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Analista de investimentos: análise, opinião e interpretação!

Sabe aqueles jargões do “economês” que parecem uma linguagem de outro mundo? Então, deixe isso de lado e venha conferir uma maneira simples de conhecer o mercado financeiro. 

No post de hoje, falaremos sobre a carreira do analista de investimentos e o que fazer para se tornar um deles.

Por sinal, tais profissionais fazem estudos aprofundados sobre os investimentos e, também, os desinvestimentos. Logo, é essencial investir em conhecimento para interpretar os movimentos do mercado, avaliar os cenários com cautela e emitir os pareceres técnicos. Afinal, como saber se um ativo é recomendado (ou não) naquele cenário econômico? 

Justamente por isso, muitos investidores contam com a expertise dos analistas de investimentos. Aliás, essa carreira está em ascensão, uma vez que a Bolsa de Valores do Brasil, a B3, já tem 4 milhões de contas

Portanto, siga a leitura para conhecer o potencial dessa profissão, tanto para quem quer investir, quanto para quem quer ser um analista. 

Funções, habilidades e salário do analista de investimentos

De fato, existem muitas profissões ligadas ao mundo dos investimentos. E isso pode gerar dúvidas sobre as funções do assessor de investimento, analista e broker, por exemplo. Pensando nisso, veja as principais diferenças:

  • analista: atua na análise, opinião e interpretação dos investimentos e desinvestimentos. Nesse sentido, seu parecer técnico ajuda a nortear a tomada de decisão dos investidores e, também, dos outros profissionais desse mercado;
  • assessor: monta a estratégia de alocação, de maneira diversificada, com diferentes classes de ativos. Com isso, pode-se mitigar os riscos típicos das aplicações e, ainda, potencializar o retorno; 
  • broker (operador de mesa): efetiva as operações de curto prazo para os investidores. Além disso, conecta as pessoas e as empresas que têm interesse na compra e venda de ativos financeiros.

analista de investimentos - diferença entre assessor de investimento, analista e broker

Em paralelo, listamos três questões-chave voltadas para os analistas de investimentos, que são o foco deste artigo. Continue conosco para conferir mais detalhes sobre as funções, as habilidades e, também, a média salarial da profissão. 

1. O que faz um analista de investimentos?

O analista de investimentos é o profissional dedicado a estudar as melhores oportunidades para aplicar recursos. Para tal, pode-se utilizar os preceitos de uma das escolas de análise: técnica ou fundamentalista.

Ambas as análises contribuem para que investidores e outros profissionais tomem decisões, conforme seus objetivos. Nesse ponto, a análise fundamentalista tem foco no longo prazo, envolvendo a sustentabilidade da empresa e do seu setor, assim como a macroeconomia.

Já a análise técnica (análise gráfica) costuma ser usada para as estratégias de curto e médio prazo. Por exemplo, os analistas examinam com cautela os indicadores de tendência, para verificar se as ações de uma companhia vão se valorizar ou desvalorizar. 

2. Quais habilidades contribuem para a análise de investimentos?

A análise de investimentos requer o estudo aprofundado das aplicações, bem como a interpretação de dados. Portanto, é vital ter um perfil analítico para examinar os movimentos típicos do mercado, fazer cálculos e considerar as características das classes de ativos.

A título de exemplo, o balanço patrimonial mostra como uma empresa faz a sua gestão financeira. Diante disso, pode-se identificar o potencial de lucratividade para um investidor que busca receber os dividendos de ações.

3. Em média, qual é o salário do analista de investimento?

De acordo com o InfoMoney, a média salarial dos analistas de investimentos é a seguinte:

  • R$ 4 mil: analista júnior;
  • R$ 12 mil: analista intermediário;
  • R$ 25 mil: analista sênior.

A propósito, a matéria destaca que o índice de acerto é um fator determinante para o crescimento profissional. Dessa maneira, todos os analistas têm boas oportunidades de crescer na carreira, independentemente da idade ou do tempo de profissão.

E isso nos leva ao próximo tópico: investir em conhecimento para aprimorar as análises de ordem financeira. Sendo assim, continue a leitura para conhecer um passo a passo para se tornar um profissional da área, a começar pelo estudo sobre o universo dos investimentos. 

Como se tornar um analista de investimentos? 3 passos

Se você quer ser um analista de investimentos, nós te ajudamos nisso. A seguir, confira  três passos que serão fundamentais para alavancar a sua carreira.

1. Estude sobre o universo dos investimentos

Se você quer fazer análise de investimentos, mas ainda não tem experiência, não se preocupe. Nós, da Faculdade XP School, temos um amplo leque de conteúdos que ajudam nessa empreitada, principalmente os nossos cursos para iniciantes.

Para exemplificar, uma boa pedida é começar com o “Combo: primeiros passos no mundo dos investimentos”. Nessa formação, os investidores de primeira viagem aprendem de um jeito simples e efetivo, superando receios ligados ao mercado financeiro.

Campanha de um combo de cursos online sobre "Os primeiros passos para começar a investir" da Faculdade XP School.

Extra: mais recursos que aprimoram a análise de investimentos

Como já mencionamos, você pode lançar mão de diversos recursos durante a sua jornada de conhecimento. E, além de conferir nosso catálogo de cursos online, aproveite as seguintes opções:

  • leia mais artigos aqui do blog, por exemplo: como analisar candlesticks, o famoso gráfico de velas;
  • veja os vídeos do canal do Youtube, inclusive sobre asset allocation para potencializar os retornos;
  • acompanhe as análises feitas por especialistas, como os que atuam na XP Investimentos;
  • baixe e-books gratuitos e faça uma imersão na dinâmica da bolsa de valores e da renda variável;
  • assista às séries: Shark Tank Brasil, Billions, American Greed, Traders e Million Dollar Traders;
  • faça a trilha Faculdade XP e descubra a jornada de aprendizado ideal para te aproximar das suas conquistas.

2. Busque a certificação de analista CNPI 

Para acessar as melhores oportunidades, os analistas de investimento de valores mobiliários devem contar com a certificação CNPI. E essa chancela é concedida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec).

Com isso, o profissional demonstra que está apto a recomendar a compra e venda de ativos na bolsa, incluindo:

3. Aprofunde seus conhecimentos com um MBA

Conhecimento se constrói, dia após dia, não é mesmo? Após a certificação CNPI, que tal dar o próximo passo para se consolidar como analista de investimentos? Com os MBAs da Faculdade XP Pro, será mais fácil alavancar a carreira, aprendendo com os experts do mercado.

Por falar nisso, os MBAs foram construídos em uma parceria entre: Faculdade XP School, Ibmec, XP Investimentos e InfoMoney. Juntas, as instituições garantem a qualidade na experiência de aprendizado, o que contribui para obter as melhores oportunidades profissionais. 

Vamos começar essa jornada da prosperidade? 

Poupança e inflação: qual é a relação entre elas?

Toda pessoa que pensa em começar a investir já ouviu diversas opiniões sobre a poupança. Mas você sabe, de fato, o que ela é? E mais, como a relação poupança e inflação afeta o rendimento desse tipo de investimento?

Se essas perguntas já passaram pela sua cabeça, você chegou ao lugar certo!

Preparamos um conteúdo completo sobre a aplicação que, muitas vezes, é a porta de entrada para o mundo dos investimentos: a poupança. Além disso, você vai sair daqui entendendo como a alta inflação afeta a poupança.

Continue para aprender sobre os seguintes tópicos:

  • Poupança: o que é, como funciona?;
  • Poupança e inflação: aliadas ou não?;
  • Aumento da inflação: 2 maneiras de proteger seus investimentos.

Boa leitura!

Poupança: o que é, como funciona?

Em primeiro lugar, a poupança é um dos investimentos mais antigos que existem. Para você ter uma ideia, ela foi criada em 1861, depois de um decreto assinado por D.Pedro II.

Na época, e até hoje em dia, ela era chamada de caderneta de poupança. Com o passar do tempo, o investimento passou por mudanças relacionadas às suas taxas de juros de rendimento.

Investir na poupança não requer muitas coisas. E é exatamente por ser bem simples que ela é uma das primeiras escolhas de quem está começando a investir.

Você irá precisar apenas abrir uma conta poupança. Basta pesquisar qual, dentre todos os bancos que oferecem a opção, irá escolher.

Como funciona?

A poupança faz parte do grupo dos investimentos de renda fixa. Ou seja, ao aplicar, o investidor sabe exatamente a porcentagem de rendimento que terá ao ano.

Esse rendimento está diretamente atrelado à Taxa Selic e à Taxa Referencial (TR). Ambas são impactadas pela inflação no país.

O Comitê de Política Monetária (Copom) é quem define os valores da taxa Selic, mensal e anual. Na última reunião, em outubro/2021, ficou estabelecido que o percentual da taxa no ano seria de 7,75%.

Isso não significa que esse número não possa mudar. Afinal, o valor da taxa é pensado a cada 45 dias, e é uma maneira de controlar a alta inflação. E quando uma não para de crescer, a outra também tende a subir.

Mais pra frente vamos te explicar melhor a relação entre poupança e inflação. Continue a leitura para não perder nada.

Qual o rendimento da poupança?  

Como explicamos aqui em cima, a taxa Selic mais a TR são quem define quanto que suas aplicações na poupança irão render. Confira abaixo como é feito o cálculo.

  • Selic acima de 8,5% no ano: rendimento de 0,5% ao mês e TR;
  • Selic igual ou menor que 8,5% ao ano: rendimento de 70% da taxa + TR.

É importante citar que desde 2017 o valor da taxa TR é zero. Portanto, o sucesso nos rendimentos na caderneta de poupança está diretamente atrelado à Selic, que, por sua vez, está conectada à inflação.

>>> Entenda mais sobre a relação da poupança com a taxa Selic no post: Como funciona a taxa Selic na poupança? Veja se vale a pena!

Poupança e inflação: aliadas ou não?

Não mesmo! Sim, essa é a resposta para a questão. Mas, calma, você não vai sair daqui só com esse porquê superficial .

Entender como a inflação afeta a poupança é bem simples! O aumento dos preços de produtos e serviços faz com que o IPCA, o índice oficial da inflação, cresça. E é aí que se encontra o perigo para seus investimentos.

Quando o IPCA cresce e a porcentagem de rendimento da poupança não fica no mesmo patamar ou mais alto, você começa a ter prejuízo. No período de setembro/2020 a outubro/2021, segundo dados Economatica, a rentabilidade da poupança foi menor do que a inflação.

Isso acontece pelos motivos explicados no tópico acima: “qual o rendimento da poupança?”. Ou seja, com o IPCA alto a Taxa Selic cresce e o rendimento na poupança diminui.

Para entender melhor essa relação ruim entre poupança e inflação, basta observar o acumulado de rendimentos retirados com a alta do índice IPCA.

De acordo com o Banco Central do Brasil, em outubro/2021 foram sacados 285,5 bilhões de reais da poupança. Enquanto foram depositados, no mesmo período, na caderneta, 278 bilhões.

Com o IPCA acumulado de 12 meses em 10,67%, os lucros da poupança são quase inexistentes. Já que a Selic está em 7,75%, o rendimento está abaixo da inflação. Ou seja, mesmo que você saque um valor a mais do que depositar, essa quantia não estará valorizando.

>>> Quer entender como corrigir o valor do seu dinheiro baseado na inflação? Leia o post: Como calcular a inflação acumulada? Aprenda agora!

Sabendo o básico sobre a ligação entre poupança e inflação, você vai estar mais atento sobre quando investir em renda fixa.

Aumento da inflação: 2 maneiras de proteger seus investimentos

Já entendeu que a junção poupança e inflação não é boa, né? Mas, será que existe um meio de  se proteger do temido aumento da inflação? A resposta para essa pergunta é simples…

SIM!

O segredo é se juntar ao “inimigo”. Exatamente! Aplicar em investimentos com rentabilidade atrelada ao índice IPCA é a melhor opção.

Confira abaixo algumas opções para não perder dinheiro nesse momento. Vale lembrar que todos são investimentos de renda fixa.

Tesouro IPCA+

A primeira opção é investir em títulos públicos, como o Tesouro IPCA+. Esse tipo de investimento faz parte do grupo híbrido do Tesouro Direto.

O cálculo de rentabilidade desse título acontece da seguinte maneira:

  • uma parte do lucro vem de um percentual pré fixado e definido no momento da compra;
  • a parte restante equivale a porcentagem do índice IPCA.

Ou seja, mesmo que a inflação esteja alta, com a compra do título Tesouro IPCA+, seu investimento sempre terá ganho. Por exemplo:

Laura investiu 1100 reais no Tesouro IPCA+. No momento da compra ela foi informada que o retorno pré fixado seria de 2% ao ano. Supondo que nesse período a inflação alcance 8%, então o rendimento de Laura será de 10% em um ano.

Fundos de inflação

Investir nas cotas do fundo de inflação é  outra alternativa para não perder poder de compra quando a inflação está alta. Por ser indexado ao IPCA, o rendimento segue na mesma linha da alta de preços de produtos e serviços.

É importante citar que os fundos de inflação contam com duas categorias:

  • a primeira: caso queira retirar sua aplicação antes de cinco anos: IMA-B 5;
  • a segunda: caso queira retirar com mais de cinco anos: IMA-B 5+.

[BÔNUS] Diversifique seus investimentos

Outra maneira de se proteger da inflação é levando diversidade às suas aplicações. Ou seja, ao invés de investir apenas em ativos de renda fixa, aplique também na renda variável. Com essa ação sua rentabilidade aumenta por não depender de apenas um tipo de investimento.

Vale lembrar que, independentemente do investimento escolhido  , é importante saber que tipo de investidor você é. Essa ação de autoconhecimento faz com que as expectativas sobre a rentabilidade das aplicações em um determinado período não sejam quebradas.

Confira o vídeo abaixo para descobrir como escolher o investimento certo para você. Aperte o play!

Gostou de entender mais sobre a junção de poupança e inflação? Conheça o blog da Faculdade XP School, a escola da XP Inc, para ficar por dentro de todas as mudanças do mercado financeiro e de investimentos!

Importância do controle financeiro: o que é e como adotar esse hábito sem complicação?

Manter a organização financeira em relação aos gastos pessoais é fundamental para uma relação mais saudável com o dinheiro. No entanto, boa parte dos brasileiros ainda não compreende a importância do controle financeiro pessoal.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), verificou que 48% dos consumidores brasileiros não controlam o próprio orçamento.

Se você faz parte deste grupo e quer virar o jogo, assumindo as rédeas sobre suas finanças, este post vai te ajudar! Nele explicamos qual a importância do controle financeiro na vida de uma pessoa e listamos cinco dicas para quem quer aprender a organizar suas finanças. Boa leitura!

O que é organização financeira?

O conceito de organização financeira pode ser entendido como o controle de suas fontes de renda e despesas. Em outras palavras, significa ter domínio sobre o seu dinheiro e utilizá-lo de forma estratégica, sabendo exatamente quanto ganha, quanto gasta e para onde ele vai.

Com uma vida financeira organizada, mexer com dinheiro deixa de ser uma obrigação estressante e passa a ser uma oportunidade para aumentar seu patrimônio. Afinal, ele serve para muito mais do que pagar contas, é o combustível para a busca por mais qualidade de vida e realização de sonhos.

Qual é a importância do controle financeiro pessoal?

O controle financeiro é importante pois permite que você se relacione com o dinheiro de forma mais saudável e tenha uma noção precisa de suas finanças.

Por exemplo, se você não acompanha suas despesas de perto, como sabe quanto já gastou e quanto ainda pode gastar no mês?

Nesta situação, as chances de entrar em dívidas aumentam consideravelmente, uma vez que demonstra não possuir um controle financeiro eficiente.

Além disso, mais do que saber para onde o dinheiro vai, é importante utilizá-lo com sabedoria, e você só consegue fazer isso à medida que aprende a definir prioridades e entende a importância de poupar, seja para uma reserva de emergência, investimentos, ou mesmo para a realização de objetivos específicos.

Como manter os gastos pessoais sob controle?

A pessoa que sabe controlar seus gastos está muito mais perto do sucesso financeiro do que aquela que sequer sabe no que está gastando. É aí que entra a importância do controle financeiro pessoal, conferindo a organização necessária para que você não se perca em meio às suas finanças.

“Mas como fazer um bom controle financeiro?”

A organização financeira e o controle dos gastos pessoais requerem disciplina e estratégia. A melhor forma de alcançar tais objetivos é por meio da educação financeira.

Você pode ter acesso a ela de diversas formas: acompanhando notícias, lendo livros sobre o assunto ou fazendo cursos como os que oferecemos na Faculdade XP School. Inclusive, para ampliar sua visão sobre o tema e te colocar na trajetória do sucesso, você pode começar pelo combo de Cursos de Educação Financeira.

Ele proporciona uma boa base para entender este universo, reorganizando suas finanças e transformando a maneira como você se relaciona com o dinheiro. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

5 dicas para um melhor controle financeiro pessoal

Agora que você está ciente da importância do controle financeiro para a sua vida, que tal conferir as dicas que preparamos para te ajudar no controle de gastos pessoais e na organização de suas finanças? Confira:

1. Registre todos os seus gastos

Uma dica vital para manter o controle financeiro é desenvolver o hábito de anotar todas as suas despesas. Assim, você terá uma noção mais precisa do seu custo de vida, e saberá exatamente o destino do seu dinheiro. Além disso, se sentirá mais seguro e conseguirá se planejar muito melhor.

Para o registro, você pode utilizar uma planilha de controle financeiro, aplicativos voltados para esta função, ou mesmo o bom e velho papel e caneta.

O importante é manter esse registro completo e organizado. Para isso, é essencial  classificar as despesas entre gastos fixos e variáveis, facilitando a visualização sempre que precisar consultar.

2. Procure formas de cortar ou reduzir custos

O controle financeiro, mais do que organizar suas receitas e despesas, é uma forma de otimizar seu orçamento.

Para isso, é fundamental se habituar a revisar seus gastos e buscar formas de enxugá-los, seja cortando supérfluos ou buscando alternativas para reduzir custos. Observe alguns exemplos:

  • trocar lâmpadas incandescentes por led, que são mais econômicas;
  • sempre que for ao supermercado, fazer uma lista de compras e se ater a ela, assim você evita gastar mais com coisas de que não precisa;
  • se o aluguel está caro, tente negociar com o proprietário ou até mesmo buscar por uma casa ou apartamento mais barato;
  • no que diz respeito ao lazer, você pode trocar o cinema do fim de semana por uma passeio no parque;
  • a academia está cara? Que tal procurar por uma mais barata ou fazer exercícios ao ar livre?

3. Pesquise, compare preços e só compre o que realmente precise

Quantas vezes compramos itens que não precisamos, por puro impulso, e pior, sem nem ao menos pesquisar para tentar economizar um pouco que seja?

Enquanto nos deixarmos levar por esses desejos de consumo, dificilmente conseguiremos atingir nossos objetivos de longo prazo. Por isso, frear esse tipo de impulso é um importante passo para o controle financeiro.

Lembre-se de que a cada gasto desnecessário você fica um pouco mais distante das suas metas e sonhos.

4. Defina prioridades

Com um orçamento limitado, nem sempre conseguimos fazer tudo o que queremos. Neste caso, é importante controlar suas finanças para que seja possível honrar com os compromissos mais importantes. Ou seja, você precisa definir prioridades e, para isso, aqueles registros que você fez na dica 1 serão muito úteis!

Analise suas anotações e estabeleça o que não pode deixar de pagar de jeito nenhum. De modo geral, eles ficam na lista de despesas fixas, como contas de água, luz, aluguel, etc. Em momentos de necessidade, aquele barzinho de fim de semana ou o sorvete no shopping podem esperar, concorda?

5. Comece a investir

Sempre que o assunto for finanças, a gente vai acabar falando em investimento. Isso porque aprender a aplicar o seu dinheiro é um ponto muito importante do controle financeiro, visto que essa prática permite ampliar seu orçamento e melhorar sua qualidade de vida.

Esqueça aquele pensamento: “vou começar a investir quando sobrar dinheiro”. Isso nunca vai acontecer, pois você sempre vai procurar onde gastar. Logo, é crucial que você tenha isso como meta! Então, já vá separando uma quantia todo mês para destinar a este objetivo.

Você pode começar por uma reserva de emergência, que deve ser prioridade na vida de qualquer pessoa, uma vez que te protege diante de imprevistos e te ajuda a se manter longe das dívidas.

Conforme for economizando e percebendo que está “sobrando” mais dinheiro, você pode começar a diversificar sua carteira de investimentos, a fim de proteger seu patrimônio e aproveitar as melhores oportunidades do mercado financeiro.

Não sabe por onde começar? Então, confira o vídeo abaixo, no qual nossa expert em investimentos, Clara Sodré, explica tudo direitinho:

Entendeu a importância do controle financeiro na sua vida?

O controle financeiro pessoal nada mais é do que o hábito de organizar, de forma sistemática, seus ganhos e gastos. A base deste hábito está justamente na educação financeira, a qual você deve buscar constantemente, estudando, lendo e se informando.

Uma ótima forma de iniciar essa jornada é por meio do nosso combo de cursos Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos.

Aproveite esta oportunidade para desenvolver seu autoconhecimento financeiro e aprender a aplicar seu dinheiro de forma inteligente. Clique no banner e se inscreva!

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Qual a relação entre educação financeira e finanças pessoais?

Finanças e investimentos são assuntos que assustam muita gente, por parecerem  complicados e distantes da realidade de muitos brasileiros. Afinal, a cultura do nosso País não tem o histórico de promover esses temas.

No entanto, conhecê-los a fundo e, assim, entender a relação entre educação financeira e finanças pessoais, são práticas indispensáveis para quem deseja ter uma vida mais confortável.

O estudo O bolso do brasileiro, realizado pela Faculdade XP em parceria com o Instituto Locomotiva, verificou que 63% dos entrevistados consideram ter apenas conhecimentos básicos sobre educação financeira. Enquanto isso, 41% relatam ter começado a pesquisar mais sobre finanças por conta da pandemia.

O fato é que nunca é tarde para aprender a lidar com o dinheiro de forma saudável. Para te ajudar, neste post explicamos como ter educação financeira pessoal e de que forma essa estratégia pode melhorar o gerenciamento das suas finanças pessoais.

Qual a diferença entre educação financeira e finanças pessoais?

Embora alguns utilizem esses termos como sinônimos, educação financeira e finanças pessoais se referem a coisas diferentes. Para entender melhor, vamos esclarecer cada um deles a seguir:

O que é educação financeira pessoal?

A educação financeira vai muito além de aprender a economizar e investir. Ela é essencial para manter as finanças saudáveis e equilibradas.

De modo geral, seu nível de educação financeira reflete diretamente na forma como você administra seu dinheiro. Ou seja, quanto mais conhecimento você tiver nesta área, melhores serão suas decisões em relação ao dinheiro.

Um exemplo clássico neste sentido é em relação às compras. A pessoa com uma boa educação financeira está muito mais propensa ao consumo consciente, pesquisando preços e ponderando se realmente precisa de determinado produto, ao invés de simplesmente comprar por impulso.

Além de mudar a forma como administra suas finanças pessoais, a educação financeira permite entender o mercado e a economia, embasando sua tomada de decisão em relação a investimentos.

Em resumo, a educação financeira ensina a mexer com o dinheiro de forma mais saudável, melhorando sua qualidade de vida e te mantendo longe das dívidas. Por isso, ela pode ser entendida como o caminho mais curto para a estabilidade e independência financeira.

O que são finanças pessoais?

Por finanças pessoais estamos nos referindo à gestão financeira. Ou seja, o manejo de ganhos e gastos de forma estruturada, seja por meio de planilhas ou  utilizando um livro caixa com o histórico de rendas e despesas.

Uma boa gestão das finanças pessoais te ajuda a se organizar melhor e evita que você se perca em meio a ganhos e despesas. Por isso, o planejamento financeiro é uma peça chave para quem busca por estabilidade e qualidade de vida.

Como a educação financeira pode te ajudar a lidar melhor com as finanças pessoais?

Como você já deve ter percebido, educação financeira e finanças pessoais andam lado a lado. Enquanto a primeira ensina a se relacionar com o dinheiro de forma mais saudável e eficiente, a segunda proporciona controle e organização.

A partir do momento em que você tem acesso a este conhecimento, percebe a importância de manter uma vida financeira organizada. Ou seja, quanto mais você estuda e aprende sobre o dinheiro, melhor você lida com ele.

Por exemplo, quando você aprende a controlar seus gastos e a utilizar o seu dinheiro de forma eficiente, percebe que seu salário pode servir para muito mais do que simplesmente pagar por suas despesas, ele pode te ajudar a alcançar seus sonhos.

Ao economizar, sobra mais para investir, gerando mais lucro e aumentando seus ganhos em um ciclo virtuoso.

Como ter educação financeira? Passo a passo

Mesmo que a educação financeira seja algo novo na sua vida, não precisa se desesperar, pois ela não é nenhum bicho de sete cabeças. Pelo contrário, seguindo este passo a passo com dicas práticas, você verá que é mais fácil do que imagina. Confira:

1. Organize suas finanças pessoais

Talvez você até saiba quanto ganha, mas saberia dizer quanto gasta por mês? Se a resposta for não, é sinal de que você precisa organizar suas finanças pessoais, e a educação financeira está aí pra te ajudar nisso!

Faça um levantamento/controle de todas as suas fontes de renda, bem como de seus gastos. Dessa forma você terá uma noção muito mais precisa de como está sua vida financeira.

Uma boa dica é utilizar uma planilha de controle financeiro, que pode ser feita no Excel ou mesmo no bom e velho caderninho.

2. Analise suas despesas e corte o que for desnecessário

Acredite, ao parar para analisar as despesas pela primeira vez, é comum encontrar um monte de gastos com coisas não essenciais, os famosos supérfluos. Isso não significa que você deva cortar todo o prazer da sua vida, pelo contrário. A ideia é ter saúde financeira para poder desfrutar daquilo que conquistamos.

O objetivo é enxugar o orçamento para que sobre mais dinheiro no fim do mês. Para isso, você deve identificar despesas que podem ser cortadas ou pelo menos reduzidas. Por exemplo: se você vai ao cinema todo fim de semana, que tal reduzir para duas vezes ao mês?

Uma dica que pode ser muito útil neste passo é desenvolver o hábito de antes de comprar qualquer coisa, se perguntar: “eu realmente preciso disso ou eu simplesmente quero?” Dependendo da resposta, você já sabe o que fazer, não é mesmo?

3. Pesquise, compare preços e economize

Um passo muito importante da educação financeira é aprender a valorizar e compreender o valor do dinheiro. Afinal, ele não cai do céu, você precisa trabalhar para conquistá-lo, e assim, pagar suas contas, divertir-se e comprar o que deseja.

Com um bom gerenciamento de suas finanças pessoais, você pode até mesmo se dar alguns luxos, desde que eles não comprometam a sua renda. Mas, isso não significa que você deva simplesmente comprar a primeira coisa que apareça  na sua frente. Pelo contrário: pesquise, compare preços e economize!

Essa máxima vale tanto para compras não previstas, quanto para gastos rotineiros, como supermercado, por exemplo. Jamais desperdice uma oportunidade de poupar dinheiro!

Quer algumas dicas práticas para economizar de verdade? Então, confira o vídeo abaixo:

4. Aprenda a gastar menos do que ganha

Esse passo está diretamente ligado ao anterior e se refere a um dos princípios mais básicos da educação financeira para as finanças pessoais. A ideia é muito simples: se você gastar mais do que ganha, o resultado só pode ser um: dívida.

Entretanto, se aprender a viver com menos do que ganha, já estará um passo à frente, podendo começar uma reserva de emergência ou mesmo realizar outros tipos de investimentos, a fim de aumentar o seu patrimônio.

5. Crie uma reserva de emergência

Também conhecida como reserva de liquidez, trata-se daquele dinheiro economizado para situações de imprevistos que comprometam sua renda, como a perda do emprego ou problema de saúde.

Esse é um passo muito importante na sua jornada rumo à educação financeira, e certamente deve ser uma de suas maiores prioridades, uma vez que essa reserva pode literalmente te salvar das dívidas.

Quer saber como fazer uma reserva de emergência? Confira o vídeo abaixo, no qual a Clara Sodré, professora da Faculdade XP e especialista em investimentos, explica tudo direitinho:

6. Invista!

O mundo dos investimentos assusta muita gente, mas não se preocupe, pois é muito mais simples do que você imagina. Inclusive, uma das grandes tarefas da educação financeira é justamente quebrar com esse paradigma de que para investir é preciso ter muito dinheiro. Isso não é verdade!

Dedique parte do seu tempo para estudar sobre o assunto. Aqui mesmo, no Blog da Faculdade XP, você encontrará diversos posts desmistificando o assunto e mostrando que é possível começar a qualquer momento e fazer o seu dinheiro render de verdade.

Para isso, é importante procurar por aplicações compatíveis com seus objetivos e seu perfil de risco. Comece com calma, um passo de cada vez, e logo se sentirá mais seguro para desbravar este universo.

Alcance a educação financeira e otimize suas finanças pessoais

A educação financeira pode ser entendida como a diferença entre trabalhar apenas para pagar as contas e trabalhar para construir patrimônio e melhorar a qualidade de vida.

Ela permite que você vivencie o presente e, ao mesmo tempo, planeje seu futuro, com metas viáveis, capazes de te proporcionar uma vida plena e confortável.

Nunca é tarde para aprender, mas quanto antes você começar, melhor. Então, aproveite essa oportunidade para conhecer o nosso combo de cursos Cursos de Educação Financeira e aprimore o gerenciamento de suas finanças pessoais. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Ativos reais e ativos financeiros para compor a sua carteira

Está em dúvida sobre como tangibilizar suas aplicações, em termos de segurança, liquidez e rentabilidade? Neste artigo, conheça as principais diferenças entre os ativos reais e ativos financeiros, levando em conta a relação entre risco e retorno dos investimentos.

Vale lembrar que, nesse contexto, o conceito de “ativo” se refere a algo que tenha valor agregado para uma negociação. E isso vai desde o investimento em imóveis até a compra dos títulos públicos federais. Ou seja, há um amplo leque de opções para aplicar seus i recursos.

Sendo assim, continue a leitura para saber o que são ativos reais e ativos financeiros, com sete exemplos práticos. 

Além disso, abordaremos a importância de diversificar a carteira, transitando entre as diferentes classes de ativos para equilibrar o retorno dos investimentos.

Qual a diferença entre ativos reais e ativos financeiros?

A seguir, falaremos dos conceitos relacionados aos ativos reais e ativos financeiros, bem como o tripé dos investimentos. Mas, antes disso, vale a pena considerar os três perfis de investidores em relação à tolerância aos riscos que são típicos desse mercado: 

  1. conservadores: tendem a optar por aplicações de baixo risco, a fim de proteger o capital investido; 
  2. moderados: visam equilibrar a relação risco-retorno para elevar o potencial de  rentabilidade;
  3. agressivos (ou arrojados): correm mais riscos em busca do aumento considerável do seu patrimônio. 

>>> Confira mais detalhes sobre os três perfis de risco e saiba como descobrir qual é o seu

E, agora que citamos a tolerância aos riscos, podemos prosseguir com as diferenças entre ativos reais e ativos financeiros. Siga conosco!

O que são ativos reais?

Ativos reais são tangíveis, à medida que eles fazem parte do nosso dia a dia, de modo concreto. Para exemplificar, estamos falando de: imóveis, equipamentos críticos para a cadeia produtiva e até obras de arte. Logo mais, traremos esses conceitos para o mundo dos investimentos, ok?

O que são ativos financeiros?

Ativos financeiros são comprados e vendidos no âmbito do mercado financeiro, em busca do lucro da operação. 

Por outro lado, eles não têm a “presença física” que teria um imóvel. Por exemplo, ao adquirir um título público federal do Tesouro Direto, você receberá uma documentação que garante os termos da operação, ao invés de possuir o bem físico em si.

Como aplicar o tripé dos investimentos nos ativos reais e ativos financeiros?

Antes de escolher entre ativos reais e ativos financeiros, não deixe de considerar o tripé que falaremos a seguir. Embora não exista um investimento perfeito, você poderá escolher dois desses três itens para alinhar as aplicações com os seus objetivos de curto a longo prazo:

  1. segurança: considere o risco vinculado à operação. Aliás, quanto maior for o retorno esperado, maior será o risco. Em paralelo, existem formas de diminuir esses riscos, como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para títulos como o CDB e o RDB
  2. liquidez: é a capacidade de “transformar” o capital investido em “dinheiro vivo” novamente. Nesse caso, os ativos reais (como os imóveis) têm baixa liquidez, já que a negociação demanda um certo tempo até que o vendedor receba os recursos;
  3. rentabilidade: trata-se do percentual a ser recebido em relação ao dinheiro aplicado. Para facilitar, imagine que a taxa contratada é de 5% ao ano, que será o percentual adicionado ao valor principal, resultando no rendimento obtido.  

A propósito, assista ao vídeo que explica como esse tripé dos investimentos apoia as suas finanças. Afinal, trata-se de uma maneira prática de escolher os ativos reais e ativos financeiros para compor a carteira. Dê o play para conferir!

Por que é importante transitar entre as diferentes classes de ativos?

Um dos segredos dos investidores bem-sucedidos reside na diversificação da carteira, de forma eficaz. Em outras palavras, isso significa mesclar as classes de ativos no portfólio, a exemplo da renda fixa (com baixo risco) e renda variável (com potencial de retorno maior).

Em se tratando de renda variável, a dica é baixar o e-book “Como se formam os preços de ativos”. Com esse material gratuito da Faculdade XP School, será mais fácil compreender a movimentação dos preços dos papéis que são negociados na bolsa de valores.   

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Compare 7 investimentos em ativos reais x ativos financeiros

Para consolidar as informações do post, chegamos aos exemplos práticos dos ativos. Confira!

3 exemplos de ativos reais

Para começar, temos três opções de ativos reais que podem ser boas oportunidades de investimentos:

  1. Ativos florestais: já pensou em investir em eucaliptos? Com os fundos de investimentos em florestas, você pode! São “condomínios” de investidores que aplicam recursos para fomentar plantações nas áreas sob a posse dos gestores; 
  2. Energia: investir em fontes de energia renováveis traz retornos financeiros, sociais e ambientais. E isso tem tudo a ver com os investimentos ESG, cuja sigla em inglês representa: “environmental, social and governance”, em prol de um mundo melhor;
  3. Imóveis: esse é um exemplo clássico dos ativos reais, visto que pode-se visualizar o bem propriamente dito. Ao adquirir um imóvel, o dono saberá que o retorno do seu investimento poderá vir da locação ou da futura venda. 

4 exemplos de ativos financeiros

Nesse ponto, vamos dividir os quatro ativos financeiros entre os de renda fixa e variável. Isso porque existem diferentes níveis de risco atrelados às respectivas operações. Justamente por isso, lembre-se de que é essencial diversificar o portfólio, certo?

2 ativos financeiros de renda fixa

Nessa modalidade, a taxa de juros é fixada no ato da contratação, daí o nome “renda fixa”. No caso, pode-se comprar títulos públicos e privados, como “empréstimos” feitos ao emissor do título, tais como: 

  1. Tesouro Direto: são títulos emitidos pelo Governo Federal para financiar a dívida pública;
  2. CDB: são títulos emitidos por bancos, corretoras e financeiras para custear suas atividades.

>>> Veja as opções mais populares entre os títulos de renda fixa

2 ativos financeiros de renda variável

Por sua vez, a renda variável tem essa nomenclatura porque o retorno do investimento literalmente varia. No fim das contas, existem vários fatores que impactam na remuneração a ser recebida, lembrando que o potencial de rentabilidade está diretamente ligado ao risco.

  1. Ações: são a menor parcela do capital de uma empresa que negocia suas ações na bolsa de valores. Conforme a lei da oferta e demanda, assim como outros fatores, os papéis podem se valorizar ou desvalorizar, o que requer uma estratégia assertiva;  
  2. ETFs: por fim, chegamos aos Exchange Traded Funds, sigla que se traduz como Fundos de Índice. Basicamente, a proposta é replicar o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa, que é o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo.

>>> Descubra cinco tipos de investimento em renda variável

Enfim, esperamos que o artigo tenha esclarecido as diferenças entre os ativos reais e ativos financeiros. Mas a sua jornada de conhecimento pode (e deve) continuar, sabia disso? Para tal, aproveite para conhecer o curso “Primeiros passos no mundo dos investimentos”. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

Qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil? Entenda!

Todos os dias sentimos os impactos da inflação nas nossas vidas. Seja ao fazer alguma compra no mercado ou shopping, na passagem, ou ao investir.

Mas, afinal, você sabe o motivo dessa “palavrinha” ter tanto significado na vida da população? E qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil? Se a sua resposta foi não, veio ao lugar certo!

Para começar a nossa conversa, é preciso entender que a inflação é um termo que indica o aumento dos preços. Nesse aumento se enquadra todo tipo de produto e serviço.

Essa elevação nos preços é calculada pelos índices de inflação. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o órgão responsável por produzir essas análises mensais e anuais no País.

O IBGE produz ao todo seis índices de inflação. São eles:

  • IPCA;
  • INPC;
  • IPCA-15;
  • IPCA-E;
  • IPP;
  • SINAPI.

No entanto, dois deles são os mais importantes, pois analisam o impacto do aumento dos preços na população geral. Nesse caso se destacam os índices IPCA e INPC.

Entender sobre os índices de inflação e, principalmente, qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil, é muito importante para saber quando e como investir. Continue a leitura para conhecer todos os detalhes do tema.

Índice que mede a inflação no Brasil: IPCA ou INPC, qual o oficial?

Antes de descobrir qual o índice de inflação real no Brasil, é preciso compreender o que difere os dois mais importantes do País. Por que apenas um entre IPCA e INPC é mais considerado para avaliar a inflação?

Vamos começar desvendando cada sigla dos índices.

O índice IPCA significa Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Já o INPC tem como correspondência: Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

No nome, o que difere os dois é a palavra “amplo”. Enquanto um calcula a realidade dos preços em uma perspectiva populacional maior, outro é mais restrito a um grupo.

Dito isto, você já deve ter entendido qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil, né? Isso mesmo, o IPCA.

Com o IPCA, é analisada a variação do custo de vida médio das famílias com renda de um a 40 salários mínimos por mês. Enquanto que com o INPC essa análise é feita entre famílias com renda mensal de um a cinco salários mínimos.

Como é feito o cálculo do IPCA?

O índice de inflação IPCA, como já foi dito mais acima, é calculado pelo IBGE. Criado em 1979, foi só no ano 2000 que este índice passou a ser o oficial da inflação no País.

Além de ser o índice oficial que mede a inflação, o IPCA também baseia as metas de inflação e serve para revisar a Taxa Selic. Essas duas outras análises são feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Comitê de Política Monetária (Copom), respectivamente.

Entendendo qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil e a importância do IPCA, vamos direto ao assunto: como é feito o cálculo da inflação real no Brasil?

Essa análise é feita coletando o preço dos produtos e serviços presentes na lista da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). A pesquisa é feita nas principais cidades urbanas do País. O que, por mês, equivale a análise de quase 400 mil produtos e serviços e 30 mil lojas visitadas.

Para ter um efeito comparativo válido, a pesquisa é feita mensalmente nos mesmos estabelecimentos. Assim podemos avaliar o retrato da inflação na vida da maioria da população brasileira.

Os produtos pesquisados são divididos em grandes grupos. Cada um deles possui um peso diferente no índice de inflação a depender da importância para a vida da população. Confira os grupos e seu peso na tabela abaixo.

tabela - qual o índice que mede a inflação oficial no brasil

Entender sobre qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil é muito importante, também, para reconhecer o melhor momento para investir. Afinal, o aumento dos preços de produtos e serviços impacta diretamente nessa decisão. Continue a leitura para saber mais sobre o tema.

Valor da inflação para o mercado financeiro no Brasil

A inflação não pesa somente na hora de comprar alimentos, roupas, pagar a escola ou a gasolina, ela aparece também no momento de investir. Afinal, quanto mais se paga nos produtos e serviços, menos se tem para guardar.

Em 2021, o valor da inflação no Brasil vem sofrendo uma alta. A partir do momento que essa alta se torna constante, cria-se um clima de incertezas no âmbito econômico e também no de investimentos.

De acordo com os últimos dados de novembro/2021 da pesquisa Focus do Banco Central, a expectativa de inflação para 2021 é de 10,15%. Até setembro/2021 este número era de 5,8%. Para 2022 a estimativa é que o IPCA esteja a 5%.

No entanto, estima-se que a taxa Selic tenha alta, de 9,25% até o fim de 2021, para 11% em 2022. Essa expectativa  significa que há um movimento para controlar a inflação.

Mas há saída para garantir a rentabilidade de seus investimentos! Confira a seguir como fazer isso, mesmo que o índice de inflação para 2021/2022 esteja alto.

Inflação no Brasil: como proteger seus investimentos?

Já percebeu a importância de saber qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil e seu funcionamento, né? Agora, como se preparar para a alta dos preços?

Bom, como disse alí em cima, o índice de inflação para 2021/2022 está com tendência de alta. Assim como há um aumento da Selic. Mesmo que esse retrato atual gere incertezas, é possível contornar os riscos.

Como? Andando junto com a inflação.

Nestas situações os investimentos de renda fixa são uma boa opção. O motivo é que além de estarem ligados ao IPCA, eles têm a porcentagem fixa de rendimento anual.

Entre os investimentos de renda fixa mais propícios para os momentos de inflação alta, estão:

  • tesouro direto: tipo de título público, onde se “empresta” dinheiro para o governo, que te paga com juros correspondente ao período do empréstimo;
  • renda fixa privada: são as emitidas por bancos e financeiras, CDBs, LCIs, LCAs e debêntures, são alguns exemplos;
  • fundos imobiliários: o investimento é aplicado em ativos do mercado imobiliário;
  • fundos de inflação: rendimento aliado ao índice IPCA.

Para entender um pouco mais sobre os investimentos em renda fixa, veja o vídeo abaixo para investir sem medo! Dê o play agora mesmo!

Agora que você já sabe qual o índice que mede a inflação oficial no Brasil e como a alta do IPCA afeta a vida da população, chegou o momento de evoluir mais no conhecimento!

Inscreva-se agora no curso: “Renda fixa: ganhos com baixo risco”, da Faculdade XP School, a escola da XP, e tenha sucesso ao investir!

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Índice futuro: o que é? Como funciona? Para quem é indicado?

Se você já investe na bolsa de valores ou está familiarizado com certos conceitos do mercado financeiro, então provavelmente já ouviu falar sobre o principal índice da B3, o índice Ibovespa. 

Mas você sabia que é possível fazer investimentos com aportes ligados a ele? É nesse cenário que devemos entender o que é o índice futuro e como ele funciona.

Quer saber mais sobre o que é INDFUT, para quem é indicado este tipo de investimento e até mesmo qual a relação com o Ibovespa? 

Neste conteúdo falaremos sobre todas essas questões, como funciona o índice futuro e suas principais vantagens e riscos. Continue a leitura!

O que é índice futuro?

Antes de falar sobre o que é índice futuro, devemos entender o Ibovespa, também conhecido como IBOV. 

Como falamos, este é o principal índice da bolsa no Brasil, que pode ser definido como uma carteira teórica com as ações e empresas mais representativas, servindo como um termômetro do mercado acionário no país.

Isso significa que o Ibovespa não é um ativo negociável, mas tanto o índice futuro quanto o mini-índice são contratos derivativos dessa carteira teórica, já que o preço deriva do valor do ativo a que ela está atrelada.

Ou seja, o contrato do índice futuro e do mini-índice são ativos que podem ser comprados e vendidos na bolsa de valores, negociados no Mercado Futuro.

A verdade é que os índices futuros podem ser adquiridos de maneira semelhante às ações. A diferença está nos vencimentos dos contratos que, no caso dos índices, acontecem em uma data futura específica.

Como funciona o índice futuro?

Agora que já falamos sobre o que é índice futuro, é o momento de entender como ele funciona. Basicamente, para isso devemos compreender que os contratos do índice futuro podem ser negociados em duas categorias.

A primeira delas são os contratos de mini-índice (WIN), ideal para os investidores que desejam movimentar menores quantias. Isso porque o lote mínimo do mini-índice tem apenas um contrato, com a variação de cotação em R$ 0,20 por ponto do Ibovespa.

A outra modalidade é a de índice cheio (IND), indicada para os investidores com o objetivo de movimentar um maior montante financeiro. Essa categoria possui a variação de cotação em R$ 1 por ponto do Ibovespa, além de ter um lote mínimo de cinco contratos.

Tanto o WIN quanto o IND a alavancagem é uma ferramenta importante (assim como em todo o mercado futuro), o que significa que os investidores podem movimentar valores mais altos do que têm disponível.

Isso porque o potencial de valorização ou desvalorização do valor investido na aquisição do índice futuro é muito maior por meio da alavancagem, com técnicas utilizadas que facilitam a multiplicação da rentabilidade com endividamento.

Por esses motivos, podemos dizer que o investimento em índice futuro é mais indicado para o perfil de investidores mais agressivos e arrojados, que em geral estão mais dispostos a encarar os altos e baixos da renda variável.

Quer saber mais sobre como operar com minicontrato de índice? Com a websérie “Começando em minicontratos com a Pam”, você entrará no mercado futuro com o pé direito.

 

Quais as vantagens e riscos de investir em índice futuro?

Como em todo investimento, é preciso conhecer os benefícios e riscos que podem ocorrer nas aplicações. Entre as principais vantagens, podemos citar:

  • alta volatilidade;
  • alta liquidez;
  • possibilidade de alavancagem.

Por conta da alta volatilidade, entendemos que esse é um tipo de investimento com oscilações frequentes. Isso exige muita atenção do investidor, mas também se torna o cenário ideal para que traders consigam ganhos significativos.

Quer saber mais sobre como investir em day trade? Construímos este material com as principais dicas para o Trader operar de maneira segura e consciente, além de alertar dos riscos nas operações. Baixe gratuitamente!

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Já os riscos são os mesmos que em qualquer outro investimento indicado para o perfil arrojado. Por se tratar de uma especulação, há o risco de perda caso suas projeções não se confirmem.

Vale a pena investir em contratos futuros?

Agora que você já sabe o que é INDFUT e como funcionam os índices futuros, pode estar se perguntando: mas por que investir nessa modalidade? A verdade é que essa categoria pode trazer uma boa rentabilidade, em curto prazo, podendo variar de dias a semanas.

Entretanto, é necessário ter cautela e consiga realizar uma boa análise técnica dos seus investimentos (para conhecer o histórico e prever cenários, por meio de gráficos), além de estar a par sobre os riscos que envolvem essas operações.

Como falamos sempre quando refletimos se vale a pena ou não entrar em determinado investimento, o ideal é que você analise o seu perfil de investidor, entenda mais sobre o ativo que deseja aplicar e escolha o melhor a partir dos seus objetivos.

Afinal, não existe uma resposta única a essa pergunta, já que o perfil e as metas de um investidor e outro são diferentes. Mas agora que você já sabe o que é índice futuro e como funciona, consegue tirar suas próprias conclusões.

O importante é que nunca deixe de estudar e adquirir conhecimento, já que o mundo do mercado financeiro e de investimentos é um prato cheio para isso. Por isso, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

E para contar com mais segurança no investimento em mercado futuro e de ações, é essencial já ter conhecimento em renda variável. 

O curso Aprenda a investir na bolsa de valores pode ser a porta de entrada para esse universo.

Ministrado por Leandro Rassier, educador financeiro na XP há mais de 20 anos. Com ele, é possível adquirir um aprendizado prático com diferentes recursos de engajamento, identificando boas oportunidades de investimentos.

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Fundo imobiliário é renda fixa ou variável? Como investir nessa modalidade?

Uma das principais alternativas para quem busca boas opções para investir são os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs), sendo uma alternativa para viver de renda com essas aplicações  em vez de ter imóveis físicos.

Entretanto, conforme vamos pesquisando sobre essa modalidade de investimento, pode surgir uma dúvida: fundo imobiliário é renda fixa ou variável

Para entender essa questão e as razões que levam a essa confusão, primeiramente devemos definir o que são FIIs e suas principais características, como os tipos existentes e a periodicidade que os dividendos são pagos.

Com isso, conseguimos entender mais claramente em qual tipo de investimento os FIIs se encaixam. Continue a leitura!

O que são fundos imobiliários?

Entender o que são FIIs é menos complexo do que se imagina: os fundos de investimentos imobiliários funcionam como uma espécie de “condomínio” de investidores, que são chamados de cotistas.

Eles reúnem seus investimentos para que sejam aplicados em conjunto no mercado imobiliário. Então, os ganhos obtidos são repartidos proporcionalmente ao que cada um investiu entre os participantes.

Normalmente, o recurso acumulado é revertido para a construção ou aquisição de novos imóveis, para que posteriormente eles sejam alugados ou arrendados. É desse último processo que os cotistas recebem o seu lucro.

Quer tirar as principais dúvidas relacionadas a o que são e como funcionam os fundos imobiliários? Confira este vídeo:

Como vimos, eles são ativos negociados em bolsa. E, com isso, já é possível entender se FII é renda fixa ou variável. Mas falaremos mais sobre isso e o motivo da confusão a seguir.

Fundo imobiliário: renda fixa ou variável?

Antes de falar se os fundos imobiliários são renda fixa ou variável, vamos entender o conceito de cada uma delas.

A renda fixa é uma modalidade de investimento em que as regras de rendimento são definidas no ato da aplicação, com taxas prefixadas, pós-fixadas ou híbridas. Além disso, é focada na compra e venda de títulos públicos e privados. 

Já a renda variável é o oposto, ou seja, o cálculo da remuneração não é previamente definido. Isso significa que nesse tipo de investimento não é possível saber de antemão quanto será a valorização do investimento, podendo inclusive ocorrer a sua desvalorização.

Ou seja, o risco de fazer aplicações em renda variável é maior, uma vez que não se sabe quanto irá receber ao final. Por outro lado, a rentabilidade (retorno financeiro) normalmente é mais vantajosa.

Então, escolher entre investir em renda fixa ou variável é uma opção individual de cada investidor, que deve avaliar a sua propensão a riscos de acordo com o seu perfil de investidor.

Com tudo isso explicado, podemos afirmar que os FIIs são investimentos de renda variável. Então, no momento em que o cotista decide aplicar o seu recurso em conjunto com outros no mercado imobiliário, ele não tem certeza do retorno financeiro que terá ao final.

Mas, então, por que há dúvidas se o fundo imobiliário é renda fixa ou variável? Porque existe uma regularidade no pagamento dos dividendos. Essa periodicidade é fixa (podendo ser mensal ou semestral), o que pode trazer uma má interpretação de que os lucros obtidos também são fixos, o que não é.

Além disso, pode ser que os dividendos do fundo imobiliário tenham baixas oscilações. Ainda assim, esse investimento não pode ser considerado de renda fixa por dois motivos.

O primeiro deles é que, como já ressaltamos anteriormente, não há garantia de rendimentos a longo prazo. Por exemplo, os inquilinos podem deixar de pagar o aluguel ou o imóvel pode estar em vacância (não ocupado).

A segunda razão é que a compra dos ativos dos fundos é feita por meio da bolsa de valores. Isso significa que as cotas podem flutuar por diversos fatores, como as condições do mercado, por exemplo.

O fato é que não se pode afirmar, com objetividade, qual será o retorno financeiro dessas aplicações no momento do investimento. E, por todas essas questões, podemos dizer que os fundos de investimento imobiliários são de renda variável.

Caso queira saber mais sobre outros investimentos de renda variável ou como funciona a bolsa de valores, confira nosso e-book completo, com os principais termos e conceitos! Baixe gratuitamente:

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Como investir em fundos imobiliários?

Os ativos dos fundos imobiliários têm feito muito sucesso entre o público de investidores brasileiros, mostrando que temos cada vez mais pessoas interessadas em diversificar seus aportes para além da renda fixa. 

Segundo o relatório da B3, o Brasil já ultrapassou a marca de 2 milhões de cotistas de FIIs durante o mês de setembro de 2021, o que indica o aumento de 57,2% em relação ao ano anterior

Quer saber por que os fundos imobiliários atraem tantos investidores? Como falamos neste artigo, entre as principais vantagens dessa modalidade de investimento, podemos citar:

  • isenção de imposto de renda;
  • alta liquidez;
  • baixa volatilidade quando comparado com ações;
  • rendimentos superiores aos de renda fixa;
  • pagamento periódicos de boas taxas de dividendos;
  • investimento imobiliário sem precisar realizar grandes aportes ou adquirir imóveis de forma direta.

Mas como investir no fundo imobiliário? Para adquirir cotas de FIIs, o primeiro passo é encontrar uma corretora de confiança (como a XP, Clear ou Rico), que são as instituições responsáveis pela intermediação entre o investidor e os ativos listados na B3.

A partir disso, é importante estudar sobre as suas opções. Faça uma análise sobre quais os melhores fundos imobiliários para você e, então, realize  uma ordem de compra por meio do home broker, a plataforma disponibilizada pelas corretoras para que o investidor possa operar seus ativos.

>>> Veja também: Quais os melhores fundos imobiliários? Conheça 5 ativos para ficar de olho

Investir em FII é seguro?

Sempre que falamos sobre investimentos (tanto de renda fixa quanto variável), uma das principais dicas que damos para ter mais segurança é a diversificação de ativos

Isso porque, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

Afinal, se o seu capital estiver bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de adquirir mais lucros do que prejuízos. Isso também vale para o investimento em fundos imobiliários.

Ou seja, ao invés de investir todo o seu dinheiro nos FIIs, vale a pena diversificar a carteira com outras modalidades, desde a renda fixa à variável. Essa é uma grande dica para quem deseja proteger seu patrimônio.

Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos para você, seja com os fundos imobiliários ou outros tipos, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

Conheça a lógica por trás da importância da diversificação da sua carteira e veja um módulo completo sobre como viver de renda com os fundos imobiliários em nosso curso!

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Como escolher ações para investir? Quais as melhores? Confira 7 dicas!

Antes de começar a aplicar na bolsa de valores sempre surge aquela dúvida: como escolher ações para investir? Afinal, selecionar bem os ativos pode ser um desafio, principalmente no começo.

A verdade é que o investimento em ações não é tão complexo como alguns iniciantes imaginam. 

Por mais que muitos ainda deixem de investir na bolsa de valores por acreditarem ser um risco, a verdade é que com as medidas certas, é possível minimizá-los e ter bons resultados, principalmente em estratégias de longo prazo.

Mas, então, como escolher as melhores ações? O que devemos levar em consideração neste momento?  O que podemos fazer para ver nosso dinheiro trabalhando e construir um bom patrimônio?

Continue a leitura e confira nossas dicas!

Como escolher as melhores ações? 7 dicas

1. Entenda o que são ações e como funcionam

O primeiro passo para saber como escolher ações é entender como elas funcionam. Basicamente, devemos entender que o capital de uma empresa é dividido em centenas ou até mesmo em milhares de pequenas partes

Cada uma dessas partes é uma ação. Ou seja, quando investimos nesse ativo, estamos comprando frações do capital de uma organização, o que nos torna um acionista dessa companhia. 

Então, isso significa que ao comprar esses papéis no mercado, o investidor passa a ter direito sobre os resultados dos negócios por meio dos ativos e de resultados financeiros (sejam eles positivos ou negativos).

E para entender bem essa questão, é importante saber como se formam os preços dos ativos. Temos um e-book explicando mais sobre o assunto. Nele, você verá:

  • movimentações dos preços (oferta e demanda);
  • assimetria de informações;
  • conceitos de volatilidade e liquidez;

E mais! Baixe gratuitamente agora mesmo.

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2. Conheça seu perfil de investidor

O próximo passo é conhecer o seu perfil do investidor. A partir dele será possível perceber qual o melhor tipo de investimento para você e como escolher as melhores ações.

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define três grandes tipos de perfil do investidor:

  • conservador: tem mais apreço pela segurança e maior aversão aos riscos;
  • moderado: está disposto a correr um risco médio em suas aplicações;
  • arrojado: está aberto a correr riscos visando uma maior rentabilidade.

Lembre-se de que o perfil do investidor é mutável, ou seja, você pode começar a investir identificando-se mais com um perfil e, à medida que for ganhando experiência, mudar para outro.

3. Defina seu objetivo

A partir do momento que você entende o que é o mercado de ações e conhece o seu perfil de investidor, deve traçar as metas e objetivos que pretende alcançar com essas aplicações.

O primeiro passo é pensar no tempo em que se espera obter o retorno: curto, médio ou longo prazo? Isso vai depender dos objetivos. 

Por exemplo, uma viagem internacional pode ser um investimento de curto prazo, de até um ou dois anos. Por outro lado, a compra de um imóvel normalmente se dá pelas aplicações de longo prazo.

O importante é entender que quanto mais tempo o seu dinheiro fica aplicado, maiores são as possibilidades de conseguir bons rendimentos

Ao mesmo tempo, em um investimento de longo prazo, você deve ter um planejamento financeiro estável para que não precise solicitar o saque antes do vencimento.

4. Escolha uma corretora de confiança

Uma das principais maneiras de entender como escolher ações para investir é optando por boas corretoras (como a XP Investimentos, Clear ou Rico). 

Esse processo ajuda na tomada de decisões, além de contar com o apoio de profissionais especializados caso necessite.

Entre os principais benefícios de optar por realizar seus investimentos por uma corretora, podemos citar:

  • maior diversidade de investimentos de maneira imparcial;
  • taxas provavelmente muito menores.

>>> Veja também: A XP Investimentos é confiável? 10 motivos para escolher a corretora

5. Analise as principais métricas

Utilizar indicadores e métricas é uma das respostas sobre como escolher as melhores ações. Nesse caso, uma análise técnica pode fazer a diferença para entender o comportamento do mercado em determinados ativos.

Por isso, não devemos ter pressa ao analisar nossas possibilidades de investimentos. Estude as empresas que mais te interessam, analise a atual situação do mercado e conheça os principais indicadores macroeconômicos.

6. Conheça a empresa em que deseja investir

Não tem como falar em como escolher ações de forma segura e deixar a pesquisa de lado. Essa é uma etapa fundamental para quem deseja ter boas aplicações em sua carteira.

Os indicadores financeiros para investimentos são uma parte estratégica para o sucesso das operações. Eles são informações e métricas utilizadas para identificar o cenário financeiro de determinadas empresas.

Tudo isso para mostrar quão saudável um negócio é e, principalmente, quais são as suas probabilidades de retorno de lucro da aplicação. 

7. Diversifique sua carteira

Uma boa prática para ter mais segurança em seus investimentos é a diversificação da carteira

Afinal, uma vez que o seu capital está distribuído em diferentes investimentos, há maiores possibilidades de adquirir mais lucros do que prejuízos, o que diminui os riscos de depender de apenas um ativo. 

Como minimizar os riscos do investimento em ações?

Como vimos, para entender como escolher ações é preciso pesquisar sobre as empresas e conhecer como funciona a bolsa de valores. Assim, consegue tomar as melhores decisões de compra ou venda baseada em pesquisas e informações, e não em achismos. 

Outra dica vital é ter inteligência emocional ao lidar com investimentos. Afinal, quando estamos falando sobre investir, entendemos que sempre é possível ganhar e perder. Entretanto, por meio de análises e estudos, podemos minimizar os riscos e ter mais chances de alcançar os resultados esperados.

Pensando em tudo isso, aqui na Faculdade XP você pode aprender mais e tirar suas dúvidas sobre variados tipos de investimento por meio de artigos e vídeos para continuar aprofundando os seus conhecimentos.

Além disso, pode aproveitar para conhecer a lógica por trás da bolsa e dominar técnicas e ferramentas para operá-la com nosso curso: Aprenda a investir na bolsa de valores. Nele, você irá aprender mais sobre:

  • conceitos básicos para começar a investir em ações;
  • conhecendo a bolsa de valores e as escolas de análises;
  • investindo em ações na prática e muito mais.

Aproveite a oportunidade e saiba como identificar boas oportunidades de investimento!

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Investimento a longo prazo: quais os melhores? Confira 5 tipos + dicas

Entrar no mercado financeiro exige planejamento, afinal, estruturar investimentos a longo prazo pode ser um desafio, seja na escolha das melhores aplicações como na necessidade em deixar o dinheiro “parado” por anos.

A verdade é que muitos investidores iniciantes não têm o costume de pensar em investimentos seguros a longo prazo como uma opção por não sentir o retorno financeiro rapidamente.

Entretanto, devemos desmistificar essa ideia de que o dinheiro está parado e que não se está ganhando nada. Pelo contrário, ele está trabalhando para você

Essa é uma das principais questões que precisamos entender quando pensamos nas vantagens dos diferentes tipos de investimentos a longo prazo. Quer saber mais sobre como escolher o melhor? Continue a leitura!

Por que fazer um investimento a longo prazo?

O investimento a longo prazo é uma modalidade em que aplicamos determinado valor apenas para resgatá-lo após um tempo. Esse prazo pode ser variado: cinco, dez ou até mesmo vinte anos. 

Mas vale a pena fazer esse tipo de investimento? Depende do seu objetivo! Quando vamos realizar operações financeiras, devemos ter em mente as metas que desejamos alcançar. A partir delas, conseguimos estabelecer  o melhor tipo de aplicação.

Se  quiser  fazer uma viagem daqui um ano, por exemplo, então o investimento a longo prazo provavelmente não é o ideal. Por outro lado, se estiver planejando a aposentadoria, pode ser uma das melhores opções.

Isso porque, de forma geral, quanto mais você deixa o seu dinheiro investido, mais ele rende, e muito disso se deve a questão dos juros compostos, que funcionam como juros sobre juros

O que isso significa? Quando você faz um investimento, está emprestando o seu dinheiro para um banco, corretora ou instituição financeira. Esse “empréstimo” é durável, então quanto mais ele fica investido, mais juros sobre os investimentos você recebe. 

Além disso, o investimento a longo prazo pode ser considerado uma proteção do patrimônio, já que as oscilações do mercado não se apresentam como um risco, uma vez que o rendimento dos ativos varia ao longo dos anos.

Tipos de investimentos a longo prazo

Os investimentos a longo prazo podem ser encontrados tanto na renda fixa quanto na variável. Entre os melhores, podemos citar:

  1. Previdência privada;
  2. Tesouro Direto;
  3. LCI e LCA;
  4. Fundos imobiliários;
  5. Ações.

Agora, vamos falar um pouco mais sobre eles, destacando suas características individuais e as vantagens de cada um desses tipos de investimento a longo prazo.

1. Previdência privada

A previdência privada é uma opção para os investidores que não querem depender apenas da previdência social. É conhecida também como uma “aposentadoria particular”, o que significa que não possui nenhuma ligação com o INSS.

Esse é um dos principais tipos de investimento a longo prazo. Nele, você faz depósitos frequentes (normalmente mensais) de determinado valor para poder retirá-lo com juros após o tempo de vencimento do contrato.

A contratação do investimento de previdência privada pode ser oferecida tanto por bancos quanto por seguradoras. 

2. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um título público, ou seja, os empréstimos são feitos para financiamentos do Estado em saúde, educação, cultura, entre outros projetos. Na prática, funciona de forma semelhante aos investimentos em instituições privadas.

Esses títulos possuem rentabilidade e prazos de retirada diversos, sendo possível sacar em apenas um ano ou em até vinte. Entretanto, lembre-se de que o retorno financeiro positivo só é garantido quando o resgate é realizado no vencimento

A duração do investimento pode variar bastante e cabe a você definir qual o melhor prazo para esse retorno financeiro, de acordo com as suas metas e objetivos.

3. LCI e LCA

No caso das Letras de Créditos Imobiliários (LCI) ou Letras de Créditos do Agronegócio (LCA), os títulos também funcionam como empréstimos realizados para cada um desses dois setores. 

Ou seja, o dinheiro aplicado é investido em projetos e financiamentos dos ramos do agronegócio e imobiliário. Quando o investidor fecha o contrato com uma instituição, ela se compromete a pagar o juros sobre o montante aplicado dentro de um determinado prazo.

As maiores vantagens deste investimento são: o baixo risco, por conta da garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), e por não possuir incidência de impostos, como o IOF e o IR.

4. Fundos imobiliários

Também conhecido como Fundos de Investimento Imobiliários (FII), a melhor analogia para entender como funciona o fundo de investimento é a de um condomínio de investidores

Isso significa que vários participantes, que são chamados de cotistas, aplicam em conjunto dentro de uma operação. Então, os ganhos obtidos são divididos entre os investidores, proporcionalmente ao que cada um aplicou.

Para entender melhor como funciona este tipo de investimento, confira o vídeo. Aperte o play para assistir!

5. Ações

Você sabia que a bolsa de valores é um bom lugar para procurar por investimentos a longo prazo? 

O importante é pesquisar por empresas que tenham um ótimo histórico e que possuam uma boa perspectiva futura. Essa análise técnica é fundamental para o sucesso das aplicações.

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Como escolher o melhor investimento a longo prazo? 6 dicas

Tenha um bom planejamento financeiro

Não podemos falar em investimento a longo prazo sem antes não pensar em um bom planejamento financeiro. 

Afinal, quando realizamos esse tipo de aplicação devemos ter a certeza de que não precisaremos do dinheiro investido antes do prazo de vencimento, já que isso pode reduzir o retorno financeiro.

Defina os seus objetivos

Quem pensa em fazer um investimento a longo prazo está planejando uma boa base para o futuro. Entender isso faz com que vejamos com facilidade a importância desse tipo de aplicação.

E para que a escolha seja feita da melhor maneira, é necessário ter uma boa consciência em relação às suas metas. Afinal, para fazer uma grande viagem, provavelmente um investimento de cinco anos é o suficiente para colher bons resultados.

Por outro lado, caso queira fazer uma reserva pensando no futuro dos seus filhos, o melhor investimento a longo prazo é de quinze ou vinte anos. Como falamos, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, maiores são os rendimentos.

Descubra seu perfil

Antes de fazer qualquer tipo de investimento devemos conhecer o nosso perfil de investidor. Basicamente, essa é uma classificação ligada ao risco que cada pessoa está disposta a assumir com suas aplicações. 

A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) define três grandes tipos de perfil do investidor:

  • conservador: tem mais apreço pela segurança e maior aversão aos riscos;
  • moderado: está disposto a correr um risco médio em suas aplicações;
  • arrojado: está aberto a correr riscos visando uma maior rentabilidade.

Essa definição ajuda a escolher os melhores tipos de investimento baseado em seu perfil, levando em consideração a segurança, liquidez e rentabilidade

Escolha uma corretora

Com essas duas questões já definidas, é possível dar início aos seus investimentos seguros a longo prazo. E contar com uma corretora neste momento (como a XP Investimentos, Clear ou Rico) pode fazer a diferença no sucesso da aplicação.

Para essa escolha, é importante levar algumas questões em consideração, como:

  • tecnologia;
  • segurança;
  • suporte;
  • atendimento rápido ao cliente;
  • custo-benefício.

>>> Veja também: A XP Investimentos é confiável? 10 motivos para escolher a corretora

Seja paciente

O próprio nome da aplicação deixa claro a importância de ter paciência para receber o retorno financeiro. Nesse caso, assim como todos os outros quando pensamos em investimentos, ter inteligência emocional é fundamental para tirar o melhor proveito de seus ativos.

Diversifique a carteira

Ao falar sobre investimentos a longo prazo e considerando o cenário de perdas e ganhos, uma boa prática é a diversificação de ativos, podendo ser tanto na renda fixa quanto na variável.

Dessa maneira, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

Afinal, se o seu capital estiver bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de adquirir mais lucros do que prejuízos. Essa é uma dica de ouro para qualquer pessoa que busca construir um patrimônio estável e positivo. 

Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos para você, seja de alto risco ou não, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

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