicação vai pagar sobre o valor investido. Podemos entender também como uma porcentagem que indica o quanto você irá receber.

Por exemplo, uma rentabilidade de 5% ao ano mostra que, após um ano investido, você terá essa porcentagem de retorno sobre o investimento inicial. Ou seja, se tiver investido 1.000 mil reais, então esse retorno será de R$ 50, o equivalente a 5% de R$ 1 mil.

Entretanto, para investimentos de alta volatilidade, como na renda variável, é mais difícil “prever” a rentabilidade, uma vez que pode variar conforme o sucesso ou fracasso de cada papel.

Já as aplicações em renda fixa são as únicas que indicam o quanto seu dinheiro pode render logo no momento da aplicação.

Além disso, devemos entender que quanto maior a rentabilidade, maiores são os riscos

Então, os investimentos que são mais rentáveis normalmente são os de renda variável. Já os de renda fixa, exatamente por serem mais previsíveis, costumam oferecer um retorno menor.

Quer aumentar a rentabilidade dos seus investimentos, mas ainda não sabe como começar a investir na bolsa de valores? Temos um e-book trazendo os principais conceitos para que você dê os primeiros passos nesse tipo de aplicação. Baixe agora mesmo!

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O que é liquidez?

Podemos definir a liquidez pensando na facilidade e até mesmo na possibilidade de resgatar o valor que foi investido, assim como seu lucro. Também podemos explicar esse conceito como a velocidade em converter uma aplicação em dinheiro.

Basicamente, quando falamos sobre liquidez, estamos nos referindo ao tempo do investimento. Isso porque existem aplicações em que você deixa o seu dinheiro rendendo e pode retirar o valor investido e o lucro quando quiser. 

Por outro lado, outros tipos de investimento possuem a liquidez de anos, o que significa que mesmo que você precise, não conseguirá retirar o valor investido sem ter algum tipo de perda.

Para entender melhor, vamos ver os tipos:

  • liquidez alta: possuem maior facilidade para o resgate dos investimento, como é o caso de CDBs (dependendo do tipo escolhido), ações (que também variam de acordo com o ativo) e até o Tesouro Direto (que costuma apresentar melhores opções que a poupança);
  • liquidez baixa: o investidor só consegue resgatar o valor do papel sem perdas no prazo de vencimento, que varia de acordo com a aplicação. É o caso de investimentos como Letras de Câmbio (LCs) que podem oferecer rentabilidade de até 120% do CDI ou LCIs e LCAs, que são bons ativos para quem conta com um aporte maior.

A grande questão em relação à liquidez é pensar em suas metas e objetivos. Os investimentos com baixa liquidez podem ser indicados para quem tem planos de médio e longo prazo, já que normalmente possuem uma melhor rentabilidade. 

Entretanto, é fundamental ter certeza de que não precisará do dinheiro antes do prazo para conseguir obter todos os lucros.

Por essas questões, ressaltamos a importância de ter uma reserva de emergência, principalmente quando falamos de investimentos de médio e longo prazo. 

Afinal, nunca podemos prever o dia de amanhã e a reserva serve exatamente para dar uma maior segurança à nossa saúde financeira.

Quer saber como fazer a sua reserva de emergência? Aperte o play e confira!

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Agora você já entende quais as diferenças entre liquidez e rentabilidade. Mais do que isso, conhece o impacto dos dois nos investimentos. Já consegue visualizar a relação entre os dois? Vamos falar um pouco sobre isso.

Qual a relação entre liquidez e rentabilidade?

Acabamos de descobrir que a rentabilidade está relacionada ao retorno financeiro que obteremos com um investimento, enquanto a liquidez em quanto tempo conseguimos resgatar esse valor.

Mas, afinal, como essas duas questões estão relacionadas? Como vimos, é essa interação que caracteriza as alternativas do mercado, junto com o fator segurança, formando o tripé de investimentos.

A grande questão é, na maioria dos casos, quanto mais alta a liquidez, mais baixa a rentabilidade

Ou seja, esses termos costumam ser inversamente proporcionais, o que indica que os investimentos mais longos normalmente trazem retornos maiores.

Mas, então, o que devemos priorizar ao escolher quais aportes investir? Tudo depende dos seus objetivos

Por exemplo, se você já possui uma reserva de emergência e quer comprar um apartamento em 10 anos, então um investimento que tenha uma alta rentabilidade, mas uma baixa liquidez pode ser uma boa alternativa.

Entretanto, se você não sabe se irá precisar desse dinheiro que está investindo em pouco tempo, então provavelmente a melhor opção é uma aplicação com alta liquidez, mesmo que renda um pouco menos.

Pode parecer complexo, mas a verdade é que sempre precisamos priorizar a nossa saúde financeira. Por isso, recomendamos criar uma reserva de emergência. Ao mesmo tempo, uma boa alternativa é ter uma carteira diversificada de investimentos.

Assim, você consegue manter ativos com diferentes tipos de liquidez e rentabilidade. Nessa situação, mesmo que você precise retirar uma parte do valor dos investimentos, consegue fazer isso do que possui alta liquidez, sem prejudicar os outros aportes.

A grande questão é que se o seu capital estiver bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de ter mais lucros do que prejuízos.

Mas a outra dica que podemos dar é se aprofundar cada vez mais nos temas relacionados a investimentos. Aprender sobre liquidez e rentabilidade é apenas o primeiro passo.

Nessa busca por aprendizado, não podemos deixar de pensar na importância dos indicadores econômicos. Afinal,  no mercado financeiro tudo está conectado e uma questão pode afetar a outra. 

É o caso, por exemplo, dos indicadores macroeconômicos. Você já deve ter ouvido sobre eles: PIB, inflação, taxa de juros e muitos outros. Quer saber mais sobre os impactos deles nos seus investimentos? Confira este vídeo:

Além disso, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos. Confira este curso incrível sobre o assunto:

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Touro de Wall Street: tudo sobre o Charging Bull da Bolsa de NY

O Touro de Wall Street é reconhecido mundialmente como um símbolo de sorte. Reza a lenda que agarrar seus chifres ou coçar seu focinho atrai o sucesso. 

Mas, você conhece a história da obra e sabe o motivo dela ser tão representativa não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo?

Neste artigo, você vai conferir todas as informações sobre a escultura, desde a sua criação até as oposições existentes.

Acompanhe a leitura!

O Touro de Wall Street

Escultura do touro de wall street

O nome oficial do Touro de Wall Street é Charging Bull — que em tradução livre para o português, significa “Touro em investida”. 

A escultura de bronze pesa 3,2 toneladas e fica no Bowling Green Park, localizado no distrito financeiro de Wall Street, região sul de Manhattan, Nova Iorque.

Ela foi idealizada por Arturo di Modica e instalada em dezembro de 1989, como uma forma de arte de guerrilha. A obra representa um touro em posição de ataque, e simboliza um mercado financeiro forte (bull market).

Logo após sua instalação, tornou-se uma das atrações turísticas mais populares da cidade.

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A história da estátua

O artista idealizou a estátua depois do colapso do mercado acionário de 1987 e, dois anos depois, presenteou Nova Iorque com a obra, “símbolo da força e do poder do povo americano”.

Modica gastou US$ 360 mil na escultura, que foi instalada em frente ao prédio da Bolsa de Valores, na Broad Street, no dia 15 de dezembro de 1989.

O touro foi apreendido pela polícia da cidade e levado a um estacionamento. Entretanto, um protesto público fez com que o Departamento de Parques e Recreação de Nova Iorque instalasse a estátua dois quarteirões ao sul da Bolsa, em Bowling Green.

Com isso, no dia 21 de dezembro de 1989, exatamente uma semana depois. houve uma cerimônia de instalação.

Quem foi Arturo di Modica, o criador do Charging Bull

Arturo Di Modica, filho de Giuseppe e Angela Di Modica, nasceu no dia 26 de janeiro de 1941 em Sicília, na Itália, pouco antes da invasão das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial.

Seu pai era dono de uma mercearia e sua mãe era dona de casa. Ele foi inspirado pelos antigos artefatos gregos e romanos de sua casa na infância.

Seu pai não queria que ele se tornasse um artista, por isso, ele fugiu aos 18 anos para Florença para seguir sua carreira de escultor.

Ao chegar em Florença, Di Modica aceitou trabalhos braçais para sobreviver. Além disso, ele também estudou na Accademia di Belle Arti di Firenze.

Por não ter recursos para usar as fundições locais, ele construiu suas próprias ferramentas de forjamento e metalurgia.

Sua primeira apresentação foi na Villa Medici, em 1968, com peças brutas de bronze abstrato.

Di Modica foi amplamente conhecido por sua escultura Charging Bull e, em 1999, recebeu a Medalha de Honra Ellis Island.

Em 2018, foi citado pelo escritor de arte Anthony Haden Guest, ao descrever sua motivação para o Charging Bull.

“Meu ponto era mostrar às pessoas que, se você quiser fazer algo em um momento onde as coisas estão muito ruins, você pode fazê-lo por si mesmo. Meu ponto era que você deve ser forte.”

Em 2004, aos 63 anos, Di Modica disse: “Tenho muita arte para criar. Tenho mais 15, 20 anos para fazer algo bonito”.

Ele morreu em 19 de fevereiro de 2021, em sua cidade natal, Vittoria, na Sicília, após lutar contra o câncer durante vários anos.

O que o símbolo de Wall Street significa

O Touro de Wall Street nada mais é do que uma metáfora sobre o mercado de ações em alta, pois o touro ataca de baixo para cima com seus chifres.

Por outro lado, o urso, que simboliza o mercado em baixa, ataca de cima para baixo com suas garras.

Inclusive, foi a partir das características de cada um desses animais que os termos bull market e bear market foram criados.

O touro e urso

o touro e o urso

O Touro de Wall Street inspirou a escultura “O Touro e o Urso”, instalada em 1985 em frente à Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, para a comemoração do aniversário de 400 anos do principal mercado da Europa.

Críticos e defensores do Touro de Wall Street

O Touro de Wall Street tem sido muito criticado a partir da perspectiva anticapitalista. Protestos do Occupy Wall Street usaram a figura do touro como símbolo da ganância corporativa.

Em 2011, uma imagem do grupo Adbusters, que representa uma dançarina de balé de arabesque sobre a escultura, foi utilizada para divulgar os protestos que aconteceriam.

Devido às manifestações, a polícia cercou o touro por barricadas e o guardou até 2014.

O símbolo de Wall Street também foi comparado ao bezerro de ouro, adorado pelo povo de Israel durante o Êxodo do Egito.

Nos protestos, em vários momentos um grupo inter-religioso, composto por líderes religiosos, ministrou a procissão de uma figura de bezerro de ouro, modelado com base no touro.

Em 2014, uma grande pinhata de papel-machê, feita pelo designer Sebastian Errazuriz, para um festival de design de Nova Iorque, foi recebida como uma lembrança do bezerro de ouro e do Charging Bull.

Além disso, comentaristas das religiões judaica e cristã também compararam o touro ao bezerro de ouro.

Estátua é alvo de protestos

O maior protesto foi realizado no dia 7 de março de 2017. Na véspera do dia internacional de mulher, a estátua de uma menina de 1,30m de altura e 110kg foi posicionada diante do touro, com uma postura destemida.

A Fearless Girl, encomendada pela State Street Global Advisors e criada pela artista plástica Kristen Visbal, foi pensada para destacar o papel das mulheres no mercado financeiro e estimular as companhias a contratarem mulheres para posições de liderança.

“Saiba do poder da mulher na liderança. Ela faz a diferença”, diz a placa sob a estátua.

A princípio, a Menina Sem Medo recebeu autorização para permanecer no local durante uma semana, porém a licença foi estendida e a escultura só foi removida em novembro de 2018, após muitas queixas do criador do Touro de Wall Street, Arturo Di Modica.

Para ele, a menina manchava seu trabalho, pois dava ao touro um caráter negativo.

Inclusive, o artista chamou a Fearless Girl de “truque publicitário” — e não estava totalmente errado, pois, como mencionamos, a escultura foi uma iniciativa da State Street Global Advisors, uma das maiores empresas do setor financeiro.

Um dos pontos turísticos mais famosos de NY

O Touro de Wall Street se tornou um dos pontos turísticos mais famosos de Nova Iorque. A visitação é de graça e, normalmente, está cheia de turistas, e, embora algumas pessoas tentem organizar filas, a organização não costuma durar muito.

Apesar de existirem muitas interpretações sobre o touro, a New York Stock Exchange considera o Charging Bull como o retrato dos investidores mais arrojados da bolsa de valores.

Além disso, existe uma lenda popular, um tanto quanto curiosa, em torno da estátua: as pessoas acreditam que esfregar as mãos no focinho, no chifre ou nos testículos do Touro de Wall Street traz muito dinheiro, sorte e prosperidade.

Se funciona ou não, não há como saber. A verdade é que diversos visitantes acreditam na lenda e estão dispostos a comprová-la.

A escultura fica localizada no Financial District, sul de Manhattan, em frente ao Bowling Green, o parque mais velho de Nova Iorque.

Caso você esteja pela região, é bem fácil de chegar de metrô, usando a linha 1 vermelha e saltando na estação Rector Street, pertinho da Times Square.

O Touro de Ouro da B3

No Centro Histórico de São Paulo, a Bolsa de Valores do Brasil, B3, inaugurou uma escultura chamada Touro de Ouro, inspirada no Charging Bull de Nova Iorque.

Seguindo com a B3, a estátua foi um presente do economista Pablo Spyer e do artista plástico Rafael Brancatelli “para a cidade de São Paulo e o mercado financeiro brasileiro”.

“O Touro de Ouro representa a força e a resiliência do povo brasileiro. A B3 está trazendo esse novo símbolo para valorizar não apenas o centro de São Paulo, mas o desenvolvimento do mercado de capitais do Brasil, que passa pela própria história da bolsa”, disse o CEO da Bolsa, Gilson Finkelsztain.

Porém, o Touro de Outro da B3 não foi bem recebido, e foi alvo de protestos, por isso, a obra foi retirada da frente da sede da B3, e tem sido mantida em um galpão, até que seu destino seja definido.

E você, o que pensa sobre o Touro de Wall Street? É um crítico ou defensor? Independentemente disso, investir na bolsa de valores é um ótimo meio de formar um bom patrimônio.

Mas, para que isso seja possível, é preciso compreender o mercado.

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