Início Site Página 129

Bons investimentos para jovens: confira os 5 melhores

“Existem opções de bons investimentos para jovens que estão dando os primeiros passos no mercado financeiro?” A resposta para essa pergunta, que é mais comum do que se imagina, é sim!

Atualmente o mercado de investimentos está aberto para todos os tipos de pessoas, especialmente para aquelas que desejam que seu dinheiro renda mais, e existem vários tipos disponíveis para quem não tem muito para investir e pensam em resultados a longo prazo.

Mas no meio de tantas possibilidades, é importante conhecer bem as opções disponíveis e os detalhes de cada uma. Afinal, é sobre dinheiro e sonhos que estamos falando, não é mesmo?

Pensando em ajudar quem está começando nesse mundo, nós separamos cinco opções para começar a investir com 18 anos. Confira!

5 bons investimentos para jovens começarem hoje mesmo

Quando se é jovem e se tem pouca experiência, o mundo dos investimentos pode parecer muito complicado e difícil de entrar. Mas a verdade é que existem muitas oportunidades para começar a investir desde cedo.

As melhores opções para esse público são as que oferecem retorno a longo prazo, uma vez que o dinheiro pode render mais. Nem precisa ter muito disponível para começar. Hoje em dia dá para começar a investir com apenas R$30, provando que todos podem entrar nesse mundo.

Dito isso, separamos algumas opções de bons investimentos para jovens. São eles:

  • Letras de créditos;
  • Tesouro Direto;
  • Certificado de Depósito Bancário;
  • Fundos de Investimento;
  • Previdência Privada.

1. Letras de Crédito

Uma das melhores opções de investimento para jovens são as Letras de Crédito. Elas podem ser dos tipos LCI ou LCA, que significam Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, respectivamente.

A primeira opção é um tipo de empréstimo feito a um banco para financiamentos imobiliários. Já a segunda é voltada para captação de recursos para o investimento no agronegócio.

As duas são de renda fixa e apresentam boas possibilidades de rendimento.

Nelas, fica acordado o pagamento de juros referentes ao dinheiro emprestado dentro de um prazo preestabelecido entre as partes por contrato.

Esse tipo de investimento precisa de um tempo para dar retorno, por isso conta com prazo mínimo para retirada do dinheiro, mas possui opções bem em conta para iniciantes e não aparece na cobrança do Imposto de Renda.

2. Tesouro Direto

Outra aplicação que aparece na lista de investimentos bons para quem é jovem é o Tesouro Direto, que apresenta uma boa rentabilidade e é mais seguro que a poupança, pois é um título público emitido pelo Governo Federal e tem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Nessa opção o investidor empresta dinheiro ao governo que se compromete a devolver o valor com juros.

Entre algumas das principais vantagens de investir no Tesouro Direto, podemos citar: praticidade, uma vez que tudo pode ser feito online; o dinheiro pode ser resgatado em pouco tempo e não é preciso muito para começar.

Já os tipos, existem três:

  • prefixado: com o retorno já preestabelecido;
  • pós-fixado: o rendimento é calculado por um indexador;
  • híbrido: parte é fixa e parte é calculada a partir de um indexador.
  • praticidade, uma vez que tudo pode ser feito online;
  • o dinheiro pode ser resgatado em pouco tempo;
  • não precisa de muito para começar.

Existem três tipos para escolher: prefixado (com retorno preestabelecido), pós-fixado (valor de resgate variável) e híbrido (com parte fixa e variável).

3. Certificado de Depósito Bancário

Os Certificados de Depósito Bancário,ou CDB, são um tipo de investimento de renda fixa emitido por bancos.

De maneira simplificada, é um empréstimo feito para os bancos, que pagam os investidores com juros após um período de tempo acordado em contrato. Existe a possibilidade de escolher entre retorno de curto, médio e longo prazo, de acordo com os objetivos e perfil do investidor.

Atualmente, é possível começar a investir em CBDs com um aporte mensal mínimo baixo e dá para fazer isso por meio de corretoras sérias, como a XP Investimentos e a Rico.

4. Fundos de Investimento

Os Fundos de Investimento são outra ótima opção para quem está começando e ainda não tem muito conhecimento sobre a área. Eles funcionam com um grupo de pessoas que se juntam para investir dinheiro em ações de alguma empresa.

O processo é gerenciado por um profissional, que atua como administrador e pode procurar as opções com melhor possibilidade de retorno, de acordo com o perfil dos participantes.

Uma das vantagens dos fundos de investimento é que é possível escolher entre renda fixa ou variável. Além do mais, existem vários tipos disponíveis, como o Fundo de Investimento imobiliário (FII).

Esse vídeo da Faculdade XP School explica tudo o que é preciso saber sobre os tipos de fundos de investimentos.

5. Previdência Privada

Por último, uma opção para quem pensa a longo prazo é investir em uma previdência privada. Mas o que é isso, afinal?

Basicamente, esse é um tipo de aposentadoria que serve como complementação da previdência pública (que é ligada ao Instituto Nacional do Seguro Social, INSS).

Nesse gênero de investimento, há a possibilidade de escolher o aporte mínimo mensal, de quanto em quanto tempo será feito o depósito e como será realizada a retirada do dinheiro.

Quer aprender mais sobre previdência e planejamento? Então confira esse curso que a Escola de Investimentos preparou!

O que saber antes de começar a investir com 18 anos?

Uma das principais dúvidas de quem é jovem pode ser como começar a investir com 18 anos? O que é preciso saber antes de dar o pontapé inicial?

A primeira coisa é que, ao contrário do que se possa pensar, não é preciso ter muito dinheiro disponível para fazer os primeiros investimentos. As opções que trouxemos neste artigo possuem um baixo aporte mínimo e são acessíveis para quem está começando.

Também é importante pesquisar bastante, até mesmo para descobrir qual é o perfil de investidor e conseguir escolher as melhores opções de investimentos.

Por último, organização e metas claras são essenciais. Afinal, é necessário ter um objetivo atingível para ser capaz de colher os resultados dos esforços aplicados.

E aí, gostou das dicas de bons investimentos para jovens? Então não esqueça de conferir o curso sobre Educação Financeira para jovens que a escola de investimento da XP Inc. preparou para que você possa aprender mais sobre como usar e investir o seu dinheiro!

Campanha de um curso online sobre "Educação Financeira para Jovens" da Faculdade XP School.

Como funciona a poupança? Descubra o rendimento e se vale a pena manter o seu dinheiro lá

Você ainda guarda o seu dinheiro na poupança?

Em janeiro de 2021, a caderneta de poupança completou 160 anos. Criada por Dom Pedro II em 1861 por meio do decreto 2.723 que instituiu a Caixa Econômica Federal, a poupança tem como objetivo oferecer um lugar seguro e gratuito para que a população possa guardar suas reservas financeiras.

Pouco mais de um século e meio desde a sua criação, a poupança é até hoje a principal aplicação dos brasileiros. Em 2020, o país registrou mais de R$ 166 bilhões aplicados nessa modalidade, segundo a Valor Investe.

Somando todas as contas, o montante investido na poupança já ultrapassa a marca de R$ 1 trilhão, informa a Istoé Dinheiro. No entanto, apesar desses números, a poupança está perdendo para a inflação há muitos meses. Com isso, quem investe em poupança perde poder de compra ao longo do tempo. Por esse motivo, muitos especialistas nem consideram mais a poupança como um investimento.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o que é e como funciona a poupança e sua dinâmica de remuneração por juros.

Além disso, você também vai conferir nas linhas a seguir se ainda vale a pena deixar o seu dinheiro na caderneta de poupança e quais são as opções, também seguras, para você investir e obter maiores rendimentos.

O que é e como funciona a poupança?

A poupança é uma modalidade de conta bancária que serve, à princípio, para que as pessoas tenham onde guardar seu dinheiro com segurança em vez de mantê-lo “em espécie” dentro de casa. Além disso, a poupança oferece uma rentabilidade mensal sobre o valor aplicado.

Abrir e manter uma conta poupança não custa nada. Por lei, nenhum banco pode cobrar tarifas referentes ao uso da conta poupança.

As aplicações na poupança têm liquidez diária. Isso significa que o titular pode sacar o quanto quiser do seu saldo disponível a qualquer hora.

No entanto, a remuneração dos juros ocorre na data de aniversário do depósito, mensalmente. Isso significa que sacar antes dessa data implica em perda do rendimento nesse período

Há também a possibilidade de realizar transferências pela conta poupança e efetuar pagamentos, como uma conta corrente normal.

Como funcionam os juros da poupança?

Para entender como funcionam os juros da poupança, é importante darmos uma explicação breve sobre a taxa Selic.

O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é a plataforma administrada pelo Banco Central em que são efetuadas as operações de compra de títulos públicos federais.

A taxa Selic, por sua vez, é o valor médio registrado nas operações feitas entre os bancos nesse sistema.

A Selic é considerada a taxa básica de juros da nossa economia e um dos mecanismos da política monetária nacional para controlar a inflação.

>>> Já falamos sobre isso aqui e este post pode te ajudar a entender isso melhor: Como a taxa Selic controla a inflação? Sobe e desce de preços  

Explicada a taxa Selic, ficará mais fácil agora entender como funciona o juros da poupança.

Há duas formas de remunerar as aplicações na conta poupança:

  • Se a Selic estiver maior que 8,5% ao ano, a poupança vai render 0,5% ao mês;
  • Se a Selic estiver menor que 8,5% ao ano, a poupança vai render 70% da Selic.

É importante reforçar esta informação: o rendimento da poupança ocorre uma vez por mês no “aniversário” da aplicação. Se você sacar o dinheiro antes, você perde a remuneração acumulada entre um mês e outro.

A rentabilidade que mencionamos é válida para qualquer banco.

Ainda vale a pena colocar seu dinheiro em uma conta poupança?

Depois de entender como funciona a poupança, você deve estar se perguntando se esta é ainda uma boa alternativa para investir o seu dinheiro.

Durante muitos anos, a resposta para esta pergunta era “sim”. Isso porque, mesmo com uma rentabilidade baixa, colocar o dinheiro na poupança é muito melhor do que deixar o dinheiro ser consumido pela inflação debaixo do colchão.

Além disso, não havia muitas opções acessíveis para a maioria da população.

Porém, dada a atual situação econômica do país e o fácil acesso de pessoas físicas aos produtos do mercado financeiro que oferecem maior rentabilidade, é seguro dizer que há escolhas mais vantajosas que a poupança para quem quer investir com segurança.

Para você ter uma ideia, a taxa Selic estava em 7,75% ao ano, de 28/10/2021 a 08/12/2021. Logo, a poupança rendia 70% dessa taxa, que equivale a 5,42%.

Tendo em vista que a estimativa para inflação em 2021 era de 9,17%, o rendimento da poupança é incapaz de cobrir a desvalorização do seu poder de compra causada pela inflação.

Entenda por meio deste exemplo:

Se você aplicou R$ 1.000,00 na poupança, e ela rendeu 5,42% ao ano, isso significa que você terá no final em sua conta o seguinte valor:

1.000 x 1,0542 = R$ 1.054,00

Porém, como a inflação foi de 9,17%, seu dinheiro valorizou menos que os preços gerais da economia. Em outras palavras: você vai conseguir comprar menos coisa do que podia há uma ano atrás!

Alternativas à poupança: 4 opções para seu dinheiro render mais

“Ok. Mas onde que eu posso colocar o meu dinheiro para obter uma rentabilidade melhor?”, você pergunta.

Você pode investir seu dinheiro em outros tipos de aplicações, tão seguras quanto a poupança, e obter uma rentabilidade maior, superior à inflação.

  1. As principais opções de investimento para quem quer sair da poupança estão apresentadas resumidamente abaixo, clique nos links para saber mais:Tesouro Direto: um programa do Tesouro Nacional para que você compre online títulos do Governo Federal;
  2. Certificado de Depósito Bancário -(CDB) de renda Fixa: títulos emitidos por bancos e corretoras, garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e podem ter liquidez diária; 
  3. Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio – LCI e LCA: investimentos de renda fixa, com liquidez mínima de 90 dias e também lastreados pelo FGC;
  4. Fundos de renda fixa: “condomínios” de investimentos com uma carteira onde pelo menos 80% dos ativos são títulos de renda fixa, como LCI, LCA, CDB e Tesouro Direto.

Este vídeo da Clara Sodré, especialista da Faculdade XP, traz excelentes dicas para melhorar a remuneração de suas economias e sair da poupança:

Muitas letras e números? Está querendo se aprofundar nesse assunto e começar a investir seu dinheiro com seguranças, mas com mais rentabilidade que a poupança?

Nossa dica é fazer o curso Renda Fixa – ganhos com baixo risco, onde você aprender, entre outros assuntos:

  • Como parar de perder dinheiro para para a inflação?
  • Os segredos de investimentos como CDB, LCA, LCI, CRI, CRA, letras de câmbio e muitos outros;
  • O que é marcação a mercado;
  • Como montar uma carteira de investimentos.

um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

O que eu preciso saber para começar a investir? Saiba como aplicar o seu dinheiro e obter bons rendimentos

“O que preciso saber para começar a investir?”. Essa é uma pergunta que muitos brasileiros que querem dar os primeiros passos no mercado financeiro costumam fazer.

Aos poucos as pessoas estão descobrindo que é possível aplicar o dinheiro de forma tão segura quanto na boa e velha caderneta de poupança e obter rendimentos muito superiores a ela.

Para tanto, é fundamental conhecer alguns conceitos importantes. E é sobre eles que vamos falar neste conteúdo.

Se você se pergunta “o que preciso saber para começar a investir e fazer meu dinheiro render mais?”, continue a leitura e confira a resposta:

  1. Analise a sua atual situação financeira;
  2. Entenda quais são seus objetivos;
  3. Saiba qual é o seu perfil de investidor;
  4. Abra sua conta em uma corretora;
  5. Simule as suas rentabilidades;
  6. Atente-se às taxas e impostos;
  7. Diversifique suas aplicações;
  8. Crie uma reserva de emergência. 

O que preciso saber para começar a investir?

Investir o seu dinheiro é muito melhor do que deixar ele parado na poupança ou na sua conta corrente.

Isso porque quando a taxa básica de juros da economia, a chamada Selic, se encontra igual ou abaixo de 8,5% ao ano, a poupança só rende 70% dessa taxa. Assim, se você tem R$ 1.000,00 aplicados na poupança e a taxa Selic foi definida em 7,75%, por exemplo, você terá um ganho ao final do ano de apenas R$ 54,25.

Esse valor corresponde a um juros 5,42%, que é 70% de 7,75%.

No entanto, se você quer ver o seu patrimônio crescer investindo em outras aplicações mais rentáveis, é necessário adotar algumas medidas, como:  

1 – Analise a sua atual situação financeira

Antes de aplicar o seu dinheiro em títulos como Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA e ações, a primeira coisa que você precisa fazer é analisar a sua atual situação financeira.

Faça um levantamento de suas receitas e despesas mensais e das dívidas que podem estar abertas no seu nome.

2 – Entenda quais são seus objetivos

Quais são as suas intenções com os investimentos? Casa própria? Carro 0 km? Viagem para a Europa? Aposentadoria?

É fundamental que você tenha clareza sobre os seus objetivos. Assim, você ficará mais motivado a poupar o seu dinheiro e aplicá-lo corretamente.

Para ajudar você nesta etapa do processo, selecionamos um vídeo cheio de dicas incríveis:

3 – Saiba qual é o seu perfil de investidor

O seu perfil de investidor tem a ver com quão disposto você está a correr risco em seus investimentos. É com base nesse perfil que você vai escolher quais títulos investir.

Existem três perfis de investidores:

  • O consercador, que se preocupa mais com a segurança de seu patrimônio do que com a rentabilidade;
  • O moderado, que faz um balanço equilibrado entre segurança e rentabilidade;
  • O arrojado ou agressivo, que está mais propenso a correr riscos em busca de uma maior rentabilidade.

>>> Leia mais: Perfil de investidor: como se analisa e tipos

4 – Abra sua conta em uma corretora

Outro ponto sobre o que preciso saber para começar a investir se refere à necessidade de abrir uma conta em uma corretora de valores. É a corretora que vai intermediar as suas aplicações.

Alguns exemplos de corretoras que você pode usar são a XP Investimentos, a Rico e a Clear

5 – Simule as suas rentabilidades

Antes de escolher onde aplicar o seu dinheiro, faça simulações para você ter uma ideia de quanto será o valor a ser resgatado na data do vencimento.

Algumas corretoras conta com simuladores de investimentos, conheça alguns deles:

6 – Atente-se às taxas e impostos

É muito importante que você preste atenção à incidência ou não de Imposto de Renda sobre os rendimentos das suas aplicações.

A cobrança de IR segue uma tabela de alíquotas regressiva de acordo com o tempo que o dinheiro fica aplicado.

Alguns investimentos são isentos da cobrança do IR, como LCI, LCA, CRI e CRA.

Há também a taxa de corretagem que algumas corretoras podem cobrar para intermediar seus investimentos.

7 – Diversifique suas aplicações

Você já deve ter ouvido a expressão “não guarde todos os ovos na mesma cesta”. Essa é uma das principais regras do mundo das finanças. 

De forma simplificada, isso significa que, para obter melhores rendimentos e, ao mesmo tempo, se proteger da volatilidade do mercado, é recomendável mesclar diferentes ativos em sua carteira.

8 – Crie uma reserva de emergência

É muito importante também que você crie uma reserva de emergência capaz de cobrir os seus gastos por 6 a 12 meses. Para isso, escolha produtos com maior liquidez (que podem ser resgatados com mais facilidade), como o Tesouro Selic.

Não sabe como constituir sua reserva para começar a investir? Este vídeo vai te ensinar:

Se você está iniciando planos para se tornar um investidor, o ideal é conhecer melhor como funciona o mercado, este Combo de 4 cursos é ideal para você:

  1. Curso: O Poder do Autoconhecimento Financeiro
  2. Curso: O Beabá Financeiro
  3. Curso Dinheiro Sem Tabu: Crenças Limitantes
  4. Curso O Equilíbrio Financeiro

Campanha de um combo de cursos online sobre "Os primeiros passos para começar a investir" da Faculdade XP School.

O que eu preciso saber para começar a investir em ações?

Se você tem um perfil de investidor mais agressivo e sente que está pronto para negociar ações na bolsa de valores, separamos aqui algumas recomendações para  tomar as melhores decisões e não perder dinheiro.

Confira abaixo o que eu preciso saber para começar a investir em ações:

  • Estude sobre o mercado da empresa que você quer comprar as ações e a reputação dela;
  • No mercado à vista, é necessário comprar, pelo menos, 1 lote composto por 100 ações;
  • No mercado fracionário, você pode comprar de 1 a 99 ações;
  • O seu dinheiro pode perder valor devido às oscilações do mercado, o que faz a renda variável não ser muito indicada para objetivos de curto prazo ou reservas de emergência;
  • Não existe valor mínimo para aplicar na Bolsa, o valor vai depender da cotação da ação no momento da compra;
  • As ações ordinárias são as mais comuns e permitem que os investidores votem em assembleias e reuniões extraordinárias;
  • As ações preferenciais dão preferência aos investidores no momento de distribuir os lucros da empresa;
  • Empresas de capital aberto devem distribuir, pelo menos, 25% dos lucros, também conhecidos como dividendos;
  • “Buy and hold” é um tipo de operação em que o investidor compra suas ações hoje e as vende em outro pregão futuro;
  • O “day trade” é uma operação, em que o lote de ações é comprado e vendido no mesmo dia.

E então, conseguiu entender o que eu preciso saber para começar a investir em ações?

Ah, e tem uma dica final. Para quem é iniciante no mercado de ações, comece investindo pequenos valores até  ganhar mais experiência e segurança para aplicar  valores maiores.

Se você pretende começar a investir na bolsa, vale a pena baixar este e-book gratuito: Guia da Bolsa para Investidores

Mas, se você é iniciante no mercado de capitais, o melhor e se capacitar mais e fazer um curso como este: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos

Você aprenderia coisas como:

  • É possível investir tendo dívidas?
  • Qual é o seu perfil de investidor?
  • Qual deve ser o valor da minha reserva?
  • Como escolher os melhores investimentos?

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Aproveite e assista também a mais este vídeo:

Regra 80 20 para investimentos: o que é o princípio de Pareto e como ele pode te ajudar a investir melhor?

Regra 80 20 para investimentos? Como assim?
Calma, é fácil de entender.

Quando pesquisamos sobre investimentos, não é difícil encontrar pessoas que colocam todos os ovos na mesma cesta em troca de uma rentabilidade mais atraente.

No entanto, essa não é uma prática muito indicada por especialistas do mercado financeiro, especialmente em se tratando de aplicações em renda variável.

Isso porque colocar todo o seu dinheiro em um único título é bastante arriscado. Imagine: se a sua cesta rasgar, você vai perder todos os seus ovos.

Para evitar que isso aconteça, a regra do 80 20 é muito utilizada para definir como será feita a distribuição das suas aplicações de modo a gerenciar melhor os riscos e obter bons retornos.

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa para começar a usar a regra 80 20 para investimento:

  1. Identifique os investimentos mais rentáveis;
  2. Controle o seu orçamento;
  3. Poupe com consistência.

Princípio de Pareto: o que é a regra do 80 20?

A regra do 80 20, também conhecida como princípio de Pareto, é uma teoria criada pelo engenheiro italiano Vilfredo Pareto no início do século XX. Segundo ele, 20% dos italianos eram donos de 80% das terras daquele país.

Posteriormente, ele observou também que essa proporção se aplicava a diferentes contextos. Por exemplo, 80% das ervilhas do seu jardim eram provenientes de 20% das ervilheiras que ele cultivava.

Pareto concluiu, então, que 80% das consequências vinham de 20% das causas.

E, atualmente, essas proporções se compravam em situações como estas, dos exemplos da lei de Pareto, abaixo:

  • 20% dos estudantes costumam ter 80% das melhores notas;
  • 20% dos clientes geram 80% do lucro;
  • 20% dos motoristas são responsáveis por 80% dos acidentes.

Obviamente, esses valores nem sempre são exatos. O mais importante é entender que a maioria das causas vem da minoria das coisas.

Como aplicar a regra 80 20 nos investimentos?

Ok. Você já sabe o que é a regra do 80 20. Mas como usar a regra 80 20 para melhorar os seus investimentos? 

O princípio de Pareto pode ser muito útil para orientar as suas decisões sobre onde investir o seu dinheiro e diversificar suas aplicações.

Seguindo a lógica apresentada no tópico anterior, 80% dos seus ganhos vêm de 20% da sua carteira de investimentos.

Isso significa dizer que pelo menos 20% das suas aplicações vão trazer resultados acima do que você espera.

Ou seja, em vez de colocar todo o seu dinheiro em um único título, reserve 20% da sua carteira para títulos com maior potencial de rentabilidade.

Confira abaixo algumas dicas que vão te ajudar a aplicar o Princípio de Pareto para investimentos na prática:

1 – Identifique os investimentos mais rentáveis

Para usar o princípio de Pareto nos seus investimentos, é muito importante avaliar   as opções de títulos mais rentáveis.

Obviamente, você deve se atentar ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos. É sempre bom lembrar que investimentos com maior potencial de retorno costumam apresentar mais risco e maior prazo até o vencimento.

Assim, siga estas duas regras:

  • Use 20% do seu capital em investimentos de maior risco. Esses investimentos, se tudo der certo, podem representar 80% de sua lucratividade. Porém, se derem errado, você terá pedido uma parte aceitável de suas reservas e terá 80% de seu patrimônio a salvo!
  • Os outros 80% você vai aplicar em investimento conservadores. Pode ser que eles representem apenas 20% de seu lucro total, mas a lógica é que é melhor ter um ganho pequeno, porém de baixo risco. Dessa forma, apesar desse maior volume de dinheiro representar ganhos menos espetaculares, eles vão te deixar mais seguro.

>>> Leia também: Como investir dinheiro com segurança? Dicas para renda extra!

2 – Controle o seu orçamento

Ser bem sucedido nos seus investimentos também passa pela análise das suas receitas e despesas mensais. Utilize a regra 80 20 para identificar os 20% de despesas que consomem 80% dos seus ganhos.

A partir disso, você poderá realizar os cortes necessários para sobrar mais dinheiro para investir.

3 – Poupe com consistência

A regra 80 20 para investimentos também pode ser usada para te ajudar a definir quanto da sua renda mensal deve ser reservada para que você possa fazer suas aplicações no mercado financeiro.

Pegue o seu salário ou renda e multiplique por 0,2 (20%). O resultado é o quanto você vai se comprometer a guardar todos os meses para investir. O restante (80%) será para cobrir as suas despesas.

Dessa forma, você consegue construir o seu patrimônio com mais consistência e alcançar os seus objetivos de maneira mais rápida e bem sucedida.

Mas, se poupar é um desafio para você, vale conferir estas 4 dicas de como fazer isso de forma inteligente e consistente, acompanhe:

Bom, agora que você já conhece o que é e como funciona a regra 80 20 para investimento, que tal começar a utilizar esse princípio para orientar suas decisões?

Faça isso e aplique o seu dinheiro de forma mais inteligente para obter melhores rendimentos.

O princípio 80 20 de Pareto é uma ótima dica, mas você precisa se aprofundar mais se quer começar a se inserir. Por isso, faça o combo de cursos “Diversifique sua carteira” e aprenda:

  • A descobrir seu perfil de investidor;
  • Como saber qual o melhor investimento;
  • Como montar uma carteira dolarizada;
  • O que é risco e como lidar com ele.

Entre diversos outros temas. 

Campanha de um combo de cursos online sobre "Diversificar Carteira de Investimentos" da Faculdade XP School.

O que é Metaverso? Como funciona? Qual sua importância?

Você já deve ter ouvido falar ou visto nos trending topics, mas sabe mesmo o que é o Metaverso, como ele funciona e qual a importância desse conceito para nossas vidas? Se tem dúvidas, não se preocupe, vamos abordar todas essas questões no post.

Desde que Mark Zuckerberg anunciou que pretende tornar o Facebook uma ‘empresa de Metaverso’, a busca pelo termo explodiu. Embora isso leve a crer que foi ele quem criou o conceito, a verdade é que ele já está presente em nossas vidas digitais há mais tempo. Mas afinal, o que é Metaverso?

Uma vida completamente digital. Essa é a definição básica e que, graças a um comportamento cada vez mais online da sociedade, tem motivado grandes empresas de tecnologia a inovarem. Se você não quer ficar de fora das próximas rodas de conversa sobre esse assunto, confira nosso artigo!

O que é Metaverso?

Metaverso é a integração entre o mundo real e o digital. Nele, todos os aspectos da “realidade” são levados para o digital. Essa conexão é feita por meio de tecnologias que tornam essas experiências mais sensoriais e reais, criando uma espécie de universo virtual em que as pessoas interagem.

Pode ser entendido como uma nova abordagem da realidade virtual, considerando que o termo se refere a um ambiente digital que é capaz de emular as interações comuns e os relacionamentos característicos da nossa sociedade.

Se você se lembrou do clássico Second Life, saiba que hoje o conceito de Metaverso vai muito além. Com ele, além de jogos mais reais e interativos, é possível transportar diversas atividades do dia a dia para o ambiente virtual.

É o caso de trabalhos, estudos e entretenimento. Tudo isso feito com o apoio das novas tecnologias, como as redes sociais, as realidades virtuais e aumentadas e as criptomoedas.

A origem do Metaverso

A primeira vez em que o termo Metaverso foi utilizado foi em 1992 pelo escritor Neal Stephenson. No livro Snow Crash, ele conta a história de um personagem que é entregador de pizza na vida real, mas um samurai no mundo virtual – o qual ele chama de Metaverso.

Em 2011 o conceito foi resgatado por outro escritor, dessa vez Ernest Cline. No livro Ready Player One, ele narra a história de pessoas que fogem da realidade com a ajuda de um simulador virtual chamado Oasis. Nele, elas podem ser e fazer o que quiserem.

No mundo dos games, o Metaverso deu seus primeiros passos com o clássico Second Life. Nele, as pessoas criavam avatares e socializavam com outras pessoas de maneira virtual.

Embora tenha feito muito sucesso no início dos anos 2000, ele não avançou na ideia do Metaverso por não contar com tecnologias que permitissem a criação e aplicação de uma economia digital, onde fosse possível ganhar dinheiro ou adquirir bens.

Atualmente, a tecnologia blockchain já permite criar versões do Metaverso, mesmo que seu potencial máximo ainda seja desconhecido.

Diferença entre Metaverso e Realidade Virtual

Embora ambos estejam dentro do mesmo contexto tecnológico, Metaverso e realidade virtual se diferem pela maneira como são executados.

Você já usou um daqueles óculos que o colocam dentro de uma cadeira de montanha russa e, sem sair do lugar, você sente a mesma adrenalina de quando está em um parque de diversões? Isso é realidade virtual.

A realidade virtual é, como o próprio nome sugere, a possibilidade de uma pessoa entrar em um universo “não real”. Para isso, ela conta com a ajuda de acessórios e sistemas computacionais que, juntos, criam um ambiente simulado com efeitos sonoros e visuais.

Já o Metaverso é um conceito mais amplo. Embora ele possa utilizar o recurso da realidade virtual para criar um ambiente de imersão, seu funcionamento não depende disso. Hoje é possível entrar em um ambiente de Metaverso através de uma série de dispositivos, entre eles o próprio computador.

Outro ponto que diferencia esses dois termos é que enquanto a realidade virtual está restrita a um acessório, o Metaverso conecta pessoas e permite que elas interajam entre si.

Em resumo, a realidade virtual está inserida no contexto do Metaverso, mas o Metaverso não está limitado à realidade virtual.

Muito tem se falado sobre criptomoedas, mas afinal: vale a pena o investimento. Na série Investimento às Claras, a Clara Sodré fala mais sobre esse assunto. É só dar o play!

esde que Mark Zuckerberg anunciou que pretende tornar o Facebook uma ‘empresa de Metaverso’, a busca pelo termo explodiu. Embora isso leve a crer que foi ele quem criou o conceito, a verdade é que ele já está presente em nossas vidas digitais há mais tempo. Mas afinal, o que é Metaverso?

Uma vida completamente digital. Essa é a definição básica e que, graças a um comportamento cada vez mais online da sociedade, tem motivado grandes empresas de tecnologia a inovarem. Se você não quer ficar de fora das próximas rodas de conversa sobre esse assunto, confira nosso artigo!

O que é Metaverso

Imagine um parque em que várias pessoas estão reunidas e interagindo. É uma cena comum, certo? Agora imagine que em vez de corpos de carne e osso essas pessoas sejam avatares e o parque seja virtual. Isso é o Metaverso.

Resumidamente, Metaverso é a integração entre o mundo real e o digital. Nele, todos os aspectos que caracterizam uma ‘vida real’ são levados de maneira imersiva para o digital. Essa conexão é feita através de tecnologias que ajudam a tornar essas experiências mais sensoriais e reais, criando uma espécie de universo virtual em que as pessoas interagem e se conectam.

Se você se lembrou do clássico Second Life, saiba que hoje o conceito de Metaverso vai muito além. Com ele, além de jogos mais reais e interativos, é possível transportar diversas atividades do dia a dia para o ambiente virtual. É o caso de trabalhos, estudos e entretenimento. Tudo isso feito com o apoio das novas tecnologias, como as redes sociais, as realidades virtuais e aumentadas e as criptomoedas.

A origem do Metaverso

A primeira vez em que o termo Metaverso foi utilizado foi em 1992 pelo escritor Neal Stephenson. No livro Snow Crash, ele conta a história de um personagem que é entregador de pizza na vida real, mas um samurai no mundo virtual – o qual ele chama de Metaverso.

Em 2011 o conceito foi resgatado por outro escritor, dessa vez Ernest Cline. No livro Ready Player One, ele narra a história de pessoas que fogem da realidade com a ajuda de um simulador virtual chamado Oasis. Nele, elas podem ser e fazer o que quiserem.

No mundo dos games, o Metaverso deu seus primeiros passos com o clássico Second Life. Nele, as pessoas criavam avatares e socializavam com outras pessoas de maneira virtual. Embora tenha feito muito sucesso no início dos anos 2000, ele não avançou na ideia do Metaverso por não conseguir implementar uma economia digital em que fosse possível ganhar dinheiro ou adquirir bens.

Diferença entre Metaverso e Realidade Virtual

Embora ambos estejam dentro do mesmo contexto tecnológico, Metaverso e realidade virtual se diferem pela maneira como são executados.

Você já usou um daqueles óculos que o colocam dentro de uma cadeira de montanha russa e, sem sair do lugar, você sente a mesma adrenalina de quando está em um parque de diversões? Isso é realidade virtual.

A realidade virtual é, como o próprio nome sugere, a possibilidade de uma pessoa entrar em um universo “não real”. Para isso, ela conta com a ajuda de acessórios e sistemas computacionais que, juntos, criam um ambiente simulado com efeitos sonoros e visuais.

Já o Metaverso é um conceito mais amplo. Embora ele possa utilizar o recurso da realidade virtual para criar um ambiente de imersão, seu funcionamento não depende disso. Hoje é possível entrar em um ambiente de Metaverso através de uma série de dispositivos, entre eles o próprio computador.

Outro ponto que diferente esses dois termos é que enquanto a realidade virtual está restrita a um acessório, o Metaverso conecta pessoas e permite que elas interajam entre si.

Em resumo, realidade virtual está inserido no contexto do Metaverso, mas Metaverso não está limitado à realidade virtual.

Muito tem se falado sobre criptomoedas, mas afinal: vale a pena o investimento. Na série Investimento às Claras, a Clara Sodré fala mais sobre esse assunto. É só dar o play!

Como funciona o Metaverso?

O Metaverso se propõe a ser uma revolução da forma como interagimos e utilizamos a internet, assim como ela causou, por meio da transformação digital, uma alteração definitiva na forma como as pessoas se comportam, conhecem novas pessoas, interagem com marcas e consomem produtos.

Hoje, na vida real, para interagir com uma loja física, observando seus produtos e realizando compras, é necessário se deslocar até ela. Como alternativa, é possível acessar as redes sociais dessa loja ou o seu e-commerce para interagir com as ofertas e adquirir os itens desejados.

No Metaverso, a ideia é combinar essas duas formas de interação em um ambiente virtual, com características e capacidade para simular um local físico de verdade.

Por meio de sistemas de realidade aumentada, avatares personalizados e ambientes interativos, uma pessoa poderá visitar uma loja “física” por meio da internet, sem precisar sair de casa.

E isso vai além das aplicações atuais, já que um ambiente virtual com tais características pode representar valores reais, como patrimônio, investimento e renda. Nesse contexto, podemos encaixar tanto as criptomoedas do metaverso quanto os NFTs, que veremos a seguir.

O que são NFTs?

A sigla NFT significa non-fungible tokens, são pedaços de códigos acrescentados a arquivos digitais que fazem sua autenticação, reconhecendo-o como algo único e de maior valor. Pode ser utilizado para reconhecer uma arte digital, um item colecionável de jogos ou mesmo um imóvel virtual como algo único e original.

Pense da seguinte forma, se você tem um quadro famoso, avaliado em milhões de dólares, é preciso que o item passe por avaliações para assegurar que ele é autêntico e não uma simples réplica.

Os NFTs fazem exatamente isso, mas para itens digitais. Eles garantem que, mesmo que um arquivo possa ser duplicado, o original ou autêntico será identificável e terá seu valor reconhecido.

Não é possível falar sobre NFTs sem mencionar o conceito do Metaverso, que se popularizou com a ajuda dos games e de tecnologias de realidade virtual, criando um ambiente capaz de reconhecer esses códigos de autenticação.

Um exemplo disso é o Decentraland, no qual os usuários criam avatares para interagir entre si. O que diferencia esses jogos de outros mais antigos, como o Second Life, é a possibilidade de intervenção nos espaços.

No Decentraland, além de poderem customizar seus avatares e alterar seus nicknames, os usuários ainda podem comprar e vender ‘lotes’. Tudo isso, é claro, mediante transações. Nesse universo, elas são realizadas através dos NFTs, os token não fungíveis.

Quando falamos sobre Metaverso, qualquer item da vida real também pode ser recriado no virtual. E assim como as moedas locais, como Real, Euro e Dólar, os tokens são quem controlam as operações.

Os tokens conferem a propriedade digital aos seus donos. Ou seja, quem usa NFT para adquirir um terreno em um jogo passa automaticamente a ser proprietário dele até que decida negociá-lo.

Como entrar no Metaverso?

Agora que você já sabe o que significa metaverso, vamos entender como é possível interagir e participar desses novos mundos no ambiente virtual.

De modo geral, é importante destacar que a vida digital trazida pelo Metaverso pode ser acessada por uma série de gadgets, como óculos de realidade virtual, sensores infravermelhos e fones de ouvido, conectados a um dispositivo conectado à internet.

Com esses dispositivos, é possível acessar os ambientes virtuais criados no Metaverso, seja um jogo ou plataforma corporativa. Basta criar o seu avatar 3D personalizado para interagir com outras pessoas.

Uma empresa com equipes remotas poderá desenvolver sua versão do Metaverso para conduzir eventos internos, reuniões e treinamentos. Da mesma forma que uma marca que comercializa produtos na internet teria a oportunidade de promover interações com clientes do mundo todo através da realidade virtual.

As aplicações desse conceito são ilimitadas. Mesmo que estejam em um estágio inicial e marcado por experimentações ou funções básicas, entender o que é o metaverso, como funciona e como participar dessa revolução digital pode ser essencial para se manter relevante no mercado e na sociedade.

4 exemplos de empresas que estão no Metaverso

Embora o conceito de Metaverso não seja novo, ele se populariza a cada dia, tendo como aliado o avanço da tecnologia. Veja abaixo quais empresas já estão surfando nessa onda e o que o futuro poderá oferecer aos aventureiros digitais.

1. Microsoft

Em uma das gigantes de tecnologia, o Metaverso já ganhou até nome próprio: Mesh. Com ele, as relações sociais ganharão mais personalidade. Um exemplo é a plataforma Teams, hoje usada para reuniões à distância. No projeto da companhia, ela terá avatares em 3D, que permitirá que as reuniões sejam mais imersivas, de modo que os participantes possam interagir entre si.

2. NVIDIA

Na NVIDIA, o conceito também foi rebatizado: Omniverse Avatar. Com ele, o objetivo da empresa é ampliar as possibilidades dos sistemas de atendimento virtuais. Como? Através da criação de avatares inteligentes, que combinam tecnologias como reconhecimento de voz e rastreamento facial e permite que eles interajam com as pessoas de maneira natural.

Em um futuro não tão distante, a companhia espera que esses recursos apoiem setores como restaurantes e consultórios médicos.

3. Epic Games

A desenvolvedora americana tem usado seu jogo mais popular, o Fortnite, para levar o Metaverso aos seus usuários. Com a criação de espaços de convivência, que funcionam como uma espécie de rede social dentro do ambiente, ela promove a interação entre os gamers. Uma das ações da empresa deu o que falar: a transmissão de um show virtual da cantora Ariana Grande.

4. Nike

Não são só as empresas de tecnologia que têm investido nesse universo. A gigante do esporte também tem apostado nos NFTs para comercializar tênis exclusivos. Os modelos virtuais poderão ser utilizados pelos compradores em jogos e experiências promovidas no Nikeland, o Metaverso da marca.

Relação entre Metaverso e criptomoedas

No Metaverso são as criptomoedas que viabilizam as operações. O que isso significa: se você deseja adquirir bens virtuais em um ambiente de Metaverso, você deverá pagá-los com criptomoedas. É o caso de roupas, acessórios, itens de decoração ou propriedades.

Criptomoedas ligadas ao Metaverso

Usando o exemplo do Decentraland mais uma vez, temos a MANA Criptomoeda. Os jogadores que quiserem conquistar uma reputação maior dentro do game podem adquirir terrenos. Lá, eles são chamados de LANDs e comercializados em NFTs. As transações devem ser feitas utilizando a criptomoeda MANA, exclusiva do jogo.

Outro exemplo que se destaca entre as moedas do metaverso é a ALICE, utilizada no jogo My Neighbor Alice. Embora o game permita interações gratuitas, é através da ALICE que os usuários podem construir e adquirir ilhas virtuais.

No The Sandbox, os usuários podem criar espaços semelhantes aos do mundo real. Posteriormente, eles podem ser negociados através da criptomoeda SAND. Um exemplo de empresa que aderiu a esse sistema é a PwC, uma das Big Four. Na ocasião, a companhia adquiriu um terreno virtual através de criptomoedas.

< Quer aprender mais sobre investimentos no Metaverso? Leia o post: Conheça 5 maneiras de como investir no Metaverso />

Vale a pena investir em criptos do Metaverso?

Que o conceito de Metaverso ainda tem espaço para crescimento não é segredo. Automaticamente, com o surgimento de novas moedas digitais, as possibilidades de investimento também tendem a se multiplicar. Mas isso não significa que o investimento em criptomoedas deva ser a sua prioridade.

Embora as projeções sinalizem que essa indústria pode atingir US$ 800 bilhões em mercado até 2024, é preciso se lembrar da fragilidade inerente a qualquer modalidade de investimento. Por isso, antes de procurar uma corretora para iniciar esse tipo de operação, é altamente recomendado um profundo conhecimento sobre o conceito e funcionamento desse sistema.

Porém, se você está decidido a adicionar uma criptomoeda em sua carteira, saiba que as relacionadas ao Metaverso têm feito sucesso ao redor do mundo. De acordo com dados da plataforma Coinmarketcap, em 2021 as moedas digitais do Metaverso foram as que mais se valorizaram.

Você também pode aprender mais sobre esse tipo de investimento como o Curso Rápido do Criptoinvestidor, da Faculdade XP. Esse conteúdo foi desenvolvido para mostrar de forma prática e didática como dominar esse tipo de ativo.

Entenda todo o potencial das criptomoedas e saiba como obter os melhores rendimentos por meio da economia digital.

<Acesse e faça já sua matrícula: Curso Rápido Criptoinvestidor />

Investimentos para pessoa jurídica: saiba onde e como fazer o dinheiro da sua empresa render

Como será que funcionam os investimentos para pessoa jurídica? Pessoa jurídica pode investir em ações?

Naturalmente, o que muitas empresas costumam fazer é utilizar seu capital para viabilizar as operações do próprio negócio.

Por outro lado, as companhias também precisam contar com um sólido capital de giro, que funciona como uma reserva de emergência.

No entanto, um erro bastante comum é deixar esse capital parado na conta corrente. Quando isso acontece, o dinheiro acaba perdendo o seu valor devido à inflação, por menor que ela seja.

Uma solução para evitar que isso aconteça e rentabilizar o caixa é a aplicação desse dinheiro em investimentos para pessoa jurídica.

Dessa forma, valoriza-se o patrimônio da empresa fazendo o dinheiro “trabalhar”.

Neste conteúdo, vamos mostrar quais são as principais opções de investimentos para pessoa jurídica:

  • Certificado de Depósito Bancário;
  • Fundos de Investimentos;
  • Letra de Crédito Imobiliário e Agrícola;
  • Ações.

Vamos esclarecer também se a pessoa jurídica pode investir em ações e no Tesouro Direto.

Além disso, você também vai entender como as aplicações de PJ são tributadas.

Investimentos para pessoa jurídica: como fazer?

A primeira coisa que você precisa fazer é abrir uma conta em uma corretora de valores, como a XP Investimentos.

Como o processo para abrir uma conta pessoa jurídica em corretoras é muito mais complexo que o de pessoa física, normalmente é preciso entrar em contato para enviar os documentos necessários.

Dependendo do tipo de empresa, diferentes documentos são exigidos.

Sociedade limitada:

  • Cópia simples da última alteração consolidada do contrato social;
  • Cartão do CNPJ;
  • Cópia simples do documento de identidade e do CPF dos representantes da empresa;
  • Cópia simples do balanço patrimonial, deve estar assinado pelo representante e também pelo contador, com seu carimbo;
  • DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) assinada pelo representante e assinada e carimbada pelo contador;
  • Dados bancários (banco, agência e conta).

Sociedade Anônima:

  • Cópia simples da última alteração consolidada do contrato social;
  • Cópia simples da ata de eleição da diretoria atual;
  • Cartão do CNPJ;
  • Cópia simples do estatuto social;
  • Cópia simples do documento de identidade e do CPF dos representantes da empresa;
  • Cópia simples do balanço patrimonial, deve estar assinado pelo representante e também pelo contador, com seu carimbo;
  • DRE (Demonstração de Resultados do Exercício) assinada pelo representante e assinada e carimbada pelo contador;
  • Dados bancários (banco, agência e conta).

Após o envio e conferência dos documentos pela corretora, ela entrará em contato com o solicitante, pedindo informações adicionais como e-mail, assinatura eletrônica e os dados das pessoas autorizadas a emitir ordens para a empresa.

Depois de tudo aprovado, é só escolher onde você quer aplicar o seu dinheiro. Existem diversos tipos de investimentos.

Tipos de investimentos para pessoa jurídica: onde aplicar?

Os investimentos para pessoa jurídica têm como objetivo proteger o capital contra os efeitos da inflação e garantir uma boa rentabilidade.

Essas aplicações podem ser feitas tanto em títulos de renda fixa como nos de renda variável.

1 – Certificado de Depósito Bancário

O CDB é um investimento de renda fixa em que a sua empresa empresta dinheiro para o banco e recebe juros sobre esse valor, podendo ser pré ou pós-fixado.

No caso do CDB prefixado, os juros a serem pagos já estão determinados no momento da contratação. Já os pós-fixados são atrelados a um índice, como o CDI, por exemplo. 

A liquidez do CDB pode ser diária, isto é, você saca seu capital quando quiser, ou ter uma data de resgate já determinada. 

Essa modalidade de investimento é bastante segura, pois tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

>>> Veja mais: CDB: definição, como funciona e vantagens

2 – Fundos de Investimentos

Nos Fundos de Investimentos, investidores com objetivos e perfis semelhantes se reúnem para obter ganhos em escala. Essa modalidade é muito indicada para reservas de emergência, pois possui liquidez diária. Ou seja, pode ser resgatada a qualquer momento, como esclarecemos acima. 

Os fundos de investimentos são vantajosos porque tem uma gestão profissional, assim, sua empresa não precisa se preocupar em decidir em quais títulos vai investir, o fundo tem profissionais especializados nessa atividade.

Além disso, os fundos diversificam a alocação de capital em diferentes ativos, o que gera mais segurança. Isto é: eles não colocam todos os ovos na mesma cesta!

>>> Veja mais sobre diversificação de investimentos aqui: Diversificação de Carteira e Gerenciamento de Risco 

3 – Letra de Crédito Imobiliário e Agrícola

As LCIs e LCAs são investimentos de renda fixa em que a sua empresa se torna credora de bancos que financiam empreendimentos no setor agrícola e imobiliário. São bastante seguros porque são lastreados pelo Fundo Garantidor de Crédito.

É importante ressaltar que as letras de crédito imobiliários e agrícolas não são isentas de Imposto de Renda sobre os ganhos das empresas, ao contrário do que ocorre com as pessoas físicas.

Da mesma forma que o CDB, podem ser pré ou pós fixados.

Quer saber mais detalhes e passar a investir em LCA e LCI? Então, temos um vídeo para você assistir:

É possível investir no Tesouro Direto como pessoa jurídica?

Infelizmente, não há a possibilidade de investir no Tesouro Direto como pessoa jurídica. Essa modalidade de investimento é reservada para pessoas físicas.

>>> Leia mais: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas?

Como é feita a tributação dos investimento para pessoa jurídica?

Apesar de não ser possível comprar títulos do Tesouro Direto como pessoa jurídica, existem outras modalidades de renda que também são bastante seguras, como os já citados CDB, LCI e LCA.

Há basicamente dois tributos que podem incidir sobre as suas aplicações: o Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeiras.

No caso do IR, a incidência sobre os ganhos depende do tempo que o dinheiro fica aplicado:

  • 22,5% – menos de 180 dias de resgate
  • 20% – entre 181 dias e 365 dias
  • 17,5% – entre 365 dias e 720 dias
  • 15% – a partir de 720 dias

Já o IOF é zerado caso você deixe o dinheiro aplicado por mais de 30 dias. Em resgates antes do primeiro mês, segue-se a tabela:

1 dia  96%
2 dias 93%
3 dias 90%
4 dias  86%
5 dias 83%
6 dias 80%
7 dias 76%
8 dias 73%
9 dias 70%
10 dias 66%
11 dias 63%
12 dias 60%
13 dias 56%
14 dias 53%
15 dias 50%
16 dias 46%
17 dias 43%
18 dias 40%
19 dias 36%
20 dias 33%
21 dias 30%
22 dias 26%
23 dias 23%
24 dias 20%
25 dias 16%
26 dias 13%
27 dias 10%
28 dias 6%
29 dias 3%
30 dias 0%

>>> Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre Imposto de Renda 2021

Pessoa jurídica pode investir em ações?

Sim, uma pessoa jurídica pode investir em ações. 

Para isso, ela deve seguir os passos indicados anteriormente e abrir uma conta em uma corretora de valores, como a a XP Investimentos, a Rico ou a Clear

Porém, essa modalidade apresenta um risco mais elevado e é mais recomendada para aplicações de longo prazo. 

A tributação para investimentos no mercado de ações é de 15% de Imposto de Renda. Já para operações de Day Trade (em que as ações são compradas e vendidas no mesmo dia), a tributação é de 20% de IR.

>>> Saiba mais: Diferença entre ações e títulos: para que servem e como funcionam?

Para investir, é preciso estar qualificado e entender do assunto. Por isso, faça um curso como este: Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos

E descubra:

  • Qual é seu perfil de investidor;
  • Como definir seus objetivos financeiros;
  • Quais são os princípios para investir;
  • Como começar uma carteira de investimentos.

E muito mais!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Trade esportivo é crime? É legal? A escola da XP responde!

Muitas pessoas têm dúvidas se o trade esportivo é crime, sobretudo aquelas que têm interesse em ingressar neste universo. E a resposta é não, o que significa que ser trader esportivo é legal.

Para que você tenha uma ideia do tamanho deste mercado, existem mais de 450 sites de apostas esportivas ativos no Brasil e, juntos, eles movimentam cerca de R$ 12 bilhões atualmente.

Além disso, 19 dos 20 clubes de futebol mais importantes do país são patrocinados por uma dessas casas de apostas.

Neste artigo, você vai entender como o trading esportivo funciona, conhecer a lei que regulariza a prática e saber quais cuidados devem ser tomados. Acompanhe a leitura!

O que é trader esportivo?

O trader esportivo é, basicamente, quem opera nas bolsas esportivas. Este tipo de investidor realiza operações que envolvem a negociação de probabilidades antes ou durante determinado evento esportivo.

Isso significa que em cada evento, seja uma partida de futebol, basquete, vôlei, tênis, etc., há pessoas que compram e vendem probabilidades. 

As operações realizadas a favor de determinado acontecimento dentro da partida são chamadas de “back”. Já o contrário, quando as operações são realizadas contra determinado acontecimento dentro da partida, se chama “lay”.

Como funciona o trade esportivo?

Antes de tudo, é importante destacar que as operações realizadas por um trader esportivo não são um tiro no escuro. 

Quem reforça essa narrativa e acredita que tudo depende apenas de sorte, desconhece toda estratégia que existe  por trás da prática.

Isso porque a única diferença que existe entre o trade esportivo e as operações financeiras realizadas na bolsa de valores é o ativo em que se investe — eventos esportivos em vez de ações.

Com isso, a modalidade também se difere de apostas tradicionais, visto que o apostador da Mega Sena, por exemplo, escolhe os números e torce que a aleatoriedade dos fatos esteja a seu favor.

Por outro lado, o trader esportivo inicia seu trabalho analisando números, estatísticas e diversas outras informações sobre a equipe que entrará em campo (ou na quadra), o que envolve um esforço técnico antes, durante e depois de cada aposta.

Além de ter conhecimento sobre o esporte e buscar dados relevantes constantemente, o trader também deve saber administrar sua banca de perdas e ganhos.

Para isso, é necessário ter dedicação, experiência e um bom psicológico.

Trade esportivo é crime?

Na prática, a legislação brasileira não proíbe apostas em território nacional, mas as deixa sob monopólio do Governo Federal. Tanto que é possível fazer a tradicional “fezinha” em qualquer lotérica.

Então por que existem tantos questionamentos quanto à legalidade do trade esportivo? 

A exploração de apostas em locais públicos, como bingos e cassinos, é considerada crime no Brasil desde 1941, conforme estabelecido pelo artigo 50 do Decreto-Lei 3688.  

No entanto, por se tratar de uma lei antiga, ela possui brechas, e uma delas é justamente a prática de apostas em sites online. Isso porque, na época em que o decreto foi publicado, sequer existia internet.

E, como a Constituição Federal proíbe que o Direito Penal faça analogias, o trade esportivo online é considerado legal, portanto, não é crime.

Além disso, como esta atividade ainda não é amparada pela legislação brasileira, as principais empresas que operam no Brasil estão sediadas no exterior.

Dessa forma, se veem livre de impostos e também podem oferecer jogos de azar (ilegais no país), pois não respondem à legislação brasileira.

Trader esportivo é furada?

Quando se fala em apostas, é comum que haja receio em aplicar dinheiro devido aos riscos. Por esse mesmo motivo, muitos consideram a prática uma furada.

A verdade é que se você realizar essas operações movido apenas por impulso, emoção ou achismo, muito provavelmente vai perder dinheiro.

Entretanto, caso você invista seu tempo em estudos, se especialize no assunto, elabore uma boa estratégia de mercado, administre bem sua banca e cuide do seu psicológico, a atividade pode oferecer bons lucros.

Mas, lembre-se: todo investimento tem riscos, independentemente de qual seja ativo em questão.

Portanto, é preciso fazer uma avaliação minuciosa e conhecer a fundo todos os riscos do trade esportivo, a fim de entender o que está disposto a enfrentar. 

>>> Faça download do guia de boas práticas para Day Trade, da escola da XP Inc, e confira as principais dicas de como operar de maneira segura e consciente nesta modalidade.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Cuidados ao praticar essa modalidade

Após avaliar os prós e os contras do trade esportivo, caso você decida ingressar nesta modalidade, é importante tomar alguns cuidados. Veja a seguir os principais.

Análise do pré-jogo

Como este mercado permite que você faça suas operações antes dos eventos esportivos começarem, é essencial que você levante todos os dados e informações possíveis de cada partida.

Assim, é possível encontrar uma lógica e entender qual equipe ou jogador é o favorito da partida, analisando as possibilidades de cada resultado.

Leitura de jogo

Trazendo o exemplo do futebol, mercado mais popular nas casas de apostas, a leitura de jogo nada mais é do que entender o que está acontecendo ao vivo em determinada partida.

Não basta apenas assistir o jogo, você deve saber o que se passa e, para isso, é preciso prestar atenção em alguns detalhes, como decisões do técnico, desempenho dos jogadores, posse de bola, finalizações, etc.

Essa é uma forma de trabalho dedutiva, em que você deduz o que vai acontecer ao longo dos 90 minutos e, baseado nisso, toma alguma atitude — seja fazer algo ou não.

A leitura de jogo é uma habilidade fundamental para os traders e evolui à medida que você assiste aos jogos com mais atenção.

Logo, quanto mais partidas você acompanhar, mais conhecimento de leitura de jogo você terá.

Controle emocional

O time que você apostou tomou um gol no começo do jogo ou o jogador perdeu o primeiro set de uma partida? Antes de tudo, mantenha a calma e não se desespere.

Quem já é experiente no trading esportivo, sabe que o controle emocional é a chave para o sucesso. Portanto, seja resiliente e não tome decisões precipitadas, pois elas podem prejudicar, e muito, os seus planos.

Gestão de banca

A gestão de banca está no trade esportivo para oferecer todo o apoio financeiro e emocional, que são as bases necessárias para sustentar suas estratégias e, consequentemente, proporcionar lucros.

Desse modo, gerir a banca significa apostar um valor correto, de acordo com seu capital, afim de rentabilizá-la com o menor risco possível.

Ou seja, pode-se dizer que gestão da banca significa, basicamente, gerir o risco de cada aposta, investindo apenas o necessário para que, caso vença, tenha ganhos positivos e, caso perca, não tenha grandes prejuízos.

Vale ressaltar que a pior coisa que você pode fazer nesse sentido é arriscar toda a sua banca em uma única aposta, pois, caso não dê certo, você perde tudo — e é isso que a casa de aposta quer que você faça.

Defina metas e objetivos

Por fim, definir objetivos no trade esportivo significa estipular quanto você gostaria de ganhar exercendo esta atividade, e o prazo para atingir a meta.

Portanto, é preciso estipular vários objetivos, a começar pelos de curto prazo, até chegar aos de longo prazo.

Contudo, o ideal é que tanto suas metas quanto seus objetivos sejam bem claros, afinal, o planejamento torna qualquer pessoa mais disciplinada e aumenta as chances de sucesso.

Agora que você sabe que trade esportivo não é crime e entende a importância de se especializar na modalidade, é hora de dar continuidade aos seus estudos.

E, para uma experiência única sobre trade, garanta sua vaga no curso Tudo que aprendi em 12 anos de Day Trade.

Nele, o analista André Moraes revela suas experiências como trader e ensina técnicas para todos os tipos de operações. Clique no banner abaixo e confira!

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

pós

O que é carteira de investimento? 3 dicas para dividir seu portfólio

É provável que já tenha ouvido falar nesse conceito, mas você sabe mesmo o que é carteira de investimento?

Bem, para quem quer começar a investir com segurança e obter bons rendimentos com a escolha de suas aplicações, é muito importante variar seus ativos para criar uma sólida carteira de investimentos.

Com um portfólio diversificado, você consegue fazer o seu dinheiro render de maneira mais inteligente, minimizando a exposição do seu patrimônio ao risco.

Ao longo deste conteúdo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o que é carteira de investimento, por que ela é importante e como fazer a divisão da carteira de investimentos a partir de três dicas essenciais:

  1. Conheça seu perfil de investidor;
  2. Seja claro ao definir seus objetivos financeiros;
  3. Entenda em qual etapa do ciclo financeiro você está.

Confira!

O que é carteira de investimento?

Podemos definir o que é carteira de investimento como o conjunto de aplicações que você faz enquanto investidor.

Trata-se de um portfólio composto por diferentes tipos de ativos que condizem com o perfil de cada investidor.

Uma carteira de investimento pode conter títulos de renda fixa ou variável, como Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, Fundos de Imobiliários, ações e vários outros produtos com diferentes prazos, rentabilidades e liquidez.

>>> Veja também: Carteira de investimentos: como montar e diversificá-la

Qual a importância de montar uma carteira de investimento diversificada?

Como bem vimos, a carteira de investimento reúne todas as aplicações financeiras de um investidor.

Compor uma carteira é importante para diversificar seus investimentos e proteger seu patrimônio das incertezas que rondam o mercado financeiro.

Ao construir um portfólio diversificado, você evita colocar o seu dinheiro em uma só aplicação e consegue maximizar seus ganhos.

O potencial de rentabilidade dos seus ativos melhora de forma significativa pois, quando um ativo eventualmente apresentar desvalorização, é possível compensar com o rendimento dos outros títulos que compõem sua carteira de investimentos.

Uma carteira pensada de forma estratégica permite ter maior controle sobre o seu nível de exposição ao risco e amplia sua segurança financeira.

3 dicas para fazer a divisão da carteira de investimentos

O ponto-chave para montar uma boa carteira de investimentos é conseguir encontrar o equilíbrio entre os diferentes tipos de aplicação, considerando o tripé liquidez, rentabilidade e risco.

A partir de agora, você vai descobrir três dicas valiosas de como fazer a divisão da carteira de investimentos e compor um portfólio com um potencial de rentabilidade considerável.

1 – Conheça seu perfil de investidor

Não há como montar uma carteira de investimento sem antes conhecer qual é o seu perfil de investidor.

É muito importante saber como você se comportaria perante eventuais perdas de valor nas suas aplicações.

O seu apetite ao risco é o que vai definir o seu perfil de investidor, o qual pode ser conservador, moderado ou agressivo.

Por exemplo: se preservar o seu patrimônio é mais importante do que a rentabilidade, então você pode se considerar um investidor do tipo conservador.

2 – Seja claro ao definir seus objetivos financeiros

As coisas que você deseja conquistar e o tempo que você está disposto a esperar para que isso aconteça também precisam ser considerados na hora de compor sua carteira de investimentos.

Se os seus objetivos financeiros são de longo prazo, então você pode escolher produtos com vencimento mais distante. Estes, por sua vez, costumam apresentar maior rentabilidade.

Mas se você está começando a investir agora e quer primeiro criar a sua reserva de emergência, o seu foco deve estar em títulos de maior liquidez, como o Tesouro Selic.

Entender o que você quer e para quando você quer é crucial para orientar suas escolhas de investimentos que vão compor sua carteira.

3 – Entenda em qual etapa do ciclo financeiro você está

Os títulos que você escolher para montar sua carteira de investimento devem ser condizentes com a etapa do ciclo financeiro que você se encontra.

Essas etapas são três:

  • acúmulo de patrimônio: quando você quer formar uma reserva de capital que pretende usar, no futuro, para investir ou realizar seus sonhos;
  • rentabilização: com a reserva já acumulada, a pessoa busca rentabilizá-la ao máximo, dentro do seu perfil de investidor;
  • preservação: depois de conseguir multiplicar suas reservas e seu patrocínio ao investir da maneira certa, é hora de garantir seu futuro tranquilo, investindo com mais segurança,

Acúmulo

Se você está na fase acumulação de patrimônio, o ideal é ser moderado. Assim, você pode optar por alguns títulos de médio e longo prazo e com risco um pouco mais elevado.

Divida sua carteira com uma parcela de renda fixa, mais segura, como Tesouro Direto e CDBs, e outra de renda variável, como ações e contratos futuros e fundos imobiliários.

Quer entender mais sobre esses dois conceitos e suas aplicações? Leia “Os 5 tipos de investimentos para iniciantes e como aplicar sem prejuízo

Rentabilização

Na fase de rentabilização, já mais experiente e com uma reserva maior, você pode correr mais riscos. 

Vá aumentando gradativamente a parcela de renda variável de sua carteira, até que ela ultrapasse a de renda fixa. Mas sempre tomando o cuidado de rever essa tendência quando sofrer alguma perda. 

Preservação

Agora, caso você já tenha acumulado um sólido patrimônio e busque preservá-lo e viver da rentabilização, é interessante que você priorize a segurança na maioria de suas escolhas, em vez dos ganhos.

Além disso, pode fazer aplicações de prazo mais longo, onde deixa suas reservas bem seguras. Outra parcela da carteira você reserva para eventos de maior risco, de renda variável, como ações.

Bom, esperamos que tenha ficado claro para você o que é carteira de ativos e por que é importante montar uma.

Implemente as três dicas fundamentais que trouxemos aqui e monte um portfólio coerente e rentável para você.

Para dominar as táticas de diversificação de sua carteira, o ideal é se capacitar. Que tal começar com este combo de 4 cursos: Diversifique sua Carteira?

O combo é composto pelos seguintes módulos:

  • Primeiros passos no mundo dos investimentos;
  • Tudo sobre BDR;
  • Viva de renda com fundos imobiliários;
  • Estratégia de alocação: Como montar uma carteira vencedora.

Campanha de um combo de cursos online sobre "Diversificar Carteira de Investimentos" da Faculdade XP School.

O que é e como funciona o Tesouro Nacional? Entenda!

Você sabe o que é e como funciona o Tesouro Nacional? Basicamente, o Tesouro é o local que mantém as contas públicas em ordem, controlando a arrecadação e os gastos públicos.

Para ficar mais claro, enquanto pessoas físicas, temos nossas fontes de renda e contas a pagar. Com a União é diferente. Como o governo também tem suas receitas e despesas, o órgão responsável por gerenciar o fluxo de caixa é a Secretaria do Tesouro Nacional.

Mas por que o governo necessita de cuidados com as suas contas? O que, de fato, o Tesouro Nacional faz?

Ao longo deste artigo vamos explicar o que é e como funciona o Tesouro Nacional na prática. Confira!

O que é e como funciona o Tesouro Nacional?

O Tesouro Nacional representa o caixa do governo brasileiro. Administrado e contabilizado pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional) – comandada pelo Ministério da Economia -, serve principalmente para captar recursos do governo.

Esse controle financeiro é feito por meio dos impostos federais cobrados e da emissão de títulos públicos.

Com o programa Tesouro Direto, é possível investir no Tesouro Nacional, o que significa investir nesses títulos públicos emitidos pelo governo.

Ou seja, esse “caixa” pode captar recursos por meio de investimentos, assim como qualquer instituição privada.

Para que serve o Tesouro Nacional?

Desde quando foi instituído em 1986, o Tesouro Nacional tem como principal função gerenciar o capital da União com transparência e eficiência, de modo a garantir o equilíbrio fiscal e o uso responsável do dinheiro público.

Nesse sentido, a Secretaria do Tesouro Nacional faz a gestão orçamentária, uma espécie de administração contábil da União, algo semelhante ao que os contadores fazem nas empresas.

Sendo assim, o órgão controla:

  • as operações de crédito nos níveis estadual e municipal;
  • o monitoramento de projetos;
  • os relatórios periódicos;
  • a dívida pública.

O que são títulos do Tesouro Nacional?

Como citamos acima, uma das funções mais importantes do Tesouro Nacional é a gestão da dívida pública.

A União também possui dívidas e, para quitá-las, precisa recorrer a credores.

Para fazer a captação de recursos, o Tesouro Nacional emite os chamados títulos da dívida pública pelo programa do Tesouro Direto.

Criado em 2002, o Tesouro Direto visa facilitar a compra direta de títulos da dívida pública por pessoas físicas por meio de uma plataforma online.

Como em qualquer outra operação de crédito, o governo estabelece um prazo para devolver o dinheiro que pegou emprestado de seus credores acrescido de uma taxa de juros previamente acordada.

Ou seja, podemos definir títulos do Tesouro Nacional como papéis da dívida da União que captam recursos utilizados para custear os gastos públicos nas áreas como saúde, educação, infraestrutura, entre outras.

>>> Leia mais: Tesouro Nacional: funcionamento, títulos e como investir

Quais são os principais títulos do Tesouro Nacional?

Agora que você já sabe o que é Tesouro Nacional e o que são os títulos da dívida pública, que tal conhecer as principais opções de papéis para se tornar um credor da União?

Os títulos do Tesouro Nacional emitidos pelo programa Tesouro Direto são uma modalidade de investimento em renda fixa. Isso significa que você já conhece as condições de rentabilidade no momento da aplicação.

Esses papéis são bastante seguros e indicados para investidores com perfil mais conservador. Além disso, há diferentes prazos e rentabilidades que atendem objetivos financeiros diversos.

Conheça agora quais são os títulos do Tesouro Nacional:

1. Tesouro Selic (LFT) 

O Tesouro Selic – ou Letra Financeira do Tesouro (LFT) – é um título com rendimento indexado à taxa básica de juros da nossa economia.

Ele tem liquidez diária e você pode fazer resgate a qualquer momento antes do vencimento sem perder a rentabilidade acumulada.

Muitas pessoas investem no Tesouro Selic para montar uma reserva de emergência.

2. Tesouro Prefixado (LTN)

O Tesouro Prefixado – ou Letra do Tesouro Nacional – possui uma rentabilidade fixa, ou seja, não está atrelado a um indexador. No momento da compra do título, você já conhece o rendimento oferecido pelo governo.

Quando a Selic está muito baixa, esse título é uma boa alternativa para obter melhores rendimentos, porque quanto maior for a diferença positiva entre a taxa prefixada da LTN em relação à Selic, maior será o ganho real do investidor.

3. Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)

NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F) funcionam da mesma forma que as Letras do Tesouro Nacional. A diferença é que você recebe a cada seis meses a remuneração correspondente ao resgate total do título na data final da aplicação.  

4. Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ é um título da dívida pública indicado para quem quer proteger suas aplicações dos efeitos da inflação, especialmente quando se trata de investimentos de longo prazo.

No Tesouro IPCA+, o seu dinheiro sempre vai render mais que a inflação. A rentabilidade é definida a partir da média do IPCA no período de aplicação acrescido de uma taxa fixa.

5. Tesouro Prefixado e IPCA+ com Juros Semestrais

Por fim, você também tem a opção de receber semestralmente um cupom de juros referente à rentabilidade antecipada da sua aplicação.

Essas duas modalidades (Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+) são mais indicadas para quem já acumulou patrimônio suficiente para poder “viver de renda”.

Vale lembrar que em cada resgate semestral há incidência de Imposto de Renda seguindo a tabela regressiva, que vai de 22,5% a 15%.

>>> Saiba mais: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas? 

Como investir em Tesouro Direto?

O valor mínimo para investimento no Tesouro Direto, em qualquer título, é de R$ 30, e o valor máximo é de R$ 1 milhão por mês.

Além disso, o investidor não é obrigado a comprar um título inteiro: ele pode investir uma quantia que corresponda apenas a uma parte – fração – de um título.

A fração mínima é de 1% do valor total do título, e a compra sempre será em frações até atingir os 100% do título.

Na prática, é possível investir em títulos do Tesouro Direto de três maneiras:

  • pelo site do Tesouro Direto, isto é, na plataforma do programa, basta ser cadastrado no programa e ter uma conta em instituição financeira;
  • pelo site da sua instituição financeira;
  • pela sua própria instituição financeira, ao autorizá-la a negociar títulos em seu nome.

O horário de funcionamento do Tesouro Direto abrange das 9h30 às 18h com os títulos podendo ser negociados em dias úteis.

Fora dessa faixa de horário, é preciso agendar o investimento ou venda do título.

Enquanto isso, os títulos disponíveis, rentabilidade e outros pontos podem ser consultados 24 horas por dia, nos 7 dias da semana.

Vale a pena investir em títulos do Tesouro Direto?

Agora que você sabe o que é e como funciona o Tesouro Nacional, pode dar um passo decisivo e começar a investir no Tesouro Direto.

Afinal de contas, os títulos apresentam alta rentabilidade de liquidez diária, além disso, você cria um portfólio diversificado para ampliar suas chances de ter bons rendimentos e se proteger das oscilações na economia.

Neste caso, para você ficar “expert” no assunto e fazer aplicações consistentes, indicamos fortalecer seus conhecimentos com o curso Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Invista agora mesmo!

Qual é a taxa livre de risco no Brasil? Como calculá-la?

Digamos que você tenha um perfil de investimento mais conservador e que esteja buscando ativos livres de risco. Mas como saber quais deles trazem mais segurança para a carteira? Hoje, você conhecerá um recurso que ajuda a esclarecer essa questão: a taxa livre de risco.

Neste artigo, abordaremos qual é o significado do risk free rate, bem como sua relação com a taxa Selic. Isto é, a taxa básica de juros da economia nacional, cujos altos e baixos impactam tanto nas aplicações quanto nos empréstimos e financiamentos. 

Portanto, siga conosco para conhecer a taxa livre de risco e os exemplos de cálculo nas classes de ativos. Dessa maneira, você poderá tomar decisões ainda mais assertivas, com o intuito de maximizar o retorno dos investimentos no seu portfólio. 

Qual o papel da Selic na economia?

Antes de abordar a taxa livre de risco, é importante mencionar a Selic, que é a taxa básica de juros do país. Por ser um instrumento da política monetária do Banco Central, ela ajuda a controlar a inflação, com a finalidade de estabilizar os preços na economia nacional.

Nessa linha, a Selic afeta o retorno das aplicações e os juros cobrados em empréstimos e financiamentos. Mas, neste artigo, o foco será no mundo dos investimentos, ok? Com isso em mente, continue a leitura para conhecer a relação entre a Selic e a taxa livre de risco. 

O que é taxa livre de risco (risk free rate)?

A taxa livre de risco mede o retorno mínimo da economia, que, no Brasil, tem como referência a taxa Selic. Já no contexto dos investimentos, trata-se de um indicador mínimo da rentabilidade de uma aplicação financeira.

Adicionalmente, vale lembrar que o conceito de risco está presente nos investimentos, em maior ou menor grau. E, quanto maior o risco que um investidor está disposto a correr, maior será o potencial de lucratividade. 

>>> Leia nossas dicas sobre como usar o gerenciamento de riscos a seu favor

Como calcular a taxa livre de risco?

Para calcular o risk free rate, pode-se adotar o Capital Asset Pricing Model (CAPM). Também conhecido como Modelo de Precificação de Ativos, ele visa medir a relação risco-retorno das aplicações, calculando o valor que fica isento de eventuais perdas.

E, para compreender a aplicação da fórmula do CAPM, veja a explicação do InfoMoney:

“CAPM

Retorno Esperado = r + β . PRM

Onde Taxa Livre de Riscos (r) é a taxa de juros proveniente de um investimento sem (livre de) riscos, como, por exemplo, os títulos do Tesouro Nacional Brasileiro que remunera a taxa Selic. Beta é uma medida de risco, ou de sensibilidade, dos retornos da ação da empresa em relação aos retornos do mercado acionário, que pode ser aproximado pelo índice Ibovespa, ou o IbrX.

Quando o Beta é igual a 1 (um) o risco da ação da empresa é igual ao do mercado acionário. No entanto, quando o Beta é superior a 1 o risco da empresa é superior ao do mercado (e superior é o retorno ESPERADO do investimento da ação da empresa), e vice-versa se o Beta for inferior a 1. E, finalmente, PRM é o prêmio por risco do mercado acionário, ou seja, é quanto a mais de retorno acima de uma taxa de juros livre de riscos é esperado para se investir no mercado acionário”.

3 exemplos para entender o cálculo da taxa livre de risco

A seguir, veja três exemplos para consolidar as informações do post, com base em diferentes ativos. Com isso, você poderá tomar as melhores decisões para diversificar a carteira e, assim, obter a melhor relação entre risco e retorno.

1. Tesouro Direto

No Tesouro Direto, pode-se comprar títulos públicos federais, que são garantidos pelo Tesouro Nacional. Essa garantia do governo, por si só, faz com que a aplicação seja considerada de baixíssimo risco e, potencialmente, um ativo livre de risco. 

Em paralelo, trata-se de uma aplicação de renda fixa, em que a rentabilidade é conhecida no ato da contratação. Nesse ponto, a remuneração fica estabelecida previamente e não será tão impactada pelas oscilações do mercado quanto os ativos de renda variável.

Para exemplificar, o Tesouro IPCA+ assegura que o retorno do investimento seja sempre superior à inflação. Basicamente, a rentabilidade fica vinculada à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país.

No caso, o rendimento tem uma parte da taxa pós-fixada (variação do IPCA) e outra parte prefixada. E aqui vão dois exemplos de taxas que constam no portal do Tesouro Direto para esse título, em diferentes prazos de vencimento: IPCA + 4,98% ou IPCA + 5,10%.

Em outras palavras, muitos investidores consideram que os títulos do Tesouro têm “risco zero”. Por isso, o cálculo da taxa livre de risco se relaciona com o fluxo de remuneração que é informado no momento da aplicação. 

2. Ações

Nas ações, que pertencem ao segmento de renda variável, também considera-se o prêmio de risco. Para tal, o cálculo envolve o retorno médio do papel dentro de um recorte de tempo, a fim de compará-lo com o que foi pago pela taxa livre de risco no mesmo período.

Em seguida, é preciso subtrair o retorno obtido na ação pelo retorno desse ativo livre de risco. Como resultado, você terá o prêmio de risco, que se traduz como equity risk premium, em inglês. 

3. Fundos de investimentos

Por meio do índice de Sharpe, pode-se verificar a relação risco-retorno dos fundos de investimentos. Aqui, o retorno se dá pelo excedente do referido fundo sobre a taxa livre de risco e, depois, dividido pela volatilidade dos fundos, sejam de ações, multimercados etc.

E, para ter mais detalhes sobre os tipos de fundos, a dica é assistir ao vídeo da série “Investimentos às claras”. Sendo assim, dê o play para conhecer a dinâmica desses “condomínios” de investidores!

Como tomar as melhores decisões financeiras? Dica bônus 

Na Faculdade XP School, temos um amplo leque de conteúdos que te ajudam a refinar sua estratégia. Para os iniciantes, uma boa pedida é o curso “Renda Fixa: ganhos com Baixo Risco”:

um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Mas a jornada de conhecimento pode (e deve) continuar, levando em conta a aprendizagem ao longo da vida. Dentro em breve, você terá insumos suficientes para diversificar a carteira e gerenciar os riscos de modo assertivo e autônomo. 

Vamos dar continuidade na sua jornada com a trilha Faculdade XP?